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MP instaura procedimento para acompanhar investigação de atos obscenos na Orla de João Pessoa

Influenciador e grupo de mulheres durante passeio polêmico na Orla de João Pessoa (Foto: Reprodução/ Redes Sociais)

O Ministério Público da Paraíba (MPPB) instaurou uma notícia de fato para apurar a investigação policial sobre atos obscenos praticados pelo influenciador digital Arthur “O Urso” e um grupo de mulheres na Orla de João Pessoa.

A promotora de Justiça do Ministério Público da Paraíba, Cláudia Cabral, determinou que a Delegacia Geral de Polícia Civil fosse oficiada e solicitou que o órgão de segurança pública designasse um delegado para “a abertura do procedimento policial próprio e a investigação dos fatos em todas as suas circunstâncias, contra as pessoas identificadas pelos perfis das redes sociais”.

De acordo com Cláudia, o procedimento policial deve ser distribuído a uma das varas criminais da Capital, e o seu número de distribuição deverá ser informado à Promotoria, no prazo de 15 dias, para que o MPPB faça esse acompanhamento.

Entenda o caso

Um vídeo publicado nas redes sociais mostra o empresário acompanhado de oito mulheres, com quem é casado, andando em bicicletas de passeio entre as praias de Tambaú e Cabo Branco, na Capital.

O grupo gravou vídeos onde as mulheres mostravam os seios e uma delas chegou a mostrar suas partes íntimas.

De acordo com a delegada Andréa Melo, da Polícia Civil, Arthur pode responder por atos obscenos – a pena para este tipo de crime, segundo ela, é de detenção de três meses a um ano.

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Farmácia é multada em R$ 10 mil e tem atividades suspensas por vender remédio controlado sem receita em João Pessoa

Uma Ação Civil do Ministério Público do Estado da Paraíba (MPPB) contra uma farmácia da Capital resultou em multa e suspensão das atividades devido a irregularidades na comercialização de remédios como a venda de medicamentos contendo substâncias controladas sem a retenção do devido receituário (Portaria 344/98/MS), além de indícios de comercialização de medicamentos controlados sem a necessária consulta médica, entre outros problemas.

O MPPB apurou, ainda, que o estabelecimento alvo da ação comercializou medicamentos contendo fármaco acima da dose diária permitida, além da ausência da autorização especial proveniente da Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa), além da violação de armários interditados pela Gerência de Vigilância Sanitária (Agevisa).

A multa aplicada ao estabelecimento instalado no bairro de Manaíra foi de dez mil reais.

O Ministério Público da Paraíba, através do Procon-JP, informa aos consumidores sobre o resultado da Ação Civil Pública e as devidas sanções aplicadas à farmácia, a exemplo da suspensão das atividades, condenação da ré a reparar danos morais coletivos (multa de dez mil reais a ser paga ao Procon-JP) e a indenizar os danos morais individualmente sofridos pelos consumidores devido às irregularidades constatadas.

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MP recomenda prefeita Magna Celi a suspender show de Xand Avião para evitar crime eleitoral na Paraíba

O Ministério Público da Paraíba (MPPB) recomendou à prefeita de Rio Tinto, Magna Celi Fernandes Gerbasi, que se abstenha de realizar e promover o show artístico do cantor Xand Avião, que custará R$ 400 mil aos cofres públicos municipais. A apresentação do artista de expressão nacional está prevista para acontecer no próximo dia 21 de maio, por ocasião da “Festa da Padroeira Santa Rita de Cássia”. O objetivo do MPPB é evitar prejuízos ao erário e prevenir também a prática de ilícito eleitoral.

A recomendação foi expedida pelo promotor de Justiça José Raldeck de Oliveira, que atua na defesa do patrimônio público e na 55ª zona eleitoral. Ela integra a Notícia de Fato 069.2024.000254, instaurada a partir de notícias veiculadas em sites e mídias sociais sobre a programação profana da festa, as quais destacam a apresentação do cantor. Segundo o promotor de Justiça, após consulta ao site do Tribunal de Contas do Estado (TCE-PB), foi constatado que, apenas o cachê do artista representará uma despesa de R$ 400 mil ao Município.

Para o MPPB, o gasto é exorbitante e se dá em detrimento de outras ações e políticas públicas que deveriam ser priorizadas pelo poder executivo municipal, como o Serviço de Atendimento Móvel de Urgência (Samu), que permaneceu desativado por meses; o matadouro público, que foi fechado em razão da precária condição higiênico-sanitária em que se encontrava; e a ausência de implementação do Plano Municipal de Atendimento Socioeducativo, destinado a criança e ao adolescente, por exemplo. “Sob qualquer prisma orçamentário/fiscal, é incontroverso que se trata de despesa de natureza perdulária, conquanto, o gestor tem o dever de otimizar a alocação dos recursos públicos na satisfação das necessidades mais prementes da população, sob pena de violação aos princípios norteadores da administração pública, notadamente os relativos à moralidade, à razoabilidade e à impessoalidade”, argumenta o promotor de Justiça.

O representante do MPPB destaca ainda que a contratação do artista afronta orientação do próprio MP de Contas, que vem alertando o Município, desde o exercício financeiro de 2023, quanto à necessidade da adoção de medidas para corrigir e prevenir a realização de festividades, sem o cumprimento de aplicações mínimas em educação, saúde ou na remuneração dos profissionais da educação básica. “O Ministério Público de Contas do Estado da Paraı́ba, no dia 25 de janeiro deste ano, representou contra a prefeita de Rio Tinto, evidenciando ‘potenciais efeitos danosos do atraso na construção da obra de creche para o sistema educacional infantil e para atendimento das crianças na primeira infância; considerando que os recursos subjacentes ao convênio já foram integralmente repassados pelo Governo do Estado’. Portanto, vê-se que, de um lado, o Município de Rio Tinto pretende liberar astronômica verba pública para custear evento festivo; de outro, se omite na implementação de ações prioritárias de governo, consubstanciadas na prestação de serviços públicos básicos e essenciais à população, incorrendo, assim, em paradoxal conduta administrativa!”, criticou.

Ilícito eleitoral

O MPPB também adverte que a pretensão da gestora em realizar show com artista de renome nacional pode configurar ilícito eleitoral, consistente no uso da máquina administrativa com o intuito de promover candidaturas, além de apontar que as razões da contratação são de caráter personalíssimo e não atendem ao interesse público.

A recomendação foi enviada à prefeita municipal e ao procurador-geral do Município de Rio Tinto. Também foi encaminhada ao presidente e ao procurador-geral do Ministério Público do TCE-PB, Antônio Nominando Diniz Filho e Marcílio Toscano Filho, respectivamente, a título de representação contra a gestora.

A prefeita tem 10 dias para informar ao MPPB se acatará ou não a recomendação, informando, em caso negativo, os respectivos motivos. O descumprimento das orientações do MPPB resultará na adoção das medidas administrativas e judiciais cabíveis.

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Definidos horários do Parque do Povo durante São João 2024 de Campina Grande

O Ministério Público da Paraíba firmou termos de ajustamento de conduta com o Município de Campina Grande e a empresa Arte Produções de Eventos Artísticos com medidas para disciplinar o São João 2024. Os TACs foram assinados pelo promotor de Justiça Hamilton de Souza Neves Filho e por representantes da prefeitura e da empresa.

O Município de Campina Grande se comprometeu a não autorizar ou permitir a obstrução permanente da Rua Sebastião Donato e demais ruas adjacentes ao Parque do Povo com serviços ou atividades referentes à realização das festividades do São João de Campina Grande de 2024.

Também deverá fiscalizar toda a área ocupada, através da Secretaria de Serviços Urbanos e Meio Ambiente (Sesuma), devendo encaminhar relatório circunstanciado dos impactos ambientais, ao patrimônio social e cultural eventualmente identificados à Promotoria de Justiça quando da realização do evento e durante a montagem das estruturas.

Já a empresa Arte Produções se comprometeu a garantir o fluxo normal de pessoas e carros na Rua Sebastião Donato durante o dia, com colocação de portais, no início e final do logradouro, que possibilitem o fechamento temporário da via tão somente a partir das 17h, para garantir a execução das festividades do São João. A empresa deve ainda encaminhar “layout” do evento, com antecedência de 30 dias do início da montagem da estrutura, à Promotoria de Justiça.

Conforme o TAC, a empresa também deverá desmontar a estrutura do evento no prazo máximo de 30 dias a contar do encerramento do evento, de acordo com o calendário da festividade anunciado pela Prefeitura Municipal. Em todos os horários, fica garantido o acesso irrestrito dos moradores da area, conforme cadastro prévio realizado pela Superintendência de Trânsito e Transportes Públicos (STTP).

Horários

Outro termo de ajustamento de conduta já havia sido firmado entre o MP, a prefeitura e a empresa organizadora do São João disciplinando os horários do evento. Em 2024, o evento ocorrerá no período compreendido entre o dia 29 de maio a 30 de junho. Ficou acordado no TAC que os portões de acesso ao Parque do Povo e expansão do Parque Evaldo Cruz serão abertos, às 17h, de segunda a sexta-feira, e às 16h, aos sábados, domingos e feriados, para visitação do público. A equipe de segurança da empresa organizadora deverá está presente nos locais, a fim de proceder o controle e possível revista. Já as atividades sonoras do palco principal e demais atrações festivas do Parque do Povo e entorno deverão ter início a partir das 18h.

Também ficou acordado que as atividades do Parque do Povo e expansão do Parque Evaldo Cruz se encerrarão concomitantemente ao encerramento dos shows no palco principal, obedecendo os seguintes horários: segundas e terças, à meia-noite; quartas e quintas, às 2h; sextas e sábados, às 3h; e domingos às 2h. Excepcionalmente, nos dias 23 e 24 de junho, véspera e dia de São João, respectivamente, que caem num domingo e numa segunda-feira, o horário limite de funcionamento do palco principal será às 3h.

De acordo com o TAC, após o encerramento dos shows no palco principal, fica terminantemente proibido o uso de som nos bares e restaurantes localizados no Parque do Povo e seu entorno, com tolerância de 30 (trinta minutos) para finalização do atendimento, fechamento de contas e do estabelecimento.

Outro ponto do TAC é o horário das festividades de São João nos Distritos de Galante, São José da Mata e Catolé de Boa Vista que ocorrerão nos seguintes horários, nos dias a serem estabelecidos pela prefeitura e empresa.

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MP recomenda torcida única no jogo entre Botafogo e Treze pela Copa do Nordeste

O Programa de Proteção e Defesa do Consumidor (MP-Procon) e o Núcleo do Desporto e Defesa do Torcedor (Nudetor) do Ministério Público da Paraíba recomendaram à Federação Paraibana de Futebol e aos Clubes Botafogo da Paraíba e Treze Futebol Clube que a partida de futebol que será realizada, nesta quinta-feira (21/03), no estádio “O Amigão”, em Campina Grande, pela Copa do Nordeste, ocorra com torcida única do time com mando de campo, no caso o Treze.

A recomendação foi expedida pelo diretor-geral do MP-Procon e do Nudetor, promotor de Justiça Romualdo Tadeu de Araújo Dias, levando em consideração o clima de beligerância instalado entre as agremiações, fato evidenciado pelas forças de segurança, o que coloca em risco a integridade dos torcedores.

De acordo com a recomendação, informações prestadas ao MP-Procon e ao Nudetor dão conta de que na partida de futebol entre o Botafogo da Paraíba e o Treze Futebol Clube realizada no último dia 13 de março, no estádio “Almeidão” em João Pessoa, houve incidentes que expuseram os torcedores risco desnecessários, haja vista o confronto da torcida organizada do Botafogo da Paraíba com a polícia militar, inclusive tendo sido noticiado a apreensão de explosivos

Além disso, constam nos autos informações de que fatos similares podem ocorrer no jogo que desta quinta, no estádio “O Amigão”. Em ofício encaminhado ao MPPB, a Polícia Militar da Paraíba concorda com o pleito do Treze Futebol Clube para a realização da partida desta quinta com torcida única do time mandante.

O MPPB determinou que a PM, o Corpo de Bombeiros e a Polícia Rodoviária Federal sejam oficiados sobre a recomendação para adoção das medidas necessárias à manutenção da segurança dos torcedores.

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MPPB recomenda que escolas registrem adolescentes com nome social sem autorização dos pais

Como melhorar a construção de conhecimento em sala de aulaFoto: reprodução

O Ministério Público da Paraíba recomendou à Secretaria de Educação da Paraíba e o Sindicato das Escolas Privadas no estado que garantam a partir do ensino básico, o registro de nome social de alunos que não se identifiquem com o gênero, mesmo sem autorização dos pais.

A medida vale para formulários e sistemas de informação utilizados nos procedimentos de seleção, inscrição, matrícula, registro de frequência, avaliação e similares.

Veja pontos:

A) garantia pelas instituições e redes de ensino, em todos os níveis e modalidades, do reconhecimento e adoção do nome social àqueles e àquelas cuja identificação civil não reflita adequadamente sua identidade de gênero, mediante solicitação do próprio interessado;

B) garantia, àquelas e àqueles que o solicitarem, do direito ao tratamento oral exclusivamente pelo nome social, em qualquer circunstância, não cabendo qualquer tipo de objeção de consciência;

C) inserção do campo “nome social” nos formulários e sistemas de informação utilizados nos procedimentos de seleção, inscrição, matrícula, registro de frequência, avaliação e similares;

D) garantia, em instrumentos internos de identificação, do uso exclusivo do nome social, mantendo registro administrativo que faça a vinculação entre o nome social e a identificação social;

E) utilização do nome civil para a emissão de documentos oficiais, garantindo, concomitantemente, com igual ou maior destaque, a referência ao nome social;

F) garantia do uso de banheiros, vestiários e demais espaços segregados por gênero, quando houver, de acordo com a identidade de gênero de cada sujeito;

G) caso haja distinções quanto ao uso de uniformes e demais elementos de indumentária, deve ser facultado o uso de vestimentas, conforme a identidade de gênero de cada sujeito;

H) a garantia do reconhecimento da identidade de gênero deve ser estendida também a estudantes adolescentes, sem que seja obrigatória autorização do responsável;

I) a recomendação se aplica, também, aos processos de acesso às instituições e sistemas de ensino, tais como concursos, inscrições, entre outros, tanto para as atividades de ensino regular ofertadas continuamente quanto para atividades eventuais;

J) por fim, recomendo que os estabelecimentos da rede privada de ensino e órgãos do sistema estadual de ensino, façam afixar em suas unidades cartaz informando que a Lei Estadual nº 7.309/2003 e seu regulamento, Decreto nº 37.945/2017, proíbem epunem atos de discriminação em virtude de orientação sexual.

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Prefeito de Pombal é investigado por aumentar o próprio salário e até o da primeira-dama


Foto: Reprodução

O Ministério Público da Paraíba (MPPB) ajuizou uma ação civil pública contra o prefeito de Pombal, Abmael de Sousa Lacerda (Dr. Verissinho), por ter reajustado os próprios salários, os do vice-prefeito e dos secretários municipais, incluindo a primeira-dama. Com o aumento, o gestor pombalense passou a ter o maior salário entre os prefeitos paraibanos.

De acordo com o MPPB, o reajuste concedido acima da inflação é indevido e ilegal. A ação foi protocolada na 2ª Vara Mista de Pombal e pede a suspensão imediata da lei que concedeu o aumento, o ressarcimento dos valores pagos indevidamente e a condenação do prefeito por improbidade administrativa.

O MPPB argumenta que a lei que concedeu o aumento viola o princípio da anterioridade, que exige que os vencimentos dos agentes públicos sejam fixados no ano anterior ao exercício financeiro em que entrarão em vigor.

Com o reajuste, o salário do prefeito de Pombal passou para R$ 29,6 mil, o maior entre os prefeitos paraibanos. A cidade, por sua vez, ocupa apenas o 12º lugar no ranking das maiores cidades do estado, com pouco mais de 32 mil habitantes.

O MPPB acusa o prefeito de ter cometido “dano ao erário e enriquecimento ilícito” e pede o ressarcimento dos prejuízos, estimados em R$ 133.773,12.

O MPPB também afirma que o prefeito foi alertado anteriormente sobre a ilegalidade do ato, mas o manteve.

BG com ParaibaJá

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MP realiza primeira reunião sobre a segurança no São João de Campina Grande

O Ministério Público da Paraíba iniciou as tratativas com as polícias Civil e Militar, o Corpo de Bombeiros, o Município e a empresa responsável pela edição de 2024 do São João de Campina Grande, a fim de discutir as medidas de segurança para a festa. Na primeira reunião ordinária sobre a temática, que aconteceu na manhã desta segunda-feira (18/03), na sede da Promotoria de Justiça, foram discutidos, pelo menos, 11 pontos específicos sobre a organização do evento no Parque do Povo.

A reunião foi conduzida pelo promotor de Justiça, Osvaldo Lopes Barbosa, gestor da 2ª Região Integrada de Segurança Pública (Reisp), e contou com a participação do comandante Polícia Militar (CPR1), Gilberto Felipe da Silva; do comandante regional do Corpo de Bombeiros Militar (2º CRBM), Jean Vieira Araújo Benicio de Sá; a secretária de  Desenvolvimento Econômico, Pamela Fama; além de outros representantes da PM e da PC, da  Superintendência de Trânsito e Transportes Públicos (STTP) e de outras órgãos municipais, como também da empresa Arte Produções, organizadora da festa.

Na reunião, foram discutidos dados de crimes e ocorrências policiais nos 30 dias do São João 2023; os contratos de segurança privada e serviços auxiliares de bombeiros; instalação de serviço de atendimento policial no âmbito do PP; instalação de câmeras de segurança; protocolos de cumprimento das normas de segurança de controle de incêndio e pânico; simulação de evacuação; plano de controle de entradas e saídas de emergência; plano de contingência; vias de acesso e segurança nas festividades de Galante; e orientação para atuação conjunta.

“O Ministério Público se preocupa com a população e não mede esforços em acentuar que toda a sociedade merece e deve ser atendida com segurança. Estamos atuando como órgão fiscalizador, e vamos acompanhar todas as medidas acordadas para garantir que o evento seja realizado dentro das normas”, disse o promotor Osvaldo Lopes.

Após ouvir os representantes das várias partes, ele determinou uma série de medidas, entre as quais a juntada de vários documentos, incluindo layouts e contrato, estabelecendo prazos para o cumprimento de cada item. Foi agendada uma próxima reunião para o dia 9 de abril, às 9h, na sede da Promotoria de Justiça de Campina Grande.

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Operação do MPPB investiga suspeita de fraude de consignados na prefeitura de Curral de Cima

Foto: Reprodução

A primeira fase da Operação ‘Fake Loan’ (Empréstimo Falso) foi deflagrada na manhã desta segunda-feira (18). Foram cumpridos três mandados de busca e apreensão na cidade de Curral de Cima, na Paraíba. A ação investiga uma série de ilícitos na administração da prefeitura do município.

A operação, conduzida pelo Grupo de Atuação Especial Contra o Crime Organizado (Gaeco), do Ministério Público (MPPB), afirma que há indicativo de coação a servidores municipais, especialmente comissionados e prestadores de serviço, a contrair empréstimos consignados, cujo produto era destinado, na maior parte, aos agentes públicos investigados.

Entre os métodos fraudulentos estavam a  manipulação de contracheques dos servidores, com a inserção de valores fictícios para aumentar artificialmente a margem consignável. Além disso, foi constatado a concessão de gratificações em valores compatíveis às parcelas dos empréstimos, que, ao final, eram custeadas pela própria prefeitura.

Durante a primeira fase da operação, foram cumpridos três mandados judiciais de busca e apreensão em endereços relacionados a dois investigados, além da própria Prefeitura Municipal de Curral de Cima. As diligências também envolveu o Gabinete do Prefeito, a Secretaria de Controle Interno, a Secretaria de Administração e a Secretaria de Finanças.

BG com Portal Correio

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Ministério Público vai investigar cantor Roberto Vaneirão por propaganda antecipada e injúria racial em show na Paraíba

O Ministério Público da Paraíba vai instaurar um procedimento preparatório eleitoral para apurar as declarações de cunho racista e de propaganda eleitoral do cantor Roberto Vaneirão durante um show em São Bento, no Sertão da Paraíba, no último sábado (09/03).

O artista disse que os negros iriam bater nele, mas que ‘macaco’ e ‘banana’ não tinha vez na cidade, em referência a Rafinha Banana, pré-candidato a vice-prefeito. Durante a sua apresentação, Vaneirão exalta o prefeito Jarques Lúcio (PSB) e o pré-candidato a prefeito Gerfeson Carnaúba (PSB).

O promotor de Justiça Yuri Givago, informou que irá abrir o procedimento para analisar as declarações e convocará os envolvidos.

— Analisando as falas do cantor, verifica-se a exaltação de um pré-candidato a prefeito, o que pode configurar propaganda antecipada, além das falas “banana” e “macaco” podem de alguma forma configurar no crime de injúria no âmbito eleitoral e criminal. Vamos ouvir os envolvidos e encaminhar os elementos desses fatos, ao final propor judicialmente ou extrajudicialmente a medida adequada — detalhou.

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