Sem categoria

Mesmo no pós-operatório, Lula não passará a presidência para Alckmin; entenda a regra

O presidente Luiz Inácio Lula da Silva passou por uma cirurgia de emergência na noite desta segunda-feira (9) para drenar um hematoma intracraniano, mas decidiu não transferir o exercício da Presidência para o vice-presidente Geraldo Alckmin durante o período de internação e recuperação. A Constituição Federal de 1988 não é específica sobre a obrigatoriedade de licenciamento em casos de breves cirurgias com anestesia geral, como a realizada por Lula.

O hematoma que o presidente teve que drenar é consequência de uma queda que ele sofreu em casa em outubro. Segundo os médicos, o procedimento, realizado no Hospital Sírio-Libanês, em São Paulo, foi bem-sucedido, e Lula está bem, conversando, se alimentando e sem sequelas.

O presidente está proibido de realizar atividades de trabalho até se recuperar completamente, mas deve permanecer lúcido e em observação nos próximos dias. A previsão é que ele retorne a Brasília no início da próxima semana.

O que diz a Constituição

A Constituição prevê situações específicas em que o presidente deve transferir o exercício do cargo ao vice. No entanto, em casos como o de Lula, em que a cirurgia é breve e o afastamento das funções não ultrapassa um período significativo, a regra é mais ambígua. O que a Constituição determina:

Viagem ao exterior: A transferência é obrigatória apenas quando a ausência supera 15 dias, conforme o artigo 83.

Licença por motivo de saúde: A transmissão é necessária caso o afastamento seja prolongado, conforme o artigo 79.

Licença solicitada: O presidente pode pedir afastamento para tratar de interesses particulares, mas a licença não pode exceder 120 dias por ano, conforme o artigo 83.

Suspensão temporária das funções: Em casos de impedimentos momentâneos, como processos judiciais ou outros fatores que inviabilizem o exercício, a transmissão pode ser aplicada.

Processo de impeachment: Durante o afastamento determinado no trâmite do processo, o vice assume o cargo.

No caso de Lula, o período de anestesia e recuperação imediata foi breve, o que dispensou a necessidade de transmissão formal do cargo.

Casos similares no passado

A decisão de Lula de não transferir o cargo durante o pós-operatório não é inédita. Presidentes anteriores também optaram por não licenciar-se em circunstâncias semelhantes:

Jair Bolsonaro: Durante o governo Bolsonaro, houve divergências sobre a transmissão do cargo ao vice Hamilton Mourão em situações de cirurgia. Em janeiro de 2019, na retirada da bolsa de colostomia, ele se licenciou por 48 horas. Porém, em outros momentos, como em uma cirurgia de emergência por aderências no abdômen, Bolsonaro decidiu não passar o exercício da Presidência ao vice.

João Figueiredo: Na década de 1980, o então presidente João Figueiredo licenciou-se por mais de 30 dias para uma cirurgia cardíaca, e o vice-presidente Aureliano Chaves assumiu a Presidência. O vice adotou uma postura ativa, com agendas e decisões que contrastaram com o estilo de Figueiredo, gerando desconforto entre aliados do presidente.

g1

Comente aqui

Deixe um comentário

O seu endereço de e-mail não será publicado.

Sem categoria

Lula vai ficar 48 horas na UTI e retorno a Brasília deve ocorrer na próxima semana, diz médico

Foto: Marcelo Camargo/Agência Brasil

A equipe médica informou, nesta terça-feira (10), que o presidente Luiz Inácio Lula da Silva vai ficar internado por 48 horas na UTI do hospital localizado em São Paulo. Mais cedo, Lula passou por uma cirurgia de emergência para drenagem de um hematoma. A previsão é que o petista retorne para a capital federal no início da próxima semana. Os médicos afirmam também que não há lesões cerebrais.

“Não tem visitantes. A primeira-dama acompanhou de Brasília até aqui e é a única acompanhante. O tempo de internação, se tudo correr bem, como está correndo, ele deve retornar a Brasília no começo da próxima semana”, afirmou o médico pessoal do presidente, Roberto Kalil Filho. O movimento na UTI é protocolar e por precaução.

A equipe destacou que a volta das atividades laborais não está definida e será avaliada durante a alta médica. O hematoma registrado no cérebro do presidente é o frontoparietal, em cima do lóbulo frontal do lado esquerdo. Lula está com um dreno e deve manter o equipamento entre um a três dias. “Ele está tranquilo, mas nada de trabalho por enquanto”, disse.

O petista sentiu dores de cabeça e indisposição durante a agenda da última segunda-feira (9). Na sequência, deu entrada em um hospital privado em Brasília e foi transferido para a unidade de São Paulo. Na capital paulista, passou por uma cirurgia de emergência para drenagem de um hematoma. O procedimento ocorreu sem intercorrências e Lula está bem e sob monitoramento em leito de UTI.

A cirurgia de Lula decorre da queda sofrida no banheiro, no Palácio da Alvorada, em 19 de outubro. Na ocasião, o acidente doméstico resultou em um ferimento na parte de trás da cabeça, que exigiu cinco pontos de sutura. Após o episódio, diversas viagens internacionais foram canceladas por recomendação médica. O presidente tem 78 anos.

R7

Comente aqui

Deixe um comentário

O seu endereço de e-mail não será publicado.

Brasil

Flávio Bolsonaro provoca Lula após cirurgia no Sírio-Libanês: ‘Viva o SUS’

Foto: Geraldo Magela / Senado

O senador Flávio Bolsonaro (PL-RJ) provocou Lula — sem citar o nome do presidente — após o presidente ter passado por uma cirurgia de emergência na manhã desta terça-feira (10) no Hospital Sírio-Libanês, em São Paulo.

Em publicação no X (antigo Twitter), o filho do ex-presidente compartilhou uma captura de tela que mostra uma declaração de Lula, feita em 2019 à Rede TVT, na qual o petista diz que a facada sofrida por Jair Bolsonaro (PL) durante a campanha presidencial de 2018 tem “muita coisa estranha”.

Na legenda, Flávio escreveu “Primeiramente, ‘Viva o SUS’” e convidou seguidores a comentarem a postagem.

Estado de saúde do presidente

Lula foi submetido a um procedimento de emergência para drenagem de hematoma após sentir uma forte dor de cabeça. A condição é um desdobramento da queda que o petista sofreu no banheiro do Palácio do Alvorada em outubro deste ano.

Segundo o médico Roberto Kalil, que acompanha o presidente, Lula não teve sequelas da cirurgia. Ainda de acordo com a equipe médica, o petista está acompanhado da primeira-dama, Rosângela Lula da Silva, a Janja, e deve passar por exames de rotina já na semana que vem.

Kalil também informou que, caso o estado de saúde de Lula continue estável, a previsão é que ele retorne para Brasília na semana que vem.

Portal 98Fm

Comente aqui

Deixe um comentário

O seu endereço de e-mail não será publicado.

Brasil

Lula está estável e sem sequelas após cirurgia no cérebro

Foto: Hugo Barreto

O presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT), de 79 anos, ficará em observação nos próximos dias depois de ser submetido a uma craniotomia na noite dessa segunda-feira (9/12). De acordo com o cardiologista Roberto Kalil Filho, que acompanha o presidente, Lula está estável e já acordado na manhã desta terça-feira (10/12). “O presidente Luiz Inácio Lula da Silva está bem, estável, acordado e conversando”, afirmou Kalil em coletiva de imprensa.

Além de Kalil Filho, Ana Helena Germoglio, Rogério Tuma, Marcos Stavale e Mauro Suzuki participam de entrevista coletiva neste momento, no Hospital Sírio-Libanês, na região central de São Paulo.

Lula foi internado e fez uma craniotomia de emergência na unidade de São Paulo do Hospital Sírio-Libanês, na noite dessa segunda-feira (9/12). A cirurgia, realizada para a drenagem de um hematoma, transcorreu sem intercorrências.

O presidente sentiu dores de cabeça na noite dessa segunda e esteve na unidade do hospital em Brasília para realizar exame de imagem. A ressonância magnética mostrou hemorragia intracraniana, decorrente da queda que sofreu em casa. Ele, então, foi transferido para São Paulo.

Queda ao cortar unhas

No dia 19/10, o presidente Lula caiu no banheiro, no Palácio da Alvorada, enquanto cortava as unhas. Na ocasião, ele bateu a cabeça e teve traumatismo craniano e pequeno sangramento no cérebro.

Metrópoles

Comente aqui

Deixe um comentário

O seu endereço de e-mail não será publicado.

Brasil

Presidente Lula tem hemorrragia e faz cirurgia de emergência

Hugo Barreto/Metrópoles

O presidente Luiz Inácio Lula da Silva foi internado e fez uma cirurgia de emergência, na noite dessa segunda-feira (9/12), após sentir fortes dores de cabeça.

Ele foi levado às pressas para o hospital em Brasília, onde fez ressonância que mostrou uma hemorragia intracraniana decorrente da queda que levou no dia 19/10.

O presidente foi transferido para São Paulo, onde foi operado para drenar a hemorragia.

De acordo com boletim médico do Hospital Sírio-Libanês, em São Paulo, o presidente está internado na UTI e “encontra-se bem”.

A cirurgia, informou o hospital, ocorreu sem intercorrências.

Saiba mais:

Conforme o primeiro boletim médico divulgado às 3h20 desta terça (10), Lula passou mal ainda em Brasília. Ele fez um exame de imagem após sentir dor de cabeça, ainda na unidade do hospital da capital federal.

“A ressonância magnética mostrou hemorragia intracraniana, decorrente do acidente domiciliar sofrido em 19/10. Foi transferido para o Hospital Sírio-Libanês, unidade São Paulo, onde foi submetido à craniotomia para drenagem de hematoma. A cirurgia transcorreu sem intercorrências”, informou o hospital.

De acordo com o boletim médico, “no momento, o Presidente encontra-se bem, sob monitorização em leito de UTI”. Um novo boletim deverá ser divulgado pela manhã, quando também será realizada uma entrevista coletiva, marcada para as 9h.

Lula está sob cuidados da equipe médica, comandada por Roberto Kalil Filho e Ana Helena Germoglio.

Acidente doméstico

Em 19 de outubro, Lula caiu em um banheiro da residência oficial da Presidência e bateu a região da nuca. Ele precisou levar cinco pontos e realizou exames de imagem, que foram repetidos. Na ocasião, o presidente ficou na unidade hospitalar por cerca de uma hora.

Ele foi liberado para voltar para casa, mas orientado a cancelar viagens longas pelas semanas seguintes – incluindo o embarque para a Rússia, onde participaria da reunião de cúpula do Brics.

Segundo o presidente, o acidente “foi grave, mas não afetou nenhuma parte mais delicada”.

Em uma ligação com o então candidato petista à Prefeitura de Camaçari (BA), Luiz Caetano, Lula também chamou o acidente de “uma bobagem” que cometeu, acrescentando que precisa aguardar “três ou quatro dias”, por recomendação médica, para saber “qual foi o estrago que fez a batida”.

Metrópoles e G1

Comente aqui

Deixe um comentário

O seu endereço de e-mail não será publicado.

Brasil

Alta no ICMS eleva taxação de compras internacionais para 50%

Shein domina audiência digital de moda no Brasil | Blogs | CNN BrasilFoto: Agência Brasil

O anúncio de que os estados chegaram a um acordo para subir a alíquota do Imposto de Circulação de Mercadorias e Serviços (ICMS) de 17% para 20% sobre as encomendas internacionais a partir de abril de 2025 gerou reação das empresas de comércio eletrônico.

De acordo com a Shein, os consumidores já pagam atualmente no Brasil uma carga tributária combinada de 44,5% em compras internacionais de até US$ 50, somando ICMS estadual e o imposto de importação federal.

Além da alíquota de ICMS estadual, as encomendas internacionais de até US$ 50 também são taxadas com mais 20% relativos ao imposto de importação, cobrança que começou a ser feita em agosto deste ano.

“Com as mudanças aprovadas, essa carga pode aumentar significativamente, chegando a 50% caso a alíquota máxima seja aplicada”, informou a Shein, por meio de comunicado.

E citou um exemplo:

  • Um vestido que hoje custa R$ 100 e possui carga tributária total de R$ 44,50, com valor total final de compra de R$ 144,50 poderá passar a custar R$ 150 caso a alíquota máxima seja aplicada.

“Essa decisão impacta desproporcionalmente as populações mais vulneráveis do Brasil, que dependem de produtos internacionais acessíveis para suprir suas necessidades”, acrescentou a Shein.

A empresa avaliou que essa medida ocorre em um “cenário em que os consumidores brasileiros já enfrentam a maior carga tributária do mundo para compras feitas em plataformas estrangeiras, dificultando ainda mais o acesso a produtos acessíveis”.

A Shein diz ainda compreender a importância do controle das contas públicas para governos estaduais, mas acredita que essa decisão transfere de forma injusta o ônus tributário para os consumidores, especialmente para as classes de renda mais baixa (C, D e E), que representam aproximadamente 88% dos 50 milhões de consumidores da companhia no Brasil.

“A empresa reitera o compromisso com os consumidores brasileiros e continuará trabalhando para garantir o acesso a produtos de qualidade e preços acessíveis. Apesar do impacto desse aumento sobre as operações internacionais, o foco permanece em iniciativas locais, incluindo o apoio a parceiros e produtores nacionais, além do fortalecimento do marketplace”, concluiu.

AliExpress, por sua vez, também demonstrou preocupação com a decisão de aumento do ICMS sobre produtos importados.

“O aumento da alíquota do ICMS para 20% eleva a carga tributária efetiva para produtos acima de US$ 50 para 50% e dobraria o imposto sobre itens acima desse valor, chegando a 100%. Essa medida, somada ao aumento de agosto que já havia dobrado os impostos sobre produtos abaixo de US$ 50, impactará diretamente os consumidores brasileiros, já sobrecarregados pelas maiores tarifas de importação do mundo”, informou a AliExpress, por meio de nota.

Segundo a empresa, dados recentes da Receita Federal mostram queda de mais de 40% nas remessas internacionais após o aumento do imposto de importação para 20% (produtos abaixo de US$ 50), em agosto deste ano, “demonstrando o impacto negativo sobre os consumidores brasileiros”.

“A missão do AliExpress é democratizar o acesso a produtos do mundo todo, conectando consumidores diretamente com fabricantes, reduzindo intermediários na cadeia de suprimentos e aumentando a eficiência e a produtividade para oferecer produtos de qualidade a preços justos”, concluiu a empresa.

Posição dos varejistas nacionais

O presidente do Instituto para Desenvolvimento do Varejo (IDV), Jorge Gonçalves Filho, afirmou que a carga tributária a que são submetidos os produtos nacionais é muito maior, chegando a 90%. Ele argumentou que o aumento do ICMS a partir de abril “não deverá ter impacto significativo nas importações cross-border”. “Porém é importante salientar que é mais uma passo em direção à isonomia tributária”, concluiu Gonçalves Filho.

“Se tomarmos o ICMS de 17%, mais o Imposto de Importação de 20%, gera, atualmente, uma carga tributária no produto importado, via cross-border, de 44,5%. Com a majoração do ICMS para 20%, mais o mesmo IPI de 20%, a carga tributária no produto importado terá pequena variação para 50%, e no preço final desses produtos significará apenas 3,7%”, declarou o presidente do IDV.

Entre os associados do IDV, estão: Americanas, Assaí, C&A, Carrefour, Centauro, Dafiti, Grupo Pão de Açúcar, Casas Bahia, Leroy Merlin, Lojas Renner, Magalu, Marisa, Pernambucanas, Petlove, Polishop, Riachuelo, Tok&Stok, Veste, Via Veneto – Brooksfield, Vivara e Zara.

g1

Comente aqui

Deixe um comentário

O seu endereço de e-mail não será publicado.

Brasil

Lewandowski estuda uso de arma não letal para policiais no país

Foto: Renato Araújo/Câmara dos Deputados

O ministro da Justiça e Segurança Pública, Ricardo Lewandowski, afirmou que o governo federal estuda editar uma norma para regulamentar o uso da força policial no País. De acordo com ele, a ideia é estabelecer diretrizes sobre o uso progressivo da força para evitar episódios de abuso por parte dos agentes de segurança pública.

“Estamos pensando na edição de um ato normativo no que diz respeito ao uso da força, o uso progressivo da força. Começando pela utilização de instrumentos não letais até, se não houver mais nenhuma possibilidade de enfrentamento ao crime, chegarmos ao uso das armas letais”, explicou o ministro.

A sequência de denúncias no último mês em SP acendeu o alerta sobre a violência em abordagens policiais. Entre os casos de repercussão, estão a morte de uma criança de 4 anos na Baixada Santista, de um estudante de Medicina baleado em um hotel da capital, o assassinato de um homem atingido nas costas após tentativa de roubo em um mercado e o flagra de policial atirando um homem de uma ponte.

O ministro Ricardo Lewandowski participou da abertura do Conselho Nacional de Segurança Pública e Defesa Social. Após o evento, ele comentou sobre a escalada de violência policial nos últimos dias.

Segundo ele, o regramento é uma realidade em outros países do mundo e uma forma de evitar a prática de “atirar primeiro e perguntar depois.” O ministro afirmou que ainda vai avaliar se a proposta será feita por decreto, portaria ou outro tipo de norma. Lewandowski disse que não conversou sobre o tema com o secretário de segurança pública de São Paulo, Guilherme Derrite. “Quero crer que os abusos são isolados”, disse Lewandowski.

UOL com Estadão Conteúdo

Comente aqui

Deixe um comentário

O seu endereço de e-mail não será publicado.

Brasil

No governo Lula, custos de estatais explodem e lucro desaba

Reprodução

Após quatro anos consecutivos de redução no excessivo número de funcionários, as empresas estatais do governo federal voltaram a inchar e onerar a folha no governo Lula (PT). Além de diversos benefícios, aposentadorias e planos de saúde especiais, os empregados de estatais estão fora do teto salarial do funcionalismo. Em 2023, foram R$130,2 bilhões gastos com pessoal, segundo o Relatório Agregado de Empresas Estatais Federais. Em 2022, esse custo foi bem menor: R$115,8 bilhões.

Custo sem benefício

Se a farra no valor da folha salarial aumentou exponencialmente, caíram em 2023 o lucro das estatais (-28%) e seu faturamento (-5,2%).

Fazenda de cabide

O número de funcionários de estatais federais caiu de 476,2 mil em 2019, para 434 mil em 2022. Em 2023 voltou a subir, para 436,3 mil.

Recorde negativo

Os R$130,2 bilhões torrados com salários e benefícios nas estatais é o maior valor desde 2020, mesmo corrigido pela inflação.

Concentração

Cerca de 82% de todos os funcionários de estão em cinco estatais: Banco do Brasil, Caixa, Correios, Petrobras e uma certa Ebserh.

Diário do Poder

Comente aqui

Deixe um comentário

O seu endereço de e-mail não será publicado.

Brasil

Anatel autoriza mudança de preço durante vigência de plano de celular

Foto: ISTOCK

A Agência Nacional de Telecomunicações (Anatel) anulou, na quinta-feira (5/12), um conjunto de regras do Regulamento Geral de Direitos do Consumidor de Serviços de Telecomunicações (RGC). A medida atende a pedidos das operadoras e afeta normas de serviços de planos de celular, internet e TV por assinatura, aprovadas em 2023 (veja lista abaixo). As mudanças entram em vigor a partir de setembro de 2025.

As alterações foram aprovadas por maioria no Conselho Diretor da Anatel. O conselheiro Alexandre Freire apresentou o voto vencedor, discordando do relator Raphael Garcia, que havia se posicionado contra a anulação das normas. A seguir, as principais mudanças.

Alteração da oferta

Foi anulada a proibição de as empresas alterarem as características da oferta durante o período de vigência. Assim, o preço e o acesso a serviços do plano poderão ser modificados durante o contrato.

No caso da mudança das características da oferta, Freire argumentou que o Código de Defesa do Consumidor já regula alterações contratuais. Assim, justificou que a norma poderia impedir ajustes que beneficiem os usuários.

Migração automática

Outra regra anulada permitia a migração automática do consumidor para outro plano de igual ou menor valor, caso o contratado fosse extinto e o cliente não manifestasse adesão à nova oferta. Freire alegou que a norma era inadequada por não garantir que o novo plano fosse compatível com as necessidades do usuário.

A migração automática continua sendo possível, mas exigirá a concordância prévia do consumidor.

Suspensão por inadimplência

Também caiu a regra que proibia a cobrança de valores durante os primeiros 30 dias de suspensão parcial dos serviços por inadimplência. Nessas situações, as empresas eram obrigadas a manter o recebimento de chamadas e mensagens sem cobrar pelos serviços. Freire defendeu que a regra viola a Lei Geral de Telecomunicações e “interfere nos modelos de negócios das operadoras”.

Data de reajuste

Outra mudança eliminou o uso da data de contratação do plano como referência para reajustes anuais. A data-base será definida pela operadora no contrato.

Metrópoles

 

Comente aqui

Deixe um comentário

O seu endereço de e-mail não será publicado.

Brasil

Mais de 200 unidades dos Correios correm risco de despejo

Foto: Marcelo Camargo/Agência Brasil

Com um rombo superior a R$ 2 bilhões em seus cofres até setembro deste ano, os Correios correm risco de despejo em ao menos 200 imóveis alugados pela estatal. A informação foi repassada à diretoria da empresa em 30 de outubro de 2024.

Segundo o documento, há 122 imóveis que enfrentam ação de despejo em função do não pagamento. Esses, segundo o documento, podem ser alvo de despejo ou ação judicial 30 dias depois da publicação do documento, ou seja, a partir de 30 de novembro de 2024.

Há outros 127 contratos com prazo a vencer até o fim do ano. Como revelou o Poder360, a estatal decretou um teto de gastos e determinou que renovações de contratos só poderiam ser feitas a partir da economia gerada na negociação de outros imóveis. Logo, há um imbróglio sobre a permanência ou não nessas localidades.

O documento cita possíveis consequências de interromper as negociações para renovação dos aluguéis: Ação de despejo em 30 dias, fuga ao processo de contratação, enriquecimento ilícito, multas, juros, crimes e penalidades. No caso de uma empresa pública, a falta de pagamento pode ser tratada como uma infração administrativa”.

Infográfico sobre o lucro (e prejuízo) dos Correios ao longo dos anos

Procurados, os Correios disseram que a atual gestão não orienta fechar agências. “Não há qualquer orientação da empresa para o fechamento de agências em 2024. Ao contrário da gestão anterior, que fechou mais de 160 agências”.

Dentre os imóveis que podem ser alvo de ação de despejo, há 206 agências dos Correios, 34 centros de distribuição domiciliar, 3 centros de tratamento de cartas e encomendas e 1 centro de encomendas.

A diretoria pediu para redirecionar R$ 1,5 bilhão do aluguel de um centro de tratamento de cartas e encomendas em Contagem (MG), que foi interditado em outubro, para renovar esses contratos.

O processo, porém, ainda está em curso. O imóvel pertence ao FII (Fundo de Investimento Imobiliário) TRBL11 (Tellus Rio Bravo Renda Logística). Em 10 de outubro, os Correios informaram que estavam interrompendo as atividades no local por causa de um problema de estrutura.

A TRBL11 não reconheceu esse suposto problema e cobrou laudos técnicos. Na 6ª feira (6.dez), a Defesa Civil do município de Contagem liberou o uso do galpão pela estatal.

Procurados, os Correios disseram que esse tipo de redirecionamento é normal. Mas não disseram se de fato será feito nem quando.

Dívida

O documento mostra que os Correios tinham dívidas de R$ 9,5 milhão com pagamentos atrasados de condomínio e IPTU, além de demandas judiciais e TCDs (reconhecimento de dívidas) no fim de outubro.

Foi solicitado provisionamento para a diretoria. Segundo a assessoria de imprensa dos Correios, foi concedido.

Risco de insolvência 

A atual gestão dos Correios no governo do presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) teve, de janeiro a setembro, o maior prejuízo da história da estatal no período. Foram R$ 2 bilhões. Se continuar nesse ritmo, pode superar o deficit de 2015, de R$ 2,1 bilhões, registrados quando Dilma Rousseff (PT) era a titular do Palácio do Planalto.

Poder 360

Comente aqui

Deixe um comentário

O seu endereço de e-mail não será publicado.