Guerra

Começa trégua entre Israel e Hamas; grupo de reféns será solto nesta sexta-feira (24)

ImagemFoto: Ahmad Gharabli/AFP

A trégua nos combates entre Hamas e Israel teve início às 2h desta sexta-feira (24), no horário de Brasília (7h, no horário local). A medida faz parte de um acordo para libertação de 50 reféns pelo grupo radical islâmico.

A primeira leva de pessoas que será solta terá 13 mulheres e crianças. Isso deve acontecer às 11h desta sexta, no horário de Brasília (16h, no horário local).

O acordo, aprovado na terça-feira (21), é o primeiro do tipo para libertação e para pausa no conflito desde o início da guerra, em 7 de outubro, sendo considerado um grande avanço diplomático.

Em contra-partida, Israel deve soltar prisoneiros palestinos de suas prisões. É esperado que 39 mulheres, adolescentes e crianças sejam libertados neste primeiro momento.

Além disso, os Estados Unidos e o exército israelense suspenderão o uso de drones enquanto a trégua acontecer.

CNN Brasil

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Guerra

Netanyahu diz que não haverá paz entre Israel e palestinos sem a destruição do Hamas

Foto: REUTERS

O primeiro-ministro de Israel, Benjamin Netanyahu, disse nesta quinta-feira (23) que “não há esperança de paz entre Israel e os palestinos e entre Israel e os países árabes sem a erradicação do [grupo terrorista] Hamas”, durante uma reunião em Jerusalém com o novo ministro das Relações Exteriores britânico, David Cameron.

“Continuaremos com nossos objetivos de guerra, ou seja, erradicar o Hamas”, enfatizou Netanyahu, que chamou o grupo — ao qual Israel declarou guerra em 7 de outubro — de “seita terrorista genocida”.

“Não há esperança de paz entre Israel e os palestinos, entre Israel e os estados árabes, se não erradicarmos esse movimento assassino que ameaça o futuro de todos nós”, disse o premiê israelense durante uma reunião com Cameron no Knesset, o Parlamento de Israel.

O chanceler britânico, que assumiu o cargo na semana passada, expressou “solidariedade” a Israel em relação ao ataque terrorista do Hamas do dia 7 de outubro, que incluiu o disparo de milhares de foguetes e a infiltração de cerca de 3.000 terroristas, que massacraram cerca de 1.200 pessoas e sequestraram outras 240 em vilarejos israelenses próximos à Faixa de Gaza.

Desde aquele dia, Israel declarou guerra ao Hamas e realizou ataques incessantes por ar, terra e mar contra o enclave palestino.

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R7

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Guerra

Israel fecha acordo para troca de reféns do Hamas por presos palestinos e trégua de 4 dias em Gaza

Netanyahu diz que libertação de reféns é uma missão “sagrada e suprema” |  CNN BrasilFoto: Reprodução

Israel e Hamas fecharam um acordo para libertar 50 reféns em troca de uma pausa no combate, na quarta-feira (22), pelo horário local — noite de terça-feira (21), no Brasil. As informações foram divulgadas pelo gabinete do primeiro-ministro Benjamin Netanyahu.

A imprensa israelense disse que os primeiros reféns devem ser libertados na quinta-feira (23). De acordo com o governo, mulheres e crianças sob o poder do Hamas serão liberadas dentro de um intervalo de quatro dias. Durante este período, o conflito estará em pausa.

O gabinete do primeiro-ministro afirmou ainda que a pausa no conflito poderá sofrer prorrogações de um dia para cada 10 reféns liberados.

Netanyahu convocou membros do governo para discutirem o acordo nesta terça-feira. As conversas avançaram durante a madrugada de quarta-feira, pelo horário local.

Antes da reunião, o primeiro-ministro de Israel assegurou a autoridades de segurança e do alto escalão do governo que a ofensiva ao Hamas irá ser retomada após a libertação dos reféns.

“Estamos em guerra e continuaremos a guerra”, disse Netanyahu. “Continuaremos até atingirmos todos os nossos objetivos.”

Cerca de 240 pessoas foram sequestradas pelo Hamas em outubro, quando a guerra começou. De acordo com o governo dos EUA, o grupo terrorista afirma que o cessar-fogo é necessário até mesmo para que se possa escolher quais serão os libertados.

Autoridades norte-americanas confirmaram que as discussões para o acordo também envolviam a liberação de 150 palestinos mantidos como prisioneiros por Israel. Essa informação também está em um comunicado publicado pelo Hamas, que disse que os prisioneiros são mulheres e crianças.

A pausa no conflito também permitirá a entrada de mais ajuda humanitária na Faixa de Gaza. Com isso, caminhões com auxílio médico e combustível devem chegar a todas as regiões do enclave.

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Guerra

Israel, Hamas e EUA chegam a acordo para libertação de reféns e pausa no conflito, diz jornal

Foto: Alexander Ermochenko/Reuters

Israel, o Hamas e os Estados Unidos chegaram a um acordo para que o grupo terrorista liberte dezenas de mulheres e crianças reféns na Faixa de Gaza em troca de uma pausa de cinco dias no conflito, de acordo com o jornal americano The Washington Post.

Citando pessoas com conhecimento do assunto, sem nomeá-las, o jornal diz que sob os termos do acordo, todos os lados envolvidos pausariam ataques pelos cinco dias para que 50 reféns ou mais sejam libertados em pequenos grupos a cada 24 horas. O trato poderia começar nos próximos dias, segundo o jornal.

A pausa acordada também seria feita para possibilitar um aumento significativo de entrada de ajuda humanitária em Gaza, incluindo combustível, pela fronteira com o Egito.

Folha de S. Paulo

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Guerra

Brasileiros que ainda estão em Gaza poderão ter que esperar fila de 3 mil estrangeiros para sair

Palestinos com dupla cidadania à espera de liberação para deixar a Faixa de GazaFoto: Abed Rahim Khatib/Anadolu via Getty Images

 
Após a conclusão do processo de repatriação dos 32 brasileiros e familiares que estavam na Faixa de Gaza, o governo federal deve começar a analisar, nos próximos dias, a situação dos outros 40 brasileiros em Gaza que continuam da zona de guerra e demonstraram interesse em deixar a região posteriormente.

Porém, a CNN apurou que a avaliação de momento da diplomacia brasileira é que esse novo grupo deve ter que aguardar os 3 mil estrangeiros que estão na frente na fila para saída da Faixa de Gaza.

De acordo com fontes que estão atuando na negociação, até que esses estrangeiros saiam, dificilmente egípcios, palestinos e israelenses aceitarão discutir a situação dos brasileiros.

Nos últimos dias, a fronteira de Rafah, que conecta a Faixa de Gaza com o Egito, permaneceu fechada novamente e sem novas listas de saída de pessoas. Os 32 brasileiros conseguiram sair da zona de guerra porque estavam em uma lista anterior.

O governo deve analisar caso a caso dessa nova lista.

De acordo com relatos à CNN, diplomatas estão reunindo a documentação e dando assistência consular ao segundo grupo de brasileiros e familiares que demostraram interesse em deixar Gaza. O número de interessados, porém, costuma oscilar, chegando até a 50 pessoas.

CNN

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Guerra

Terroristas do Hamas atacaram tropas israelenses que operaram para abrir a rota humanitária em Gaza

Foto: reprodução

Imagens de relatório oficial das Forças de Defesa de Israel (FDI) que mostram que o grupo terrorista Hamas atacou o corredor humanitário aberto para que civis se desloquem do norte para o sul da Faixa de Gaza. A informação é do ‘O Antagonista’.

No dia 4 de novembro, terroristas atacaram tropas das FDI que operaram para abrir a rota humanitária Salah Al-Din para a evacuação de residentes.

A região dentro da área amarela, na imagem, representa o corredor humanitário, enquanto os círculos vermelhos com imagens de foguetes são os locais de onde partiram os ataques.

Os ataques são apenas mais uma prova de que o Hamas usa a população de Gaza como escudo humano.

O Antagonista

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Guerra

Após impasse, governo diz que ainda não sabe quando brasileiros deixarão Faixa de Gaza

Brasileiros que tentam deixar a Faixa de Gaza são levados ao sul da região  | BandFoto: Reprodução

O ministro das Relações Exteriores, Mauro Vieira, afirmou nesta sexta-feira (10) que autoridades de Israel garantiram a ele que o grupo de pessoas que pediu repatriação ao governo brasileiro vai sair da Faixa de Gaza assim que a fronteira de Rafah reabrir para a passagem de estrangeiros.

Na quinta-feira (9), os brasileiros foram incluídos pela primeira vez na lista de estrangeiros que deveriam deixar a Faixa de Gaza nesta sexta. Entretanto, a fronteira de Rafah foi fechada temporariamente por volta das 11h (de Brasília) após um incidente na linha que separa o norte e o sul de Israel.

“Nós temos uma lista de 34 nomes que quando for aberta a fronteira terão acesso, segundo as autoridades de Israel me garantiram, ao outro lado”, disse.

No entanto, o chanceler disse que “a situação em Gaza não me permite dizer se será hoje, amanhã ou quando” será a saída dos brasileiros de Rafah.

“São inúmeras questões que dificultam a abertura. A passagem de Rafah fica abertura durante algumas horas por dia e há um entendimento entre as partes que, em primeiro lugar, passam ambulâncias com feridos, e só depois disso passam os nacionais de outros países.”

“O que aconteceu hoje [sexta-feira], ontem e quarta, em que não houve passagem do lado de Gaza para o Egito [foi] por justamente impossibilidade de terminar de passar as ambulâncias”, declarou Vieira.

O ministro negou que o Brasil “não entenda as circunstâncias” da saída dos brasileiros, na comunicação com o governo de Israel.

“Ao contrário, nos meus contatos com os ministros de Relações Exteriores de Israel e Egito, contatos claros e objetivos, expusemos desde o início nossa preocupação com os cidadãos brasileiros e tivemos o compromisso que seriamos atendidos e os brasileiros seriam permitidos que saíssem.”

“A lista com o nome de todos está em poder já há vários dias das autoridades envolvidas. Nesse período, tive quatro contatos com o ministro das Relações Exteriores de Israel e com o ministro de Relações Exteriores do Egito. O ministro de Israel me garantiu, na última sexta-feira, que os brasileiros estariam na lista de quarta, o que não se confirmou, porque não houve abertura nos últimos três dias”, explicou o chanceler.

“Ontem, ele [ministro das Relações Exteriores de Israel] voltou a me informar que eles estavam autorizados, mas novamente não saíram, apesar de terem sido mobilizados até o posto de controle, não puderam passar”, completou Vieira.

Questionado sobre como são definidas as nacionalidades que deixarão a zona de guerra, o chanceler confirmou que o governo israelense detém esse poder de decisão.

“Israel tem sim uma palavra definitiva sobre quem sai. Há militares de Israel em Gaza e a abertura é feita do lado de Gaza com autorização e participação direta de Israel.”

CNN

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Brasileiros e familiares entram em lista de estrangeiros que vão deixar Gaza

Brasileiros estarão na lista para deixar Gaza nesta sexta-feira | Agência  BrasilFoto: Khaled Omar/Xinhua

A lista de estrangeiros que deixarão a Faixa de Gaza nesta sexta-feira (10) pela passagem de Rafah, na fronteira com o Egito, foi divulgada, nesta quinta-feira (9), com o nome de 33 brasileiros e familiares.

Ao todo, são 34 brasileiros no local. A primeira relação não incluía a avó de Shahed al-Banna, jovem de 18 anos que foi autorizada a cruzar a fronteira e se tornou célebre pelos vídeos gravados em meio ao conflito.

Segundo fontes do Itamaraty à CNN nesta sexta-feira (10), a avó da jovem foi incluída na lista.

Fontes do governo brasileiro informaram que a exclusão da avó pode ser “mero erro”, mas afirmaram que foram feitas “gestões e pedidos” para incluí-la.

Liberação após sete listas

A liberação dos brasileiros acontece após sete listas de estrangeiros sem cidadãos do país.

Até o momento, aproximadamente 4.026 pessoas foram autorizadas a deixar a Faixa de Gaza.

CNN Brasil

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Fronteira é reaberta, mas brasileiros permanecem sem poder sair de Gaza

(Foto: Reprodução / Pixabay / Abdallah ElHajj)

A fronteira de Rafah foi reaberta nesta quinta-feira (9) após ter ficado um dia fechada “por falta de segurança”, informaram os Estados Unidos, apesar de não ter especificado o que motivou o fechamento da fronteira que liga a Faixa de Gaza ao Egito. Apesar de reaberta, não foram divulgadas novas listas com estrangeiros autorizados a deixar o local. Com isso, os 34 brasileiros presos no enclave palestino seguem sem previsão de deixar a zona de guerra.

Nessa quarta-feira (8), a diplomacia brasileira chegou a informar ao grupo de brasileiros que havia a expectativa de que a autorização saísse hoje, mas a previsão não se confirmou. Em publicação numa rede social nesta quinta, o brasileiro Hasan Rabee, de 30 anos, lamentou mais um dia sem autorização para sair

“Coloca nosso nome e a gente sai. Por que não estão colocando nosso nome nessa lista? Isso é um absurdo. Nós somos reféns aqui de Israel”, desabafou Hassan, que está em Khan Yunis com a esposa e as duas filhas, de 3 e 6 anos, todas brasileiras. Ele foi para Gaza visitar a família poucos dias antes de começar a guerra no Oriente Médio.

“Mais de um mês nesse conflito. Infelizmente, além das bombas, explosões e mortes, tem outra guerra: a da fome, da água, do gás, do combustível, dos remédios que você não encontra. Você entra no supermercado e não encontra nada. Não tem gás para fazer comida”, relatou Hasan. Apesar das dificuldades, o palestino naturalizado brasileiro mostrou que ainda há pão para se alimentar.

Até o momento, mais de 3.400 estrangeiros foram autorizados a deixar Gaza, sendo 36% com passaporte dos Estados Unidos. Como os critérios para liberação dos estrangeiros não são divulgados, especialistas ouvidos pela Agência Brasil indicam a hipótese de manipulação dessas autorizações de acordo com o apoio dado pelos países a Israel. Em comunicado divulgado ontem, a Embaixada de Israel no Brasil negou qualquer intenção de atrasar a saída dos brasileiros.

Dos 34 brasileiros presos em Gaza, 16 estão na cidade de Khan Yunis e 18 em Rafah, ambas no sul do território, próximas da fronteira com o Egito. Entre os brasileiros estão 18 crianças, 10 mulheres e 6 homens.

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Após expectativa de possível autorização, brasileiros ficam de fora da 6ª lista de cidadãos que podem deixar Gaza

Grupo de 34 brasileiros deve sair de Gaza amanhã, diz líder do governoFoto: Reprodução

Os brasileiros que estão na Faixa de Gaza em meio à guerra de Israel estão fora da 6ª lista de nacionalidades que receberam autorização para deixar o território nesta quarta-feira (8), segundo a embaixada do Brasil na Palestina.

Ao todo, 34 pessoas pediram ao governo brasileiro para serem repatriadas. São 24 brasileiros e 10 palestinos familiares próximos que aguardam aval para saída de Gaza pela passagem de Rafah, na fronteira com o Egito.

Nesta nova leva, 601 pessoas dos seguintes países foram contempladas:

  • Ucrânia: 228 estrangeiros;
  • Filipinas: 107 estrangeiros;
  • Estados Unidos: 100 estrangeiros;
  • Alemanha: 75 estrangeiros;
  • Romênia: 51 estrangeiros;
  • Canadá: 40 estrangeiros.

Até o momento, aproximadamente 3.432 pessoas foram autorizadas a deixar a Faixa de Gaza.

CNN Brasil

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