STF

Moraes indica voto pela descriminalização da maconha: “Uma droga mais leve”

O ministro Alexandre de Moraes, do Supremo Tribunal Federal (STF), afirmou que a maconha é uma “droga mais leve”, durante o julgamento da Corte, retomado nesta quarta-feira, sobre o porte de entorpecentes para uso pessoal.

O Supremo decide se é valido o artigo da Lei de Drogas que define como crime adquirir, guardar e transportar entorpecentes para consumo próprio.

“A maconha é uma droga mais leve. Não se trata de opinião, é uma comprovação científica”, afirmou o magistrado durante a sessão. Ele defendeu que o Supremo deve aplicar a lei igualmente a todos e que “não é possível que na capital [um indivíduo] seja considerado usuário e no interior, traficante”.

Ele apresentou um estudo mostrou que uma mesma pessoa com determinada quantidade de droga pode ser considerada usuária em uma cidade e traficante em outra. Na capital de São Paulo, por exemplo, os limites são considerados 33 gramas de cocaína, 17g de crack e 51g de maconha, enquanto no interior há outro índice: 20g de cocaína, 9g de crack e 32g de maconha.

“Pessoas absolutamente idênticas são consideradas ora traficantes e ora usuários”, prosseguiu Moraes. Ele ainda defendeu que a quantidade “precisa ser o critério” para evitar injustiças.

“Alguém preso com 100kg de pasta de cocaína, ninguém acha que é usuário. Não há nariz para tanto. Alguém preso com duas toneladas de maconha, também não é possível. Da mesma forma, alguém pego com dois cigarrinhos de maconha: ‘É um traficante perigosíssimo, é o nosso Pablo Escobar!’”, ironizou o ministro.

O STF começou a analisar o tema em 2015 e já foram dados três votos pela descriminalização. Os magistrados vão decidir se é valido o artigo da Lei de Drogas que tipifica como crime adquirir, guardar e transportar entorpecentes para consumo próprio.

Com MaurílioJR

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STF

Toffoli anula provas de acordo de leniência da Odebrecht contra Sérgio Cabral

Toffoli anula provas de acordo de leniência da Odebrecht contra Sérgio Cabral

O ministro Dias Toffoli, do STF, anulou as provas obtidas por acordos de leniência da Odebrecht contra o ex-governador do Rio de Janeiro, Sérgio Cabral.

Cabral fora condenado por corrupção passiva por recebimento de propina da empreiteira.

Em troca, a Odebrecht foi beneficiada em diversas obras no estado. Dentre elas, a reforma do Maracanã e a construção da linha 4 do metrô carioca.

A decisão de Toffoli estende a Cabral entendimento do STF que já o uso das provas em processos contra Lula (PT) e Geraldo Alckimin (PSB), pela sua gestão no estado de São Paulo.

O Antagonista

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STF

STF julga nesta quarta se porte de drogas para uso pessoal é crime; debate já dura 8 anos

STFFoto: Rosinei Coutinho/STF

O Supremo Tribunal Federal (STF) retoma nesta quarta-feira (2) a análise de uma ação que questiona a criminalização do porte de drogas para uso pessoal. O assunto é discutido na Corte desde 2015 e chegou a ser levado para julgamento duas vezes, mas a discussão não foi concluída.

O caso em avaliação no Supremo tem repercussão geral. Dessa forma, o entendimento que for tomado ao fim do julgamento vai valer para todos os processos que tratem do mesmo assunto, inclusive, por instâncias que sejam inferiores ao STF.

Os ministros analisam uma ação que pede a derrubada de um artigo da lei das drogas que diz que comete crime quem “adquirir, guardar, tiver em depósito, transportar ou trouxer consigo, para consumo pessoal, drogas sem autorização ou em desacordo com determinação legal ou regulamentar”.

O caso tinha sido pautado inicialmente para a sessões em maio e junho, mas foi adiado. Atualmente, embora seja crime, o porte de drogas para consumo pessoal não leva à prisão e as punições aplicadas normalmente são advertência, prestação de serviços à comunidade e aplicação de medidas socioeducativas.

R7

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STF

STF invalida uso da ‘legítima defesa da honra’ em feminicídios

Foto: Marcello Casal Jr/Agência Brasil

O Supremo Tribunal Federal (STF) decidiu pela inconstitucionalidade do argumento de “legítima defesa da honra” em casos de feminicídio julgados no tribunal do júri. A análise do caso foi concluída nesta terça-feira (1º), durante a sessão que reabriu os trabalhos da Corte.

Os ministros acompanharam o voto do relator do caso, ministro Dias Toffoli. Em junho, já havia maioria para considerar inconstitucional o uso do argumento. Pela decisão dos ministros, a “legítima defesa da honra” não poderá ser usada por advogados, policiais ou juízes — de forma direta ou indireta.

A proibição vale tanto para a fase de investigação dos casos quanto para as situações em que os processos chegam ao tribunal do júri. Além disso, a defesa não poderá usar o argumento e depois pedir a anulação do júri popular. Ou seja, o acusado não pode agir de forma irregular e depois tentar se beneficiar disso.

Os ministros concluíram ainda que tribunais de segunda instância poderão acolher recursos pela anulação de absolvições, caso estas se baseiem na legítima defesa. A Corte entendeu que, se o tribunal determinar novo júri, não vai ferir o princípio da soberania dos vereditos dos jurados.

G1

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STF

STF marca retomada de julgamento da descriminalização do porte de drogas para consumo pessoal; Veja data

Foto: Fellipe Sampaio /SCO/STF

O Supremo Tribunal Federal (STF) retoma nesta quarta-feira (2) o julgamento da descriminalização do porte de drogas para consumo pessoal.

A descriminalização começou ser analisada em 2015, mas o julgamento foi suspenso por um pedido de vista do ministro Alexandre de Moraes.

O caso trata da posse e do porte de drogas para consumo pessoal, infração penal de baixa gravidade que consta no Artigo 28 da Lei das Drogas (Lei 11.343/2006). As penas previstas são advertência sobre os efeitos das drogas, serviços comunitários e medida educativa de comparecimento a programa ou curso sobre uso de drogas.

Até o momento, três ministros – Luís Roberto Barroso, Edson Fachin e Gilmar Mendes – votaram, todos a favor de algum tipo de descriminalização da posse de drogas.

O recurso sobre o assunto tem repercussão geral reconhecida, devendo servir de parâmetro para todo o Judiciário brasileiro.

Rosa Weber

Também na quarta, a atual presidente da Corte, ministra Rosa Weber, completa 75 anos, idade que os ministros devem aposentar.

A data em que ela deixará o tribunal ainda não foi divulgada, e a presidência da Corte deve ficar com o ministro Luís Roberto Barroso; Edson Fachin será vice.

Posse de Zanin

Na quinta-feira (3), Cristiano Zanin Martins toma posse como ministro da Corte. A cerimônia está marcada para as 16h. O advogado teve o nome aprovado pelo Senado em 21 de junho e foi oficialmente nomeado ministro pelo presidente Lula em 5 de julho.

O advogado vai ocupar a cadeira de Ricardo Lewandowski, que se aposentou em abril. Zanin tem 47 anos e atuou na defesa de Lula em processos na Operação Lava Jato.

Com informações de R7 e Agência Brasil

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STF

INSS: Moraes suspende processos de revisão da vida toda

INSS: Moraes suspende processos de revisão da vida toda
Foto: Carlos Moura/SCO/STF

O ministro do Supremo Tribunal Federal (STF) Alexandre de Moraes suspendeu nesta sexta-feira (28/7) todos os processos que tratam sobre o julgamento da revisão da vida toda até a data da publicação da ata de julgamento dos embargos opostos pelo Instituto Nacional do Seguro Social (INSS).

De acordo com o Conselho Nacional de Justiça, há mais de 10.770 processos tramitando para garantir o benefício.

O despacho de Moraes atendeu a um pedido do INSS, até que a decisão seja definitiva, uma vez que a autarquia tem enfrentado problemas para fazer os pagamentos, cujos valores têm sido calculados por juízes através de cálculos simulados na internet.

O Antagonista

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STF

Moraes manda soltar paraibano preso com 6 gramas de maconha no Sertão

Ministro Alexandre de Moraes, do Supremo Tribunal Federal

O ministro Alexandre de Moraes, do Supremo Tribunal Federal, determinou, no último domingo (23), a soltura imediata de Dyego Jorge Gomes de Albuquerque, preso por acusação de tráfico de drogas no Sertão do Estado.

Segundo o processo, o suspeito foi encontrado com 5,40g de maconha e 0,37g de cocaína. Após ter a prisão decretada pela Justiça de Cajazeiras, Dyego chegou a recorrer ao Tribunal de Justiça da Paraíba e ao Superior Tribunal de Justiça em busca de liberdade, mão não conseguiu o habeas corpus favorável.

A defesa alegou ao magistrado que a quantidade de droga foi “ínfima”, menos de seis gramas, associada ao crime sem violência e grave ameaça, pontuou que o rapaz é réu primário com residência fixa e trabalho, e é dependente químico. Por isso, “nada justifica a medida da prisão preventiva”.

Ao decidir, Moraes acatou o pleito da defesa e determinou que Dyego e disse não haver necessidade de lhe manter preso. Mesmo assim, autorizou à Justiça da Paraíba a decretar medidas cautelares.

“Não estão, portanto, presentes os requisitos necessários para a manutenção da medida extrema, sendo possível sua substituição por medidas cautelares diversas (CPP, art. 319), que se revelam, na presente hipótese, suficientes para garantir a ordem pública, a aplicação da lei penal e a regular instrução criminal”, disse Moraes.

MaisPB

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STF

Moraes manda Lula apresentar plano para sem-teto em 120 dias

Governo de SP anuncia entrega de 50 alojamentos para moradores sem-teto e  lança campanha para arrecadar cobertores | São Paulo | G1Foto: Sérgio Lima/Poder360

O ministro do STF (Supremo Tribunal Federal) Alexandre de Moraes deu 120 dias para o governo Lula apresentar um plano nacional para a população em situação de rua.

A decisão do ministro foi motivada por ação protocolada no Supremo pelos partidos Psol e Rede Sustentabilidade e pelo MTST (Movimento dos Trabalhadores Sem Teto).

Os autores da ação alegaram omissão do Executivo e do Legislativo com a implementação de políticas (estipuladas pelo Decreto nº 7.053/2009) para quem vive nas ruas.

Na decisão, Moraes afirma que o Judiciário deve intervir na questão para promover esforços para impedir a continuidade da violação de direitos humanos.

Na mesma decisão, Moraes determinou que Estados e municípios não podem:

  • realizar obras com arquitetura hostil contra a população de rua;
  • promover o recolhimento forçado de pertences pessoais;
  • remover as pessoas de maneira compulsória.

Poder360

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STF

STF abre licitação para contratar carros blindados para ministros

STF abre licitação para contratar carros blindados para ministros
O Supremo Tribunal Federal (STF) abriu licitação para locação de veículos blindados no valor de R$ 365.000,00. O valor refere-se a 200 diárias, com quilometragem livre e sem motorista de carros tipo sedã e SUV para serem usados no Rio de Janeiro. O edital prevê ainda mais R$ 30.000 para ressarcimento de despesas com combustível, pedágio, estacionamentos públicos ou privados e multas de trânsito.

Nas especificações dos veículos, o STF exige que os veículos sejam de padrão executivo, com blindagem nível IIIA, que consegue suportar tiros de armas de fogo, como as de calibre 9 mm, submetralhadoras, e até uma pistola Magnum .44, com proteção balística de 90 e 45 graus.

Outra exigência é que os carros equipados com dispositivos de bloqueio automático de ignição deverão ter seus sistemas desativados durante todo o período da locação, inclusive os dispositivos de bloqueio por satélite ou outro sistema de rastreamento à distância, para não impedir uma eventual fuga com o veículo em caso de colisão ou abalroamento proposital proveniente de atos criminosos.

O Antagonista

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STF

Moraes depõe à PF sobre episódio em Roma

Moraes depõe à PF sobre episódio em Roma

O ministro Alexandre de Moraes, do STF, prestou depoimento à PF nesta segunda-feira (24) sobre o episódio de hostilidade em Roma.

Três apoiadores de Jair Bolsonaro (PL) hostilizaram Moraes e chegaram a dar um tapa no filho do ministro no aeroporto internacional da capital italiana na semana passada.

A esposa de Moraes e seus três filhos também depuseram na tarde desta segunda.

Eles compareceram à sede da Superintendência da Polícia Federal em São Paulo.

O Antagonista

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