Covid-19

Kansas acusa Pfizer de enganar sobre vacina contra Covid-19

Anvisa autoriza fábrica no Kansas a produzir vacinas da Pfizer entregues ao Brasil

O Estado norte-americano do Kansas abriu um processo judicial, nesta segunda-feira (17), contra a Pfizer, acusando a empresa de enganar o público sobre sua vacina contra Covid-19 ao esconder os riscos e fazer alegações falsas sobre sua eficácia.

 

Em uma ação aberta no Tribunal Distrital do Condado de Thomas, o Estado disse que as supostas declarações falsas da farmacêutica sediada em Nova York violaram a Lei de Proteção ao Consumidor do Kansas. O Estado está buscando indenizações financeiras não especificadas.

 

O Kansas também disse que a Pfizer alegou falsamente que sua vacina, desenvolvida com a parceira alemã BioNTech 22UAy.DE para a cepa original do vírus, mantinha uma alta eficácia contra variantes e que impediria não apenas a doença, como também a transmissão. A BioNTech não é ré no caso.

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Covid-19

Milhares norte-americanos alegam que EUA ignoraram efeitos da vacina contra covid e buscam compensação

Foto: Mat Napo/Unsplash

Milhares de norte-americanos que alegam ter sofrido com efeitos adversos das vacinas contra a covid-19 dizem que foram negligenciados pelo governo dos Estados Unidos e as autoridades de saúde. Segundo uma investigação do jornal New York Times, dos 270 milhões de vacinados até abril de 2024, cerca de 13.000 buscaram compensação por lesões possivelmente relacionadas aos imunizantes, mas apenas 47 foram considerados elegíveis.

A preocupação com efeitos colaterais graves decorrentes das vacinas contra o coronavírus ressurgiu nesta semana, quando a farmacêutica AstraZeneca reconheceu em um processo judicial a possibilidade de efeitos adversos raros ligados ao seu imunizante.

A vacina, que está autorizada no Brasil desde 17 de janeiro de 2021, não é permitida nos EUA. No país, 677 milhões de doses de vacinas contra a covid foram administradas, com aprovação da FDA (Food and Drug Administration) para apenas 5 variações: Comirnaty, Moderna, Novavax, Pfizer-BioNTech e Spikevax.

Segundo o jornal, autoridades federais de saúde asseguraram que os efeitos colaterais graves eram raros e que a vigilância era eficaz na detecção de problemas. No entanto, profissionais da área agora expressam arrependimento pela falta de transparência quanto aos efeitos adversos das vacinas. Janet Woodcock, comissária interina da FDA em 2021, afirmou acreditar que alguns vacinados sofreram reações incomuns, mas que “que mudaram suas vidas”.

Durante mais de um ano, o New York Times entrevistou 30 pessoas que alegaram ter sofrido efeitos adversos das vacinas contra a covid. Elas relataram uma variedade de sintomas, alguns neurológicos, autoimunes e cardiovasculares.

Leia alguns relatos:

  • Shaun Barcavage (54 anos): teve aumento da frequência cardíaca ao ficar em pé depois da 1ª dose da vacina contra a covid, indicando síndrome da taquicardia ortostática postural. Ele também sentiu dor nos olhos, boca e genitais, e continua com zumbido nos ouvidos;
  • Renee France (49 anos): desenvolveu paralisia de Bell –uma forma de paralisia facial, geralmente temporária– e uma erupção cutânea depois da vacinação, com médicos desconsiderando a conexão com as vacinas contra a covid. A erupção cutânea, um surto de herpes-zóster, a deixou debilitada por 3 semanas;
  • Michelle Zimmerman (37 anos): sentiu dor intensa irradiando do braço esquerdo até a orelha e pontas dos dedos após receber a vacina da Janssen. Em poucos dias, tornou-se extremamente sensível à luz e teve dificuldade em lembrar fatos simples, sendo posteriormente diagnosticada com danos cerebrais.

Ainda segundo o jornal, as autoridades federais de saúde dos EUA ainda não acreditam que as vacinas contra a covid tenham causado as doenças relatadas.

Embora possam causar reações transitórias como fadiga e febre, o CDC (Centros de Controle e Prevenção de Doenças, em português) documentou oficialmente só 4 efeitos colaterais graves e raros, incluindo síndrome de Guillain-Barré e distúrbios de coagulação sanguínea associados à vacina da Janssen. Também foi relatado inflamação cardíaca relacionada às vacinas da Pfizer-BioNTech e Moderna.

Mas as autoridades norte-americanas enfrentam dificuldades na identificação de possíveis efeitos secundários das vacinas por causa da fragmentação do sistema de saúde nos EUA, o que complica a detecção de reações extremamente raras.

New York Times analisou como países com sistemas de saúde centralizados abordaram os relatos de efeitos colaterais graves das vacinas contra a covid-19. Por exemplo, em Hong Kong, o governo examinou os registros médicos dos pacientes após a vacinação e incentivou a população a relatar quaisquer problemas, inclusive oferecendo compensações financeiras.

Especialistas afirmam que essa abordagem resultou na identificação de reações adversas que poderiam passar despercebidas de outra forma.

Poder 360

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Covid-19

AstraZeneca admite à Justiça efeito colateral na vacina da Covid-19

Vacinação contra a Covid-19 em Porto Alegre (RS)

A farmacêutica AstraZeneca, uma das responsáveis pela vacinação em território brasileiro, admitiu à Justiça da Inglaterra a possibilidade de um “efeito colateral raro” da dose. A síndrome de trombose com trombocitopenia (TTS) é a condição caracterizada pela formação de coágulos de sangue nas veias arteriais, podendo ser adquirida, mesmo que seja raro, pela vacina contra Covid-19.

A revelação veio depois de um processo coletivo movido por 51 famílias inglesas que desenvolveram trombose após a vacinação na Inglaterra. A ação pede uma indenização da empresa avaliada em mais de R$ 700 milhões. A doença tem como agravante o aumento de riscos relacionados ao entupimento de veias e artérias.

No Brasil, a vacina foi produzida em consórcio com a Fiocruz e aplicada em 153 milhões de pessoas, especialmente entre os anos de 2021 e 2022. O Ministério da Saúde afirma que a vacina da AstraZeneca para a Covid-19 já salvou milhares de vidas, e que a não imunização seria o pior caminho.

“A vacina fabricada pela empresa AstraZeneca/Oxford, desenvolvida no início da pandemia, e produzida pela Fundação Oswaldo Cruz (Fiocruz), foi extremamente importante para o controle dos casos e a redução de óbitos por Covid-19 no país e no mundo, salvando milhares de vidas. Desde dezembro de 2022, essa vacina é indicada para pessoas a partir de 40 anos, de acordo com as evidências científicas mais recentes”, diz a pasta.

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Covid-19

Nova subvariante da covid-19 é identificada no Brasil; veja local

A Secretaria de Saúde de Mato Grosso informou ter identificado uma nova subvariante da covid-19, a JN 2.5, uma variação da Ômicron. “Esse é o primeiro registro da subvariante no Brasil”, destacou a pasta.

Em nota, a secretaria detalhou que o laboratório central do estado sequenciou e identificou a nova subvariante em pesquisa realizada entre os dias 16 e 18 de janeiro. Ao todo, quatro pacientes do sexo feminino testaram positivo para a nova cepa e foram hospitalizadas.

 

Desse total, três pacientes receberam alta médica, estão estáveis e seguem em isolamento domiciliar sob acompanhamento da vigilância municipal. Já a quarta paciente tinha doença pulmonar obstrutiva crônica e morreu.

 

“No entanto, a equipe de vigilância da SES [Secretaria de Estado de Saúde] ainda investiga o caso e não é possível afirmar que a causa da morte foi a covid-19.”

 

O governo do estado pediu que a população evite pânico e mantenha-se em alerta para sintomas gripais. As orientações incluem ainda o uso de máscara em caso de gripe ou resfriado e higienizar as mãos com sabão ou álcool 70%, além de vacinar-se contra a doença.

 

Além do Brasil, a subvariante JN 2.5 também foi identificada no Canadá, na França, na Polônia, na Espanha, nos Estados Unidos, na Suécia e no Reino Unido.

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Covid-19

Eris: o que se sabe sobre a nova variante da Covid-19?

Eris: o que se sabe sobre a nova variante da Covid-19?

Uma nova cepa do coronavírus Sars-CoV-2, conhecida como Eris (EG.5), está se disseminando rapidamente em todo o mundo, causando preocupações entre as autoridades de saúde. De acordo com um artigo publicado pela versão norte-americana da National Geographic em 15 de agosto, essa variante é descendente da subvariante XBB da Ômicron.

A Eris foi inicialmente identificada na Indonésia em 17 de fevereiro de 2023 e foi designada como uma variante sob monitoramento pela Organização Mundial da Saúde (OMS) em 19 de julho de 2023. Recentemente, a OMS a classificou como uma “variante preocupante”.

Até 7 de agosto de 2023, casos da variante Eris foram identificados em 51 países. A China registrou o maior número de casos (2247), seguida pelos Estados Unidos (1356), Coreia do Sul (1040), Japão (814), Canadá (392), Austrália (158), Cingapura (154), Reino Unido (150), França (119), Portugal (115) e Espanha (107).

A disseminação da Eris tem sido notável, com uma prevalência global de 17% durante a semana epidemiológica 29 (17-23 de julho de 2023), em comparação com 7,6% quatro semanas antes. Esse aumento repentino nas infecções é atribuído, em parte, ao grande volume de viagens durante o verão do Hemisfério Norte, juntamente com as condições de alta temperatura que incentivaram encontros em ambientes fechados, onde o vírus pode se espalhar com facilidade.

Embora a Eris seja mais transmissível, a OMS informa que, até 7 de agosto de 2023, não houve relatos de mudanças significativas na gravidade da doença. A variante EG.5 pertence ao ramo XBB da Ômicron, que é caracterizado por sua rápida disseminação e capacidade de evadir a imunidade adquirida por vacinação ou infecção anterior por subvariantes anteriores do vírus.

A diferença chave entre a Eris e a subvariante Ômicron reside em uma mutação adicional na proteína spike, denominada F456L, que pode facilitar a entrada do vírus nas células humanas dos pulmões e do trato respiratório superior.

Embora as infecções por Eris sejam cada vez mais comuns em várias nações, incluindo aquelas mencionadas anteriormente, a OMS observa que, até o momento, não há evidências de que as hospitalizações recentes por Covid-19 na Coreia do Sul e no Japão estejam diretamente ligadas à cepa Eris.

No entanto, a organização destaca a capacidade da Eris de crescer rapidamente e escapar das respostas imunológicas, alertando que ela poderia eventualmente aumentar a incidência de casos e tornar-se dominante em países individuais ou mesmo globalmente.

Estadão

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Covid-19

Covid-19: cientistas propõem volta do uso de máscaras devido nova variante

Cientistas estão orientando que as pessoas voltem a usar máscaras, em meio a uma preocupante “mutação” da variante da Covid-19. Além da subvariante da Omicron, a Eris, já ser alvo de preocupação por seu alto grau de mutação e disseminação, uma nova subcepa, que ainda não foi formalmente nomeada, mas é chamada de ‘BA.6’, está levando alguns a temer que um quadro sombrio do novo-coronavírus possa surgir nas próximas semanas.

Segundo reportagem do site Mirror, a nova subcepa só foi encontrada, até agora, na Dinamarca e em Israel, mas também possui um nível espantoso e alarmante de mutação, segundo cientistas.

Trisha Greenhalgh, especialista em saúde primária da Universidade de Oxford, escreveu no Twitter: “Meus vários grupos de WhatsApp de ciência estão fervilhando. Clipes e diagramas de linhagem genética voando para frente e para trás. Eu entendo pouco do detalhe, mas parece que é mais uma vez hora de usar máscaras”.

The Mirror

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Governo da Paraíba tem 30 dias para apresentar licitação de EPIs contra Covid-19 no pico da pandemia

Geraldo Medeiros e Euller Chaves deixam cargos no Governo da Paraíba para  disputar as eleições | Eleições 2022 na Paraíba | G1
A 1ª Câmara do Tribunal de Contas da Paraíba,  concedeu, na última quinta-feira (18) ao ex-secretário de Estado, Geraldo Antonio de Medeiros, o prazo de 30 dias para apresentação de documentos relacionados ao procedimento de Dispensa de Licitação 00002/2020 e contratos dele decorrentes para aquisição de Equipamentos de Proteção Individual (EPIs).

A decisão foi proferida pelo conselheiro Fernando Catão, relator do processo em questão. Após uma análise minuciosa, o Tribunal de Contas da Paraíba considerou necessário que Geraldo Antônio de Medeiros entregasse os documentos pertinentes ao processo de Dispensa de Licitação 00002/2020 e aos acordos decorrentes, referentes à aquisição de EPIs destinados ao enfrentamento da pandemia de Covid-19.

A concessão do prazo de 30 dias tem o objetivo de permitir que o ex-secretário de Estado apresente os documentos necessários, fornecendo as informações necessárias para uma avaliação adequada do processo. Essa medida visa garantir a transparência e a lisura na condução dos procedimentos de aquisição de materiais essenciais para o combate à Covid-19, garantindo que os recursos públicos tenham sido utilizados de maneira adequada e em conformidade com a legislação vigente.

Blog do BG PB com AlémDoFato

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Covid-19

Prefeitura de Lucena é condenada a pagar indenização para famílias de crianças vacinadas com doses para adultos


O Município de Lucena, na Grande João Pessoa, foi condenado a pagar R$ 6 mil de indenização por danos morais à família de uma criança que recebeu vacina contra Covid-19 para adultos.

A decisão foi da juíza Giovanna Lisboa Araújo de Souza, da 3ª Vara mista de Cabedelo.

No processo, a família pediu indenização de R$ 10 mil e alegou que após a imunização, a criança apresentou sinais de  vômitos, febre alta e mal-estar por alguns dias.

Em defesa, a Prefeitura de Lucena argumentou que a mãe da criança levou ela a um posto de vacinação sem convocação para imunização e que a quantidade de vacina aplicada na criança não ofereceu riscos à saúde.

“[Resta] comprovado que o incidente aconteceu por culpa exclusiva da Equipe de Saúde do Município, em não observar que a vacina aplicada na autora era inadequada para crianças. Também não há como negar que a situação experimentada pela Autora provocou danos de ordem moral, tendo em vista que as reações lhes causaram patologias não esperada, não havendo dúvidas de que a situação ensejou a autora intenso e incomensurável sofrimento”, afirmou a juíza, justificando a decisão pela condenação.

Além da indenização, a Prefeitura também foi condenada a pagar R$ 1,2 mil em honorários advocatícios.

“As famílias foram atingidas diretamente pela falha na prestação do serviço público. O judiciário acertadamente reconheceu o direito das famílias para atenuar o dano e o risco ocasionado às crianças e adultos que sofreram por conta do mau armazenamento e gestão das vacinas no município. Esse foi o primeiro passo para o efetivo cumprimento da justiça!”, disse o advogado Rafael Aslan.

Em ação civil pública, o Ministério Público Federal (MPF) pediu uma indenização de R$ 1 milhão contra a Prefeitura de Lucena.

Por conta do problema, na época, o então ministro da Saúde, Marcelo Queiroga, visitou Lucena. Ele considerou o caso como um “erro vacinal”. Queiroga pediu desculpas e ordenou acompanhamento das crianças. Além disso, ele estabeleceu treinamento para os profissionais que estavam aplicando vacinas no município.

Entenda o caso

Em janeiro de 2022, crianças de uma comunidade de Lucena, município da Grande João Pessoa, haviam sido vacinadas contra Covid-19 com imunizantes para adultos, uma semana antes da chegada das doses adequadas para crianças.

A denúncia feita por Fernanda Lira, em publicação nas redes sociais nesta sexta-feira (14).

“Eu vim aqui pra falar pra vocês a minha indignação: estou indignada com a Prefeitura de Lucena, da Paraíba. Pois hoje chegou em João Pessoa as vacinas do Covid para as crianças. Sendo que meus dois filhos já foram vacinados semana passada, então eu fico sem entender como os meus filhos e os filhos de outras pessoas daqui da comunidade de onde eu moro foram vacinados com a vacina do Covid se nem aqui a vacina tinha chegado ainda. Estou indignada, estou querendo uma resposta dos responsáveis da saúde de Lucena”, afirma ela.

Clickpb

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Brasil

Governo Lula deixa vencer 27 milhões de vacinas contra covid-19

A nova gestão do Ministério da Saúde deixou pouco mais de 27 milhões de vacinas contra a covid-19 vencerem. A informação foi divulgada pela pasta nesta terça-feira (14).

De acordo com o ministério, a responsabilidade é do governo do ex-presidente Jair Bolsonaro, que deixou um estoque “sem tempo hábil para distribuição e uso”. Desde 2021, quase 40 milhões de doses foram descartadas.

O prejuízo aos cofres públicos é calculado em cerca de R$ 2 bilhões, segundo nota emitida pela pasta.

O governo do presidente Luiz Inácio Lula da Silva justificou o desperdício ao pôr a culpa na equipe de transição, que não teria recebido informações sobre estoques e validade de vacinas.

Ainda conforme o ministério, nos próximos 90 dias, mais 5 milhões de doses vencem e outros 15 milhões de vacinas terão o prazo de validade expirado dentro de seis meses.

“O Ministério da Saúde buscou uma solução pactuada com o conselho de secretários estaduais e municipais de Saúde, para um esforço conjunto, para evitar novos desperdícios”, afirmou a pasta. “Outras ações também estão sendo pactuadas dentro do Movimento Nacional pela Vacinação.”

De acordo com a nota do ministério, em 2021 quase 2 milhões de doses venceram, devido ao prazo. Já no ano passado, esse número chegou a 9,9 milhões de vacinas contra a covid-19.

Revista Oeste

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Covid-19

Pesquisadores da UFPB vão acompanhar 2 mil pessoas que tiveram Covid-19

UFPB realiza força-tarefa para testagem da Covid-19 — UNIVERSIDADE FEDERAL DA PARAÍBA - UFPB
Cerca de 2 mil pacientes que já tiveram Covid-19 em algum momento durante a pandemia vão ser acompanhados por pesquisadores da Universidade Federal da Paraíba (UFPB) pelos próximos três anos. A pesquisa vai ser realizada em parceria com a Fundação Oswaldo Cruz, de São Paulo.

Um dos pesquisadores que vão ser responsáveis pela condução, Alexandre Medeiros, disse que o estudo vai ser de grande importância para entender as sequelas causadas pela doença a longo prazo.

“Esse é um estudo onde vamos avaliar o que pode acontecer de diferente em pessoas que têm aquela síndrome pós-covid. Sabemos que além dos efeitos mais agudos da doença, muitas pessoas ficam ainda com algumas limitações de saúde. É exatamente sobre isso que vamos estudar”, explica.

O pesquisador também ressaltou que o estudo tem dois grupos de pacientes que vão ser contemplados: um grupo que já teve a doença anteriormente e outro que vai adoecer a partir de agora.

No grupo com os pacientes que em algum momento já tiveram Covid-19, os pesquisadores vão fazer uma visita única para colher os dados necessários. Quem ainda vai ser acometido pela doença vai ser acompanhado por três anos e vai passar por uma bateria de exames, onde vão ser analisadas as funções renais, do coração, alterações inflamatórias no corpo, tireoide e também índices de imunização. Ao todo, oito visitas vão ser realizadas com os voluntários.

O estudo vai recrutar pessoas a partir de contatos telefônicos, já que a organização tem os dados sobre os indivíduos que já tiveram a doença na Paraíba.

JornaldaPB

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