Saúde

Vacinação contra dengue é suspensa em João Pessoa

A campanha de vacinação contra a dengue está suspensa em João Pessoa. De acordo com a Secretaria Municipal de Saúde, a medida é válida até que o Ministério da Saúde faça o envio de novas doses. A vacinação teve início no dia 19 de fevereiro e quem iniciou o esquema nesse dia pode completar o esquema vacinal com a segunda dose a partir do dia 18 de maio.

Na última quinta-feira (18), João Pessoa ampliou temporariamente o público-alvo para vacina contra a dengue, disponibilizando o imunizante para crianças e adolescentes de 6 até 16 anos. O chamamento para o novo público foi um sucesso e, na manhã desta terça-feira (23), restavam menos de 20 doses da vacina disponíveis. A proteção com o imunizante Qdenga se alcança com duas doses, com intervalo de 90 dias entre elas. A vacina é segura, e a administração do imunizante foi aprovado pela Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa).

“Toda a estratégia de vacinação para esse grupo específico de crianças e adolescentes foi traçado onde, segundo dados epidemiológicos do Ministério da Saúde, se concentra a maior proporção de internação pela doença. Pedimos a colaboração dos pais e responsáveis para ficar atentos aos dados aprazados no cartão de vacina de seus filhos para não perder o prazo para eles receberem a segunda dose e completar o esquema vacinal”, orientou Fernando Virgolino, chefe da Seção de Imunização da Prefeitura de João Pessoa.

Ainda, segundo o coordenador, nesse período de temperaturas altas e chuvas recorrentes, é importante que haja a vigilância nos domicílios. “Temos que ser parceiros nesse cuidado. A Prefeitura tem feito ações contínuas, com os agentes de endemias da Secretaria de Saúde e demais órgãos para fiscalizar os locais e tentar controlar e conter os focos de dengue, sobretudo, a população deve ser vigilante também e monitorar os ambientes em suas residências e não deixar água parada exposta, para evitar a proliferação do mosquito”, completou.

A vacina foi ampliada e é recomendada para crianças e adolescentes de 6 a 16 anos, com o esquema composto de duas doses, em intervalo de três meses entre as doses. Caso o usuário tenha contato com a doença antes da vacina é recomendado aguardar seis meses para o início do esquema vacinal com a vacina dengue (atenuada). Caso a infecção ocorra após o início do esquema, não há alteração no intervalo entre D1 e D2, desde que a D2 não seja realizada com o período inferior a 30 dias do início da doença. Nos serviços de saúde pontos móveis, além da atualização da caderneta de vacinação, com as doses de rotina estão disponíveis também a vacina que protege contra Influenza, destinada às pessoas que fazem parte do grupo prioritário.

Os grupos prioritários são: crianças de 6 meses a menores de 6 anos de idade (5 anos, 11 meses e 29 dias), trabalhadores da saúde, gestantes, puérperas (aquelas mulheres que estão no período de até 45 dias após o parto), professores do ensino básico e superior, povos indígenas, idosos com 60 anos ou mais de idade, pessoas em situação de rua, profissionais das forças de segurança e salvamento, profissionais das Forças Armadas e pessoas com doenças crônicas não transmissíveis e outras condições clínicas especiais, pessoas com deficiência permanente, trabalhadores de transporte coletivo rodoviário para passageiros urbanos e de longo curso, trabalhadores portuários, População privada de liberdade e funcionários do sistema de privação de liberdade, adolescentes e jovens de 12 a 21 anos de idade sob medidas socioeducativas.

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Saúde

Fila de espera para cirurgias eletivas passa de 1,2 milhão de pacientes na rede pública em todo o Brasil

ImagemFoto: reprodução/Rede Globo

Uma preocupação dos pacientes da rede pública é com a fila de espera para cirurgias eletivas. O Ministério da Saúde fez um acordo em março de 2023 com os 26 estados e o Distrito Federal para criar a fila nacional de cirurgias eletivas.

Até janeiro de 2024, o programa realizou quase 650 mil operações agendadas que não tinham urgência, quase um terço de catarata; 37 mil pessoas fizeram cirurgia para retirar a vesícula, um aumento de 19% na comparação com o período anterior.

Mas, se de lá pra cá a fila andou, a lista de espera ainda segue longa. O ano de 2024 abriu com mais de 1,2 milhão pacientes nessa situação.

A falta de médicos especializados nos hospitais públicos é mais crítica em alguns estados por causa da má distribuição dos profissionais pelo país. Segundo o Ministério da Saúde, a maioria dos especialistas está concentrada no Sudeste do Brasil e há maior carência no Norte e no Nordeste.

A ministra da Saúde, Nísia Trindade, afirma que uma das prioridades do governo é dar uma rápida resposta ao que ela classifica de grandes vazios de especialistas no país, principalmente de anestesistas, cardiologistas e oncologistas.

g1/Jornal Nacional

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Saúde

Campanha de vacina contra dengue para público de 6 a 16 anos começa nesta segunda-feira

A Prefeitura de João Pessoa convocou, a partir desta segunda-feira (21), as crianças e os adolescentes que ainda não iniciaram o esquema vacinal contra Dengue. O esquema é composto por duas doses e para receber a primeira dose do imunizante, o público-alvo deve procurar um serviço de saúde, que será administrado até o dia 30 de abril para quem está na faixa etária de 6 a 16 anos. As doses da vacina contra a dengue estão disponíveis, exclusivamente, nos postos localizados no Home Center Ferreira Costa, Shopping Sul e Shopping Tambiá.

Além da atualização da caderneta de vacinação, com as doses de rotina, nos serviços de saúde estão disponíveis também a vacina que protege contra Influenza, destinada às pessoas que fazem parte do grupo prioritário. São elas: crianças de 6 meses a menores de 6 anos de idade (5 anos, 11 meses e 29 dias), trabalhadores da saúde, gestantes, puérperas (aquelas mulheres que estão no período de até 45 dias após o parto), professores do ensino básico e superior, povos indígenas, idosos com 60 anos ou mais de idade, pessoas em situação de rua, profissionais das forças de segurança e salvamento, profissionais das Forças Armadas e pessoas com doenças crônicas não transmissíveis e outras condições clínicas especiais, pessoas com deficiência permanente, trabalhadores de transporte coletivo rodoviário para passageiros urbanos e de longo curso, trabalhadores portuários, população privada de liberdade e funcionários do sistema de privação de liberdade, adolescentes e jovens de 12 a 21 anos de idade sob medidas socioeducativas.

Documentação

Para vacinação é necessário apresentar, além do cartão de vacina, os documentos comprobatórios de cada grupo. Os profissionais que se enquadram na ampliação dos grupos prioritários deverão apresentar documento de identificação com foto e comprovante (declaração, carteira do conselho de classe ou contracheque) de vínculo com a empresa ou instituição onde atua. Já pessoas com doenças crônicas não transmissíveis e outras condições clínicas especiais deverão apresentar laudo médico.

Vacinação domiciliar

Para pessoas acamadas e restritas ao leito, sendo necessário fazer agendamento por meio do número (83) 98645-7727. As vacinas são disponibilizadas nos domicílios, de segunda a sexta-feira, no horário das 8h às 16h.

Locais de vacinação em João Pessoa nesta segunda-feira (22): 

Unidades de Saúde da Família (USFs)

Vacinas de Campanha (Covid-19 e Influenza) e de rotina

Horário: 7h às 11h e das 12h às 16h (de segunda a sexta-feira)

*exceção: Alto do Céu II, Mudança de Vida, Cidade Verde e Jardim Planalto.

Policlínicas Municipais e Centro Municipal de Imunização

Vacinas de Campanha (Covid-19 e Influenza) e de rotina

Horário: 8h às 16h (de segunda a sexta-feira)

Home Center Ferreira Costa

Vacinas de campanhas contra a Influenza e Dengue

Horário: 12h às 21h (de segunda a sexta-feira)

8h às 16h (sábado)

Shopping Sul

Vacinas de campanhas contra a Influenza e Dengue

Horário: 12h às 21h (de segunda a sexta-feira)

10h às 16h (sábado)

Shopping Tambiá

Vacinas de campanhas contra a Influenza e Dengue

Horário: 12h às 20h (de segunda a sexta-feira)

9h às 16h (sábado)

Vacinação Domiciliar

Agendamento: (83) 98645-7727 (apenas WhatsApp)

Horário: 8h às 16h (de segunda a sexta-feira)

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Saúde

Governo adia campanha de vacinação da Covid após atraso na compra de doses

Foto: Folhapress

O Ministério da Saúde adiou o começo da campanha nacional de vacinação contra a Covid por causa de atraso na compra das doses.

O plano era abrir a campanha aos grupos prioritários neste mês. Mas uma compra emergencial de 12,5 milhões de doses, disputada por Pfizer e Moderna, está travada na Saúde.

A nova projeção é começar em maio a imunização contra a Covid, mas não está certo que a nova compra será concluída e quando as doses serão entregues. A última aquisição de vacinas da Covid da Pfizer foi feita em 2022, ainda na gestão Jair Bolsonaro (PL). O governo Lula assinou contrato em 2023 para receber doses da Coronavac.

A secretária de Vigilância em Saúde e Ambiente, Ethel Maciel, disse que o plano é receber as doses cerca de 7 dias após a assinatura do contrato. Ela atribui o atraso na entrega a dificuldades no processo de compra.

Ethel afirmou que o ministério não tem mais doses da vacina bivalente no estoque. Ainda há cerca de 1,5 milhão de unidades do imunizante pediátrico, segundo a secretária.

Sem novos repasses de doses da Saúde, o município do Rio já avisou a população que não há vacinas disponíveis para pessoas com mais de 12 anos. Os governos do Rio Grande do Sul e do Maranhão também afirmaram que estão sem imunizantes para este público para entregar aos municípios.

Ethel reconheceu que a falta de doses mudou planos da pasta sobre o começo da campanha da Covid e disse que já havia publicidade pronta para estimular a vacinação. “Está tudo pronto, a gente achou que fosse dar tudo certo. É a primeira vez que a gente tem uma concorrência”, disse a secretária.

Após a publicação deste texto, Ela disse à Folha que a campanha não foi adiada, pois não havia sido anunciada. Ela também corrigiu uma informação que havia repassado e disse que o processo atual de compra não será anulado. O ministério afirma que o contrato deve ser assinado nos próximos dias.

Em fevereiro, a secretária ainda disse em publicação no X, antigo Twitter, que as doses atualizadas já estavam compradas e tinham previsão de chegar ao Brasil no mês seguinte, o que não ocorreu.

A postura negacionista do governo Bolsonaro na pandemia foi um dos principais alvos de crítica do presidente Lula (PT) durante a campanha eleitoral de 2022. Questionada sobre críticas que a atual gestão pode receber pela falta de doses, Ethel disse que o ministério fez todo o possível para acelerar o contrato.

“A gente depende da aprovação da Anvisa [do registro da vacina atualizada], que aconteceu em dezembro. A gente iniciou a compra, que está acontecendo agora. Tivemos essa questão do pregão, com duas concorrentes. Do ponto de vista do Ministério da Saúde, tudo o que poderia ser feito para que o processo fosse o mais célere possível, foi feito”, disse a secretária.

A vacina bivalente, atualmente entregue pela Saúde, não é a mais atualizada para variantes da doença. “Está vindo de forma muito atrasada [a dose preparada para a variante XBB], porque a gente já sabia desde o início do ano passado que as vacinas de Covid seriam atualizadas e começariam a ser oferecidas em setembro de 2023 nos Estados Unidos”, disse Monica De Bolle, professora de economia na Universidade Johns Hopkins e mestre em Imunologia e Microbiologia pela Universidade de Georgetown.

“O nome disso é má gestão. Por mais que a gente possa gostar da Ministra da Saúde, possa gostar da coordenadora do PNI [Programa Nacional de Imunizações], elas não estão gerindo bem a situação”, afirmou ainda.

O ministério discutiu a compra de vacinas bivalentes no segundo semestre de 2023, mas travou o processo por recomendação da área técnica de esperar o registro do modelo atualizado do imunizante, já adaptado à variante XBB.

Em dezembro, a Anvisa aprovou a atualização da vacina da Pfizer contra a Covid para esta variante. Em março, a agência concedeu o registro para o imunizante da Moderna também atualizada.

Ethel disse que o ministério começou a preparar uma compra emergencial de vacinas no começo de 2024. As propostas das empresas foram entregues no começo de março.

A secretária afirma que o registro da vacina da Moderna embaralhou a compra, pois se tornou a primeira disputa de empresas por um contrato de imunizantes da Covid do ministério —antes não havia concorrência, pois só uma farmacêutica detinha os registros para o modelo que a Saúde buscava.

Mais de um mês após a abertura da disputa e quase quatro meses após a Anvisa dar aval para a vacina atualizada, a Saúde ainda não assinou o contrato de compra das doses. O ministério afirma que deve fechar a aquisição nos próximos dias.

A secretária afirmou que a orientação do ministério é, para quem está em grupo de risco, tomar a vacina que estiver disponível no posto de saúde. “Você vai ficar protegido. E depois vai ter a oportunidade de tomar, ainda neste ano, outra dose”, afirmou.

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Saúde

Padre Egídio segue internado na UTI mas apresenta “boa evolução”

Foto colorida de padre Egídio da Paraíba ao lado de imagem sacra - Metrópoles

 

O Padre Egídio de Carvalho segue internado na Unidade de Terapia Intensiva do Hospital da Unimed, em João Pessoa. Em boletim médico divulgado na tarde desta terça-feira (16), a unidade de saúde diz que o religioso apresentou uma melhora, porém, segue na UTI.

 

“O paciente Egídio de Carvalho Neto, submetido a procedimento cirúrgico abdominal no Hospital Alberto Urquiza Wanderley, vem apresentando boa evolução. Ainda se encontra na Unidade de Terapia Intensiva, estável”, diz o boletim.

 

Egídio foi internado no último sábado (13). Ele está detido de forma preventiva desde novembro do ano passado na Penitenciária Especial do Valentina e foi levado à Unidade de Ponto Atendimento após passar mal.

 

Ainda no sábado, o padre foi transferido para o Hospital da Unimed, onde passou por cirurgia. Ele segue internado sob custódia policial.

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Celebridades

Faustão recebe alta hospitalar após superar rejeição de rim transplantado

O apresentador Fausto Silva, de 73 anos, recebeu alta do Hospital Israelita Albert Einstein, em São Paulo. Faustão foi submetido a um transplante de rim no dia 26 de fevereiro após agravamento de doença renal.

O hospital informou que o comunicador “seguirá sob as orientações médicas”.

Fausto deu entrada no Albert Einstein em fevereiro, após agravamento de uma doença renal crônica. Ele foi chamado à unidade após o hospital ter sido acionado pela Central de Transplantes do Estado de São Paulo e realizado a avaliação sobre a compatibilidade do órgão doado.

O transplante foi realizado na manhã do dia 26 de fevereiro, e o apresentador deixou a UTI no dia seguinte. Em 15 de março, Faustão fez uma embolização após atraso na recuperação do novo órgão. O método é uma terapia minimamente invasiva em que se insere um pequeno cateter no interior do sistema linfático.

O transplante de rim aconteceu cerca de seis meses após o famoso passar por um transplante de coração. À época, ele foi incluído na lista de espera porque estava com um quadro de insuficiência cardíaca que pode provocar alterações renais.

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Saúde

Não dormir o suficiente faz você se sentir de 5 a 10 anos mais velho, diz estudo

Foto: Burdun/Adobe Stock

Não dormir o suficiente pode fazer com que você se sinta de cinco a dez anos mais velho do que realmente é, dizem dois novos estudos publicados na terça-feira (2).

Questões de saúde e mobilidade também podem contribuir para se sentir mais velho antes do tempo, mas quando se trata de dormir, a falta disso foi a chave para se perceber velho, de acordo com os estudos publicados na revista Proceedings of the Royal Society B.

“O sono desempenha um papel causal na forma como os indivíduos idosos se sentem”, escreveu Leonie Balter, pesquisadora do sono na Universidade de Estocolmo, na Suécia, e autora principal de ambos os estudos, por e-mail à CNN.

A falta de energia e motivação pode certamente contribuir para se sentir mais velho, ao mesmo tempo que limita a capacidade de uma pessoa permanecer física e socialmente ativa, o que contribui para se sentir jovem, complementou a pesquisadora.

“Sono insuficiente induz sensação de sonolência. A sonolência é um importante estado motivacional que nos faz priorizar o sono e reduz nossos níveis de energia”, disse Leonie.

“A idade pode ser compreendida em múltiplas dimensões: cronológica, biológica e subjetiva”, pontuou o pesquisador do sono Dr. Chang-Ho Yun, professor de neurologia na Universidade Nacional de Seul, em Seongnam, Coreia do Sul, que não esteve envolvido nos estudos.

“No geral, essas descobertas ressaltam a importância do sono adequado na manutenção de uma idade subjetiva jovem, beneficiando potencialmente a saúde física e mental”, escreveu ele à CNN.

Sentir-se jovem é uma coisa boa, segundo a ciência. Tal sentimento tem sido associado em estudos sobre uma vida mais longa, uma menor taxa de demência, menos chance de depressão e características mais positivas, como otimismo, esperança e resiliência, além de melhor saúde física e mental.

Na verdade, as pessoas que se sentem mais jovens do que a sua idade têm maior probabilidade de ter cérebros compatíveis. Um estudo de junho de 2018 descobriu que pessoas mais velhas que se consideravam mais jovens tinham mais massa cinzenta no cérebro e pontuavam ser mais jovens em testes de idade cerebral.

Dois estudos, resultados semelhantes

Balter e seus colegas conduziram dois estudos. Um deles testou quão bem 429 pessoas com idades entre 18 e 70 anos dormiram em suas próprias casas no mês anterior. Para cada noite de sono insatisfatório durante esse período, as pessoas relataram sentir-se cerca de um quarto de ano, ou seja, três meses, mais velhas do que sua idade cronológica.

“Alterações no humor e sentimentos de fadiga também contribuem para a sensação subjetiva de envelhecimento”, disse Yun. “Essas alterações são manifestações típicas da privação de sono e podem agravar tanto a sonolência quanto a percepção da idade avançada.”

Contudo, se a pessoa tivesse dormido bem durante o mês, conseguiria sentir-se quase seis anos mais jovem, em média, do que a sua idade real.

Privação severa de sono

O segundo estudo realizado pediu a 186 dos mesmos participantes que dormissem num laboratório durante duas noites, certificando-se de que não dormiam mais de quatro horas por noite. A experiência subjetiva do envelhecimento era muito maior quando as pessoas experimentavam este grau de privação de sono: em média, as pessoas sentiam-se quase 4 anos e meio mais velhas do que realmente eram.

Com que rapidez as pessoas podem se recuperar de um sono insatisfatório e começar a se sentir mais jovens novamente?

“A resposta a essa pergunta é desconhecida. O que os nossos dados sugerem é que isso poderá acontecer muito rapidamente”, disse Balter. “Qualquer coisa que possa aliviar a sonolência pode ter um impacto imediato na idade subjetiva. No entanto, para efeitos mais substanciais e duradouros, é essencial garantir um sono suficiente.”

A sonolência foi monitorada no segundo estudo e, para cada aumento de unidade em uma escala de medida, as pessoas acrescentaram 1,23 anos à sua avaliação de envelhecimento.

O gênero não importava, mas o cronótipo do sono sim; as pessoas que adoram acordar cedo, muitas vezes chamadas de madrugadores, sentiram o impacto mais profundamente.

Os madrugadores classificaram-se como mais de cinco anos mais velhos que os tipos noturnos, também conhecidos como notívagos, e quatro anos mais velhos que os tipos intermediários, pessoas com um relógio biológico que não se ajusta a nenhum dos extremos. Quando os madrugadores dormiam até nove horas por noite, porém, eles se sentiam muito mais jovens.

Então, os madrugadores precisam dormir mais do que os notívagos?

“Estas descobertas apoiam que o sono, um fenómeno biológico vital, pode ser a chave para se sentir jovem”, escreveram Balter e os seus colegas no estudo.

Para melhorar o bem-estar geral, priorizar o sono adequado é fundamental, ressaltou Yun.

“Se você suspeita que sua privação de sono se deve a um distúrbio do sono, como insônia ou apnéia do sono, é crucial procurar avaliação e tratamento com um profissional de saúde”, disse ele.

“Lembre-se, uma boa noite de sono pode ajudá-lo a viver mais jovem.”

CNN Brasil

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Saúde

Paraíba registra mais de 7 mil casos prováveis de dengue, chikungunya e zika em 2024

A Secretaria de Estado da Saúde (SES) divulgou, nesta sexta-feira (5), o Boletim das Arboviroses. O documento apresenta o levantamento dos agravos causados pelo mosquito Aedes aegypti na Paraíba do início do ano até a 13ª semana epidemiológica – que compreende o período de 24 a 30 de março. Até o momento, os casos prováveis de arboviroses totalizam 7.201, sendo 6.374 para dengue, 741 para Chikungunya e 86 para zika. O órgão faz um alerta para que a população procure uma unidade de saúde ao sentir os primeiros sintomas.

De acordo com a técnica das arboviroses da SES, Carla Jaciara, em termos de porcentagem houve um aumento significativo de 207% para os casos de dengue, 83% para os casos de chikungunya e 132% para os casos de zika, isso se comparado com o mesmo período do ano passado. Ela destaca as ações que estão sendo realizadas pela Secretaria de Saúde para fortalecer o combate às arboviroses.

A Secretaria de Saúde do Estado vem elaborando e desenvolvendo ações voltadas especificamente ao controle da dengue, chikungunya e zika, como capacitações do manejo clínico, oficinas, instalação de armadilhas ovitrampas, reuniões virtuais, visitas técnicas aos municípios onde ocorreram óbitos ou que ainda estão com óbito em investigação, além da reestruturação da sala de situação onde são liberados informes diários sobre o cenário das arboviroses”, explicou.

Sobre os óbitos, a Paraíba apresenta três confirmados para dengue em Camalaú, Conde e Campina Grande, e dois para chikungunya, em Sapé e João Pessoa. Quatro óbitos seguem em investigação. Carla Jaciara destaca que os municípios precisam realizar as notificações de forma correta, e que, para isso, a Saúde vem realizando treinamentos e qualificações para os profissionais da atenção básica, para que saibam identificar e manejar acertadamente os casos suspeitos de arboviroses.

Em decorrência do período de elevadas temperaturas e chuvas torrenciais, a SES recomenda que os municípios intensifiquem as ações de modo integrado com diversos setores, como os setores de infraestrutura, limpeza urbana, Secretaria de Educação, de Comunicação e de Meio Ambiente e também outras áreas afins. E mais ainda, é importante que os gestores municipais busquem sensibilizar a população quanto ao autocuidado para a eliminação de criadores do mosquito Aedes aegypti, para que, assim, todos possam ficar atentos aos sintomas, e, quando necessário, procurar um serviço de saúde para identificar em tempo oportuno os casos suspeitos de arbovirose no território.

O Boletim também apresenta os dados do 1º Levantamento Rápido de Índices para o Aedes aegypti (LIRAa) na Paraíba. Os 223 municípios realizaram o levantamento e, de acordo com os dados enviados, 166 municípios encontram-se em situação de alerta ou risco, e 57 em situação satisfatória.

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Saúde

Brasil supera mil mortes por dengue em 2024

Brasília (DF), 29/02/2024 - Larvas são analisadas em laboratório da vigilância ambiental do DF para comprovação de que são do mosquito transmissor da dengue. Foto: Marcelo Camargo/Agência BrasilFoto: Divulgação

O Brasil superou mais de 1.000 mortes por dengue de janeiro até esta quarta-feira (3). De acordo com o Painel de Arboviroses do Ministério da Saúde, foram registrados 1.020 óbitos pela doença no país. Ao longo de 2023, o número de mortes por dengue chegou a 1.079.

Conforme o painel, 1.531 mortes estão sob investigação e os casos somam 2,6 milhões.

Nessa terça-feira (2), o ministério informou que oito unidades federativas brasileiras estão com tendência de queda no número de casos de dengue. São eles: Acre, Amazonas, Espírito Santo, Goiás, Minas Gerais, Piauí, Roraima e Distrito Federal.

“Os estados que estão com queda foi onde houve o início da epidemia. Para esses, a gente pode dizer que o pior já passou”, disse a secretária de Vigilância em Saúde e Ambiente do Ministério da Saúde, Ethel Maciel, em entrevista coletiva.

Outros sete estados ainda permanecem com tendência de aumento: Alagoas, Bahia, Maranhão, Mato Grosso do Sul, Pernambuco, Rio Grande do Norte e Sergipe. Em 12 estados, os números estão estáveis.

Apesar do cenário, o Ministério da Saúde diz que é preciso continuar a vigilância contra a doença.

arte dengue
Agência Brasil

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Saúde

Brasil passa de mil mortes por dengue em 2024 e se aproxima de recorde histórico

Foto: CDC

O Brasil passou de mil óbitos por dengue em 2024. Segundo dados do Painel de Arboviroses do Ministério da Saúde atualizados nesta quarta-feira (03), o país registrou 1.020 mortes nas primeiras treze semanas deste ano.

Este é o terceiro maior número desde o início da série histórica, em 2000. O recorde de óbitos ocorreu em 2023, com 1.094. Já o segundo ano com maior número foi 2022 com 1.053.

No mesmo período do ano passado, em 3 meses, o Brasil tinha 388 mortes. Além disso, até o momento, 2.671.332 casos foram registrados nas primeiras treze semanas deste ano, uma taxa inédita. Em 2023, foram 589.294 casos entre as semanas 01 e 13.

Em fevereiro, a a secretária de Vigilância em Saúde do Ministério da Saúde, Ethel Maciel, afirmou que a estimativa do Ministério da Saúde é que o país registre, neste ano, 4,2 milhões de casos.

Apesar disso, nesta semana, o governo afirmou que a maioria dos estados brasileiros já superou o pico de casos de dengue.

Das 27 unidades da federação, oito estão em “tendência de queda consolidada” e 12 estão em “tendência de estabilidade”.

Ao todo, 11 unidades da federação decretaram emergência por causa da dengue: Acre, Espírito Santo, Goiás, Minas Gerais, Rio de Janeiro, São Paulo, Santa Catarina, Amapá, Paraná, Rio Grande do Sul e Distrito Federal.

g1

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