Mundo

Organização dos Estados Americanos defende posse de González na Venezuela após exílio forçado

Foto: reprodução/Facebook @Edmundo González Urrutia

A OEA (Organização dos Estados Americanos) emitiu uma nota neste domingo (8) defendendo que Edmundo González Urrutia (Plataforma Unitária Democrática, centro-direita), o principal candidato opositor do presidente Nicolás Maduro (Partido Socialista Unido da Venezuela, esquerda), tome posse da Presidência da Venezuela em 10 de janeiro, quando o vencedor do pleito deste ano assumirá o novo mandato de 6 anos.

A organização afirma em comunicado que “continuará trabalhando” para que o “verdadeiro vencedor” das eleições de 28 de julho assuma o cargo. O posicionamento da OEA se dá depois de González deixar o país bolivariano e se exilar na Espanha.

“Neste processo eleitoral que não terminou, continuaremos trabalhando para que o verdadeiro vencedor das eleições de 28 de julho assuma a Presidência da República Bolivariana da Venezuela em janeiro do próximo ano. Os objetivos que perseguimos em defesa da democracia e dos direitos humanos devem continuar e os nossos esforços devem ser tanto maiores quanto piores as circunstâncias se tornam”, afirma o comunicado.

A saída de González de Caracas se dá depois de a Justiça da Venezuela, controlada por Maduro, ter mandado prender o opositor em 2 de setembro. O diplomata, que afirma estar sendo perseguido pelo regime chavista, é acusado de descumprir 3 intimações do Ministério Público do país para esclarecer a divulgação das atas eleitorais do pleito de 28 de julho de 2024, embora os documentos sejam públicos em países democráticos e com eleições livres.

Em 5 de agosto, González se autodeclarou o vencedor do pleito, sendo apoiado pela OEA, que diz “não haver dúvidas” da vitória do opositor de Maduro.

Poder 360

Comente aqui

Deixe um comentário

O seu endereço de e-mail não será publicado.

Mundo

Musk chama Moraes de “tirano maligno” ao postar sobre impeachment

Moraes e Musk em foto prismada

Elon Musk voltou a chamar, nesta terça-feira (3), o ministro Alexandre de Moraes, do STF (Supremo Tribunal Federal), de “tirano”. A ofensa foi feita em resposta a uma publicação que afirma que 146 deputados assinaram um pedido de impeachment do ministro.

Este tirano maligno é uma vergonha para as vestes dos juízes”, escreveu o bilionário no X (ex-Twitter), rede social que pertence a Musk e está fora do ar por decisão de Moraes. Apesar da suspensão do X no país, os brasileiros que estão no exterior seguem com acesso normal à plataforma. Foi desta maneira que este jornal digital leu as mensagens postadas pelo empresário e replica neste texto, por ser de interesse público e ter relevância jornalística.

A iniciativa pelo impeachment de Moraes começou a circular no Congresso depois de uma reportagem da Folha de S.Paulo divulgar mensagens que sugerem que Moraes teria utilizado o TSE (Tribunal Superior Eleitoral) de maneira informal para embasar inquéritos contra apoiadores de Bolsonaro no Supremo.

O episódio é parte do embate entre Musk e Moraes, que se intensificou em meados de agosto (leia mais abaixo), e levou ao bloqueio das contas da Starlink e da suspensão do X no Brasil, ordenados pelo ministro.

O pedido de impeachment deve ser protocolado no Senado em 9 de setembro. Até lá, a oposição mobilizará assinaturas de congressistas e de juristas, além do apoio popular, para engrossar o documento.

Também está no horizonte de senadores e deputados a abertura de uma CPI (Comissão Parlamentar de Inquérito) para apurar as informações.

Poder360

Comente aqui

Deixe um comentário

O seu endereço de e-mail não será publicado.

Mundo

“Este é um dia triste para os usuários do X“, diz CEO do X sobre proibição no Brasil

ImagemFoto: reprodução/X Linda Yaccarino

A CEO do X (ex-Twitter), Linda Yaccarino, disse na sexta-feira (30) esperar que a rede social volte a operar no Brasil “em breve”. O ministro do STF (Supremo Tribunal Federal) Alexandre de Moraesmandou tirar a plataforma do ar no país depois que o empresário Elon Musk, dono do X, descumpriu a ordem que determinava que a rede social identificasse um representante legal no Brasil em até 24 horas.

Moraes determinou a suspensão do X no Brasil. No entanto, brasileiros que estão no exterior seguem com acesso normal à plataforma. Foi desta maneira que este jornal digital leu as mensagens postadas pela executiva e replica neste texto, por ser de interesse público e ter relevância jornalística.

Este é um dia triste para os usuários do X ao redor do mundo, especialmente aqueles no Brasil, que estão tendo acesso negado à nossa plataforma”, escreveu Linda Yaccarino na rede social. 

alt

Gostaria que não tivesse chegado a esse ponto –parte meu coração. A Constituição brasileira diz: ‘É proibida toda e qualquer censura de natureza política, ideológica e artística’. Espero por  um dia em que o governo brasileiro cumpra a Constituição que o povo brasileiro ratificou. Mas até que haja mudanças no Brasil, X será suspenso. Esperamos voltar em breve”, completou. 

O X começou a sair do ar no Brasil na madrugada deste sábado (31.ago). A suspensão da rede social no país é mais um capítulo na longa disputa entre Moraes e Musk que se arrasta há meses. 

Poder 360

Comente aqui

Deixe um comentário

O seu endereço de e-mail não será publicado.

Mundo

‘Ditador malvado disfarçado de juiz’, diz Elon Musk sobre Moraes

Foto: ETIENNE LAURENT/AFP

Após não cumprir as exigências feitas pelo ministro Alexandre de Moraes, do Supremo Tribunal Federal (STF), o empresário sul-africano Elon Musk, dono da rede social X (antigo Twitter), publicou novos ataques ao juiz nesta quinta-feira (29).

Em seu perfil no X, Musk compartilhou a nota oficial da empresa que confirma o não-cumprimento das ordens e chama Moraes de “ditador malvado disfarçado de juiz.

Minutos depois, em outra publicação, o bilionário voltou a atacar Moraes, de maneira mais debochada. Elon Musk classificou o ministro como “um criminoso vestindo roupas de juiz, como uma fantasia de Halloween”, seguido de um emoji de fantasma.

Na nota publicada nesta quinta-feira, o X afirmou aguardar a ordem de bloqueio do site no Brasil feita por Moraes e chamou as exigências do magistrado brasileiro de “ilegais”.

O Tempo

Comente aqui

Deixe um comentário

O seu endereço de e-mail não será publicado.

Mundo

Fundador do Telegram é preso na França acusado de ‘cumplicidade’ em crimes

Pavel Durov, fundador do Telegram, em evento

O CEO e fundador do Telegram, Pavel Durov, 39 anos, foi preso neste sábado (24.ago.2024) na França. O dono do aplicativo de mensagens foi abordado pela polícia francesa ao descer de seu avião, assim que pousou no aeroporto de Le Bourget, na região metropolitana de Paris. A informação é do jornal francês TF1.

Segundo o veículo de imprensa francês, Durov é alvo de um mandado de busca e é acusado de ser cúmplice de “tráfico de drogas, crimes contra crianças e fraudes”.

A participação do bilionário nesses crimes é referente a ausência de moderação no Telegram, que permitiria que grupos criminosos se comunicassem dentro da plataforma.

A prisão de Durov é provisória e foi executada porque a Justiça francesa entendeu que o executivo tem recursos e meios para deixar o país caso fosse apenas notificado. Ele chegou à França vindo do Azerbaijão, e o TF1 informou que a polícia francesa enxergou a situação como um “erro” de Durov, que sabia da investigação corrente no país.

O Telegram foi fundado em 14 de agosto de 2013 pelos irmãos russos Pavel e Nokolai Durov. Em 2024, o aplicativo atingiu a marca de 1 bilhão de usuários.

Poder360

Comente aqui

Deixe um comentário

O seu endereço de e-mail não será publicado.

Mundo

Governo brasileiro diz que não assinou comunicado que refuta resultado na Venezuela por não concordar com o texto; EUA, União Europeia e dez países da América Latina assinaram

A presidente do Supremo Tribunal de Justiça da Venezuela (TSJ), Caryslia Rodriguez, faz uma declaração do Supremo Tribunal da Venezuela sobre os resultados da eleição presidencial do país — Foto: FEDERICO PARRA/AFP

O governo brasileiro disse nesta sexta-feira (23) que não assinou o comunicado que refuta o resultado eleitoral na Venezuela por não concordar com o tom e com o teor do texto.

O comunicado foi divulgado mais cedo e é assinado por Estados Unidos, União Europeia e mais dez países da América Latina, além da OEA (Organização dos Estados Americanos).

Os signatários afirmam que a eleição na Venezuela foi fraudada. Nesta quinta (21), o TSJ, suprema corte venezuelana, reconheceu o atual presidente Nicolás Maduro como vencedor do pleito.

O Conselho Nacional Eleitoral (CNE, a Justiça eleitoral do país), já havia declarado vitória de Maduro. Agora, o TSJ respaldou. Mas nenhum dos dois órgãos apresentou as atas de votação (espécie de boletim eleitoral).

A oposição alega que O CNE e o TSJ são, na prática, comandados por Maduro. E que o verdadeiro vencedor da eleição foi o oposicionista Edmundo Gonzalez.

O Brasil justificou que não assinou o comunicado porque é um dos únicos países a ainda a dialogar com ambos os lados da política venezuelana.

Lula já foi próximo de Maduro e vem sendo cobrado dentro e fora do Brasil a tomar uma postura concreta sobre a contestada eleição venezuelana.

Brasil mantém a postura

A eleição venezuelana vai completar um mês na semana que vem. Desde então, diante dos indícios de fraude e da ausência das atas eleitorais, o governo brasileiro vem adotando a mesma postura: não reconhece nem refuta o resultado, e fica cobrando para que a Venezuela apresente as atas.

Nesta sexta, o governo ressaltou que precisa manter a firmeza na cobrança por transparência.

O Brasil continua em conversas com a Colômbia, país que também tem extensa área de fronteira com a Venezuela e que também tem contato com oposição e situação venezuelanas.

g1

Comente aqui

Deixe um comentário

O seu endereço de e-mail não será publicado.

Mundo

União Europeia diz que não reconhecerá vitória de Maduro sem divulgação de atas

O alto representante da União Europeia para Relações Exteriores e Política de Segurança, Josep Borrell, afirmou nesta sexta-feira (23) que o bloco não reconhecerá Nicolás Maduro como presidente da Venezuela até que os registros eleitorais sejam entregues e possam ser verificados.

“Nós seguimos dizendo que tem que provar esse resultado eleitoral. E até o momento não vimos nenhuma prova. Ninguém viu as atas eleitorais, que o Conselho Nacional Eleitoral deve mostrar, deve mostrar qual é esse resultado”, comentou.

“Enquanto não virmos um resultado verificável, não o vamos reconhecer”, sublinhou Borrell.

A fala do diplomata acontece após o Supremo Tribunal de Justiça da Venezuela ter confirmado a vitória de Maduro, aceitando os resultados divulgados pelo Conselho Nacional Eleitoral (CNE), apesar de não fornecer os registos eleitorais, conforme exigido pela comunidade internacional.

Nota de 11 países critica decisão da Justiça

Uma nota conjunta de 11 países criticou a decisão da Justiça venezuelana validando a vitória de Maduro. O texto foi assinado por Argentina, Costa Rica, Chile, Equador, Estados Unidos, Guatemala, Panamá, Paraguai, Peru, República Dominicana e Uruguai.

Esses países rejeitaram “categoricamente o anúncio da Suprema Corte de Justiça da Venezuela que indicava ter concluído uma suposta verificação dos resultados do processo eleitoral e que busca validar os resultados não comprovados emitidos pelo órgão eleitoral”.

No comunicado, os governos reiteram que “só uma auditoria imparcial e independente que avalie todas as atas garantirá o respeito pela vontade popular”.

CNN

Comente aqui

Deixe um comentário

O seu endereço de e-mail não será publicado.

Mundo

Robert Kennedy Jr. deve anunciar desistência da candidatura e apoio a Trump nesta sexta-feira

Foto: Reprodução

Robert Kennedy Jr., candidato independente nas eleições americanas de 2024, deve anunciar sua desistência à corrida à Casa Branca em discurso nesta sexta-feira (23).

O político estaria estudando se aliar a Donald Trump, após ter sido recusado para assumir um gabinete de Kamala Harris.

Kennedy estaria disposto a apoiar o republicano em troca de um possível cargo em seu governo, como, por exemplo, secretário de saúde.

R7

 

Comente aqui

Deixe um comentário

O seu endereço de e-mail não será publicado.

Mundo

Kamala é oficializada como candidata e fala em “unir” os EUA

Foto: Reprodução

A vice-presidente dos Estados Unidos e candidata do Partido Democrata à Casa Branca, Kamala Harris, fez nesta quinta-feira (22.) o seu discurso de aceitação de nomeação da sigla para a disputa. Segundo a democrata, ela “será a presidente que unirá” o país.

“Para manter os princípios fundamentais sagrados dos Estados Unidos, do estado de direito às eleições livres e justas, à transferência pacífica de poder. Serei uma presidente que nos une em torno de nossas mais altas aspirações. Uma presidente que lidera e escuta, que é realista, prática e tem bom senso. E sempre luta pelo povo norte-americano. Este tem sido o trabalho da minha vida”, declarou a milhares de apoiadores no United Center, em Chicago.

A democrata afirmou que o pleito de 2024 é não só o “mais importante” da vida dos norte-americanos que a estavam ouvindo, mas o “mais importante da história do país”.

Poder360

Comente aqui

Deixe um comentário

O seu endereço de e-mail não será publicado.

Mundo

Casas de opositores de Maduro são marcadas com um X preto na Venezuela

Portas dos opositores de Maduro são marcadas com um X preto na Venezuela |  CNN BrasilFoto: CNN via CNN Newsource

Em um bairro pobre de Caracas, a letra “X” está aparecendo nas casas das pessoas — riscos de tinta na altura do peito que os moradores dizem que representam uma ameaça.

Moradores que vivem em 23 de Enero, antiga fortaleza do falecido presidente venezuelano Hugo Chávez, acreditam que grupos paramilitares pró-regime estão por trás da tinta spray. Os grupos, conhecidos como colectivos, estão marcando pessoas que protestaram contra o resultado da eleição presidencial de julho, disseram moradores à CNN.

“Há cerca de cinquenta casas na minha rua, e trinta e duas foram marcadas”, disse um morador, que pediu para usar o pseudônimo “Pablo”, devido ao medo de retaliação por falar abertamente.

Os Xs apareceram no bairro de Pablo dias depois que o presidente da Venezuela, Nicolás Maduro, reivindicou a vitória nas urnas em 28 de julho — um resultado contestado pela oposição e questionado por observadores estrangeiros.

CNN Brasil

Comente aqui

Deixe um comentário

O seu endereço de e-mail não será publicado.