Economia

Instituto do Consumidor entra com Ação contra distribuidoras de gás de cozinha por aumentos injustificáveis na PB

O Insituto do Consumidor entrou com uma Ação civil Pública contra os aumentos sucessivos do gás de cozinha na Paraíba. A ACP tem por finalidade barrar os aumentos, que de acordo com o Instituto, ferem dispositivos legais, inclusive o Art.39, inciso X, do código de Defesa do Consumidor, que identifica como prática abusiva o aumento injustificado de preços, além de exigir uma indenização de R$1 milhão de  danos coletivos à sociedade Consumerista.

De acordo com o Instituto, o Sindicato representante aparentemente repete sempre os mesmos motivos que fizeram com que os aumentos chegassem a um patamar mais elevado que a inflação de todo o período, mesmo sem o aumento oficial da PETROBRAS, a “compensação das perdas” e “dissídio coletivo” em menos de 6 meses, são as justificativas principais utilizados para os aumentos, sem provas.

Na média, o preço do botijão passou a representar cerca de 8,23% do salário mínimo, que foi reajustado  para 2025 em apenas 7,4%, ultrapassando significativamente o bom senso, comprometendo ainda mais o orçamento familiar, sobretudo dos mais vulneráveis.

O estudo, elaborado pelo economista, Prof. Eric Gil Dantas, Mestre e Doutor em Ciência Politica, do Instituto Brasileiro de Estudos Políticos e Sociais (IBEPS), revela dados que parecem desmontar a tese de que os aumentos praticados teriam respaldo em custos efetivos da cadeia de fornecimento.

Baseado em dados públicos disponibilizados, o estudo oferece um panorama aprofundado e atualizado acerca da majoração das margens de revenda ao longo dos anos, indicando que houve um aumento expressivo nas margens de revenda do gás na Paraíba. Entre janeiro de 2020 e fevereiro de 2025, ou seja, desde o período da Pandemia, houve um aumento real de 59% na margem de revenda no estado, passando de R$ 19,96 para R$ 43,95 no seu auge em julho de 2023.

“Se a margem de distribuição e revenda reajustada fosse apenas pela inflação, o botijão custaria R$ 20 a menos, no mínimo, o que garantiria maior acesso pelas famílias mais vulneráveis” destaca Djair Bezerra, Presidente do Instituto.

Embora já tenha sido feita a ação junto à Justiça, o Instituto também irá acionar o MP para que, sob a Lei, se integre na devida ação ou acompanhe de acordo as suas prerrogativas.

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Economia

Café sobe 80,2% em 12 meses e acumula maior inflação desde início do Plano Real

Foto: Adobe Stock

O café moído acumulou inflação de 80,2% no Brasil nos 12 meses encerrados em abril, segundo dados do IPCA (Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo) divulgados nesta sexta-feira (9) pelo IBGE (Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística).

O órgão afirmou que a alta dos preços é a maior já registrada nesse recorte desde a entrada em circulação do real, em julho de 1994, há quase 31 anos.

Uma taxa de 85,5% até foi verificada de junho de 1994 a maio de 1995, diz o IBGE, mas esse período teve a influência do último mês antes da vigência da moeda.

A carestia do café ocorre em meio a problemas de oferta causados pelo clima adverso e baixos estoques na indústria. Esse contexto levou as cotações do produto para níveis recordes.

Com a alta de 80,2%, o café também registrou a maior variação de preços entre os 377 bens e serviços (subitens) que compõem a cesta do IPCA.

Entre as 16 capitais e regiões metropolitanas pesquisadas no índice, Porto Alegre teve a maior disparada do produto: 99,4%. Goiânia veio na sequência (97,01%). As duas menores altas foram registradas em Recife (61,63%) e São Paulo (65,34%).

Apenas o mês de abril, o café moído subiu 4,48% no país. O aumento veio após um avanço ainda maior em março (8,14%).

O produto foi novamente um dos principais vetores de pressão na inflação do grupo alimentação e bebidas. O ramo é o de maior peso no IPCA.

A alta dos preços de alimentação e bebidas até desacelerou a 0,82% no mês passado, depois da taxa de 1,17% em março. Mesmo assim, o segmento gerou o maior impacto no IPCA (0,18 ponto percentual).

O índice geral mostrou inflação de 0,43% em abril. A taxa veio após variação de 0,56% em março.

Em 12 meses, a inflação de alimentação e bebidas alcançou 7,81%. É a maior alta dos nove grupos pesquisados. Educação aparece na sequência (6,31%).

Folhapress

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Economia

Renda média do brasileiro chega a R$ 3.057, maior número desde 2012, aponta IBGE

Foto: Reprodução

A renda média mensal dos brasileiros ficou em R$ 3.057 em 2024, o maior número da série histórica, iniciada em 2012, apontam dados da Pnad (Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios) Contínua, divulgada nesta quinta-feira (8) pelo IBGE (Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística). O valor, que supera o recorde registrado em 2014 (R$ 2.974), foi alcançado devido às variações positivas dos últimos três anos, informou o instituto.

Até o período pré-pandêmico, relacionado aos anos entre 2012 e 2019, o rendimento médio real de todas as fontes teve um crescimento acumulado de 4,3% no período, passando de R$ 2.837 para R$ 2.958. Entretanto, houve redução com a pandemia da Covid-19, em que todas as fontes de renda dos brasileiros tiveram uma queda de 3,4% em 2020, e em 5,1% em 2021.

“Em 2022, apresentou aumento de 2,0%, alcançando R$ 2.764, permanecendo, no entanto, abaixo do valor estimado em 2012, ano inicial da série. Em 2023, o rendimento de todas as fontes alcançou um crescimento expressivo de 7,5% em relação ao ano anterior”, apontou a pesquisa.

As regiões Sul, Centro-Oeste e Sudeste lideram o ranking entre as com melhores rendimentos, com R$ 3.576, R$ 3.569 e 3.497, respectivamente. Enquanto isso, o Nordeste aparece em último lugar, com R$ 2.080.

Em relação aos rendimentos de trabalho, o valor médio mensal real aumentou em 3,7%, após um crescimento de 7,2% registrado em 2023. Em 2024, o rendimento médio do trabalho atingiu o valor máximo da série, de R$ 3.225. A renda de outras fontes permaneceu praticamente inalterada em relação ao ano anterior, marcando aproximadamente R$ 1.915 em 2024.

R7

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Economia

Banco Central eleva taxa de juros a 14,75%, maior patamar em quase 20 anos

Foto: Adriano Machado/Reuters

O Comitê de Política Monetária (Copom) do Banco Central (BC) elevou a Selic em 0,50 ponto percentual nesta quarta-feira (7), levando a Selic a 14,75% ao ano.

Este é o maior patamar da taxa básica de juros para a economia brasileira em quase 20 anos. A última vez em que a Selic esteve neste patamar foi em julho de 2006.

Esta foi sexta reunião seguida de aperto monetário. Pela primeira vez desde o início da presidência de Gabriel Galípolo no BC, o forward guidance da decisão não estava “fechado”.

Apesar de haver divergências nas expectativas do mercado, a maior parte dos atores esperavam a alta no patamar definido pela autoridade monetária.

CNN Brasil

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Economia

Copom deve subir juro para 14,75% ao ano, o maior patamar em quase duas décadas

Foto: Reuters/Ricardo Moraes

O Comitê de Política Monetária (Copom) do Banco Central se reúne nesta quarta-feira (7) e deve subir a taxa básica de juros de 14,25% para 14,75% ao ano — um aumento de 0,5 ponto percentual.

Essa é a expectativa da maior parte dos economistas do mercado financeiro, a partir das indicações do próprio Banco Central. Recentemente, a instituição informou, em documentos oficiais, que subiria novamente a taxa em maio (mas com menor intensidade).

Com o novo aumento, a taxa Selic deve atingir o maior patamar desde julho de 2006, ainda no primeiro mandato do presidente Luiz Inácio Lula da Silva. Naquele momento, os juros estavam em 15,25% ao ano.

Se confirmada, esta será a sexta elevação seguida na taxa Selic, que serve de referência para taxas de juros cobradas no Brasil. O anúncio da nova taxa de juros acontecerá após as 18h.

Desaceleração econômica

O Banco Central tem dito que busca uma desaceleração (ritmo menor de crescimento) para a economia como forma de tentar conter as pressões inflacionárias, e atingir as metas de inflação.

No relatório de política monetária, divulgado em março, a instituição informou que a economia continua operando acima do seu potencial de crescimento.

O presidente do Banco Central, Gabriel Galípolo, avaliou no fim do mês passado que os sinais de desaceleração da economia ainda são muito iniciais e que é necessário manter vigilância sobre o comportamento dos preços.

G1

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Economia

Revendedores de gás de cozinha anunciam aumento no valor do botijão na Paraíba

O Sindicato dos Revendedores de Gás da Paraíba (Sinregas) anunciou, nesta terça-feira (6), o aumento de 6% no valor do gás de cozinha. O reajuste já começa nesta quarta-feira (7) e o botijão poderá custar até R$ 125.

O Sinregás informou que a variação na tarifa foi motivada pela redução das cotas da Petrobras, o que incentivou as empresas a recorrerem aos leilões para comprar o produto.

De acordo com o presidente do Sindicato, Marcos Antônio, a tendência é que o valor siga aumentando nos próximos meses até que aconteça alguma mudança na política de cotas da Petrobras.

“É o mesmo motivo do último aumento. A tendência é que siga aumentando nos próximos meses porque as distribuidoras ficam recorrendo aos leilões”, explicou Marcos.

MaisPB

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Economia

Dívida pública federal sobe para R$ 7,5 trilhões em março, diz Tesouro Nacional

Foto: IKZMiranda/Pixabay

O estoque da dívida pública federal atingiu R$ 7,51 trilhões em março de 2025. Foi uma elevação de 0,22% ante o saldo do mês anterior, que era de R$ 7,49 trilhões. Em termos nominais, o aumento foi de R$ 16 bilhões.

O indicador é o total de dinheiro que o poder público precisa pagar com títulos (como do Tesouro Direto), com contratos e outros tipos de dívidas. O Tesouro Nacional divulgou os dados nesta quarta-feira (30).

As instituições financeiras detêm a maior fatia da dívida, com 30,5% do total. Previdência (24,1%) e fundos (21,5%) estão em seguida.

A composição da dívida por vencimento é:

  • até 12 meses – 18,7%;
  • de 1 a 2 anos – 18,7%;
  • de 2 a 5 anos – 37,0%;
  • acima de 5 anos – 25,6%.

Poder 360

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Economia

Estatais têm deficit de R$ 1,27 bilhão no 1º trimestre, diz Banco Central

Foto: divulgação

As estatais federais, estaduais e municipais registraram deficit de R$ 1,27 bilhão de janeiro a março de 2025, segundo dados do Banco Central. O saldo negativo foi o 2º maior para o trimestre na série histórica. Fica atrás só do resultado do período em 2024, no vermelho em R$ 1,51 bilhão.

O rombo foi puxado pelas empresas do governo federal, que tiveram o maior deficit. Leia o detalhamento:

Federais – deficit de R$ 1,75 bilhão;
Estaduais – superavit de R$ 1,04 bilhão;
Municipais – deficit de R$ 560 milhões.

A autoridade monetária calcula a necessidade de financiamento do governo, dos Estados, dos municípios e das estatais. Como não tem acesso a todas as informações de receita e despesas, a autoridade monetária compara o nível de endividamento dos entes públicos entre 2 períodos.

Tanto o levantamento BC quanto os cálculos do governo federal podem ser utilizados para avaliar a saúde financeira das estatais. Apesar de ser mais detalhado, o levantamento da União tem periodicidade de publicação maior, o que dificulta o acompanhamento contínuo.

Poder 360

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Economia

Arrecadação de impostos do governo federal se aproxima de R$ 1,3 trilhão

Foto: Reprodução/Flickr

O governo federal está próximo de recolher R$ 1,3 trilhão do pagador de impostos em 2025, segundo informações colhidas no Impostômetro, da Associação Comercial de São Paulo (Acsp).

Foto: Reprodução

Para somar os valores, a associação paulista leva em consideração inúmeros impostos federais. Veja a lista:

  1. Contribuição de Intervenção no Domínio Econômico (Cide);
  2. Contribuição para Financiamento da Seguridade Social (Cofins);
  3. Contribuição Provisória sobre Movimentação Financeira (CPMF);
  4. Contribuição Social Sobre o Lucro Líquido (CSLL);
  5. Fundo de Garantia do Tempo de Serviço (FGTS);
  6. Fundo Especial de Desenvolvimento e Aperfeiçoamento das Atividades de Fiscalização (Fundaf);
  7. Imposto de Exportação (IE);
  8. Imposto de Importação (II);
  9. Imposto sobre Operações Financeiras (IOF);
  10. Imposto sobre Produtos Industrializados (IPI);
  11. Imposto de Renda (IR);
  12. Imposto Territorial Rural (ITR);
  13. Programa de Integração Social e de Formação do Patrimônio do Servidor Público (PIS/Pasep);
  14. Previdência;
  15. Taxas; e
  16. Outros.

Em 2024, o cidadão brasileiro precisou trabalhar cerca de 150 dias para pagar todos os impostos ao Estado. Esse tempo corresponde, aproximadamente, a mais de 40% de um ano. A unidade federativa responsável por arrecadar mais dinheiro no país é São Paulo, com 37,3% do total. Depois, aparecem Rio de Janeiro (13,7%) e Minas Gerais (7%).

Atualmente, a quantia de R$ 1,2 trilhão permitiria a compra de 2,9 bilhões de cestas básicas. A cifra também renderia R$ 7,5 bilhões por mês na poupança. O valor equivale a dez salários mínimos por mês durante 11,5 milhões de anos.

Saiba como funciona o a contagem de impostos da ACSP

A base de dados utilizada pela ACSP é da Receita Federal do Brasil, da Secretaria do Tesouro Nacional, da Caixa Econômica Federal, do Tribunal de Contas da União e do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística.

Revista Oeste

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Economia

Petrobras anuncia redução do preço do diesel em R$ 0,12 por litro vendido às distribuidoras

Foto: Petrobras/Divulgação/Arquivo

A Petrobras anunciou nesta quinta-feira (17) que vai reduzir o preço do óleo diesel vendido às distribuidoras em R$ 0,12 por litro a partir desta sexta-feira (18).

De acordo com a estatal, a parcela da Petrobras no preço ao consumidor será de R$ 2,95 por litro.

A Petrobras calcula que haverá uma redução de R$ 0,10 na bomba. Isso porque o diesel fóssil vendido pela estatal às distribuidoras é misturado ao biodiesel, na proporção de 86% fóssil e 14% biocombustível.

A nova redução anunciada nesta quinta-feira (17) deve reverter o aumento de R$ 0,22 implementado em janeiro.

As quedas no preço do petróleo no mercado internacional têm levado às reduções no preço do diesel no Brasil.

A disputa comercial desencadeada pelas tarifas anunciadas pelo presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, está levando à redução nas estimativas de demanda global por petróleo e à queda no preço do barril.

g1

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