A Força Integrada de Combate ao Crime Organizado da Paraíba (Ficco-PB), da Polícia Federal, conseguiu impedir a consumação de um homicídio que seria praticado mediante tortura. O caso ocorreu nesse sábado (16) na capital paraibana.
A corporação ficou informada de que o evento criminoso aconteceria no Porto de João Tota, localizado no bairro de Mandacaru, em João Pessoa.
Os detalhes foram repassados via Centro Integrado de Comando e Controle (CICC), para as guarnições especializadas da Polícia Militar que se deslocaram imediatamente e diligenciaram ao ponto indicado pela Ficco-PB.
Com a movimentação policial e respectiva saturação da área, os criminosos se evadiram do local deixando a vítima bastante debilitada. O socorro de urgência foi acionado pelos militares. A ocorrência foi registrada na Delegacia de homicídios da Capital.
A Polícia Militar apreendeu, no começo da tarde desta sexta-feira (15), um aluno com um revólver dentro da mochila, na saída de uma escola que fica no centro da cidade de Sapé. O jovem tem 15 anos é do 1º ano do ensino médio. A apreensão foi resultado de um trabalho da Coordenadoria de Inteligência da PM (COInt), que vinha monitorando a situação, a partir de informações de que ele estaria levando armas para a escola.
Além do revólver, ele estava também com uma pistolas de Airsoft, canivetes e munições. Funcionários e alunos até então não tinham desconfiado de que ele estaria levando o material para sala de aula.
A apreensão foi feita por policiais do Grupamento de Ações Táticas Especiais (GATE), após indicação da inteligência. Equipes continuam fazendo buscar por mais armas que seriam do jovem.
OUTRA ARMA
Nas buscas na casa dele, foi apreendido mais um revólver e munições.
A Polícia Federal deflagrou nesta quinta-feira (14) duas fases de uma série de investigações que visam a repressão de crimes de abuso sexual infantil praticados pela internet na Paraíba. Já no município de Sousa, Sertão paraibano, a PF deflagrou, a Operação Incestuous Multiverse, para cumprir um mandado de busca e apreensão contra um investigado por armazenamento de fotos e vídeos com conteúdo pornográfico envolvendo crianças e adolescentes.
O investigado participava do grupo de aplicativo de mensagens que possuía cerca de 190 participantes, entre brasileiros e estrangeiros, tal grupo compartilhava imagens e vídeos de pornografia infantil.
Se os crimes forem confirmados, o investigado pode responder por estupro de vulnerável e produção e armazenamento de pornografia infantil. As penas somadas podem chegar a dez anos de prisão.
Investigação na Paraíba
As investigações tiveram início em 2023 com informações encaminhadas à Polícia Federal dando conta do cometimento de crimes de posse e de compartilhamento de imagens com conteúdo de abuso sexual infantil.
As operações deflagradas integram um conjunto de ações a serem desenvolvidas pela Polícia Federal no estado da Paraíba, que visam fortalecer a repressão aos crimes relacionados ao abuso sexual infantil no estado e promover a prevenção destas práticas criminosas.
Os investigados responderão pelos crimes de armazenamento e compartilhamento de material de abuso sexual infantojuvenil, previstos no Estatuto da Criança e do Adolescente, cujas penas somadas podem chegar a dez anos de prisão, sem prejuízo da descoberta de outros crimes mais graves praticados a partir da análise do material digital apreendido.
“As ações policiais não apenas expõem a gravidade do problema, mas sobretudo incentivam a reflexão coletiva sobre a proteção das crianças e dos adolescentes, fortalecendo, assim, o compromisso social com a dimensão preventiva dessas gravíssimas práticas criminosas”, diz a PF.
A Justiça converteu para preventiva, na manhã desta quarta-feira (13), a prisão em flagrante do policial militar aposentado Antônio Francisco Sales, de 80 anos. Ele foi detido ontem (12) logo após matar o professor de matemática Luecir Brito, 49 anos, na frente da filha próximo à uma escola no Bairro José Américo.
Na audiência de custódia, ficou determinado que o militar da reserve seja transferido da Cidade da Polícia, no Geisel, para a sede do 1º Batalhão da Polícia Militar, no Centro da Capital.
O crime
Um professor de matemática foi assassinado a tiros na manhã desta terça-feira (12), no bairro José Américo, em João Pessoa. O professor Luecir Brito, de 49 anos, foi morto na frente da filha, quando chegava para trabalhar em uma escola privada.
O crime é atribuído a um policial militar aposentado, de 80 anos, que foi preso em flagrante por um policial civil, duas quadras após o local do crime. Segundo o tenente Hedu, da Polícia Militar, o acusado seguiu o professor até a escola e o executou com cinco tiros.
Testemunhas revelaram que não houve qualquer discussão entre os dois e a polícia informou que não há informações sobre atritos entre vítima e criminoso. “As pessoas aqui no local disseram que ele não tinha inimizade com ninguém”, disse o militar.
Um professor de matemática foi morto na frente de uma escola privada por volta das 7h desta terça-feira (12) no bairro José Américo, em João Pessoa. Segundo informações da Polícia Civil, Luecir Brito estava acompanhado da filha quando foi surpreendido por um homem já efetuando os disparos. Um policial militar reformado de 81 anos foi preso suspeito do crime.
Ainda conforme a polícia, o professor trabalhava nesta escola e sua filha estudava lá pela manhã. O suspeito teria seguido o professor até a entrada do estabelecimento, quando atirou. Luecir foi morto com cinco tiros.
Ainda não se sabe a motivação do crime. A polícia informou que além da filha do professor, várias outras pessoas testemunharam o fato. Conhecidos da vítima e testemunhas afirmam que ele não tinha desavenças.
O policial fugiu após o ocorrido, mas foi detido duas quadras depois da escola por um agente da Polícia Civil que estava passando no momento. Ele foi levado para a Central de Polícia Civil, situada no bairro do Geisel.
A Polícia Federal deflagrou na manhã desta terça-feira, 12/3, a Operação Rádio Legal, que tem por objetivo investigar a exploração de serviço de radiodifusão clandestina que vinha interferindo os sinais de comunicação, inclusive de aeronaves.
A operação teve início a partir de denúncia feita pela ANATEL acerca de rádio clandestina que operava na cidade de Montadas, no interior da Paraíba, em potência muito acima daquela permitida pela legislação.
A pessoa que estava explorando o serviço já havia sido autuada pela ANATEL por cinco vezes e contava com o apoio de comerciantes da cidade para continuar explorando o serviço.
A operação tenta identificar e responsabilizar não apenas os autores da exploração do serviço, mas também as pessoas que o apoiam financeiramente, pois havia exploração comercial da atividade.
O investigado responderá pelo crime de exploração irregular de serviço de telecomunicação, cuja pena pode chegar a quatro anos de prisão.
Foi preso, na manhã desta segunda-feira (11), um homem suspeito de aplicar golpes se fazendo passar por servidor da Superintendência de Administração do Meio Ambiente (Sudema). A ação fez parte da Operação Scammer, que está investigando a prática dos crimes de fraude eletrônica, lavagem de capitais e organização criminosa.
De acordo com o delegado Luiz Cotrim, em coletiva de imprensa realizada na Central de Polícia de Campina Grande, o homem é ex-presidiário e vinha entrando em contato com as vítimas, na maioria empresários, para cobrar valores de supostas multas ou licenças ambientais junto à Sudema. O esquema criminoso pode já ter movimentado cerca de R$ 1,2 milhão.
Além da prisão, foram expedidos outros três mandados de busca domiciliar. As investigações tiveram início a partir de denúncia da própria Sudema, que tomou conhecimento dos fatos por meio de seus canais de comunicação com a população.
Em nota, a Sudema disse “reforçar que não realiza contato telefônico para cobrar valores relacionados a multas, taxas ou para o cancelamento de autos de infração. Em caso de qualquer mensagem ou telefonema dessa natureza, o órgão recomenda entrar em contato através do telefone (83) 3690-1986 e (83) 98814-7699 ou do e-mail [email protected]. As denúncias são mantidas em sigilo”.
Aos 55 anos, o líder do Partido Liberal (PL) na Câmara dos Deputados, Altineu Côrtes (RJ), acredita que as recentes operações da Polícia Federal (PF) contra Jair Bolsonaro e seus aliados podem gerar resultados eleitorais “inimagináveis” ao partido.
“Como ser humano, Bolsonaro está sofrendo muito com isso”, disse Altineu Côrtes, em entrevista a Oeste. “É óbvio que é muito ruim tudo que está acontecendo politicamente, não eleitoralmente. Esses excessos podem, mesmo com o sofrimento do presidente Bolsonaro, dar um resultado eleitoral ao PL inimaginável.”
O ex-presidente é investigado em alguns inquéritos do Supremo Tribunal Federal (STF). Entre eles, um em que é suspeito de participar de uma suposta tentativa de golpe de Estado depois das eleições de 2022.
Conforme o líder do PL na Câmara, o nome de Bolsonaro cresce nas eleições municipais de 2024, pois a população enxerga que há uma injustiça no Brasil. “Na minha convicção, não houve tentativa de golpe”, disse Altineu Côrtes, que desponta como preterido do partido para disputar a presidência da Câmara dos Deputados.
O parlamentar destacou ainda que o Partido dos Trabalhadores (PT) “governa com raiva, perseguição” e que parece querer uma “revanche”. Cristão, Côrtes ressaltou que o presidente Lula tem uma posição “hostil” ao povo evangélico. Apesar de criticar eventuais ações do Judiciário, o deputado defendeu o diálogo para amenizar a relação entres os Poderes.
Em entrevista a Oeste, Altineu Côrtes comentou a possível candidatura à presidência da Câmara; uma eventual proposta da Casa em reação às ações da PF; a posição do partido sobre pautas em destaque no Parlamento, como o fim das saidinhas e a regulamentação da inteligência artificial; e as eleições municipais, ações da PF e mais. Confira os principais trechos:
O partido pretende lançar candidatura própria à presidência da Câmara?
Vamos lançar um nome. A galera fala no meu nome, e fico feliz por isso. Mas não tem nada decidido ainda. Quem vai decidir é a bancada.
Qual a avaliação do senhor sobre as operações da PF que miram o ex-presidente e aliados?
Estou muito triste com o que está acontecendo no Brasil. O país precisa de pacificação e de paz. Tudo que aconteceu no passado foi muito grave e envolveu corrupção. É o caso da Petrobras e outros exemplos. Não foi o caso agora com o presidente Bolsonaro. Ele está sendo alvo por outros assuntos que não envolvem corrupção. Fala-se na perseguição em excesso da Justiça e do Ministério Público. Parece que é esse governo que quer uma revanche, que governa com raiva, que governa com perseguição. Isso é muito ruim para o Brasil. Acirra os ânimos. Exerço um papel aqui. Busco o equilíbrio na bancada, inclusive na minha relação com os outros partidos e com o próprio governo. Sempre tento ser coerente. Essas operações afetam o presidente Bolsonaro. Ele é um ser humano. Mas acho que isso tudo tem de ser dentro do devido processo legal. A pessoa tem que ter direito. Precisa ter mais cautela. Como ser humano, Bolsonaro sofre muito com isso. É óbvio que é muito ruim tudo que está acontecendo politicamente, e não eleitoralmente.
As investigações afirmam que, durante o governo Bolsonaro, houve tentativa ou planejamento de golpe de Estado. O senhor acredita?
Na minha convicção, não houve tentativa de golpe, muito menos golpe. Sobre o planejamento, não posso dizer porque são tantas informações… Mas não acredito que houve um planejamento. Acho que pode ter tido algumas pessoas que tinham uma ideia que nunca foi para frente. Então, não houve tentativa e não houve golpe. Não houve crime. No Direito Penal, o cara pode conversar sobre uma situação que é um crime, mas, se ele não tenta aquele crime, não é crime. O governo alimenta essa narrativa. Aliás, são as palavras do presidente Lula. Ele alimenta essa narrativa, e o PT sabe fazer isso muito bem. Todo mundo repete a mesma coisa no Brasil inteiro o tempo todo.
A polícia prendeu neste sábado (9) dois homens suspeitos de agredir a esposa do desembargador Joás de Brito Pereira Filho. O caso aconteceu na manhã deste sábado (9) no bairro de Manaíra, em João Pessoa.
A agressão, aconteceu enquanto Ana Lúcia Alencar caminhava na orla. Os criminosos conseguiram fugir após o crime, mas foram pela polícia em resposta rápida após o ocorrido.
Instantes após Ana Lúcia Alencar ter sido agredida, equipes do Batalhão Especializado de Policiamento Turístico (BEPTur) intensificaram as rondas na região da orla e reforçaram a segurança.
Suspeitos foram presos pela polícia (Foto: reprodução)
Além disso, os policiais conseguiram obter e colheu imagens de câmeras de estabelecimentos no local. Com isso, a polícia conseguiu identificar e prender os suspeitos. A dupla foi levada para a Central de Polícia Civil da Capital.
A Polícia Civil cumpriu, na manhã desta sexta-feira (08), mandados de busca e apreensão contra duas pessoas do estado do Maranhão suspeita de se passar por autoridades do Governo da Paraíba para aplicar golpe em prefeitos paraibanos. A ação foi desencadeada na cidade de Timon.
De acordo com o delegado João Ricardo, que conduziu as investigações, os alvos chegaram a se passar pelo vice-governador Lucas Ribeiro (PP) para enganar os gestores municipais. Nenhum prefeito caiu no golpe.
“Essas duas pessoas estavam se passando por autoridades do Governo da Paraíba, entrando em contato com prefeitos para adquirir valores. Os criminosos usavam fotos para se passar pelas autoridades, dentre elas o vice-governador, que chegou a fazer um boletim de ocorrência e aí fizemos a investigação”. explicou.
Segundo Ricardo, a Polícia Civil do Distrito Federal cumpriu mandados na mesma cidade maranhense contra outros suspeitos da tentativa de golpe em pessoas públicas.
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