Guerra

Em meio à retomada dos combates em Gaza, Israel diz que 137 reféns continuam nas mãos de terroristas

Nos últimos sete dias, 110 pessoas foram libertadasFoto: AFP

Após o fim do acordo de sete dias de trégua nos combates na Faixa de Gaza, que permitiu a libertação de 110 reféns levados por terroristas do Hamas durante os ataques a Israel em 7 de outubro, 137 pessoas continuam nas mãos do grupo radical islâmico, afirmou nesta sexta-feira (1º) o porta-voz do governo israelense, Eylon Levy. A pausa na guerra teve fim, segundo o Exército israelense, devido à violação do Hamas dos termos do acordo.

Israel diz que, do total de resgatados, estão 126 são seus cidadãos e 11 são estrangeiros (8 da Tailândia, 1 do Nepal, 1 da Tanzânia e 1 é francês com cidadania mexicana).

Como muitas mulheres e crianças foram libertadas desde a última sexta-feira (24), a maioria dos reféns (117) é do sexo masculino — 20 são mulheres.

O governo israelense mantém o status de sequestrado de Ariel e Kfir Bibas, de 4 anos e 10 meses, respectivamente, e da mãe deles, Shiri. O Hamas afirma que eles morreram durante um bombardeio.

“Ontem, os monstros do Hamas lançaram um vídeo de propaganda doentio, depravado e totalmente distorcido do pai daquelas pobres crianças em cativeiro, chorando sobre as aparentes mortes de sua esposa e seus dois queridos filhos. E, se alguém pensa que Israel permitirá que o Hamas, um mal sádico, persiga isto por mais um dia depois desta guerra, subestima o poder da nossa humanidade”, afirmou o porta-voz.

Passados 56 dias desde o massacre promovido pelo Hamas e outros grupos terroristas aliados em solo israelense, sete pessoas continuam desaparecidas, pois seus corpos nunca foram achados e não há evidências de que elas estejam em cativeiro.

R7

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Guerra

Trégua entre Israel e Hamas entra no último dia com 175 pessoas libertadas

Multidão aplaude quando helicópteros transportando crianças israelenses libertadas chegam ao hospitalFoto: Reuters

O prazo para o fim da pausa nos bombardeios entre Israel e o Hamas acaba nesta segunda-feira (27), após o início da trégua às 2h (horário de Brasília) da sexta-feira (24), às 7h do horário local.

Desde o início da pausa, três listas já foram divulgadas com nomes de reféns na Faixa de Gaza e de prisioneiros palestinos em Israel a serem libertados, como parte do acordo.

Libertados por Israel:

1º grupo (sexta-feira): 39 prisioneiros palestinos
2º grupo (sábado): 39 prisioneiros palestinos
3° grupo (domingo): 39 prisioneiros palestinos

Libertados pelo Hamas:

1º grupo (sexta-feira): 13 israelenses, 10 tailandeses e 1 filipino (24 pessoas)
2º grupo (sábado): 13 israelenses e 4 tailandeses (17 pessoas)
3° grupo (domingo): 14 israelenses e 3 tailandeses (17 pessoas)

A trégua estabeleceu ainda que centenas de caminhões pudessem atravessar a passagem de Rafah, na fronteira entre a Faixa de Gaza e o Egito, para levar suprimentos aos civis no território palestino.

O Catar disse que uma sala de operações em Doha monitora a trégua e a libertação dos reféns, e mantém linhas diretas de comunicação com Israel, com o escritório político do Hamas em Doha e com o Comitê Internacional da Cruz Vermelha (CICV).

Ao longo dos últimos 3 dias, acusações mútuas entre o Hamas e Israel surgiram, relatando violações dos acordos. A libertação de pessoas continuou, contudo, por ambos os lados.

CNN

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Guerra

Guerra de Israel contra terroristas do Hamas se torna o conflito mais longo em Gaza desde 2005

Foto: AFP

A guerra na Faixa de Gaza completa neste domingo (26) 51 dias, tornando-se o maior conflito desde 2005, quando Israel se retirou voluntariamente do território palestino, que havia ocupado a partir de 1967. Em 2014, os combates duraram 50 dias.

De 1967 (Guerra dos Seis Dias) a 2005, a Faixa de Gaza fazia parte dos territórios palestinos, juntamente com a Cisjordânia, e estava sob administração militar israelense. Naquele período, houve hostilidades na região, como as duas Intifadas (1987-1993 / 2000-2005).

Porém, desde que conquistou o status presente — com a administração do grupo terrorista Hamas a partir de 2007 —, o enclave não havia vivido uma guerra tão longa.

O conflito atual iniciou-se em 7 de outubro, como resposta de Israel ao ataque-surpresa promovido pelos terroristas do Hamas e da Jihad Islâmica em solo israelense. Os extremistas mataram cerca de 1.200 pessoas e sequestraram em torno de 240.

Naquele mesmo dia, o primeiro-ministro de Israel, Benjamin Netanyahu, declarou guerra ao Hamas e prometeu eliminar os terroristas do enclave palestino.

“Nosso primeiro objetivo é eliminar as forças hostis que se infiltraram em nosso território e restaurar a segurança e a tranquilidade nas comunidades que foram atacadas. O segundo objetivo, ao mesmo tempo, é impor um preço imenso ao inimigo, dentro da Faixa de Gaza também. O terceiro objetivo é reforçar outras frentes para que ninguém se engane ao se juntar a esta guerra”, disse o premiê em 7 de outubro.

Apesar da trégua em vigor, o ministro da Defesa garantiu que as ações militares no território vão continuar após o fim do período acordado entre as partes.

R7

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Guerra

Terroristas do Hamas adiam liberação do segundo grupo de reféns israelenses

Foto: JACK GUEZ/AFP

O grupo terrorista palestino Hamas informou que decidiu atrasar a entrega de reféns até que Israel “respeite” o acordo, segundo as últimas atualizações da AFP. Autoridades israelenses confirmaram à AFP que os reféns ainda não haviam sido entregues ao Comitê Internacional da Cruz Vermelha (CICV).

A ala militar do Hamas afirmou que vai adiar a libertação dos 13 reféns israelenses previstos para serem soltos neste sábado (25) até que Israel “cumpra os termos do acordo relacionado com a entrada de caminhões de ajuda no norte da Faixa de Gaza e devido ao não cumprimento das normas acordadas para a libertação de prisioneiros”.

As brigadas Ezzedine al Qassam pedem especialmente “a entrada de caminhões de ajuda humanitária no norte da Faixa de Gaza” e o respeito aos “critérios de seleção” para a libertação dos presos palestinos, disseram em um comunicado.

Em sua defesa, Israel afirmou que permitiu a entrada de 200 caminhões diários na Faixa, conforme exigido pelo acordo, e a ligação militar COGAT de Israel junto dos palestinos anunciou anteriormente que 50 desses caminhões chegaram ao norte de Gaza.

Primeiro dia do acordo

Na sexta-feira (24), primeiro dia do acordo entre Israel e Hamas, Israel libertou 39 palestinos que estavam detidos em prisões israelenses em troca da soltura de 13 reféns israelenses — todas mulheres, crianças ou idosos. As vítimas ficaram 49 dias sob custódia do grupo terrorista, que se infiltrou no sul de Israel e lançou um ataque-surpresa no último dia 7 de outubro. Na ocasião, os terroristas realizaram massacres e sequestraram 242 reféns, entre israelenses e estrangeiros.

Além dos 13 israelenses, dez tailandeses e um um filipino que estavam sendo mantidos reféns pelo Hamas foram libertados pelo grupo terrorista. O Exército de Israel confirmou que o grupo chegou ao território israelense por volta das 19h (14h, no horário de Brasília) desta sexta-feira (24).

Os reféns soltos cruzaram a passagem de Rafah, na fronteira com o Egito, pouco antes das 18h (13h em Brasília), em veículos da Cruz Vermelha, organização humanitária responsável pelo transporte deles até as autoridades israelenses. Eles foram submetidos a uma avaliação oftalmológica inicial, pois ficaram por muito tempo em locais escuros (túneis e abrigos subterrâneos). Em seguida, foram encaminhados à base aérea de Hatzerim, no sul de Israel.

R7

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Guerra

Caminhões com ajuda humanitária entram em Gaza durante trégua entre Israel e terroristas do Hamas

Foto: Reuters

Caminhões carregados com comida, água, medicamentos e combustível começam a entrar na Faixa de Gaza pela passagem de Rafah, na fronteira com o Egito. A ajuda humanitária chega gradualmente à região do conflito, mas será reforçada durante os quatro dias da trégua entre Israel e os terroristas do Hamas que começou nesta sexta-feira (24), às 2h (horário de Brasília).

O ministro da Defesa de Israel determinou cerco completo de Gaza logo após o ataque terrorista de 7 de outubro que massacrou 1.200 pessoas. O objetivo da medida é enfraquecer a organização terrorista.

Desde então, acordos entre Israel, Egito e autoridades do Hamas determinam o que pode cruzar a fronteira e em que quantidade. A ajuda humanitária que será entregue nos próximos dias deve beneficiar principalmente os hospitais da Faixa de Gaza.

O combustível terá como principal finalidade manter ambulâncias em funcionamento e abastecer geradores de energia. Algumas unidades de saúde precisaram fechar as portas por falta de eletricidade para atender os pacientes.

Segundo Israel, os terroristas do Hamas impedem que civis e organizações humanitárias acessem o combustível já armazenado em taques de Gaza.

R7

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Guerra

Começa trégua entre Israel e Hamas; grupo de reféns será solto nesta sexta-feira (24)

ImagemFoto: Ahmad Gharabli/AFP

A trégua nos combates entre Hamas e Israel teve início às 2h desta sexta-feira (24), no horário de Brasília (7h, no horário local). A medida faz parte de um acordo para libertação de 50 reféns pelo grupo radical islâmico.

A primeira leva de pessoas que será solta terá 13 mulheres e crianças. Isso deve acontecer às 11h desta sexta, no horário de Brasília (16h, no horário local).

O acordo, aprovado na terça-feira (21), é o primeiro do tipo para libertação e para pausa no conflito desde o início da guerra, em 7 de outubro, sendo considerado um grande avanço diplomático.

Em contra-partida, Israel deve soltar prisoneiros palestinos de suas prisões. É esperado que 39 mulheres, adolescentes e crianças sejam libertados neste primeiro momento.

Além disso, os Estados Unidos e o exército israelense suspenderão o uso de drones enquanto a trégua acontecer.

CNN Brasil

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Guerra

Netanyahu diz que não haverá paz entre Israel e palestinos sem a destruição do Hamas

Foto: REUTERS

O primeiro-ministro de Israel, Benjamin Netanyahu, disse nesta quinta-feira (23) que “não há esperança de paz entre Israel e os palestinos e entre Israel e os países árabes sem a erradicação do [grupo terrorista] Hamas”, durante uma reunião em Jerusalém com o novo ministro das Relações Exteriores britânico, David Cameron.

“Continuaremos com nossos objetivos de guerra, ou seja, erradicar o Hamas”, enfatizou Netanyahu, que chamou o grupo — ao qual Israel declarou guerra em 7 de outubro — de “seita terrorista genocida”.

“Não há esperança de paz entre Israel e os palestinos, entre Israel e os estados árabes, se não erradicarmos esse movimento assassino que ameaça o futuro de todos nós”, disse o premiê israelense durante uma reunião com Cameron no Knesset, o Parlamento de Israel.

O chanceler britânico, que assumiu o cargo na semana passada, expressou “solidariedade” a Israel em relação ao ataque terrorista do Hamas do dia 7 de outubro, que incluiu o disparo de milhares de foguetes e a infiltração de cerca de 3.000 terroristas, que massacraram cerca de 1.200 pessoas e sequestraram outras 240 em vilarejos israelenses próximos à Faixa de Gaza.

Desde aquele dia, Israel declarou guerra ao Hamas e realizou ataques incessantes por ar, terra e mar contra o enclave palestino.

Para receber essa e outras notícias acesse o grupo do BG PB no Whatsapp

 

R7

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Guerra

Israel fecha acordo para troca de reféns do Hamas por presos palestinos e trégua de 4 dias em Gaza

Netanyahu diz que libertação de reféns é uma missão “sagrada e suprema” |  CNN BrasilFoto: Reprodução

Israel e Hamas fecharam um acordo para libertar 50 reféns em troca de uma pausa no combate, na quarta-feira (22), pelo horário local — noite de terça-feira (21), no Brasil. As informações foram divulgadas pelo gabinete do primeiro-ministro Benjamin Netanyahu.

A imprensa israelense disse que os primeiros reféns devem ser libertados na quinta-feira (23). De acordo com o governo, mulheres e crianças sob o poder do Hamas serão liberadas dentro de um intervalo de quatro dias. Durante este período, o conflito estará em pausa.

O gabinete do primeiro-ministro afirmou ainda que a pausa no conflito poderá sofrer prorrogações de um dia para cada 10 reféns liberados.

Netanyahu convocou membros do governo para discutirem o acordo nesta terça-feira. As conversas avançaram durante a madrugada de quarta-feira, pelo horário local.

Antes da reunião, o primeiro-ministro de Israel assegurou a autoridades de segurança e do alto escalão do governo que a ofensiva ao Hamas irá ser retomada após a libertação dos reféns.

“Estamos em guerra e continuaremos a guerra”, disse Netanyahu. “Continuaremos até atingirmos todos os nossos objetivos.”

Cerca de 240 pessoas foram sequestradas pelo Hamas em outubro, quando a guerra começou. De acordo com o governo dos EUA, o grupo terrorista afirma que o cessar-fogo é necessário até mesmo para que se possa escolher quais serão os libertados.

Autoridades norte-americanas confirmaram que as discussões para o acordo também envolviam a liberação de 150 palestinos mantidos como prisioneiros por Israel. Essa informação também está em um comunicado publicado pelo Hamas, que disse que os prisioneiros são mulheres e crianças.

A pausa no conflito também permitirá a entrada de mais ajuda humanitária na Faixa de Gaza. Com isso, caminhões com auxílio médico e combustível devem chegar a todas as regiões do enclave.

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Guerra

Israel, Hamas e EUA chegam a acordo para libertação de reféns e pausa no conflito, diz jornal

Foto: Alexander Ermochenko/Reuters

Israel, o Hamas e os Estados Unidos chegaram a um acordo para que o grupo terrorista liberte dezenas de mulheres e crianças reféns na Faixa de Gaza em troca de uma pausa de cinco dias no conflito, de acordo com o jornal americano The Washington Post.

Citando pessoas com conhecimento do assunto, sem nomeá-las, o jornal diz que sob os termos do acordo, todos os lados envolvidos pausariam ataques pelos cinco dias para que 50 reféns ou mais sejam libertados em pequenos grupos a cada 24 horas. O trato poderia começar nos próximos dias, segundo o jornal.

A pausa acordada também seria feita para possibilitar um aumento significativo de entrada de ajuda humanitária em Gaza, incluindo combustível, pela fronteira com o Egito.

Folha de S. Paulo

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Guerra

Brasileiros que ainda estão em Gaza poderão ter que esperar fila de 3 mil estrangeiros para sair

Palestinos com dupla cidadania à espera de liberação para deixar a Faixa de GazaFoto: Abed Rahim Khatib/Anadolu via Getty Images

 
Após a conclusão do processo de repatriação dos 32 brasileiros e familiares que estavam na Faixa de Gaza, o governo federal deve começar a analisar, nos próximos dias, a situação dos outros 40 brasileiros em Gaza que continuam da zona de guerra e demonstraram interesse em deixar a região posteriormente.

Porém, a CNN apurou que a avaliação de momento da diplomacia brasileira é que esse novo grupo deve ter que aguardar os 3 mil estrangeiros que estão na frente na fila para saída da Faixa de Gaza.

De acordo com fontes que estão atuando na negociação, até que esses estrangeiros saiam, dificilmente egípcios, palestinos e israelenses aceitarão discutir a situação dos brasileiros.

Nos últimos dias, a fronteira de Rafah, que conecta a Faixa de Gaza com o Egito, permaneceu fechada novamente e sem novas listas de saída de pessoas. Os 32 brasileiros conseguiram sair da zona de guerra porque estavam em uma lista anterior.

O governo deve analisar caso a caso dessa nova lista.

De acordo com relatos à CNN, diplomatas estão reunindo a documentação e dando assistência consular ao segundo grupo de brasileiros e familiares que demostraram interesse em deixar Gaza. O número de interessados, porém, costuma oscilar, chegando até a 50 pessoas.

CNN

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