Saúde

JOÃO PESSOA: Expectativa de vida fica abaixo de 70 anos, aponta SUS

Praia do Cabo Branco, em João Pessoa (Foto: Maurílio Júnior)

Informações do Instituto Cidades Sustentáveis, que tem como base os dados do Sistema Único de Saúde (SUS), mostram que a expectativa de vida em João Pessoa está abaixo dos 70 anos. De acordo com o ranking, a capital da Paraíba aparece na 11ª posição do país, com média de 68 anos, atrás de Natal e Fortaleza no Nordeste.

Coordenador-geral do instituto responsável por coletar os dados, Jorge Abrahão aponta que “a idade média ao morrer é o resultado de uma combinação de fatores. É baixa, geralmente, porque existe um problema maior de mortalidade jovem e infantil, que são reflexos de problemas nas áreas da saúde, da violência, de educação, de saneamento, de habitação”.

Confira o ranking completo

– Belo Horizonte (MG): 72 anos;

– Porto Alegre (RS): 72 anos;

– Rio de Janeiro (RJ): 71 anos;

– Curitiba (PR): 70 anos;

– Florianópolis (SC): 70 anos;

– São Paulo (SP): 70 anos;

– Vitória (ES): 70 anos;

– Natal (RN): 69 anos;

– Fortaleza (CE): 68 anos;

– Goiânia (GO): 68 anos;

– João Pessoa (PB): 68 anos;

– Recife (PE): 68 anos;

– Belém (PA): 67 anos;

– Campo Grande (MS): 67 anos;

– Aracaju (SE): 66 anos;

– Cuiabá (MT): 65 anos;

– Maceió (AL): 65 anos;

– Salvador (BA): 65 anos;

– Teresina (PI): 65 anos;

– Rio Branco (AC): 64 anos;

– São Luís (MA): 64 anos;

– Porto Velho (RO): 61 anos;

– Manaus (AM): 59 anos;

– Palmas (TO): 59 anos;

– Macapá (AP): 58 anos;

– Boa Vista (RR): 57 anos.

Blog do BG PB com MaurílioJR

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Saúde

Lei autoriza distribuição gratuita de medicamentos a base de cannabis em João Pessoa

Canabinoide
Cannabis (Foto: Maj. Will Cox/Released/Georgia Army National Guard)

Uma lei promulgada pela Câmara Municipal de João Pessoa (CMJP) e que já está em vigor autoriza as unidades de saúde públicas e privadas da Capital a distribuírem medicamentos a base de cannabis, de forma gratuita.

 

O texto estabelece que é direito do paciente receber medicamentos a base de canabidiol (CBD) ou tetrahidrocanabinol (THC) “desde que devidamente autorizado por ordem judicial ou pela Agência Nacional de Vigilância Sanitária – ANVISA, e prescrito por profissional médico acompanhado do respectivo laudo”.

A lei também especifica que o paciente deve estar inscrito e frequentando o serviço médico que prescreve o medicamento com acompanhamento no mínimo semestral – a ausência do paciente por mais de seis meses, desde que não justificada por motivos de saúde, vai implicar na suspensão do formecimento da medicação.

 

Uma lei nos mesmos moldes foi sancionada em maio de 2023 pelo prefeito de Campina Grande, Bruno Cunha Lima, estabelecendo a política de distribuição de medicamentos a base de cannabis na cidade.

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Saúde

Ministério da Saúde deixa faltar drogas para hanseníase e pacientes ficam sem tratamento

Foto: Geraldo Magela

O Ministério da Saúde vem enfrentando um cenário de escassez de medicamentos para hanseníase. Como resultado, pacientes de todo o país com a doença não conseguem iniciar ou acabam interrompendo o tratamento em todo o país.

Documento do ministério obtido pela Folha informa que os medicamentos usados no tratamento de primeira linha da hanseníase —poliquimioterapia e clofazimina— são doados pela OMS (Organização Mundial de Saúde) e ainda não foram recebidos.

O ministério disse em nota à reportagem que a OMS afirmou que houve atraso por problemas de produção e pelos problemas logísticos no transporte marítimo na região do Oriente Médio. A previsão é receber os produtos ainda em março.

No entanto, o Ministério da Saúde reconhece no documento que, em relação à clofazimina, os quantitativos recebidos no ano de 2023 já não eram adequados para suprir a demanda da rede por causa do aumento do consumo.

Entidades apontam que a distribuição irregular dos medicamentos já é observada desde o início da pandemia da Covid-19 e que a pasta não elaborou nenhum plano alternativo efetivo para lidar com o problema.

Em resposta à escassez, a pasta sugere no documento e em nota enviada à reportagem o uso de medicamento de segunda linha, conhecido como ROM (Rifampicina + Ofloxacino + Minociclina), em dose única mensal. Segundo a pasta, há respaldo científico para isso.

Mas especialistas apontam que os medicamentos de segunda linha oferecidos para suprir momentaneamente a situação não são eficazes para todos os tipos da doença. Além disso, que esses produtos também estão em falta em algumas regiões.

Francisco Faustino Pinto, coordenador nacional do Morhan (Movimento de Reintegração das Pessoas Atingidas pela Hanseníase), disse que só há estudo científico de eficácia para a forma indeterminada da doença, não servindo para os outros tipos.

“[A recomendação de remédios de segunda linha] causa mais confusão que qualquer outra coisa. Apesar do discurso de posse da ministra Nísia [Trindade, da Saúde], que prometia destaque e abordagem transversal da hanseníase, observamos reduções orçamentárias e uma falta de avanço nesse sentido”, disse.

Para Marco Andrey Cipriani Frade, presidente da Sociedade Brasileira de Hansenologia e coordenador do Centro de Referência Nacional em Dermatologia Sanitária com ênfase em Hanseniase da USP (Universidade de São Paulo) de Ribeirão Preto, o Ministério da Saúde tem adotado abordagens “simplistas e irresponsáveis”, como a proposta do esquema ROM mensal, sem respaldo científico, além da mera escassez de medicamentos.

“Não tem havido esforços eficazes para assegurar a soberania do Brasil na produção ou aquisição desses e de outros fármacos essenciais para o tratamento da hanseníase”, afirmou Frade.

Os representantes das entidades acrescentam ainda que há um desconhecimento da pasta sobre a realidade local das unidades de saúde porque muitas não possuem também os medicamentos de segunda linha.

Essa escassez de medicamentos está afetando diretamente pacientes como o pintor Jairon Pereira Lima, 38, que aguarda desde fevereiro para iniciar o tratamento em Porto Nacional (TO), após a confirmação da doença.

Lima relata ter feito quatro visitas a uma Unidade de Pronto Atendimento (UPA), sendo sempre informado de que o medicamento ainda não chegou. Ele descreve que a doença já está impactando significativamente sua qualidade de vida, pois sente fortes dores musculares.

“As manchas estão aumentando, e os sintomas da doença são bastante desconfortáveis. Há dias em que não consigo agachar devido à intensa dor muscular. A médica teve que prescrever remédios para aliviar a dor”, diz.

Folha de S. Paulo

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Saúde

Taxa de suicídio entre crianças e jovens aumenta 3,7% no Brasil; No mundo, o índice caiu 36%

Foto: Photographee.eu/Adobe Stock

Na contramão da tendência global de queda no número de suicídios, um estudo da Fiocruz apontou que o Brasil registrou aumento de 3,7% nas taxas de suicídio e de 21% nos casos de automutilação de 2011 a 2022.

Apesar de o problema ser mais comum entre idosos, o aumento foi mais significativo no grupo de jovens de 10 a 24 anos: houve crescimento de 6% nas taxas de suicídio e de 29% nas taxas de autolesão. Enquanto a redução global de casos foi de 36%, nas Américas o aumento foi de 17%.

A constatação é de um amplo estudo realizado pelo Cidacs (Centro de Integração de Dados e Conhecimentos para a Saúde), da Fiocruz Bahia, em colaboração com pesquisadores de Universidade Harvard, nos Estados Unidos.

Para chegar aos resultados, os pesquisadores analisaram mais de 1 milhão de dados disponíveis em 3 bases públicas: o SIM (Sistema de Informações sobre Mortalidade), SIH (Sistema de Informações Hospitalares) e o Sinan (Sistema de Informação de Agravos de Notificação). Os resultados foram publicados na The Lancet Regional Health – Americas.

De acordo com a psicóloga Flávia Jôse Alves, pesquisadora do Cidacs, responsável pelo estudo, esse trabalho é parte do escopo de uma pesquisa maior, que avalia informações de saúde mental como um todo.

“As taxas de suicídio têm decrescido globalmente, mas no Brasil e na América Latina têm aumentado. Queríamos tentar entender como isso vem acontecendo e resolvemos cruzar as informações das 3 bases de dados públicas, que são totalmente independentes e não se conversam”, disse Flávia.

Após a análise estatística, um dos dados que chamou a atenção da pesquisadora é que os índices de suicídio registrados no período têm mantido um crescimento constante e não houve um aumento ou pico considerável durante a pandemia, ao contrário do que seria esperado por causa do aumento de casos envolvendo problemas de saúde mental. “O registro de suicídios permaneceu com uma tendência persistente ao longo do tempo”, afirmou a psicóloga.

Outro dado que chamou a atenção é que houve o aumento de registros em todos os grupos (indígenas, pardos, asiáticos, negros e brancos), mas o número de notificações e de mortes foi maior entre os indígenas e, dentre eles, houve menor taxa de hospitalizações.

Na avaliação da pesquisadora, os fatos sugerem que há a falta de acesso aos serviços de urgência e emergência, o que poderia atrasar as intervenções.

POR QUE O AUMENTO ENTRE OS JOVENS?

Em relação ao aumento de casos em pessoas cada vez mais jovens, Flávia disse que a pesquisa não avaliou os motivos, mas elenca algumas hipóteses que poderiam explicar: dentre elas, fatores socioeconômicos que impactam diretamente o acesso aos cuidados básicos de saúde, especialmente a saúde mental –isso inclui desde a falta de médicos especialistas na rede até a resistência em procurar ajuda quando o problema envolve saúde mental. Além disso, o isolamento social também é um fator que preocupa.

O psiquiatra Elton Kanomata, do Hospital Israelita Albert Einstein, concorda e ressalta que a falta de acesso ao médico especialista é um problema sério. “Ainda há um deficit de psiquiatras em muitas regiões do Brasil e, tirando as capitais e os grandes centros, há uma enorme escassez de especialistas, o que dificulta a adequada condução dos casos para que eles não evoluam para um grande sofrimento psíquico e, consequentemente, o suicídio”, declarou.

Kanomata afirma que o aumento mais expressivo dos casos na faixa etária mais jovem é algo que tem sido observado rotineiramente por colegas que trabalham com saúde mental. “São gerações mais atuais, muito diferentes das anteriores. São jovens que tiveram acesso a recursos, informações, educação, mas possuem um perfil mais imediatista. Eles tendem a ter um menor limiar, uma baixa tolerância à frustração, e esse também pode ser um dos motivos”, sugeriu o médico.

Além disso, Kanomata citou outros fatores de risco que podem ter aumentado ao longo do tempo –dentre eles os níveis de estresse e as autodemandas dos tempos atuais. “Antigamente não se falava em burnout e hoje ele é um transtorno reconhecido pela Organização Mundial da Saúde no CID 11. Estamos vivendo um momento em que talvez essas atuais gerações não estejam conseguindo lidar com o aumento do estresse”, declarou.

COMO IDENTIFICAR ALGUÉM EM RISCO? 

O psiquiatra diz que muitas vezes é possível identificar sinais que indicam que uma pessoa está em sofrimento psíquico intenso, como grau de humor mais entristecido, apatia, diminuição de interesses, falta de vontade, de energia, de disposição para realizar atividades básicas, prejuízos com o autocuidado, redução do contato social ou isolamento, alterações de apetite e de sono e discurso mais pessimista em relação à vida e ao futuro.

“São detalhes que, se aparecem de forma sustentada e se tornam constantes, merecem atenção, para que a pessoa procure profissionais da área da saúde mental, tanto psiquiatras quanto psicólogos”, declarou Kanomata.

Em caso de necessidade de apoio emocional, o CVV (Centro de Valorização da Vida) recebe ligações gratuitas por meio do telefone 188. O site Mapa da Saúde Mental também pode ser usado para encontrar um serviço mais próximo.

Poder 360

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Saúde

Nísia culpa o clima pela dengue e afirma que a vacina não vai solucionar a epidemia

ImagemFoto: Mateus Bonomi/Estadão Conteúdo

A ministra da Saúde, Nísia Trindade, voltou a responsabilizar as “mudanças climáticas” pela epidemia de dengue no Brasil, nesta quarta-feira, 20. De acordo com dados da pasta, o Brasil alcançou ontem 1,8 milhão de casos da doença, um recorde histórico, além de 561 mortes.

Sobre a falta de doses para toda a população, Nísia disse que nenhum país tem em abundância a vacina japonesa Qdenga, a mais conhecida até o momento. Dessa forma, o governo federal está incentivando a produção nacional, por meio do Instituto Butantan. Não há, porém, data para um cronograma ser divulgado. “Está em processo, mas não temos ainda a definição precisa de quantas doses poderão ser produzidas, pois há várias questões técnicas que não vou comentar”, disse.

A ministra, contudo, disse que o imunizante em si não será o responsável por mitigar a crise sanitária. “A vacina é um instrumento importantíssimo a médio e longo prazo, mas não é a solução para essa epidemia, ainda mais uma que é aplicada em duas doses com intervalo de três meses”, disse, durante entrevista coletiva prevista para as 11 horas, mas que ocorreu quase uma hora depois.

“Parece que todos os problemas de saúde foram antecipados neste ano”, observou a ministra. “Isso não é por acaso. Tem a ver com fatores climáticos e ligados aos próprios vírus.” Nísia Trindade ficou pouco tempo e deixou cinco técnicos na mesa para apresentar dados e solucionar dúvidas.

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Revista Oeste

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Saúde

Ministério da Saúde infla repasses para dengue e distorce dados para minimizar impacto da doença

ImagemFoto: Danilo Verpa/Folhapress

O Ministério da Saúde tem divulgado dados inconsistentes sobre a letalidade da dengue em 2024, além de inflar anúncio de repasses a estados e municípios contra emergências sanitárias.

A pasta diz que a letalidade da doença neste ano é menor do que em 2023, mas usa informações que ainda não estão consolidadas para a comparação, o que para especialistas seria um erro tendo em vista que mais da metade dos óbitos estão em investigação.

“A taxa de letalidade, em 0,3% dos casos, ainda é menos da metade do ano passado (0,7%), apesar de uma leve subida em relação à última semana (0,2%). Temos cuidado melhor dos casos, e as pessoas estão mais atentas aos sinais de alerta”, disse a ministra da Saúde, Nísia Trindade, nas redes sociais nesta quarta-feira (13).

Para Alexandre Naime Barbosa, coordenador científico da SBI (Sociedade Brasileira de Infectologia) e professor da Unesp (Universidade Estadual Paulista) de Botucatu, os dados de 2024 não deveriam ser usados para comparação com o ano passado, porque as informações de mortes de 2023 já estão consolidadas.

Folha de S. Paulo

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Saúde

Casos prováveis de dengue já superam os de todo o ano de 2023

Em um período de menos de três meses neste ano, o Brasil já registrou 1,68 milhão de casos prováveis de dengue, mais do que o total de 2023 (1,66 milhão). Os dados foram divulgados pelo Ministério da Saúde no Painel de Monitoramento de Arboviroses.

O número de mortes observadas este ano (513) ainda não supera o registrado nos 12 meses do ano anterior (1.094). No entanto, ainda há 903 óbitos sob investigação, o que pode elevar as estatísticas da letalidade da dengue neste período de dois meses e meio de 2024.

Quanto aos casos prováveis, comparando-se o mesmo período de 2024 e 2023 (primeiros dois meses e meio do ano), há cinco vezes mais casos neste ano do que no ano anterior.

A maior parte dos casos prováveis neste ano atinge as mulheres (55,5%).

As unidades da federação com maiores índices de incidência são o Distrito Federal (5.044 casos por 100 mil habitantes), Minas Gerais (2.809 por 100 mil) e Espírito Santo (1.730 por 100 mil). Os menores índices estão nos estados do Maranhão (44 por 100 mil), Pernambuco (85 por 100 mil) e Piauí (87 por 100 mil).

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Saúde

Aos 25, jovem que usava vape diariamente fica com “buraco” no pulmão

Montagem de fotos mostra Joe Lawrence, americano que teve problema pulmonar por uso de vape, em uma das imagens com um cigarro eletrônico e na outra com dutos e sensores por tratamento de seu pulmão colapsado

 

O relato do americano Joe Lawrence, de 25 anos, viralizou no X na última semana — o jovem conta que, pelo hábito de fumar #vape “todos os dias durante anos”, acabou ficando com um buraco em seu pulmão.

 

Joe diz que parou de #fumar há mais de um ano, mas ainda enfrenta as consequências do cigarro eletrônico. “Outro dia, fui levado às pressas para o pronto-socorro sem conseguir respirar. Quase tive um colapso total do pulmão”, afirma.

 

O jovem fumava cigarros eletrônicos com sabor de frutas, mas deixou o vape quando descobriu que inflamações em seu pulmão haviam danificado o órgão, permitindo o escape do ar.

 

Joe teve um #pneumotórax traumático, que não costuma ser fatal, mas causa dores e exige cuidados especiais. O tratamento envolve procedimentos feitos no hospital para retirar o ar e mudanças de hábito para permitir que o pulmão cicatrize.

 

“Por favor, cuidem-se e pensem em parar de fumar. Não vale a pena”, completou Joe.

 

“Há uma falsa sensação entre os jovens de poder fumar estes cigarros eletrônicos sem culpa, achando que eles não causam problemas, o que é uma ilusão”, explica a pneumologista Andrea Sette do Hospital São Luiz Itaim, da Rede D’Or.

 

Ela destaca que existem sintomas característicos do uso de vapes em adolescentes e até menores de idade que estão buscando os consultórios. “Notamos um aumento significativo de jovens com quadros de asma exacerbada, tosse, falta de ar e, em casos mais graves, pneumonia e insuficiência respiratória aguda em decorrência do uso desses dispositivos”, completa a médica.

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Blog do BG PB com Metrópoles

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Saúde

Casos de doenças respiratórias aumentam em todo o país, informa Fiocruz

Campanha de vacinação contra a Gripe no Posto de Saúde do Distrito Federal. Foto: Sr. Gennes Rocha de 90 AnosFoto: Divulgação

O número de novos casos semanais de síndrome respiratória aguda grave (SRAG) aumentou em todo o país, aponta o boletim Infogripe, divulgado nesta quinta-feira (7) pela Fundação Oswaldo Cruz (Fiocruz).

Todas as regiões mostram crescimento, mas com distinção quanto aos vírus respiratórios. No Centro-Sul prevalece a covid-19. As regiões Sudeste e Sul, no entanto, além da covid, tem quadro de influenza (vírus da gripe), demonstrando uma cocirculação. No Nordeste e no Norte, a influenza também registra aumento, especialmente na população adulta.

O novo cenário mostra ainda que o vírus sincicial respiratório (VSR) reapareceu em diversos estados, afetando crianças pequenas e idosos. Referente à Semana Epidemiológica (SE) 9, de 25 de fevereiro a 2 de março, a análise tem como base dados inseridos no Sistema de Informação de Vigilância Epidemiológica da Gripe (Sivep-Gripe) até 4 de março.

Agência Brasil

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Saúde

Com três mortes confirmadas, Paraíba totaliza mais de 2,4 mil casos de dengue

Foto: Reprodução

A Secretaria de Estado da Saúde (SES) divulgou, nesta quinta-feira (7), o Boletim das Arboviroses. O documento apresenta o levantamento dos agravos causados pelo mosquito Aedes aegypti na Paraíba até a semana epidemiológica 9 – que compreende o período de 29 de fevereiro a 4 de março. Até o momento, os casos prováveis de arboviroses totalizam 2.701, sendo 2.419 para dengue, 266 para chikungunya e 16 para zika. O órgão faz um alerta para que a população procure uma unidade de saúde ao sentir os primeiros sintomas.

De acordo com a técnica das arboviroses da SES, Carla Jaciara, a Paraíba ainda tem municípios silenciosos que ainda não realizaram notificação e não apresentam casos prováveis de arboviroses. Ela reforça a importância da notificação e da população procurar uma unidade de saúde ao sentir os sintomas dos agravos.

“É importante que a população fique atenta a procurar um serviço de saúde quando apresentar qualquer sinal sugestivo de sintoma, seja dor de cabeça, febre, manchas pelo corpo, dor abdominal. Procure o serviço de saúde para que o caso seja notificado e tratado de forma oportuna. É importante também para que seja realizada a coleta e enviada para o nosso laboratório de referência”, explica.

Sobre os óbitos, a Paraíba apresenta três confirmados para dengue em Camalaú, Conde e Campina Grande, e um para chikungunya, em Sapé. Três óbitos seguem em investigação. Carla Jaciara destaca que a notificação de casos de arboviroses é compulsória. A não apresentação de casos indica que é preciso intensificar as ações de vigilância com buscas ativas para o cumprimento das ações de saúde pública acerca dos agravos.

O Boletim também apresenta os dados do 1º Levantamento Rápido de Índices para o Aedes aegypti (LIRAa) na Paraíba. Os 223 municípios realizaram o levantamento e, de acordo com os dados enviados, 166 municípios encontram-se em situação de alerta ou risco, e 57 em situação satisfatória.

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