Educação

Paraíba tem a terceira maior taxa de analfabetismo do país

Matrículas nas escolas estaduais da PB estão abertas para novatos

Entre as 27 unidades da federação, as que mostraram as três maiores taxas de analfabetismo foram Piauí (14,8%), Alagoas (14,4%) e Paraíba (13,6%). Já as três menores taxas foram as do Distrito Federal (1,9%), Rio de Janeiro (2,1%) e de São Paulo e Santa Catarina (ambos com 2,2%).

Os dados são da Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios (PNAD) Contínua: Educação 2022, divulgada hoje pelo IBGE.

Veja o gráfico abaixo:

A taxa de analfabetismo para as pessoas de 15 anos ou mais também reflete desigualdades regionais: o Nordeste tem a taxa mais alta (11,7%) e o Sudeste, a mais baixa (2,9%). No grupo dos idosos (60 anos ou mais) a diferença é maior: 32,5% para o Nordeste e 8,8% para o Sudeste.

Leia também: Mais da metade das pessoas que não sabem ler e escrever vivem no Nordeste, diz IBGE

 

 

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Educação

Inscrições para o Enem 2023 começam nesta segunda

Foto: Agência Brasil

As inscrições para o Exame Nacional do Ensino Médio (Enem) começam nesta segunda-feira (5). Interessados em participar do certame, que será aplicado nos dias 5 e 12 de novembro, têm até o dia 16 de junho para fazer o cadastro na Página do Participante. A taxa de inscrição é R$ 85 e deve ser paga até 21 de junho.

O edital com o cronograma e as regras para o Enem 2023 foi publicado no início do mês. Além de apresentar as datas e os horários do exame, o texto detalha os documentos necessários e as obrigações do participante, incluindo situações em que o candidato pode ser eliminado.

A publicação do Instituto Nacional de Estudos e Pesquisas Anísio Teixeira (Inep) traz também critérios para correção das provas e procedimentos para pessoas que precisam de cuidados especiais durante o concurso.

Os gabaritos das provas objetivas serão publicados no dia 24 de novembro no portal do Inep. Já os resultados individuais serão divulgados no dia 16 de janeiro de 2024 no mesmo site.

Agência Brasil

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Educação

Bolsas de estudo: Alunos de medicina do Fies cogitam abandonar curso por causa de alta de mensalidades

A estudante de medicina Girlene Soares, de Campina Grande (PB), é categórica ao dizer que o Fies “perdeu seu viés de inclusão social”. De um semestre para o outro, a parcela que a jovem precisa pagar diretamente à faculdade sofreu um aumento significativo: saltou de R$ 225 para R$ 946.

“Minha família é da zona rural. Eu comprovei a renda de um salário mínimo (R$ 1.320), mas agora preciso pagar quase isso por mês? Como que se vive assim?”, diz.

Os problemas do programa, apontados por Girleine e por outros estudantes ouvidos nesta reportagem, são resultado de ações tomadas pelo governo federal em 2016 (e mantidas até hoje) para tentar diminuir os prejuízos que o Fies traz aos cofres públicos.

Veja abaixo quais são essas medidas que, como consequência, levam alunos de baixa renda a pensar em desistir do curso:

Teto de R$ 8.800: Especificamente em medicina, o programa financia, no máximo, R$ 8.800 por mês, que devem ser pagos pelo aluno só depois da formatura. Mas as faculdades cobram bem mais do que isso: em média, R$ 10 mil (há exemplos que chegam a R$ 15 mil). A diferença precisa ser quitada a cada mês pelo estudante — é a chamada coparticipação, que está pesando no orçamento dos jovens mais pobres.

“Depois que atingimos o teto, toda vez que a faculdade reajusta a mensalidade, esse aumento recai sobre nós, alunos. Comecei com 225 reais, já estou mais de 900 reais todo mês. Eu penso em desistir do curso, mas como que vou pagar a dívida que já assumi no Fies, se não me formar? Não vou nem ter profissão”, conta Girlene.

Porcentagem limitada de financiamento: De 2010 a 2015, o Fies financiava a mensalidade inteira dos alunos. Depois disso, a regra mudou: atualmente, a porcentagem de cobertura nunca chega a 100%. Tudo depende da renda familiar do estudante. Quanto menor o salário médio da família, maior a fatia da mensalidade que poderá ser paga só depois da formatura.

Exemplo: na mesma faculdade, que custa R$ 10 mil por mês, um estudante com renda familiar per capita de 1,5 salário-mínimo pode conseguir cerca de 85% de financiamento (e não 100%). Com 3 salários-mínimos (o máximo permitido para o programa), seriam só 58% financiados.

Essa questão afeta Gabrielle Gonçalves, aluna do 3º ano de medicina de uma faculdade privada de Paracatu (MG), cuja mensalidade é de R$ 9.558. Por causa dos critérios de renda, mesmo sem ter uma condição de vida confortável, a jovem conseguiu “apenas” 78% de financiamento – ou seja, precisa pagar R$ 2.103 todo mês.

“No começo, era mais barato. Eu pagava R$ 800, com a ajuda da minha família. Mas aí a faculdade aumentou”, diz Gabrielle. “Todo ano, há um reajuste, e a porcentagem de cobertura do financiamento não aumenta. Vai ficando insustentável. Estou escolhendo quais contas pagar no fim do mês”, diz.

“É um medo de nadar, nadar e morrer na praia; chegar à metade do curso e não poder continuar. É um caminho sem volta: se eu largar tudo, vou ficar sem diploma e com uma dívida altíssima. Estou desesperada.”

G1

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Educação

Secretário de Educação aprova criação do ‘botão do pânico’ nas escolas da PB

Foto: MaisPB

O secretário de Estado da Educação, Roberto Souza, considerou “bem-vinda” a proposta de instalar “botões do pânico” em escolas da Paraíba para combate à violência. O projeto de lei para instituir o mecanismo foi aprovado pela Assembleia Legislativa e ainda será analisado pelo governador João Azevêdo.

Souza explicou que ainda será discutido com o parlamento estadual como o botão irá funcionar. “Todas as medidas possíveis para garantir a segurança das crianças e jovens nas escolas é bem-vinda”, avaliou.

Segundo ele, a proposta do “botão do pânico” está alinhada com iniciativas do próprio governo, que busca instituir um protocolo de segurança para que os servidores que atuam em escolas possam acionar algum tipo de mecanismo para acionar as forças de segurança em casos de violência nas unidades de ensino.

MaisPB

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Educação

Trabalhadores da Educação na PB paralisam as atividades e aulas são suspensas nesta quarta

Diversos trabalhadores da Educação na Paraíba participam nesta quarta-feira (26) de uma paralisação nacional da categoria. Por causa disso, as aulas foram suspensas, mas devem retomar na quinta-feira (27).

Além de reivindicar a valorização dos profissionais e a aplicação da lei do piso salarial, o movimento nacional também exige a revogação do Novo Ensino Médio (BNCC).

A mobilização atende a um pedido da Federação Nacional dos Trabalhadores em Educação. Em João Pessoa, a partir das 14h, haverá uma manifestação em frente do Sintep-PB, no centro da capital.

De acordo com Felipe Baunilha, da coordenação do Sindicato, haverá uma grande passeata em defesa da paz nas escolas e melhoria salarial.

Blog do BG PB

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Brasil

‘Todes’ e ‘alunxs’: palavras devem ser banidas de escolas de BH


Foto: Divulgação/ Câmara

Apesar de o Supremo Tribunal Federal (STF) já ter derrubado decisão semelhante em Rondônia, os vereadores de Belo Horizonte acabaram de aprovar nesta segunda-feira (24-04) um projeto de lei que proíbe o uso da linguagem neutra em salas de aula de escolas do município.

A lei aprovada era uma proposta antiga então vereador Nikolas Ferreira (PL-MG), hoje deputado estadual da ala bolsonarista. Procurado por meio de sua assessoria, o prefeito de Belo Horizonte, Fuad Noman (PSD) não quis adiantar se pretende sancionar o projeto de lei.

O projeto já tinha sido aprovado na Câmara de BH em primeira instância no ano passado. O texto do PL 54/2021 destaca que os alunos devem ter o direito ao aprendizado da língua portuguesa com base nas orientações nacionais de educação, no Vocabulário Ortográfico da Língua Portuguesa e na gramática elaborada nos termos da reforma ortográfica ratificada pela comunidade dos Países de Língua Portuguesa.

O projeto prevê sanções administrativas aos estabelecimentos que descumprirem a proibição, sejam públicos ou privados. A linguagem neutra é difundida por pessoas não-binárias como forma de inclusão social: entre os termos adotados pelas comunidades estão “todes” em vez de todos e “alunxs” em vez de alunos e “ile” no lugar de eles ou elas. Em geral, as vogais são substituídas por “e” ou “x” para evitar a distinção de gênero.

O Globo

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Educação

Justiça acata pedido de município paraibano e suspende reajuste salarial dos professores

O juiz federal Anderson Santos da Silva suspendeu a Portaria do Ministério da Educação, que estabeleceu novo piso para o magistério neste ano.

A decisão foi provocada por ação proposta pelo município de Boa Vista, no agreste da Paraíba, contra o ato do MEC.

A prefeitura argumenta que a antiga Lei do Fundeb originou outra legislação, que fixou o piso nacional do magistério, mas que foi revogada, sendo necessária uma nova lei estabelecendo o piso nacional do magistério, o que até o presente momento não ocorreu.

Ele usou como parâmetro para a decisão a Constituição Federal, que cita que estados, Distrito Federal e municípios devem destinar parte de seus recursos para manutenção e desenvolvimento da educação básica, além da remuneração de seus profissionais. E os salários desses professores devem seguir os parâmetros de lei específica sobre o piso da categoria.

Com isso, o juiz considerou a necessidade de aprovação pelo Congresso Nacional de nova legislação sobre o piso dos profissionais do magistério da educação e suspendeu os efeitos da Portaria do MEC, alegando que existe risco de dano irreparável ao orçamento do Município de Boa Vista, causado pelo impacto financeiro produzido pelo cumprimento da norma editada.

Veja a decisão:

DECISÃO

Com informações de Blog do Max Silva

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Educação

Unipê nega ameaça de ataques na instituição e diz que imagens são de outro estado

O Centro Universitário de João Pessoa (Unipê) informou que a imagem de uma ameaça escrita no espelho de um banheiro não foi feito na instituição, como foi atribuído na internet e por estudantes. Apasar disso, a instituição reforçou a segurança no campus no bairro de Água Fria e disponibiliza os canais oficiais para qualquer dúvida.

A informação do suposto ataque no Unipê movimentou grupos de WhatsApp de alunos da instituição. Fotos enviadas aos grupos relatam ameaças de violência que estariam agendada para esta quarta-feira (12), além de mostrar apologia ao nazismo. A Polícia Civil negou, nesta terça-feira (11), conhecimento das supostas ameaças.

Em uma das mensagens, o criminoso escreveu: “vamos matar todos dia 12/04, seus lixos”. O responsável pela mensagem também fez apologia ao nazismo ao escrever “Hitler vive” e “raça ariana”. As imagens seriam de outra instituição, em São Paulo, e incluem até ameaça com coquetéis molotov e faca (veja abaixo).


Confira a nota na íntegra

“O Unipê vem esclarecer que estão circulando mensagens com imagens de uma ameaça escrita no espelho de um banheiro que supostamente seria de nossa Instituição, o que tem gerado questionamentos e insegurança em nossos alunos e comunidade acadêmica.

Tais imagens não são de nenhum dos banheiros do Unipê, mas de outra instituição de ensino de outro Estado, conforme matéria amplamente divulgada pela imprensa na semana passada.

Estamos monitorando as movimentações em nossas instalações e canais de comunicação e toda e qualquer incitação ou apologia à violência serão imediatamente reportadas às autoridades policiais para averiguação e providências, visando sempre preservar a integridade de todos que transitam em nossas instituições.

Atendendo ainda às solicitações da nossa comunidade acadêmica, impactada pelos tristes e recentes acontecimentos envolvendo ambientes escolares, dentre outras medidas, reforçamos a segurança interna do campus para oferecer a todos que frequentam os nossos espaços mais tranquilidade nesse momento de comoção.

Dessa forma, orientamos a não compartilharem informações sem checagem prévia de veracidade, sendo que nossos canais oficiais estão sempre disponíveis em caso de qualquer dúvida.”

Com informações do ClickPB

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Brasil

Secretários criticam suspensão do novo Ensino Médio no País


Foto: Wilson Dias/Agência Brasil

O Conselho Nacional de Secretários de Educação (Consed) criticou nesta terça-feira (4), a suspensão do cronograma de adaptação do novo Exame Nacional do Ensino Médio (Enem). O governo Luiz Inácio Lula da Silva (PT) decidiu adiar os prazos de mudança do Exame Nacional do Ensino Médio (Enem), uma das fases da reforma, mas não fala em revogação completa. A mudança da prova, cujo formato ainda não estava definido, era prevista para 2024.

“Para o Consed, suspender o cronograma traz um risco de atraso que, no limite, pode até inviabilizar o novo Enem no próximo ano”, diz a entidade, em nota. O governo vem sendo pressionado por entidades estudantis, associações educacionais e até por aliados do próprio PT a rever a reforma, aprovada em 2017 na gestão Michel Temer (MDB).

Em nota, o Consed lembra que há consulta aberta pelo governo federal sobre a reforma e, portanto, seria importante que qualquer decisão relacionada ao tema fosse tomada somente após a finalização da consulta. Lula e o ministro da Educação, Camilo Santana, já sinalizaram intenção de fazer ajustes no modelo e abrir diálogo, mas não verbalizaram intenção de uma revogação completa, como reivindicam esses grupos.

“Ademais, o trabalho do Instituto Nacional de Estudos e Pesquisas Educacionais (Inep) para realização do novo formato das provas em 2024 não impede nem inviabiliza a consulta, no entanto, sua eventual suspensão pode comprometer o cumprimento do cronograma do Novo Enem”, afirmou o conselhou.

Ainda segundo o Consed, é importante lembrar que o novo Enem foi constituído após longo debate em grupo de trabalho com a participação das redes estaduais, do próprio Ministério da Educação, do Inep, e também do Conselho Nacional de Educação.

Estadão Conteúdo

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Educação

MEC publica portaria que suspende implementação do Novo Ensino Médio

O Ministério da Educação (MEC) publicou a portaria que suspende a implementação do Novo Ensino Médio por 60 dias. A medida, que já havia sido anunciada pelo ministro Camilo Santana, foi publicada em Diário Oficial da União nesta quarta-feira (5).

Na prática, a suspensão dos prazos de implementação não altera o dia a dia das escolas, que devem continuar seguindo as diretrizes do Novo Ensino Médio.

Na terça-feira (4), Camilo Santana afirmou que não houve um debate aprofundado sobre a implementação do Novo Ensino Médio. O ministro disse ainda que a gestão anterior da pasta foi “omissa” em relação ao tema.

A portaria publicada pelo MEC acrescenta que o prazo de 60 dias será para avaliação e reestruturação da política nacional sobre o Ensino Médio conforme consulta pública aberta pelo governo.

O cronograma de implementação do Novo Ensino Médio foi publicado em 2021, durante o governo de Jair Bolsonaro. À época, uma portaria definiu prazos para que políticas nacionais e avaliações fossem modificadas.

Conforme a portaria de 2021, por exemplo, o Enem de 2024 seria aplicado seguindo as diretrizes do Novo Ensino Médio.

Camilo Santana afirmou que a suspensão do cronograma não interfere no Enem deste ano. Ele também disse que as escolas que começaram a implementar o Novo Ensino Médio vão continuar com o processo.

“Nós vamos apenas suspender as questões que vão definir um novo Enem em 2024 por 60 dias. E vamos ampliar a discussão. O ideal é que, num processo democrático, a gente possa escutar a todos. Principalmente, quem está lá na ponta, que são os alunos, os professores e aqueles que executam a política, que são os estados”, declarou o ministro.

O Novo Ensino Médio

Proposto pelo ex-presidente Michel Temer, o Novo Ensino Médio foi aprovado pelo Congresso em 2017.

É um novo modelo obrigatório a ser seguido no ensino médio por todas as escolas do país, públicas e privadas.

A lei estipula aumento progressivo da carga horária. Antes, no modelo anterior, eram, no mínimo, 800 horas-aula por ano (total de 2.400 no ensino médio inteiro). No novo modelo, a carga deve chegar a 3.000 horas ao final dos três anos.

Desde 2022, as disciplinas tradicionais passaram a ser agrupadas em áreas do conhecimento (linguagens, matemática, ciências da natureza e ciências humanas).

A partir deste ano, cada estudante passou a poder montar seu próprio ensino médio, escolhendo as áreas (os chamados “itinerários formativos”) nas quais se aprofundará.

G1

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