Educação

Rede estadual da PB paga 3º maior valor por hora trabalhada a professores no Nordeste

A Paraíba tem o 3º maior valor pago por hora trabalhada para professores entre as redes estaduais de ensino do Nordeste. Esse valor é de R$ 29,70. O salário, no estado, tem uma média de R$ 3.564,44 mensais para quem cumpre 30 horas semanais de trabalho. Neste domingo (15) é comemorado o Dia do Professor.

As informações foram obtidas por meio de um levantamento feito pelo Núcleo de Dados da Rede Paraíba sobre os salários dos profissionais da área.

O valor pago na Paraíba fica atrás apenas do que os registrados no Ceará, que é de R$ 38,42 por hora. E no Maranhão, que é de R$ 35,94 por hora.

A quantia paga por hora na Paraíba é R$ 0,09 mais alta do que a média registrada na região, que é de R$ 29,61.

Por outro lado, não é possível comparar os pisos salariais de todos os estados nordestinos, por causa das diferenças na carga horária total de cada um deles, que pode variar entre 30 e 40 horas.

Já o menor valor pago por hora trabalhada na região foi registrado na Bahia, sendo R$ 24,04. A média salarial no estado para quem cumpre 40 horas semanais é de R$ 3.845, 63.

Com base no valor pago por hora trabalhada para os professores da rede estadual da Paraíba, os profissionais precisam trabalhar 19 horas, cerca de quatro dias, para que possam pagar por uma cesta básica em João Pessoa, que custa R$ 562,20, segundo o Departamento Intersindical de Estatística e Estudos Socioeconômicos (Dieese).

Com o salário base de um professor da rede estadual da Paraíba, é possível comprar seis cestas básicas na capital paraibana.

Do G1

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Brasil

Analfabetismo dobrou no Brasil pós-pandemia

analfabetismo dobrou brasil pandemiaFoto: Reprodução

O país viu dobrar a taxa de analfabetismo entre as crianças de 7 a 9 anos nos últimos anos. É o que aponta o relatório Pobreza Multidimensional na Infância e Adolescência no Brasil, do Fundo das Nações Unidas para a Infância (Unicef).

No período de 2019 a 2022, o percentual de crianças de 7 anos que não sabem ler nem escrever saltou de 20% para 40%. De 8 anos, mais que dobrou (de 8,5% para 20,8%). Por fim, o mesmo para as de 9 anos: de 4,4% para 9,5%.

‘… Educação a gente vê depois’

O bordão pandêmico “saúde agora, a economia a gente vê depois” também cabia a várias outras áreas essenciais. Para a educação, ao que tudo indica, o “depois” chegou.

Isso porque o recorte vai do último ano pré-pandêmico até o primeiro ano de um relativo “velho normal”. Santiago Varella, especialista do Unicef em políticas sociais, associa diretamente o retrocesso na alfabetização ao fechamento das escolas durante a pandemia.

“Essas crianças estavam no processo mais sensível, talvez, da vida educacional, que é a alfabetização”, pondera. “É preciso um esforço concentrado para que esse passivo da pandemia não se prolongue.”

Veja mais na matéria da Revista Oeste

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Educação

Escolas particulares vão ficar 9% mais caras em 2024

Foto: Reprodução

As mensalidades das escolas particulares deverão aumentar, em média, 9% em 2024, de acordo com levantamento feito pelo Melhor Escola, site buscador de escolas no Brasil.

Ao todo, 979 escolas de 25 unidades da Federação responderam ao questionário. Há instituições que manterão o mesmo valor praticado este ano e há também reajustes que chegam a 35% em relação ao cobrado este ano.

Não existe um limite máximo para o aumento do custo das escolas particulares, de acordo com a lei 9.870 de 1999, mas as escolas devem justificar os aumentos aos pais e responsáveis em planilha de custo, mesmo quando essa variação resulte da introdução de aprimoramentos no processo didático-pedagógico.

“Apesar de causar estranheza o reajuste ser maior que a inflação, isso é natural, por conta da lógica do reajuste, que estima tanto o reajuste inflacionário quanto o nível de investimento que escola fez ao longo do ano”, afirmou o sócio-fundador do Melhor Escola, Sergio Andrade.

Segundo Andrade, o país entra agora em uma fase de maior normalidade, após o período de pandemia, que refletiu nos custos. “Estamos saindo de um evento disruptivo, que foi a pandemia. É natural que o nível de investimento varie mais do que em um contexto mais estável de mercado”, declarou Andrade.

São levados em consideração índices inflacionários como o IPCA (Índice de Preços no Consumidor) e o IGP-M (Índice Geral de Preços – Mercado) no reajuste das mensalidades escolares. Considera-se os acordos salariais firmados com os sindicatos e os reajustes salariais tanto para os professores quanto para os demais funcionários, além dos investimentos feitos nas instituições de ensino.

Com base nesses e em outros dados, como a expectativa de estudantes matriculados, estabelece-se o valor da anuidade, que não pode ser alterado ao longo de todo o ano letivo.

Confira mais detalhes na matéria do Portal 96

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Brasil

Secretários de Educação criticam MEC e pedem que implementação do “Novo Ensino Médio” seja adiada

Foto: Agência O Globo

Os secretários estaduais de Educação estão insatisfeitos com pontos da proposta apresentada pelo ministro da Educação, Camilo Santana, para o Novo Ensino Médio e irão pedir que as mudanças ocorram somente a partir de 2025. Em posicionamento junto ao Conselho Nacional de Educação (CNE) e aos conselhos estaduais, os secretários têm como principal crítica o aumento da carga horária.

O pedido de ajuste será enviado para Santana nesta terça-feira, 22. O ministro apresentou a proposta para o Novo Ensino Médio no último dia 7 e aguardava, até esta segunda, as sugestões do Conselho Nacional de Secretários de Educação (Consed) e demais entidades de educação, além das comissões de educação da Câmara e do Senado.

No documento ao ministro, os secretários afirmam que qualquer modificação da pasta é “inviável para o ano letivo de 2024, cujo planejamento já teve início à luz da legislação vigente”, e que a mudança exige um “período de transição factível”, devendo ser aplicada apenas em 2025.

Já Santana tem pressa em implementar as alterações e espera enviar ao Congresso até setembro uma proposta consolidada para o Novo Ensino Médio.

Os secretários também pedem que a carga horária para a formação básica seja reduzida para 2,1 mil horas. Inicialmente, a reforma previa 1,8 mil horas para disciplinas básicas, como Português, Matemática, Biologia e História. O MEC aumentou a carga básica para 2,4 mil horas após professores acusarem que o tempo original seria insuficiente para o ensino.

Os titulares estaduais defendem que a formação básica tenha 300 horas a menos que a nova proposta do governo, sob argumentação de que a carga dificultaria a oferta do ensino técnico.

Os ajustes no Novo Ensino Médio, apresentados por Santana no início de agosto, tiveram como base a consulta pública feita desde março, quando o governo passou a reavaliar a reforma, alvo de críticas por profissionais e entidades do setor. Em abril, o MEC decidiu suspender o calendário de implementação, que vinha sendo executado nas escolas desde 2022.

No texto, os secretários e os conselhos pedem que “o MEC firme o compromisso de estabelecer maior harmonia na atuação junto às demais instituições responsáveis pela oferta e regulação do ensino médio no Brasil”.

A partir de amanhã, a pasta da Educação passará a construir uma proposta definitiva para levar para a avaliação do presidente Luiz Inácio Lula da Silva. Caberá a Lula definir qual melhor formato de encaminhamento das mudanças. Não há definição sobre quais pontos irão tramitar via projeto de lei e quais serão implementados via portaria ou decreto.

O Globo, por Karolini Bandeira

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Educação

Câmara aprova projeto que altera política de cotas nas universidades federais

O substitutivo estabelece um novo mecanismo para o preenchimento das cotas. (Foto: Reprodução)

 

A Câmara dos Deputados aprovou o Projeto de Lei 5384/20, da deputada Maria do Rosário (PT-RS) e outros, que reformula a Lei de Cotas no ensino federal. A proposta será enviada ao Senado.

Entre outros pontos, o texto diminui de 1,5 para um salário mínimo a renda per capita familiar máxima do estudante candidato ao ingresso pelas cotas por ter cursado integralmente o ensino médio em escolas públicas.

O projeto foi aprovado na forma de substitutivo da relatora, deputada Dandara (PT-MG). Segundo o texto, a avaliação do sistema de cotas deverá continuar a ocorrer a cada dez anos e os integrantes de quilombos também poderão acessar o ensino federal por meio dessa reserva.

O substitutivo estabelece um novo mecanismo para o preenchimento das cotas. Em vez de os cotistas concorrerem somente às vagas estipuladas para seu subgrupo (pretos, pardos, indígenas, etc.), eles concorrerão às vagas gerais.

Se não alcançarem a nota para ingresso, então sua nota será usada para concorrer às vagas reservadas a seu subgrupo dentro da cota global de 50%.

Blog do BG PB

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Educação

Governo Lula bloqueia verba para alfabetização, transporte escolar e bolsas de estudo

Volta às aulas: preparar a sala de aula é uma forma de acolhimento | Nova  EscolaFoto: Divulgação

O governo do presidente Luiz Inácio Lula da Silva bloqueou a liberação de recursos públicos para a educação básica, alfabetização de crianças, transporte escolar e bolsas de estudo na mesma semana em que lançou um programa de ensino em tempo integral. A decisão atraiu críticas e cobranças ao ministro da Educação, Camilo Santana.

A tesourada no Ministério da Educação soma R$ 332 milhões e mexeu em várias ações tocadas pela pasta. O valor atingiu principalmente a educação básica (R$ 201 milhões), incluindo todo o recurso programado para o desenvolvimento da alfabetização (R$ 131 milhões) nessa área, conforme levantamento da Associação Contas Abertas com dados do Sistema Integrado de Planejamento e Orçamento (Siop).

Também foram atingidas verbas para a compra de veículos do transporte escolar (R$ 1 milhão) e bolsas de pesquisa no ensino superior (R$ 50 milhões).

O bloqueio significa que o dinheiro só vai ser liberado se o governo verificar que não há risco de descumprir o teto de gastos, regra fiscal em vigor, e não é possível afirmar quando isso vai acontecer. Na prática, as escolas ficam sem a garantia de receber todo o repasse esperado.

Estadão Conteúdo

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Brasil

ONU recomenda que os smartphones sejam banidos das salas de aula

Portal PUC-Campinas » » Celular em sala de aula pode ajudar no processo de  aprendizagemFoto: Divulgação

Sem TikTok na aula. A ONU recomendou que os smartphones sejam banidos das escolas para combater a interrupção das aulas, melhorar o aprendizado e proteger as crianças do cyberbullying.

Segundo a agência, há evidências de que o uso excessivo de celulares está relacionado à redução do desempenho escolar.
Com muito aprendizado acontecendo online, a Unesco — braço da ONU de educação, ciência e cultura — alertou sobre os perigos do uso da tecnologia de forma impensada, reforçando que “conexões online não substituem a interação humana”.

Já tem países adotando a ideia

No início do mês, a Holanda disse estar banindo celulares, tablets e smartwatches das salas de aula a partir de 1º de janeiro de 2024. O anúncio seguiu decisões semelhantes da França, Finlândia e Alemanha.

E aqui no Brasil? Ainda que não existam proibições como essa no país, nós lideramos o ranking global de uso de celular entre os jovens, com 95% dos pré-adolescentes e adolescentes teclando desde cedo.

The News

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Brasil

De 37 países, Brasil é o 2º com maior proporção de jovens “nem-nem”

Brasília, 21/07/2023, A estudante Júlia, mexe em seu celular. Sonhos das juventudes: políticas ajudam a potencializar trajetórias e criar oportunidades. Foto: Antônio Cruz/Agência BrasilFoto: Agência Brasil

O Brasil é o segundo país, de um total de 37 analisados, com maior proporção de jovens, com idade entre 18 e 24 anos, que não estudam e não trabalham. O país fica atrás apenas da África do Sul.

Na faixa etária considerada no relatório da Organização para a Cooperação e Desenvolvimento Econômico (OCDE), 36% dos jovens brasileiros não estudam e estão sem trabalho. “Isso os deixa particularmente em risco de distanciamento de longo prazo do mercado de trabalho”, alerta o relatório Education at a Glance, de 2022, que avaliou a educação em 34 dos 28 países-membros da OCDE, além do Brasil, da África do Sul e da Argentina.

Diagnóstico feito pela Subsecretaria de Estatísticas e Estudos do Trabalho, do Ministério do Trabalho e Emprego revelou que, dos 207 milhões de habitantes do Brasil, 17% são jovens de 14 a 24 anos, e desses, 5,2 milhões estão desempregados, o que corresponde a 55% das pessoas nessa situação no país, que, no total, chegam a 9,4 milhões.

Entre os jovens desocupados, 52% são mulheres e 66% são pretos e pardos. Aqueles que nem trabalham nem estudam – os chamados nem-nem – somam 7,1 milhões, sendo que 60% são mulheres, a maioria com filhos pequenos, e 68% são pretos e pardos.

Agência Brasil

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Brasil

Governo oficializa fim do programa de escolas cívico-militares

PECIM: João Pessoa e Patos são contempladas com vagas em escolas Cívico- Militares, diz MEC - Blog do BG | PBFoto: Reprodução

O governo federal publicou nesta sexta-feira (21) um decreto que revoga o Programa Nacional de Escolas Cívico-Militares. A decisão, antecipada pelo MEC (Ministério da Educação) na semana passada, foi oficializada no Diário Oficial da União.

De acordo com o texto, em 30 dias, o ministério vai criar um plano de transição para o encerramento das atividades das escolas cívico-militares. O ministro Camilo Santana (Educação) já havia informado que os 202 colégios que adotaram o sistema passarão por uma transição até 2024.

O programa foi instituído em setembro de 2019, pelo então presidente Jair Bolsonaro (PL). Determinou-se que educadores ficariam responsáveis pela área pedagógica dos colégios, enquanto militares passavam a cuidar da gestão administrativa.

Segundo Santana, a decisão de finalizar o programa se deu depois de uma análise realizada por técnicos do MEC. Entre os principais pontos, está o fato de que o projeto não tem “base legal”.

Poder360

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Educação

Deputados querem convocar ministro da Educação para explicar fim de escolas cívico-militares

Saiba quem é Camilo Santana, futuro ministro da EducaçãoFoto: Adriano Machado/O Antagonista

O deputado federal cabo Junio Amaral (PL-MG) apresentou na noite desta quarta-feira (12) um pedido de convocação ao ministro da Educação, Camilo Santana, para que ele explique as razões que levaram o governo federal a determinar o fim das escolas cívico-militares.

O documento foi protocolado na Comissão de Fiscalização Financeira e Controle, colegiado controlado por deputados bolsonaristas. A Comissão é presidida por Bia Kicis (PL-DF), uma das mais fiéis aliadas do ex-presidente Jair Bolsonaro.

O governo Lula determinou o fim das escolas cívico-militares sob a justificativa de que o modelo era caro e incentivada “aversão aos pobres”.

O Antagonista

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