Guerra

Israel anuncia retirada parcial de militares na Faixa de Gaza

Foto:  Jack Guez/AFP

O Exército de Israel retirou nesta segunda-feira (1º) parte das tropas e tanques que mantinha na Faixa de Gaza. A retirada faz parte do plano anunciado pelo governo israelense de mudar de tática e reduzir o número de tropas atuando no território palestino.

Contexto: O conflito começou no dia 7 de outubro de 2023, depois de um ataque do grupo terrorista Hamas a Israel. Na ocasião, mais de 1,2 mil civis israelenses foram mortos. Outras centenas de reféns foram capturados pelo grupo terrorista na ocasião.

Segundo o governo, a tática para o conflito em 2024 inclui reduzir as tropas no território palestino. Este é o recuo mais significativo anunciado publicamente desde o início da guerra.

A mudança já foi visível na Cidade de Gaza, no norte da Faixa de Gaza, de onde tanques já saíram em direção ao sul de Israel.

Segundo o comunicado do governo, pelo menos duas brigadas que estão no território do conflito vão ser enviadas para casa. Outras três vão deixar o local para treinamento. Cada grupo têm cerca de 4 mil soldados.

Em comunicado, o ministro da Defesa de Israel, Yoav Gallant, disse que, além da retirada, moradores de algumas comunidades ao sul de Gaza vão poder retornar às suas casas.

Apesar disso, premiê de Israel, Benjamin Netanyahu já afirmou que o conflito vai seguir este ano “por todas as frentes” até que haja uma vitória israelense. Ou seja, não há um prazo para acabar.
g1

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Guerra

Hamas dispara foguetes em direção a Israel no 1º dia de 2024

Foto: REUTERS/Ammar Awad

Israel interceptou ao menos 12 foguetes disparados de Gaza poucos minutos após o início de 2024, de acordo com uma equipe da CNN em Tel Aviv que testemunhou o ataque.

Sirenes foram ouvidas nas regiões sul e central de Israel.

As Brigadas Al-Qassam, o braço militar do Hamas, publicaram um comunicado alegando que haviam bombardeado Tel Aviv com uma série de foguetes “M90” à meia-noite, horário local.

As Forças de Defesa de Israel (FDI) reconheceram na manhã desta segunda-feira (1º) o lançamento de foguetes em uma publicação nas redes sociais.

“Ano novo, o mesmo terrorismo do Hamas. Enquanto 129 israelenses ainda são mantidos em cativeiro pelo Hamas em Gaza, o Hamas também decidiu começar 2024 lançando uma série de foguetes contra Israel. Não haverá um Ano Novo ‘feliz’ até que todos estejam em casa”, disseram as FDI.

CNN Brasil

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Guerra

Israel destrói estrutura de túneis de terroristas do Hamas no norte de Gaza e acha cinco corpos de reféns

Foto: JACK GUEZ/AFP

O Exército israelense desmantelou a estrutura de túneis do grupo terrorista Hamas no norte da Faixa de Gaza, tendo a cidade de Jabalia como centro das operações, onde se encontraram cinco corpos de reféns, já confirmados como mortos.

“Nas últimas semanas, a 551ª Brigada da 162ª Divisão garantiu o controle da área do acampamento de Jabalia, um dos centros operacionais do Hamas na Faixa de Gaza”, informou um comunicado militar.

As ações incluíram “confrontos ferozes” durante os quais “muitos terroristas foram mortos por soldados” e centenas de armas foram localizadas, detalhou o porta-voz do Exército de Israel, Daniel Hagari.

Os corpos encontrados foram os de três militares capturados em 7 de outubro, Ziv Dado, Ron Sherman e Nick Beiser, além dos civis Eden Zacharias e Elia Toledano. “Como parte da operação, e seguindo inteligência avançada, eles expuseram uma rede de túneis estratégicos que serviam como quartel-general do Hamas no norte de Gaza”, afirmou o Exército.

A base subterrânea em Jabalia incluía dois níveis: o primeiro com cerca de 10 metros de profundidade, e o segundo, com dezenas de metros. “A rede de túneis, com várias rotas, era usada para direcionar os combates e o movimento dos terroristas. Armas, infraestrutura de fabricação de armas e esconderijos de emergência foram encontrados nas profundezas do quartel militar”, acrescentou a nota.

A rede estava conectada a um poço que levava à residência do comandante da Brigada Norte do Hamas, Ahmad Andur, e também passava por baixo de uma escola e de um hospital. Sobre a descoberta dos corpos dos sequestrados nos túneis, o Exército explicou que a informação foi apresentada às famílias, às quais foram oferecidas condolências.

R7

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Guerra

Europa entra em alerta e países reforçam segurança contra ameaça de atos terroristas no Natal

Imagem ilustrativa (Foto: Reprodução)

 

Por CNN Brasil

A França, a Alemanha e a Áustria estão entre os vários países europeus que aumentam os controle de segurança e a proteção das igrejas antes das celebrações do Natal, em meio a preocupações com a ameaça do terrorismo.

O ministro do Interior francês, Gerald Darmanin, instruiu a polícia a aumentarem a sua presença nas igrejas de todo o país “para proteger os fiéis cristãos que se reunirão para as festividades de Natal esta noite e amanhã de manhã”, disse ele no domingo no X, anteriormente Twitter.

Na vizinha Alemanha, as autoridades também intensificaram os seus esforços de segurança.

“[A polícia] fará tudo o que puder esta noite para garantir a segurança dos visitantes da catedral na véspera de Natal”, disse o chefe da polícia de Colônia, Michael Esser, em comunicado no sábado(23).

A polícia revistou a catedral com cães farejadores na noite de sábado, após relatos de que grupos islâmicos estão planejando um ataque à igreja na véspera de Natal ou no Ano Novo, de acordo com o comunicado.

A polícia aconselhou os visitantes a não carregarem malas para evitar atrasos nas verificações de segurança.

A polícia da capital austríaca, Viena, também aumentou a sua presença em eventos cristãos no Natal, devido a “um risco aumentado na Áustria durante as férias de Natal”, afirmou num comunicado no sábado.

“Enquanto os atores terroristas em toda a Europa apelam a ataques a eventos cristãos neste contexto – especialmente por volta de 24 de dezembro – as autoridades de segurança aumentaram as medidas de proteção correspondentes em espaços públicos em Viena e nas províncias federais”, afirma o comunicado.

Comissária Europeia para os Assuntos Internos, Ylva Johansson, alertou no início deste mês que, com a guerra entre Israel e o Hamas em curso, havia um “enorme risco” de ataques.

CNN

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População de Gaza está desesperada por comida, diz diretor da ONU

ImagemFoto: REUTERS

Um alto funcionário do setor de ajuda humanitária da Organização das Nações Unidas (ONU) afirmou neste sábado (9/12) que grande parte da população da Faixa de Gaza está passando fome à medida em que os conflitos armados na região continuam.

Carl Skau, vice-diretor do Programa Mundial de Alimentos da ONU, disse que apenas uma fração dos suprimentos necessários conseguiu entrar em Gaza. Segundo ele, 9 em cada 10 pessoas não conseguem comer todos os dias na área.

As condições em Gaza tornaram as entregas de alimentos “quase impossíveis”, disse Skau. “As pessoas estão desesperadas por comida”.

Por outro lado, Israel afirma que deve continuar os ataques aéreos a Gaza para “eliminar o Hamas e trazer os reféns israelenses para casa.”

g1

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Guerra

Em meio à retomada dos combates em Gaza, Israel diz que 137 reféns continuam nas mãos de terroristas

Nos últimos sete dias, 110 pessoas foram libertadasFoto: AFP

Após o fim do acordo de sete dias de trégua nos combates na Faixa de Gaza, que permitiu a libertação de 110 reféns levados por terroristas do Hamas durante os ataques a Israel em 7 de outubro, 137 pessoas continuam nas mãos do grupo radical islâmico, afirmou nesta sexta-feira (1º) o porta-voz do governo israelense, Eylon Levy. A pausa na guerra teve fim, segundo o Exército israelense, devido à violação do Hamas dos termos do acordo.

Israel diz que, do total de resgatados, estão 126 são seus cidadãos e 11 são estrangeiros (8 da Tailândia, 1 do Nepal, 1 da Tanzânia e 1 é francês com cidadania mexicana).

Como muitas mulheres e crianças foram libertadas desde a última sexta-feira (24), a maioria dos reféns (117) é do sexo masculino — 20 são mulheres.

O governo israelense mantém o status de sequestrado de Ariel e Kfir Bibas, de 4 anos e 10 meses, respectivamente, e da mãe deles, Shiri. O Hamas afirma que eles morreram durante um bombardeio.

“Ontem, os monstros do Hamas lançaram um vídeo de propaganda doentio, depravado e totalmente distorcido do pai daquelas pobres crianças em cativeiro, chorando sobre as aparentes mortes de sua esposa e seus dois queridos filhos. E, se alguém pensa que Israel permitirá que o Hamas, um mal sádico, persiga isto por mais um dia depois desta guerra, subestima o poder da nossa humanidade”, afirmou o porta-voz.

Passados 56 dias desde o massacre promovido pelo Hamas e outros grupos terroristas aliados em solo israelense, sete pessoas continuam desaparecidas, pois seus corpos nunca foram achados e não há evidências de que elas estejam em cativeiro.

R7

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Guerra

Trégua entre Israel e Hamas entra no último dia com 175 pessoas libertadas

Multidão aplaude quando helicópteros transportando crianças israelenses libertadas chegam ao hospitalFoto: Reuters

O prazo para o fim da pausa nos bombardeios entre Israel e o Hamas acaba nesta segunda-feira (27), após o início da trégua às 2h (horário de Brasília) da sexta-feira (24), às 7h do horário local.

Desde o início da pausa, três listas já foram divulgadas com nomes de reféns na Faixa de Gaza e de prisioneiros palestinos em Israel a serem libertados, como parte do acordo.

Libertados por Israel:

1º grupo (sexta-feira): 39 prisioneiros palestinos
2º grupo (sábado): 39 prisioneiros palestinos
3° grupo (domingo): 39 prisioneiros palestinos

Libertados pelo Hamas:

1º grupo (sexta-feira): 13 israelenses, 10 tailandeses e 1 filipino (24 pessoas)
2º grupo (sábado): 13 israelenses e 4 tailandeses (17 pessoas)
3° grupo (domingo): 14 israelenses e 3 tailandeses (17 pessoas)

A trégua estabeleceu ainda que centenas de caminhões pudessem atravessar a passagem de Rafah, na fronteira entre a Faixa de Gaza e o Egito, para levar suprimentos aos civis no território palestino.

O Catar disse que uma sala de operações em Doha monitora a trégua e a libertação dos reféns, e mantém linhas diretas de comunicação com Israel, com o escritório político do Hamas em Doha e com o Comitê Internacional da Cruz Vermelha (CICV).

Ao longo dos últimos 3 dias, acusações mútuas entre o Hamas e Israel surgiram, relatando violações dos acordos. A libertação de pessoas continuou, contudo, por ambos os lados.

CNN

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Guerra de Israel contra terroristas do Hamas se torna o conflito mais longo em Gaza desde 2005

Foto: AFP

A guerra na Faixa de Gaza completa neste domingo (26) 51 dias, tornando-se o maior conflito desde 2005, quando Israel se retirou voluntariamente do território palestino, que havia ocupado a partir de 1967. Em 2014, os combates duraram 50 dias.

De 1967 (Guerra dos Seis Dias) a 2005, a Faixa de Gaza fazia parte dos territórios palestinos, juntamente com a Cisjordânia, e estava sob administração militar israelense. Naquele período, houve hostilidades na região, como as duas Intifadas (1987-1993 / 2000-2005).

Porém, desde que conquistou o status presente — com a administração do grupo terrorista Hamas a partir de 2007 —, o enclave não havia vivido uma guerra tão longa.

O conflito atual iniciou-se em 7 de outubro, como resposta de Israel ao ataque-surpresa promovido pelos terroristas do Hamas e da Jihad Islâmica em solo israelense. Os extremistas mataram cerca de 1.200 pessoas e sequestraram em torno de 240.

Naquele mesmo dia, o primeiro-ministro de Israel, Benjamin Netanyahu, declarou guerra ao Hamas e prometeu eliminar os terroristas do enclave palestino.

“Nosso primeiro objetivo é eliminar as forças hostis que se infiltraram em nosso território e restaurar a segurança e a tranquilidade nas comunidades que foram atacadas. O segundo objetivo, ao mesmo tempo, é impor um preço imenso ao inimigo, dentro da Faixa de Gaza também. O terceiro objetivo é reforçar outras frentes para que ninguém se engane ao se juntar a esta guerra”, disse o premiê em 7 de outubro.

Apesar da trégua em vigor, o ministro da Defesa garantiu que as ações militares no território vão continuar após o fim do período acordado entre as partes.

R7

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Guerra

Terroristas do Hamas adiam liberação do segundo grupo de reféns israelenses

Foto: JACK GUEZ/AFP

O grupo terrorista palestino Hamas informou que decidiu atrasar a entrega de reféns até que Israel “respeite” o acordo, segundo as últimas atualizações da AFP. Autoridades israelenses confirmaram à AFP que os reféns ainda não haviam sido entregues ao Comitê Internacional da Cruz Vermelha (CICV).

A ala militar do Hamas afirmou que vai adiar a libertação dos 13 reféns israelenses previstos para serem soltos neste sábado (25) até que Israel “cumpra os termos do acordo relacionado com a entrada de caminhões de ajuda no norte da Faixa de Gaza e devido ao não cumprimento das normas acordadas para a libertação de prisioneiros”.

As brigadas Ezzedine al Qassam pedem especialmente “a entrada de caminhões de ajuda humanitária no norte da Faixa de Gaza” e o respeito aos “critérios de seleção” para a libertação dos presos palestinos, disseram em um comunicado.

Em sua defesa, Israel afirmou que permitiu a entrada de 200 caminhões diários na Faixa, conforme exigido pelo acordo, e a ligação militar COGAT de Israel junto dos palestinos anunciou anteriormente que 50 desses caminhões chegaram ao norte de Gaza.

Primeiro dia do acordo

Na sexta-feira (24), primeiro dia do acordo entre Israel e Hamas, Israel libertou 39 palestinos que estavam detidos em prisões israelenses em troca da soltura de 13 reféns israelenses — todas mulheres, crianças ou idosos. As vítimas ficaram 49 dias sob custódia do grupo terrorista, que se infiltrou no sul de Israel e lançou um ataque-surpresa no último dia 7 de outubro. Na ocasião, os terroristas realizaram massacres e sequestraram 242 reféns, entre israelenses e estrangeiros.

Além dos 13 israelenses, dez tailandeses e um um filipino que estavam sendo mantidos reféns pelo Hamas foram libertados pelo grupo terrorista. O Exército de Israel confirmou que o grupo chegou ao território israelense por volta das 19h (14h, no horário de Brasília) desta sexta-feira (24).

Os reféns soltos cruzaram a passagem de Rafah, na fronteira com o Egito, pouco antes das 18h (13h em Brasília), em veículos da Cruz Vermelha, organização humanitária responsável pelo transporte deles até as autoridades israelenses. Eles foram submetidos a uma avaliação oftalmológica inicial, pois ficaram por muito tempo em locais escuros (túneis e abrigos subterrâneos). Em seguida, foram encaminhados à base aérea de Hatzerim, no sul de Israel.

R7

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Guerra

Caminhões com ajuda humanitária entram em Gaza durante trégua entre Israel e terroristas do Hamas

Foto: Reuters

Caminhões carregados com comida, água, medicamentos e combustível começam a entrar na Faixa de Gaza pela passagem de Rafah, na fronteira com o Egito. A ajuda humanitária chega gradualmente à região do conflito, mas será reforçada durante os quatro dias da trégua entre Israel e os terroristas do Hamas que começou nesta sexta-feira (24), às 2h (horário de Brasília).

O ministro da Defesa de Israel determinou cerco completo de Gaza logo após o ataque terrorista de 7 de outubro que massacrou 1.200 pessoas. O objetivo da medida é enfraquecer a organização terrorista.

Desde então, acordos entre Israel, Egito e autoridades do Hamas determinam o que pode cruzar a fronteira e em que quantidade. A ajuda humanitária que será entregue nos próximos dias deve beneficiar principalmente os hospitais da Faixa de Gaza.

O combustível terá como principal finalidade manter ambulâncias em funcionamento e abastecer geradores de energia. Algumas unidades de saúde precisaram fechar as portas por falta de eletricidade para atender os pacientes.

Segundo Israel, os terroristas do Hamas impedem que civis e organizações humanitárias acessem o combustível já armazenado em taques de Gaza.

R7

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