Brasil

Gabarito oficial do Enem será divulgado nesta terça

Foto: Divulgação/Inep

O gabarito oficial e os cadernos de questões do Enem (Exame Nacional do Ensino Médio) serão disponibilizados às 19h (de Brasília) desta terça-feira (14.nov.2023). Os dados estarão no portal do Inep (Instituto Nacional de Estudos e Pesquisas Educacionais Anísio Teixeira).

O edital do Enem previa a divulgação dos gabaritos até 24 de novembro, mas o ministro da Educação, Camilo Santana, e o presidente do Instituto, Manuel Palacios, anunciaram a nova data no último dia de aplicação das provas, domingo (12).

O prazo para solicitar a reaplicação do Enem começou na segunda-feira (13) e vai até sexta-feira (17), na Página do Participante. As pessoas que faltaram por problemas logísticos ou doenças infectocontagiosas, como prevê o edital, podem pedir para fazer as provas nos dias 12 e 13 de dezembro. Isso também vale para as pessoas alocadas em locais de prova com distância superior a 30 km da residência informada na inscrição.

Poder360

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Brasil

Um em cada três alunos inscritos não compareceu ao segundo dia do Enem

Brasília-DF, 12.11.2023, Candidatos chegam para fazer a segunda etapa da prova do Enem 2023, na UNIP em Brasília.  Foto: Rafa Neddermeyer/Agência BrasilFoto: Agência Brasil

A ausência dos inscritos no segundo dia de provas do Exame Nacional do Ensino Médio (Enem) ficou em 32%, ou seja, um em cada três inscritos não compareceu aos locais de prova neste domingo (12). Ao todo, mais de 3,9 milhões de pessoas se inscreveram na edição deste ano do exame. A ausência neste domingo foi a mesma do segundo dia da edição de 2022, quando 32% dos inscritos também faltaram.

A média histórica de abstenção no Enem gira em torno de um terço dos inscritos, segundo o Instituto Nacional de Estudos e Pesquisas Educacionais Anísio Teixeira (Inep). A exceção foi durante os dois primeiros anos da pandemia. Em 2021, a abstenção bateu o recorde de 55%. Antes, o recorde havia sido em 2009, quando 37% dos inscritos não compareceram à prova.

O ministro da Educação Camilo Santana destacou que entre as prioridades para o próximo ano estão aumentar o número de inscrições e diminuir as abstenções.

Agência Brasil

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Educação

Redação do Enem é sobre invisibilidade do trabalho de cuidado da mulher

O tema da redação do Exame Nacional do Ensino Médio (Enem) 2023 é: “Desafios para o enfrentamento da invisibilidade do trabalho de cuidado realizado pela mulher no Brasil”.

A redação faz parte do primeiro dia de prova do exame. Na avaliação de professores ouvidos pela reportagem, o tema é a “cara” do Enem por tratar de um problema social relevante e exigir uma boa proposta de intervenção.

Confira o tema da redação do Enem em outros anos:

– Enem 2022 – “Desafios para a valorização de comunidades e povos tradicionais no Brasil”

– Enem 2021 – “Invisibilidade e Registro Civil: garantia de acesso à cidadania no Brasil”

– Enem 2020 – “O estigma associado às doenças mentais na sociedade brasileira”, na versão impressa; e “O desafio de diminuir a desigualdade entre regiões no Brasil”, na digital.

– Enem 2019 – “Democratização do acesso ao cinema no Brasil”

 

PBJá

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Educação

Mais de 124 mil paraibanos farão as provas do Enem 2023 neste domingo

Paraíba é o 4º estado com maior participação no Enem 2022; Nordeste lidera  ranking - F5 OnlineFoto: Reprodução

Cerca de 124.519 paraibanos estão inscritos para fazer o  Exame Nacional do Ensino Médio (Enem) 2023.. As primeiras provas serão aplicadas neste domingo (5) em 55 municípios paraibanos.

Ao todo serão 374 locais de prova e 4.363 salas de aplicação. A abertura dos portões será às 12h e o fechamento, às 13h, pelo horário de Brasília. É proibida a entrada do participante após o fechamento dos portões. O início da prova está marcado para as 13h30 e término  às 19h.

É obrigatório levar caneta esferográfica de tinta preta, fabricada em material transparente, e documento de identificação válido, físico ou digital. Também é aconselhável levar o cartão de confirmação de inscrição. Se o candidato precisar justificar sua presença no exame, ele deve levar impressa a declaração de comparecimento, que será assinada pelo aplicador do exame. A declaração está disponível na Página do Participante.

Entre os documentos de identificação válidos estão cédulas de Identidade, identidade expedida pelo Ministério da Justiça para estrangeiros, Carteira de Registro Nacional Migratório, documento provisório de Registro Nacional Migratório, identificação fornecida por ordens ou conselhos de classes que, por lei, tenham validade como documento de identidade, passaporte e Carteira Nacional de Habilitação, Carteira de Trabalho e Previdência Social emitida após 27 de janeiro de 1997.

Também são aceitos os documentos digitais e-Título, Carteira Nacional de Habilitação Digital e RG Digital, desde que apresentados nos respectivos aplicativos oficiais. Capturas de telas não serão aceitas.

O Enem 2023 será aplicado nos dias 5 e 12 de novembro. No primeiro dia de prova, os participantes fazem as questões de linguagens e códigos, ciências humanas e redação. No segundo dia, as provas são de ciências da natureza e matemática.

Nos dois dias, a abertura dos portões será às 12h e o fechamento, às 13h, pelo horário de Brasília. É proibida a entrada do participante após o fechamento dos portões. O início da prova está marcado para as 13h30 nos dois dias de prova, mas o horário de encerramento é diferente: no dia 5 de novembro, as provas terminam às 19h e no dia 12 de novembro, às 18h30.

Blog do BG PB

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Brasil

Presidente da Academia Brasileira de Letras critica linguagem neutra: ‘Não há nada que obrigue a isso’

Academia de Letras não vê razão para adoção oficial da linguagem neutraFoto: Marlice Pinto

Não é o momento de expressões como “todes” entrarem oficialmente na língua portuguesa. Esta é a posição apresentada pelo presidente da Academia Brasileira de Letras (ABL), Merval Pereira, em uma reunião pública realizada no dia 3 deste mês pelo Conselho Nacional de Educação (CNE) para tratar do tema da linguagem neutra.

Merval Pereira esclareceu que a ABL analisa o tema com prudência. Ele disse que a linguagem neutra é um fenômeno ainda incipiente e de nicho, e ressaltou que a mudança seria complexa, já que alteraria a estrutura do português brasileiro. Sobre o uso da linguagem neutra em textos oficiais, deixou claro que, se houver, o texto não estará dentro do padrão da língua culta.

“Os documentos oficiais devem seguir as normas oficiais que estão vigentes. Se o professor quiser falar ‘todes’ na sala de aula, ele estará ‘prejudicando a maioria dos alunos que não sabe o que é isso. Ele também não pode obrigar os alunos a usarem a linguagem neutra, porque não há nada que obrigue a isso”, ressaltou. Pereira disse também que cabe ao Ministério da Educação, não à ABL, tomar uma decisão sobre uma possível adesão oficial da linguagem neutra, mas acredita que não é o momento para isso.

Gazeta do Povo

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Educação

Governo da Paraíba lança nos próximos dias editais de programa para premiar educadores

João Azevêdo anuncia editais para o ‘Mestre da Educação e Escola de Valor (imagem: reprodução You Tube)

O Governo do Estado deverá lançar nos próximos dias editais do programa ‘Mestre da Educação’ e ‘Escola de Valor’ 2023. Foi o que afirmou, nesta segunda-feira (16), o governador João Azevêdo (PSB) no seu programa semanal de rádio.

O ‘Mestre’ da Educação deverá premiar o professor que desenvolveu alguma prática pedagógica que faz diferença na vida do aluno. Já o ‘Escola de Valor’ premia todos os servidores da escola que apresentar avanços institucionais que alcança o estudante.

“São dois editais que vai em direção a valorização e reconhecimento aos esforços de todos que fazem a Educação. O governo não se limita a obras estruturantes como construção e reforma de escolas e outros programas importantes para o setor, mas também o reconhecimento pelo trabalho”, enfatizou o chefe do Poder Executivo Estadual.

MaisPB

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Educação

Saúde mental é o principal problema para os professores, aponta pesquisa

Imagem ilustrativa – (Foto: Divulgação)

A saúde dos professores não vai bem no Brasil. É o que aponta o livro Precarização, Adoecimento & Caminhos para a Mudança. Trabalho e saúde dos Professores, lançado nesta semana pela Fundação Jorge Duprat Figueiredo de Segurança e Medicina do Trabalho (Fundacentro).

O livro foi lançado durante o V Seminário: Trabalho e Saúde dos Professores – Precarização, Adoecimento e Caminhos para a Mudança. Durante o seminário, os pesquisadores apontaram que, seja na rede pública ou na rede privada, os professores sofrem de um mesmo conjunto de males ou doenças, em que há predomínio dos distúrbios mentais tais como síndrome de burnout, estresse e depressão. Depois deles aparecem os distúrbios de voz e os distúrbios osteomusculares (lesões nos músculos, tendões ou articulações).

“Os estudos têm mostrado que as principais necessidades de afastamento para tratamento de saúde dos professores são os transtornos mentais. Quando olhávamos esses estudos há cinco anos, eles apontavam prevalência maior de adoecimento vocal. Mas isso está mudando. Hoje os transtornos mentais já têm assumido a primeira posição em causa de afastamento de professores das salas de aula”, disse Jefferson Peixoto da Silva, tecnologista da Fundacentro.

Segundo Frida Fischer, professora do Departamento de Saúde Ambiental da Faculdade de Saúde Pública da Universidade de São Paulo (USP), entre os principais problemas enfrentados por docentes no trabalho está a perda de voz, a perda auditiva, os distúrbios osteomusculares e, mais recentemente, as doenças mentais. “Essas são as principais causas de afastamento dos professores”, disse, em entrevista coletiva.

Uma pesquisa realizada e divulgada recentemente pelo Sindicato dos Professores do Ensino Oficial do Estado de São Paulo (Apeoesp) já havia apontado que muitos professores estão enfrentando problemas relacionados à saúde mental e que isso pode ter se agravado com a pandemia do novo coronavírus.

Violência
Outro problema que agravou a saúde dos professores é a violência, aponta Renata Paparelli, psicóloga e professora da Pontifícia Universidade Católica (PUC) de São Paulo. Segundo ela, o adoecimento dos professores pode ser resultado de três tipos de violência: a física, como as agressões e tapas; as ameaças; e também as resultantes de uma atividade psicossocial cotidiana, como os assédios, por exemplo, relacionados à gestão escolar. Além disso, destaca, há também os episódios de ataques contra as escolas.

As consequências dessas violências, diz Renata, podem resultar tanto em um problema físico, tais como uma lombalgia ou lesão, quanto em uma doença relacionada a um transtorno de estresse pós-traumático.

“A escola não é uma ilha separada de gente. A escola está dentro de uma comunidade, está na sociedade e todos os problemas da sociedade vão bater lá na porta da escola. O tempo todo a escola reflete os problemas que existem na sociedade”, ressaltou Wilson Teixeira, supervisor escolar da Secretaria Municipal de Educação da prefeitura de São Paulo. “Então, a escola também pode ser promotora de violência. Uma gestão autoritária, por exemplo, pode causar sim adoecimento dos professores”, destacou.

Além da violência, a falta de recursos ou de condições apropriadas também contribui para que o professor adoeça. Isso, por exemplo, está relacionado não só à infraestrutura da escola como também aos baixos salários, jornadas excessivas e até a quantidade de alunos por salas de aula. “As doenças relacionadas ao trabalho estão diretamente relacionadas às condições de trabalho, aos recursos que os professores têm para a administração de seu cotidiano. Quando as condições de trabalho são precárias, tanto em infraestrutura quanto em recursos ou exigências, e quando existe um desequilíbrio entre o que o professor tem de fazer e aquilo que é possível ser feito dentro daquelas condições, as pessoas vão adoecer”, disse Frida Fischer.

Para Solange Aparecida Benedeti Penha, secretária de assuntos relativos à saúde do trabalhador da Apeoesp, parte desses problemas podem ser resolvidos com o fortalecimento das denúncias e também por meio de negociações entre os sindicatos e os governos. “Defendemos menos alunos nas salas de aula, professores valorizados e, consequentemente, isso vai trazer uma melhoria para a educação”, disse.

Para Jeffeson Peixoto da Silva, todas essas questões demonstram que é necessário que sejam pensadas políticas públicas voltadas também para o bem-estar dos professores. “A principal conclusão do livro é a questão das políticas públicas, a importância de termos políticas públicas e que sejam favoráveis às melhorias das condições de saúde e de trabalho dos professores. Medidas pontuais podem beneficiar alguns, mas temos no Brasil um número muito grande de professores, mais de 2 milhões, que vivem em regiões e situações diferentes, então as políticas públicas são aquelas capazes de abranger toda essa necessidade”, disse Silva.

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Educação

Rede estadual da PB paga 3º maior valor por hora trabalhada a professores no Nordeste

A Paraíba tem o 3º maior valor pago por hora trabalhada para professores entre as redes estaduais de ensino do Nordeste. Esse valor é de R$ 29,70. O salário, no estado, tem uma média de R$ 3.564,44 mensais para quem cumpre 30 horas semanais de trabalho. Neste domingo (15) é comemorado o Dia do Professor.

As informações foram obtidas por meio de um levantamento feito pelo Núcleo de Dados da Rede Paraíba sobre os salários dos profissionais da área.

O valor pago na Paraíba fica atrás apenas do que os registrados no Ceará, que é de R$ 38,42 por hora. E no Maranhão, que é de R$ 35,94 por hora.

A quantia paga por hora na Paraíba é R$ 0,09 mais alta do que a média registrada na região, que é de R$ 29,61.

Por outro lado, não é possível comparar os pisos salariais de todos os estados nordestinos, por causa das diferenças na carga horária total de cada um deles, que pode variar entre 30 e 40 horas.

Já o menor valor pago por hora trabalhada na região foi registrado na Bahia, sendo R$ 24,04. A média salarial no estado para quem cumpre 40 horas semanais é de R$ 3.845, 63.

Com base no valor pago por hora trabalhada para os professores da rede estadual da Paraíba, os profissionais precisam trabalhar 19 horas, cerca de quatro dias, para que possam pagar por uma cesta básica em João Pessoa, que custa R$ 562,20, segundo o Departamento Intersindical de Estatística e Estudos Socioeconômicos (Dieese).

Com o salário base de um professor da rede estadual da Paraíba, é possível comprar seis cestas básicas na capital paraibana.

Do G1

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Brasil

Analfabetismo dobrou no Brasil pós-pandemia

analfabetismo dobrou brasil pandemiaFoto: Reprodução

O país viu dobrar a taxa de analfabetismo entre as crianças de 7 a 9 anos nos últimos anos. É o que aponta o relatório Pobreza Multidimensional na Infância e Adolescência no Brasil, do Fundo das Nações Unidas para a Infância (Unicef).

No período de 2019 a 2022, o percentual de crianças de 7 anos que não sabem ler nem escrever saltou de 20% para 40%. De 8 anos, mais que dobrou (de 8,5% para 20,8%). Por fim, o mesmo para as de 9 anos: de 4,4% para 9,5%.

‘… Educação a gente vê depois’

O bordão pandêmico “saúde agora, a economia a gente vê depois” também cabia a várias outras áreas essenciais. Para a educação, ao que tudo indica, o “depois” chegou.

Isso porque o recorte vai do último ano pré-pandêmico até o primeiro ano de um relativo “velho normal”. Santiago Varella, especialista do Unicef em políticas sociais, associa diretamente o retrocesso na alfabetização ao fechamento das escolas durante a pandemia.

“Essas crianças estavam no processo mais sensível, talvez, da vida educacional, que é a alfabetização”, pondera. “É preciso um esforço concentrado para que esse passivo da pandemia não se prolongue.”

Veja mais na matéria da Revista Oeste

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Educação

Escolas particulares vão ficar 9% mais caras em 2024

Foto: Reprodução

As mensalidades das escolas particulares deverão aumentar, em média, 9% em 2024, de acordo com levantamento feito pelo Melhor Escola, site buscador de escolas no Brasil.

Ao todo, 979 escolas de 25 unidades da Federação responderam ao questionário. Há instituições que manterão o mesmo valor praticado este ano e há também reajustes que chegam a 35% em relação ao cobrado este ano.

Não existe um limite máximo para o aumento do custo das escolas particulares, de acordo com a lei 9.870 de 1999, mas as escolas devem justificar os aumentos aos pais e responsáveis em planilha de custo, mesmo quando essa variação resulte da introdução de aprimoramentos no processo didático-pedagógico.

“Apesar de causar estranheza o reajuste ser maior que a inflação, isso é natural, por conta da lógica do reajuste, que estima tanto o reajuste inflacionário quanto o nível de investimento que escola fez ao longo do ano”, afirmou o sócio-fundador do Melhor Escola, Sergio Andrade.

Segundo Andrade, o país entra agora em uma fase de maior normalidade, após o período de pandemia, que refletiu nos custos. “Estamos saindo de um evento disruptivo, que foi a pandemia. É natural que o nível de investimento varie mais do que em um contexto mais estável de mercado”, declarou Andrade.

São levados em consideração índices inflacionários como o IPCA (Índice de Preços no Consumidor) e o IGP-M (Índice Geral de Preços – Mercado) no reajuste das mensalidades escolares. Considera-se os acordos salariais firmados com os sindicatos e os reajustes salariais tanto para os professores quanto para os demais funcionários, além dos investimentos feitos nas instituições de ensino.

Com base nesses e em outros dados, como a expectativa de estudantes matriculados, estabelece-se o valor da anuidade, que não pode ser alterado ao longo de todo o ano letivo.

Confira mais detalhes na matéria do Portal 96

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