Economia

​Paraíba tem 2.978 empresas com dívidas no FGTS; débitos passam dos R$320 milhões

Foto: Agência Brasil

Cerca de 2.978 empresas de vários segmentos que atuam no estado da Paraíba estão com débitos do Fundo de Garantia do Tempo de Serviço (FGTS) de acordo com levantamento do Instituto Fundo de Garantia do Trabalhador (IFGT). O montante dos débitos chega a R$ 329.829.858,54. O FGTS é um benefício que trabalhadores que estão sob o regime CLT, com carteira de trabalho (CTPS) assinada, têm direito a receber.

As empresas devem depositar mensalmente um valor correspondente a 8% do salário bruto do trabalhador na conta do FGTS e 11,2% no caso de trabalhador doméstico. O depósito deve ser feito até o dia 20 de cada mês e não pode ser descontado do colaborador.

O FGTS é tipo uma “poupança” de segurança para o trabalhador, seja em caso de demissão sem justa causa, para garantir recursos na falta de emprego, na aposentadoria ou ser usada por dependentes no caso de falecimento. Ele também pode ser usado em caso de financiamento habitacional ou doença grave. O montante total do Fundo também é uma fonte de recursos para o financiamento de programas habitacionais, de saneamento básico e de infraestrutura urbana.

Em todo o país, de acordo com o IFGT, 215 mil empresas não estão depositando o FGTS de seus empregados. Essas empresas estão inscritas na Dívida Ativa da União. O valor total dessa dívida de FGTS chega a R$ 45,8 bilhões.

O trabalhador que está no regime de CLT deve consultar os rendimentos e também acompanhar o saldo na sua conta do FGTS par verificar se a empresa em que trabalha está realizando o deposito dos valores.

Decisão

Em junho deste ano Supremo Tribunal Federal (STF) decidiu que o saldo do FGTS deve ser corrigido pelo Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA), índice usado para medir a inflação oficial do país. Ou seja, o rendimento do saldo deve ser, no mínimo, o percentual de inflação registrado pelo IPCA.

Na prática, a decisão do Supremo garante que o saldo acompanhe a inflação, sem que o trabalhador perca poder aquisitivo dessa conta.

Além disso, anualmente, ocorre a distribuição do lucro do FGTS aos trabalhadores. Em 2024, o Conselho Curador do FGTS decidiu pela distribuição de 65% do lucro recorde de 2023 do Fundo, de R$ 24,3 bilhões. O montante que cada trabalhador tem direito a receber desse lucro está relacionado ao saldo de suas contas vinculadas ao Fundo.

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Economia

Capitais do Nordeste lideram valorização residencial em agosto; João Pessoa é 2ª do ranking

Reprodução

 

As capitais nordestinas foram o grande destaque do Índice FipeZAP de agosto, que acompanha a variação dos preços de imóveis residenciais em 56 cidades selecionadas (veja metodologia abaixo).

A maior alta do período ficou, mais uma vez, com Salvador, capital da Bahia. Em julho, a variação mensal de Salvador foi de 2,44%. Antes, a maior variação mensal havia ocorrido em junho de 2012 (2,11%).

“Agosto é o quarto mês de aumento consecutivo da variação do preço de venda da capital baiana, o que destoa do padrão observado nos últimos anos. Ainda assim, é cedo para se pensar em tendência”, avalia Paula Reis, economista do DataZAP.

Para além da capital baiana, a região tem se valorizado como um todo, com João Pessoa (PB), São Luís (MA), Fortaleza (CE) e Aracaju (SE) entre as maiores altas de preços em julho. Todas as capitais analisadas na região apresentaram crescimento, com exceção de Maceió, que apresentou baixa de 0,22% no período.

Veja o ranking das capitais:

  • Salvador/BA (+2,07%);
  • João Pessoa/PB (+1,82%);
  • São Luís/MA (+1,73%);
  • Fortaleza/CE (+1,64%);
  • Aracaju/SE (+1,43%);
  • Goiânia/GO (+1,25%);
  • Belo Horizonte/MG (+1,14%);
  • Porto Alegre/RS (+1,13%);
  • Curitiba/PR (+1,08%);
  • Natal/RN (+0,87%);
  • Florianópolis/SC (+0,87%);
  • Cuiabá/MT (+0,83%);
  • Belém/PA (+0,74%);
  • São Paulo/SP (+0,62%);
  • Rio de Janeiro/RJ (+0,46%);
  • Teresina/PI (+0,30%);
  • Campo Grande/MS (+0,29%)
  • Brasília/DF (+0,28%);
  • Recife/PE (+0,25%);
  • Vitória/ES (+0,25%)
  • Manaus/AM (-0,12%);
  • Maceió/AL (-0,22%).

Índice FipeZAP em agosto

Os preços de venda dos imóveis residenciais no Brasil subiram 0,76% em agosto com base no Índice FipeZAP. O indicador ficou no mesmo patamar no mês anterior, quando foi registrada a maior variação mensal do índice em 10 anos. Em 12 meses, o indicador acumula alta de 6,87%.

Desde janeiro, o Índice FipeZAP tem mostrado uma aceleração mais acentuada, no embalo do que tem sido um ano favorável para o mercado imobiliário.

Entretanto, as perspectivas para os próximos meses são mais incertas. O Comitê de Política Monetária (Copom) encerrou o ciclo de quedas da Selic em junho e já considera a possibilidade de um novo aumento de juros na reunião de setembro.

Além disso,  o governo anunciou no último mês que vai limitar a 50% a cota de financiamento de imóveis usados na faixa 3 do programa habitacional Minha Casa, Minha Vida (MCMV) nas regiões Sul e Sudeste – o programa tem sido o grande responsável pelo boom do mercado este ano. Nas regiões Norte, Nordeste e Centro-Oeste, essa cota será reduzida para 70%.

Metodologia do Índice FipeZAP

O Índice FipeZAP é um índice de preço que acompanha os preços de imóveis residenciais e comerciais – foi o primeiro indicador nacional lançado para este acompanhamento.

O índice é calculado pela Fipe com base em informações de anúncios de imóveis para venda e locação dos portais ZAP e VivaReal

No caso dos índices do segmento residencial, o cálculo envolve amostras de anúncios de apartamentos prontos em 56 cidades selecionadas. Já no caso dos índices do segmento comercial, os anúncios utilizados se referem a salas e conjuntos comerciais de até 200 m², sediados em 10 cidades selecionadas.

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Economia

Comércio e Serviços são responsáveis por 70% dos empregos da Paraíba

 

Camelôs têm até a próxima 2ª feira para deixar as ruas do Centro de JPFoto: Arquivo

 

O mês de julho registrou crescimento no número de postos de trabalho em relação ao mês anterior. Na Paraíba, houve um saldo positivo de 4.389 empregos com carteira assinada. Do total de 498.356 empregos formais em todo o estado, 344.156 são gerados pelos setores do Comércio e Serviços, o que corresponde a cerca de 70% da totalidade. Os dados são do Cadastro Geral de Empregados e Desempregados (Novo Caged), do Ministério do Trabalho e Emprego.

 

Para o presidente da Fecomércio Paraíba, José Marconi Medeiros, esse crescimento é reflexo de diversos fatores. “Esses números positivos podem ser atribuídos à recuperação econômica geral e à melhora nas condições econômicas locais, que incentivam as empresas a contratarem mais, além de novos investimentos e empreendimentos que o Estado da Paraíba tem recebido”, destacou.

 

Em julho, todos os quatro setores apresentaram saldo positivo: comércio e serviços (2.162); indústria (1.279); construção (662) e agropecuária (286).

 

Já no acumulado de janeiro a julho deste ano, foram criados 131.482 empregos com carteira assinada contra 120.431 desligamentos, o que resultou em um saldo positivo de 11.051 postos no primeiro semestre.

A capital João Pessoa também obteve um resultado positivo, foram 1.625 postos de trabalho gerados no saldo do período. Em Campina Grande, a diferença entre admissões e desligamentos também foi positiva, com 676 postos de emprego a mais.

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Economia

Seca vai elevar conta de luz em até 13%, pressionar a inflação e influenciar juros

Foto: Reprodução

A Agência Nacional de Energia Elétrica (Aneel) surpreendeu, na última sexta-feira, ao anunciar o acionamento da bandeira vermelha patamar 2. Com o anúncio, economistas ouvidos pelo GLOBO esperam uma alta na conta de luz que pode variar entre 10% e 13% este mês. O percentual depende, entre outros fatores, da utilização média de cada consumidor.

A bandeira vermelha 2 é a mais alta da escala, que começa com verde, depois amarela e vermelha 1 e 2. O aumento da tarifa sinaliza ao consumidor a necessidade de reduzir o consumo. Ela foi acionada por causa do nível baixo de alguns reservatórios e da necessidade de ligar mais termelétricas, que têm custo maior de geração de energia. A decisão da Aneel surpreendeu, entre outros fatores, porque a agência passou a bandeira de verde diretamente para o nível mais alto.

Meta ameaçada

Com a bandeira vermelha no patamar 2 haverá um acréscimo de R$ 7,877 a cada 100 quilowatts-hora (kWh) consumidos, com impacto direto na inflação — que pode fechar o ano acima do teto da meta perseguida pelo Banco Central. O centro da meta deste ano é de 3%, com piso de 1,5% e teto de 4,5%.

A inflação acumulada nos últimos 12 meses até julho bateu 4,5%, ou seja, o teto da meta. Pelo Boletim Focus divulgado ontem, a projeção para o IPCA de 2024 subiu pela sétima semana seguida, passando de 4,25% para 4,26%, ainda sem considerar o efeito da bandeira vermelha nas contas de luz.

O Globo

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Economia

Gás de cozinha deve ficar mais caro a partir desta segunda, na Paraíba

gás de cozinha

Foto: Reprodução

O preço do gás de cozinha deve ficar mais caro na Paraíba a partir desta segunda-feira (2). A informação foi anunciada através de nota enviada pela Associação Brasileira das Entidades de Classe de Revendedores de LP (ABRAGÁS).

O aumento no valor do gás é nacional e em razão dos reajustes salariais da categoria. O repasse a cada estado dependerá das distribuidoras. “Estima-se que, em algumas regiões do país, o aumento poderá ultrapassar R$9,00 por botijão de 13 Kg, tendo em vista que, somente a parte das distribuidoras, já foi anunciado valores próximos a R$5,00 por botijão de 13kg”, diz trecho da nota.

O presidente do Sindicato dos Revendedores de Gás do Estado da Paraíba (Sinregás), Marcos Antônio, que informou não ter a porcentagem do reajuste ainda fechada para a Paraíba. “Só saberemos semana que vem, pois dependerá do repasse que for feito pelas distribuidoras”, explicou.

Ainda de acordo com a nota enviada pela ABRAGÁS, o preço de revenda para os consumidores leva em consideração o custo do GLP envasado comprado nas distribuidoras, transportes distribuidoras/revendas, armazenamento, transportes revendas/consumidores em varejo, normalmente unitário, impostos e demais custos inerentes as atividades empresariais.

Atualmente, o consumidor, em João Pessoa paga entre R$ 100 a R$ 120 pelo gás de cozinha.

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Economia

‘Se precisar, vamos fazer’, diz Tebet sobre novos cortes no Orçamento de 2024

Simone Tebet defende que primeiro ministro anunciado seja da Fazenda, para  evitar 'ruídos'Foto: Marcelo Camargo/Agência Brasil

A ministra do Planejamento e Orçamento, Simone Tebet, declarou neste sábado (31) que, se for preciso, o governo federal fará novos cortes do Orçamento de 2024 para garantir a meta de déficit fiscal zero, ou seja, não gastar mais do que o arrecadado. Em 18 de julho, o ministro da Fazenda, Fernando Haddad, anunciou suspensão de R$ 15 bilhões neste ano para respeitar as regras fiscais.

“Estamos trabalhando do lado das despesas obrigatórias para chegar com meta zero sem novos cortes neste ano, mas, se precisar, vamos fazer. O presidente Lula, embora seja um ser político e tenha que falar com a sociedade e explicar, é natural, tem consciência de que o descontrole fiscal eleva os juros, impacta na inflação e corrói salário dos mais pobres”, afirmou Tebet, em fala no Expert XP, evento voltado a investidores, em São Paulo (SP).

O congelamento anunciado por Haddad foi dividido em duas partes — bloqueio de R$ 11,2 bilhões em despesas acima do valor permitido pelo arcabouço fiscal e contingenciamento de R$ 3,8 bilhões, ou seja, como o governo não arrecadou o que esperava, parte dos gastos é congelada para cumprir a meta.

R7

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Economia

Governo prevê salário mínimo em R$ 1.509 no orçamento para 2025

ImagemFoto: Marcello Casal Jr/Agência Brasil

O projeto de Lei de Orçamentária Anual (PLOA) do governo federal prevê um salário mínimo de R$ 1.509,00 para 2025. A proposta foi protocolada no Congresso Nacional nesta sexta-feira (30). O valor representa uma alta de 6,8% em relação aos R$ 1.412 atuais.

Na Lei de Diretrizes Orçamentárias (LDO) enviada ao legislativo em abril, a estimativa para o mínimo do próximo ano era de R$ 1.502,00.

A projeção ainda poderá sofrer nova alteração até o fim do ano caso a inflação for maior ou menor que o previsto.

O valor ainda é mais que o dobro da meta de inflação estipulada pelo governo em 3%, com banda de 1,5 ponto percentual para mais ou para menos.

Devido a política de valorização contínua, aprovada no governo do presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) em 2023, para a estimativa do salário mínimo a equipe econômica utiliza como base a variação do Índice Nacional de Preços ao Consumidor (INPC) dos 12 meses até novembro do ano anterior – o que garante ganho real ao trabalhador.

Além disso, se houver crescimento real do Produto Interno Bruto (PIB) no segundo ano anterior, esse valor será adicionado ao ajuste.

Como o próprio nome já diz, a Lei Orçamentária Anual (LOA), que é o Orçamento em si, contém a estimativa de receita e a programação de despesas para o ano seguinte e precisa do aval do Congresso.

O texto será analisado pela Comissão Mista de Orçamento (CMO) – colegiado composto por senadores e deputados – e o relator da proposta será o deputado Ângelo Coronel (PSD-BA). No fim do ano, após o trâmite, uma sessão conjunta do Congresso vai avalizar apeça orçamentária.

CNN Brasil

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Economia

Aneel acionará bandeira vermelha 2 e conta de luz ficará mais cara em setembro

Energisa detalha o que cada cliente paga por meio da conta de energia |  Jornal + BragançaFoto: Divulgação

Em meio à queda no nível dos reservatórios, causada pela seca que atinge o país, a Agência Nacional de Energia Elétrica (Aneel) acionou, nesta sexta-feira, a bandeira a bandeira vermelha patamar 2. É a primeira vez que isso acontece em pouco mais de três anos.

“A bandeira vermelha patamar 2 foi acionada em razão da previsão de chuvas abaixo da média em setembro, resultando em expectativa de afluência nos reservatórios das hidrelétricas do país (em cerca de 50% abaixo da média”, diz a Aneel.

Esse cenário de escassez de chuvas, somado ao mês com temperaturas superiores à média histórica em todo o país, faz com que as termelétricas, com energia mais cara que hidrelétricas, passem a operar mais, diz a Aneel.

Não era acionada bandeira vermelha patamar 2 desde agosto de 2021. Uma sequência de bandeiras verdes foi iniciada em abril de 2022 e interrompida apenas em julho de 2024 com bandeira amarela, seguida de bandeira verde em agosto.

O Globo

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Economia

Bilionários Brasil 2024: os Estados com mais bilionários do país

200 reais note are seen after Brazil's Central Bank issues the new note in Brasilia, Brazil September 2, 2020. REUTERS/Adriano Machado

A Lista Forbes de Bilionários Brasileiros 2024 mostra que dois em cada cinco bilionários são paulistas.

O Estado de São Paulo concentra 97 entre os 239 ultrarricos. Em seguida, aparece o Rio de Janeiro, com 36 participantes da lista.

Já em terceiro lugar está Santa Catarina, graças à prosperidade derivada da WEG. O estado catarinense tem 34 participantes da Lista Forbes 2024 – o mesmo número que Rio Grande do Sul e Minas Gerais, somados.

Confira a distribuição de bilionários por Estado:

SP 97 40,6%
RJ 36 15,1%
SC 34 14,2%
RS 17 7,1%
MG 17 7,1%
CE 9 3,8%
PR 6 2,5%
GO 5 2,1%
MA 4 1,7%
BA 2 0,8%
PE 2 0,8%
ES 1 0,4%
PB 1 0,4%
Naturalizados 8 3,3%
Total 239 100,0%

Além disso, as regiões Sudeste e Sul são as que concentram a maior fatia do patrimônio dos bilionários da Lista 2024. No Sudeste, o patrimônio total é de R$ 1,2 trilhão, com a liderança nos estados de São Paulo e do Rio de Janeiro.

Leia mais em: https://forbes.com.br/forbes-money/2024/08/lista-forbes-2024-o-patrimonio-dos-brasileiros-bilionarios-por-estado/

 

Já na região Sul, o patrimônio total é de R$ 246,2 bilhões, graças, novamente, ao peso da catarinense WEG.

 

Confira a distribuição de patrimônio por Estado:

SP R$ 610,5 bi  35,1%
RJ R$ 538,3 bi 30,9%
SC R$ 139,7 bi 8,0%
RS R$ 85,6 bi 4,9%
GO R$ 60,1 bi 3,5%
MG R$ 49,7 bi 2,9%
CE R$ 49,5 bi 2,8%
PR R$ 20,9 bi 1,2%
MA R$ 12,1 bi 0,7%
PE R$ 4,3 bi 0,2%
PB R$ 3,7 bi 0,2%
BA R$ 3,2 bi 0,2%
ES R$ 1,4 bi 0,1%
Naturalizados R$ 161,0 bi 9,3%

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Economia

Paraíba tem aumento de quase 9% na abertura de novas empresas

Foto: Agência Brasil

Em maio deste ano, o Nordeste do país registrou 59.341 novos empreendimentos, segundo os dados do Indicador de Nascimento de Empresas da Serasa Experian. O destaque regional ficou com a Bahia, que teve a maioria das aberturas (16.229). Na Paraíba, foi registrada a abertura de 4.679 empresas no período, o que representa aumento de 8,8% em relação a maio do ano passado, quando foram abertos 4.300 empreendimentos

Análise nacional: MEIs representam 7 em cada 10 empresas criadas no país em maio 

O Indicador de Nascimento de Empresas da Serasa Experian revelou que, em maio deste ano, 362.805 novos negócios passaram a existir no país. Dentre eles, os Microempreendedores Individuais (MEIs) representaram a fatia mais expressiva, de 264.407 (72,9%). “Essa é uma natureza jurídica muito popular porque, além do custo reduzido para dar início ao empreendimento, outros fatores como declarações e tributos simplificados, incentivo às linhas de crédito e benefícios previdenciários, tornam a opção bastante atrativa para aqueles que estão começando no mundo dos negócios”, explica o economista da Serasa Experian, Luiz Rabi.

“A análise por segmento mostrou que o de “Serviços” foi o que mais registrou criação de empresas em maio (73,4%), com “Comércio” em seguida (19,3%).

Na visão por Unidades Federativas (UFs), São Paulo liderou o ranking com 111.572 aberturas. Em segundo lugar, ficou Minas Gerais (38.362), seguido pelo Rio de Janeiro (30.456) e Paraná (25.605).

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