Saúde

CAOS NA SAÚDE: UTI de Hospital de Cajazeiras que foi interditava operava pacientes durante reforma

Após a interdição ética do serviço de enfermagem nas áreas da UTI e do Centro de Material e Esterilização (CME) do Hospital Regional de Cajazeiras, a Secretaria de Estado da Saúde (SES) divulgou nota, nesta terça-feira (8), explicando que os setores afetados funcionavam em estrutura provisória devido às obras de reforma na unidade.

Segundo a SES, o espaço foi adaptado para garantir a continuidade do atendimento enquanto as obras estão em andamento. A Secretaria afirma que, desde o início da requalificação, vem adotando medidas emergenciais para assegurar o funcionamento dos serviços essenciais à população.

A nota também informa que a equipe técnica do governo já está promovendo ajustes para atender às exigências feitas pelo Conselho Regional de Enfermagem (Coren-PB), responsável pela interdição. O objetivo, segundo a pasta, é garantir a segurança de pacientes e profissionais.

“A Secretaria reforça o compromisso com a qualidade do serviço e com a entrega de uma estrutura moderna e definitiva, que atenda às necessidades da região”, diz o comunicado.

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Saúde

Número de fumantes com plano de saúde cai 54,8% em 15 anos

Foto: reprodução

De 2008 a 2023, o percentual de beneficiários de planos de saúde que fumam no Brasil caiu de 12,4% para 6,8%, o que representa uma redução de 54,8%. A queda foi registrada em ambos os sexos, com destaque para os homens, cuja proporção caiu de 13,6% para 7,8% no período.

Os dados constam no relatório Vigitel, divulgado pela ANS (Agência Nacional de Saúde Suplementar) em parceria com o Ministério da Saúde. A pesquisa analisou indicadores de saúde em todas as 27 capitais brasileiras.

A diminuição também foi observada nas faixas etárias entre 25 e 64 anos, bem como em todos os níveis de escolaridade. A faixa etária com maior redução foi a dos adultos entre 45 e 54 anos, que teve queda de 17,2% para 7,5%.

Já entre os níveis de escolaridade, a maior queda se deu entre pessoas com até 8 anos de estudo, que passaram de 15,4% para 9,9% (-0,42 ponto percentual ao ano). Nos anos mais recentes, entretanto, os dados indicam uma tendência de estabilização tanto por faixa etária quanto por escolaridade.

CONSUMO DIÁRIO DE 20 OU MAIS CIGARROS

No mesmo período, a proporção de fumantes que consomem 20 ou mais cigarros por dia reduziu de 3,6% em 2008 para 1,3% em 2023, com uma variação média anual de -0,16 ponto percentual. Entre os homens, essa redução foi mais acentuada, caindo de 4,6% para 1,5% (-0,18 ponto percentual ao ano).

Contudo, entre 2018 e 2023, essa frequência manteve-se estável tanto para a população geral quanto para ambos os sexos, indicando que, nos últimos anos, não houve avanços significativos na redução do consumo pesado de cigarros.

VIGITEL

O relatório reúne dados sobre a saúde de pessoas com planos de saúde nas capitais dos 26 estados e no Distrito Federal. As informações foram coletadas pelo Vigitel (Vigilância de Fatores de Risco e Proteção para Doenças Crônicas por Inquérito Telefônico), pesquisa coordenada pelo Ministério da Saúde em parceria com a ANS.

A edição especial Vigitel da Saúde Suplementar 2008-2023 analisou os dados de 15 anos de pesquisa. Foram ouvidos mais de 697 mil brasileiros por telefone, dos quais 371.394 declararam ter plano de saúde. O levantamento abordou temas como perfil sociodemográfico, alimentação, atividade física, tabagismo, consumo de álcool, excesso de peso, obesidade, presença de doenças crônicas, realização de exames preventivos e percepção sobre a própria saúde.

Poder360

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Saúde

OMS: uma em cada seis pessoas no mundo é afetada pela solidão

Imagem: Marcelo Camargo/Agência Brasil

Relatório da Comissão sobre Conexão Social da Organização Mundial da Saúde (OMS) indica que uma em cada seis pessoas no mundo é afetada pela solidão, com impactos significativos na saúde e no bem-estar. A solidão está associada a cerca de 100 mortes a cada hora – mais de 871 mil mortes todos os anos – diz a pesquisa.

A OMS define conexão social como maneiras pelas quais as pessoas se relacionam e interagem entre si. Já a solidão é descrita como sentimento doloroso que surge da lacuna entre as conexões sociais desejadas e as reais, enquanto o isolamento social se refere à falta objetiva de conexões sociais suficientes e, neste caso, em nada se relaciona à prática preventiva recomendada durante a pandemia da covid-19.

“Nesta era em que as possibilidades de conexão são infinitas, cada vez mais pessoas se sentem isoladas e solitárias”, diz o diretor-geral da OMS, Tedros Adhanom Ghebreyesus.

“Além do impacto que causam em indivíduos, famílias e comunidades, se não forem enfrentados, a solidão e o isolamento social continuarão a custar bilhões à sociedade em termos de saúde, educação e emprego”, acrescenta.

Mais solitários

De acordo com o relatório, a solidão afeta, sobretudo, jovens e pessoas que vivem em países de baixa e média renda. Entre 17% e 21% dos jovens de 13 a 29 anos relataram se sentir solitários, com as taxas mais altas entre adolescentes. O índice chega a 24% entre pessoas de países de baixa renda – mais que o dobro da taxa registrada em países de alta renda (11%).

Embora os dados sobre isolamento social sejam mais limitados, a estimativa é que a condição afete uma em cada três pessoas idosas e um em cada quatro adolescentes.

Grupos com pessoas com deficiência, refugiados, LGBTQIA+ [lésbicas, gays, bissexuais, transexuais, queer, intersexo, assexuais] indígenas e minorias étnicas podem enfrentar discriminação e outras barreiras que também dificultam a conexão social.

Causas

A solidão e o isolamento social, segundo a OMS, têm múltiplas causas, incluindo saúde precária, baixa renda, baixa escolaridade, viver só, políticas públicas ausentes ou ineficazes e infraestrutura comunitária inadequadas, além da influência de tecnologias digitais. O relatório alerta, por exemplo, para a necessidade de vigilância quanto aos efeitos do tempo excessivo de tela ou de interações online negativas sobre a saúde mental e o bem-estar dos jovens.

Impactos

O documento destaca, também, que a conexão social pode proteger a saúde ao longo da vida, reduzindo inflamações, diminuindo o risco de problemas graves de saúde, promovendo saúde mental e prevenindo a morte precoce, além de contribuir para tornar as comunidades mais saudáveis, seguras e prósperas.

Ao mesmo tempo, a solidão e o isolamento social aumentam o risco de acidente vascular cerebral (AVC), doenças cardíacas, diabetes, declínio cognitivo e morte prematura e também afetam a saúde mental – pessoas solitárias têm o dobro de probabilidade de desenvolver depressão.

“A solidão também pode levar à ansiedade e a pensamentos de automutilação ou suicídio”, ressaltou a OMS.

Os impactos se estendem ainda à aprendizagem e ao emprego. Adolescentes que se sentem solitários têm 22% mais chances de obter notas ou qualificações mais baixas, enquanto adultos solitários podem ter mais dificuldade para encontrar ou manter um emprego e ganhar menos ao longo do tempo.

“Em nível comunitário, a solidão prejudica a coesão social e custa bilhões em perda de produtividade e atenção à saúde. Comunidades com fortes laços sociais tendem a ser mais seguras, saudáveis ​​e resilientes, inclusive em resposta a desastres”, acrescenta a OMS.

Soluções

O relatório descreve uma espécie de roteiro para ações globais com foco em cinco áreas: política, pesquisa, intervenções, medição aprimorada (incluindo o desenvolvimento de um índice de conexão social global) e engajamento público para mudar normas sociais e reforçar um movimento mundial de conexão social.

“Soluções para reduzir a solidão e o isolamento social existem em vários níveis – nacional, comunitário e individual – e variam desde a conscientização e a mudança de políticas nacionais até o fortalecimento da infraestrutura social (por exemplo, parques, bibliotecas, cafés) e o fornecimento de intervenções psicológicas”, destacou a OMS.

“A maioria das pessoas sabe como é se sentir sozinha. E cada pessoa pode fazer a diferença com ações simples e cotidianas — como entrar em contato com um amigo necessitado, deixar o celular de lado para estar totalmente presente na conversa, cumprimentar um vizinho, participar de um grupo local ou se voluntariar. Se o problema for mais sério, é importante descobrir apoio e serviços disponíveis para pessoas que se sentem sozinhas”, concluiu.

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Saúde

GRIPE: Com mais de 50 mortes, João Pessoa vacina apenas 19% do público-alvo

Campanha de vacinação contra a gripe começa nesta segunda-feira (7)

ROVE ROSA/AGÊNCIA BRASIL

João Pessoa registra apenas 19,05% de cobertura vacinal contra a gripe, número considerado preocupante diante da meta de 90% estabelecida pelo Ministério da Saúde. A Campanha Nacional de Vacinação contra a Influenza foi prorrogada e agora segue até o dia 31 de julho em todo o país.

Na Paraíba, a cobertura está em 40,81%, enquanto a média nacional é de 38,87%. A vacina está disponível em todas as salas de vacinação do município, incluindo policlínicas, o Centro de Imunização e pontos móveis.

A dose é recomendada para toda a população a partir de seis meses de idade, mas o foco segue nos grupos prioritários, como crianças menores de cinco anos, idosos, gestantes e pessoas com comorbidades.

De acordo com Fernando Virgolino, chefe da Seção de Imunização da Prefeitura de João Pessoa, a situação exige atenção. “Convocamos essa população que procure um serviço de vacinação o quanto antes. Além da proteção individual, o aumento de casos de síndrome respiratória aguda grave no Estado exige ações de prevenção urgentes”, alertou.

A vacina contra a Influenza é atualizada anualmente e protege contra os vírus H1N1, H3N2 e B. Pode ser aplicada de forma simultânea com outras vacinas, como a da Covid-19, sem necessidade de intervalo.

Segundo dados da Gerência de Vigilância Epidemiológica, entre janeiro e junho deste ano, 16.921 casos de síndromes gripais foram notificados nas Unidades Sentinelas da capital. Desse total, 206 evoluíram para quadros graves e 52 óbitos foram confirmados. Outros 99 casos seguem em investigação.

A Vigilância Sentinela de Síndromes Gripais também atua na identificação de vírus respiratórios em circulação, fornecendo dados para ajustes das vacinas e acompanhamento da sazonalidade de novos subtipos virais, como os relacionados ao vírus da Covid-19.

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Saúde

Prefeitura de João Pessoa suspende ação de vacinação no feriado junino

Foto: Divulgação / Secom-JP

Devido ao ponto facultativo desta segunda-feira (23) e ao feriado de São João na terça-feira (24), a Prefeitura de João Pessoa informa que não haverá vacinação nas salas de vacina e nos pontos móveis da Capital durante esse período.
As atividades serão retomadas na quarta-feira (25), com a oferta de todos os imunizantes previstos no Calendário Nacional de Vacinação, além das vacinas de campanhas em andamento. Toda a população poderá se vacinar, seja para atualizar a caderneta ou receber doses pendentes.

De acordo com Fernando Virgolino, chefe da Seção de Imunização da Capital, a interrupção temporária durante os festejos juninos não compromete a assistência preventiva ofertada pela rede municipal. “A interrupção da ação de vacinação nas salas de vacinas nesse período de festejo junino não prejudica a assistência preventiva, garantida pela Prefeitura de João Pessoa, considerando que esse cuidado é ofertado de segunda a sábado, das 8h às 21h”, explicou.

“A pausa é apenas nesta segunda-feira e terça-feira, mas já na quarta-feira será retomada toda a assistência com as vacinas disponíveis de forma gratuita pelo Sistema Único de Saúde”, completou.

Para casos de urgência – Mesmo com a suspensão das vacinas de rotina, o Centro Municipal de Imunização, localizado no bairro da Torre, funcionará excepcionalmente durante todo o feriadão, no período das 8h às 12h, para atender situações de urgência. No serviço, são ofertadas as vacinas antirrábica humana e dT (difteria e tétano), destinadas a pessoas expostas a acidentes com objetos perfurocortantes ou mordidas de animais — especialmente cães e gatos não vacinados, ou morcegos.

“Os serviços funcionam todos os dias para garantir essa assistência imediata de quem precisa. No caso de acidentes, os imunizantes devem ser administrados o mais rápido possível, para proteger o paciente do tétano e da raiva. Por isso, a rede municipal mantém a antitetânica e a antirrábica permanentemente disponíveis à população”, destacou Virgolino.

Vacinação Domiciliar – Para ter acesso à vacinação domiciliar, o cidadão deve fazer o agendamento pelo aplicativo ‘João Pessoa na Palma da Mão’. A vacinação nas residências é destinada às pessoas acamadas (restritas ao leito).

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Saúde

‘Canetas emagrecedoras’ chegarão em breve as farmácias brasileiras

Foto: depositphotos.com / marcbruxelle

O setor farmacêutico brasileiro se prepara para uma nova fase no tratamento da diabetes e da obesidade, impulsionada pela iminente quebra da patente do Ozempic, medicamento da Novo Nordisk. A partir do segundo semestre de 2025, o mercado deve receber alternativas mais acessíveis, e a farmacêutica EMS está à frente desse movimento, com o lançamento previsto de canetas injetáveis baseadas em princípios ativos já consagrados.

A aposta inicial da EMS recai sobre a liraglutida — substância eficaz tanto no controle dos níveis de glicose quanto na redução de peso. Com aprovação já concedida pela Anvisa, os novos produtos da empresa prometem democratizar o acesso a terapias avançadas, combinando tecnologia desenvolvida no Brasil com preços mais competitivos em relação aos tratamentos atualmente disponíveis.

Como funcionam as canetas emagrecedoras à base de liraglutida?

A liraglutida é um análogo do hormônio GLP-1, responsável por regular a glicose no sangue e contribuir para a redução do apetite. O uso desse medicamento é feito por meio de injeções diárias, facilitadas pelo formato de caneta aplicadora. No Brasil, a EMS lançará duas versões: Lirux, indicado para diabetes tipo 2, e Olire, voltado para o tratamento da obesidade.

A principal diferença entre os dois produtos está na dosagem recomendada para cada finalidade. Enquanto o Lirux será destinado ao controle glicêmico, o Olire terá doses ajustadas para promover a perda de peso em pessoas com sobrepeso ou obesidade. A expectativa é que ambos estejam disponíveis para compra a partir de agosto de 2025, com uma produção inicial de 250 mil unidades.

O que muda com a chegada dos medicamentos similares para diabetes?

Apesar de serem popularmente chamados de “genéricos”, os novos produtos da EMS são classificados como medicamentos similares. Isso significa que possuem o mesmo princípio ativo, concentração e forma farmacêutica dos medicamentos de referência, mas são comercializados sob nomes de marca próprios. Essa categoria segue regras específicas da Anvisa e, na prática, oferece alternativas com preços mais acessíveis ao consumidor.

Quando os genéricos de semaglutida estarão disponíveis no Brasil?

Uma das dúvidas mais frequentes é sobre a chegada dos genéricos de semaglutida, princípio ativo do Ozempic, ao mercado nacional. Atualmente, a patente do Ozempic segue válida até 2026, garantindo exclusividade à Novo Nordisk. Por esse motivo, a EMS e outras empresas só poderão lançar suas versões a partir do segundo semestre de 2026.

A semaglutida apresenta uma vantagem importante em relação à liraglutida: a aplicação semanal, em vez de diária, o que pode aumentar a adesão ao tratamento. A expectativa é que, com o fim da patente, haja uma redução significativa nos preços e maior oferta de opções para pacientes com diabetes tipo 2 e obesidade.

Quais os impactos esperados para pacientes de diabetes e profissionais de saúde?

A entrada de medicamentos similares e, futuramente, genéricos, tende a ampliar o acesso a tratamentos modernos, beneficiando principalmente quem depende dessas terapias para o controle de doenças crônicas. A redução de custos pode facilitar a adesão ao tratamento, enquanto a variedade de opções permite uma escolha mais personalizada, conforme a indicação médica.

  1. Maior oferta de medicamentos injetáveis para diabetes e obesidade.
  2. Preços mais competitivos, estimulando a concorrência no setor.
  3. Facilidade de prescrição, com produtos específicos para cada condição.
  4. Possibilidade de tratamentos com aplicações menos frequentes, como no caso da semaglutida.

Com essas mudanças, o cenário do tratamento para diabetes e obesidade no Brasil deve se tornar mais dinâmico e acessível, acompanhando tendências internacionais e promovendo avanços importantes na saúde pública.

O Antagonista

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Saúde

Usuários de Ozempic relatam aumento no tamanho do pênis: “Ganhei 3 cm”

Caneta de injeção de Ozempic - Metrópoles

Homens que estão fazendo uso de Ozempic nos Estados Unidos relataram aumento da g3nitália desde que começaram a tomar o medicamento para emagrecer. Em fóruns on-line, houve até quem se orgulhasse de um crescimento acima de três centímetros.

“Ganhei 3,8 centímetros de comprimento. Sem brincadeira […] Definitivamente, não foi só por causa da perda de peso”, disse um internauta em resposta a um homem que havia relatado um caso semelhante.

Conforme apuração do site New York Post, outros homens também afirmaram que notaram uma diferença de tamanho no pên1s depois de tomar Ozempic, mas atribuíram isso à melhor circulação sanguínea e à redução de gordura ao redor da área pubiana.

Um usuário do Reddit apontou que é possível que a diferença de tamanho notada por alguns homens se deva a diferentes condições de medição antes e depois do uso do medicamento.

Metrópoles

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Saúde

Casos de síndrome respiratória disparam na Paraíba com mais de 90 mortes

Diante do aumento dos casos de Síndrome Respiratória Aguda Grave (SRAG) na Paraíba, o Governo do Estado publicou nesta terça-feira (10) uma portaria com medidas emergenciais para conter o avanço das doenças virais, que afetam principalmente crianças e idosos — os grupos com menor adesão à vacina contra a influenza.

Entre as ações estão a ampliação de leitos pediátricos e o monitoramento diário da ocupação hospitalar. Segundo a Secretaria de Estado da Saúde (SES), já foram investidos R$ 6 milhões na abertura de 100 leitos de enfermaria e 46 de UTI. Outros R$ 3 milhões serão aplicados para abrir novos leitos em Cajazeiras, Catolé do Rocha, Pombal, Sousa, Patos, Campina Grande e João Pessoa.

De janeiro até agora, foram registrados 2.036 casos de SRAG no estado. Houve 92 mortes com vírus identificado: 49 por Covid-19, 15 por Influenza e 28 por outros vírus. Crianças e idosos são a maioria entre as vítimas.

A campanha de vacinação contra a gripe foi prorrogada até 31 de julho. A cobertura está abaixo da meta: apenas 35,6% das crianças e 37,9% dos idosos foram vacinados. Para incentivar a imunização, o programa Vacina Mais Paraíba agora vai pagar R$ 1.000 por sala de vacinação que atingir a meta de 90% de cobertura.

A SES recomenda que sintomas leves sejam tratados nas Unidades Básicas de Saúde. Em casos de febre alta, falta de ar ou recusa alimentar, é preciso buscar atendimento médico imediato.

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Saúde

Anvisa aprova Mounjaro para tratamento de sobrepeso e obesidade

Foto: Getty Images

A Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) aprovou o medicamento Mounjaro, da farmacêutica Eli Lilly, para o tratamento de sobrepeso e obesidade. A resolução foi publicada na edição do Diário Oficial da União (DOU) desta segunda-feira (9).

De acordo com a publicação, a norma já está em vigor e engloba diferentes dosagens e aplicações da caneta.

O Mounjaro já era aprovado para o tratamento do diabetes tipo 2, e estudos clínicos já haviam mostrado sua eficácia para a perda de peso. Agora, a caneta está aprovada para o tratamento de sobrepeso na presença de pelo menos uma comorbidade e de obesidade, acompanhada de atividade física e dieta de baixa caloria.

Nessa indicação, o tratamento é voltado para adultos com índice de massa corporal (IMC) maior ou igual a 30 (obesidade), ou maior ou igual a 27 (sobrepeso) com pelo menos uma comorbidade associada ao peso, como hipertensão, colesterol alto ou pré-diabetes.

A aprovação da Anvisa foi baseada nos resultados do programa SURMOUNT, um conjunto de sete estudos clínicos de fase 3 que recrutou mais de 20 mil pacientes em todo o mundo.

Segundo o estudo, pessoas que utilizaram Mounjaro, associado à dieta e exercício, apresentaram uma perda de peso superior quando comparado ao placebo. Na dose mais alta do tratamento (15 mg), os indivíduos perderam, em média, 22,5%, enquanto na dose mais baixa (5 mg), perderam, em média, 16% (em comparação com 0,3% no placebo).

Além disso, cerca de 40% dos participantes que usaram Mounjaro perderam mais de 40% do peso corporal total, em comparação a 0,3% do grupo placebo. Os participantes do estudo que conciliaram o uso de Mounjaro à dieta e ao exercício observaram mudanças no colesterol e reduções na pressão arterial e na medida da cintura. As mudanças foram desfechos secundários a partir do uso do medicamento, e não faziam parte da indicação desse.

“Infelizmente, apesar das evidências científicas contrárias, a obesidade é frequentemente vista como uma escolha de estilo de vida – algo que as pessoas deveriam gerenciar por si mesmas. Durante décadas, dieta e exercício foram as únicas opções de tratamento, mas nem todos os pacientes conseguem perder peso apenas com essa abordagem”, avalia Luiz Magno, diretor sênior da Área Médica da Lilly do Brasil, em comunicado.

“Graças a todos os estudos recentes, agora sabemos que o próprio corpo pode responder a uma dieta de déficit calórico aumentando a fome e reduzindo a sensação de saciedade, ou seja, o próprio metabolismo do paciente dificulta a perda de peso e facilita o reganho”, explica Magno.

Para ele, a aprovação do Mounjaro para obesidade traz “mais oportunidades de tratamento para quem vive com obesidade e está à procura de melhores alternativas para controle de peso”.

CNN

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Saúde

Paraíba registra duas mortes por arboviroses e casos de dengue chegam a 80%

Imagem de Pete por Pixabay

A Secretaria de Estado da Saúde da Paraíba (SES-PB), por meio da Gerência Executiva de Vigilância em Saúde (Gevs), divulgou, nessa segunda-feira (2), mais um boletim epidemiológico com o balanço de arboviroses no estado. De 1º de janeiro a 31 de maio de 2025, foram registrados 5.533 casos prováveis de arboviroses, sendo 4.431 de dengue (80,08%), 449 de chikungunya (8,11%), oito de zika (0,14%) e 645 de febre oropouche (11,66%). Entre os casos de febre oropouche, quatro foram identificados em gestantes e dez em puérperas, o que acende um alerta para os grupos mais vulneráveis.

Até o momento, foram confirmados dois óbitos em decorrência de arboviroses no estado, sendo um por dengue, no município de São Domingos do Cariri, e um por chikungunya, no município de Campina Grande. Outros 11 óbitos seguem em investigação.

Diante do cenário epidemiológico, a responsável técnica pelas Arboviroses da SES-PB, Carla Jaciara, reforça a necessidade de manter a prevenção para combater os mosquitos transmissores e evitar a proliferação dos agravos. “É necessário que tanto os gestores municipais quanto a população adotem hábitos que ajudem a prevenir o Aedes aegypti [vetor da dengue, zika e Chikungunya] e o maruim [vetor da febre oropouche], com foco na eliminação de criadouros desses mosquitos”, ressalta.

Os números divulgados, segundo Carla Jaciara, são relativamente menores do que os registrados no mesmo período do ano passado, quando o estado notificou 9.819 casos de dengue, 1.228 de chikungunya e 64 de zika.

“É importante enfatizar que, apesar da redução, precisamos seguir com todos os cuidados. Ao surgirem sintomas como febre, dor no corpo e manchas na pele, é fundamental procurar imediatamente os serviços de saúde. Além disso, os profissionais de saúde também devem estar atentos a todos os sinais ou sintomas sugestivos de arboviroses para realizar a notificação correta e a coleta oportuna para o diagnóstico dos casos”, explica Carla Jaciara.

A SES-PB mantém o monitoramento contínuo dos casos e segue trabalhando de forma articulada com os municípios para conter a disseminação das arboviroses em todo o território paraibano.

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