Guerra

“Temos amigos na esquerda global”, diz porta-voz do Hamas

Former Hamas leader discusses missile attacks,... | Rudaw.netImagem: reprodução

Líder do Hamas no exterior e porta-voz dos terroristas do grupo, Khaled Mashal disse à TV turca TRT Network na terça-feira, 31 de outubro, que eles têm amigos na esquerda global.

Mashal também defendeu o massacre de judeus inocentes como instrumento de pressão e abertura de oportunidade para implementar sua agenda político-religiosa, com ajuda de ditadores como Vladimir Putin e Xi Jinping, além de autoridades do mundo islâmico.

Eis as suas declarações:

“O dia 7 de outubro abriu uma ampla estrada para a remoção de Israel, para a libertação e para salvar Jerusalém e a mesquita de Al-Aqsa.

Queremos ver um grupo de estudiosos islâmicos que mudarão as regras do jogo, tal como [o jihadista palestino] Abdallah Azzam [mentor de Osama Bin Laden] fez no Afeganistão e em outros lugares.

Ele pediu permissão? Não, ele não esperou por ninguém. Ele assumiu a responsabilidade e o povo o seguiu.

Hoje, os estudiosos islâmicos deveriam emitir uma fatwa [decreto de opinião religiosa], incitar a nação islâmica a agir e exercer pressão sobre os regimes e governantes para parar o massacre [na Faixa de Gaza], enviar ajuda e abrir a passagem fronteiriça de Rafah [cidade palestina ao sul, na fronteira com o Sinai, no Egito].

Temos amigos entre os cristãos, até mesmo entre os judeus, bem como na esquerda global.

Temos amigos no mundo.

Dirijo-me também a Moscou e Pequim. Rússia e China. A posição política deles é boa. O seu (veto) na ONU, a sua posição política.

Mas estas são superpotências. Elas podem fazer mais. Elas deveriam construir determinação suficiente [para acabar com]… o monopólio [americano]… Esta é uma oportunidade.

Moscou e Pequim lutam por um equilíbrio de poder internacional que abolirá a unipolaridade (americana). Pois bem, esta é a sua oportunidade!”

O Antagonista

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Brasil

Brasil segue fora de lista para sair de Gaza; EUA vão tirar 400 pessoas

Brasileiros seguem fora de lista para sair de Gaza; americanos são maioria  - TotalNews AgencyFoto: Rizek Abdeljawad/Xinhua

O Brasil segue fora da lista de países que podem retirar cidadãos da Faixa de Gaza para o Egito conforme acordo entre os governos israelense e egípcio, moderado pelo Qatar com coordenação dos EUA, nesta quinta-feira (2).

A relação foi passada ao embaixador do Brasil na Cisjordânia, Alessandro Candeas, nesta manhã (madrugada no Brasil). Foi autorizada a saída de pessoas do Azerbaijão, Barhein, Bélgica, Coreia do Sul, Croácia, Estados Unidos, Grécia, Holanda, Hungria, Itália, Macedônia, México, Suíça, Sri Lanka e Chade.

Os americanos são, após pressão pessoal do presidente Joe Biden, o principal grupo, com 400 dos 576 nomes autorizados. O mandatário havia postado na véspera, quando o acordo passou a valer com a saída de ao menos 320 pessoas de Gaza, que a decisão havia acontecido após sua gestão sobre as autoridades.

Folha de S. Paulo

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Guerra

Estrangeiros são autorizados a deixar Faixa de Gaza; brasileiros não estão em primeira lista

Primeiro grupo de estrangeiros deixa Faixa de Gaza; brasileiros não estão  na lista - ISTOÉ IndependenteFoto: Reuters

O primeiro grupo de estrangeiros moradores da Faixa de Gaza poderá deixar o território sob ataque de Israel nesta quarta (1º) para o Egito, após um acordo mediado pelo Qatar entre os governos de Tel Aviv e do Cairo.

“Ainda não há brasileiros na lista divulgada hoje”, disse o embaixador brasileiro na Cisjordânia, Alessandro Candeas. “Acredito que em breve novas listas serão publicadas, e espero que nossos brasileiros estejam nelas.”

A primeira leva, segundo o Itamaraty, terá cidadãos da Austrália, Áustria, Bulgária, Finlândia, Indonésia, Jordânia, Japão e República Tcheca, além de pessoal da Cruz Vermelha e de ONGs. Eles sairão por Rafah, posto na fronteira sul com o Egito, por onde passa ajuda humanitária limitada.

Folha de S. Paulo

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Guerra

Israel descarta cessar-fogo e avança para o coração da Faixa de Gaza com incursões terrestres

Foto: Divulgação

O Exército israelense avança na Faixa de Gaza e está próximo de chegar ao coração do território ocupado pelos terroristas do Hamas: a cidade de Gaza, a maior da região. Sem revelar detalhes, o primeiro-ministro de Israel, Benjamin Netanyahu, comentou, nesta segunda-feira (30), que as FDI (Forças de Defesa de Israel) avançam “metodicamente”.

Ao longo do dia, “dezenas” de tanques israelenses foram vistos realizando uma incursão nas imediações do distrito de Zeitun, na periferia da cidade de Gaza, disseram testemunhas. O Exército israelense informou que bombardeou mais de 600 alvos nas últimas 24 horas e afirmou que seus soldados mataram “dezenas” de terroristas do Hamas.

A expansão da operação terrestre de Israel também está sendo observada de perto pela mídia regional. Nesta segunda-feira (30), sites de notícias árabes afirmaram que tanques israelenses foram vistos em uma estrada principal que conecta o sul da Faixa de Gaza ao norte.

Os relatórios geraram especulações na mídia estrangeira sobre o progresso da campanha terrestre: se a estrada Salah a-Din estiver sob controle israelense (junto com outra estrada principal ao longo da costa), o trânsito ao longo da Faixa será interrompido para o Hamas, dividindo essencialmente o enclave em dois. Esses relatórios apareceram apenas na mídia árabe, segundo o site Jerusalem Post.

O avanço das tropas terrestres das FDI ocorre em meio a contínuos apelos internacionais por uma pausa nas operações para ajuda humanitária, um cessar-fogo e a abertura da fronteira com o Egito como uma saída, bem como para a chegada de mercadorias e combustível a Gaza.

Com o sucesso da ofensiva terrestre, porém, o premiê israelense descartou um cessar-fogo na guerra. “Os chamados para um cessar-fogo são chamados para Israel se render ao Hamas. Isso não vai acontecer”, afirmou Netanyahu.

R7

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Guerra

Conselho de Segurança da ONU se reúne para discutir guerra nesta segunda

Brasil volta ao Conselho de Segurança da ONU após 10 anos - Jornal O GloboFoto: REUTERS/Andrew Kelly

O Conselho de Segurança da Organização das Nações Unidas (ONU) vai se reunir nesta segunda-feira (30), em Nova York, para debater o avanço do conflito entre Israel e o grupo terrorista Hamas, na Faixa de Gaza.

A reunião foi convocada emergencialmente na última semana, a pedido dos Emirados Árabes Unidos, e será presidida pelo ministro das Relações Exteriores, Mauro Vieira.

O órgão enfrenta um impasse com tentativas frustradas de aprovar uma resolução humanitária a fim de permitir, principalmente, o trânsito de civis e a entrada de ajuda no território da Faixa de Gaza.

Iniciado em 7 de outubro, o conflito já deixou milhares de mortos em Israel e Gaza. O Hamas afirma que 8 mil pessoas morreram em Gaza. Este número não foi verificado por entidades independentes. Do lado israelense, há cerca de 1.400 vítimas.

g1

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Guerra

Número de mortos na Faixa de Gaza se aproxima de 8 mil, diz Ministério da Saúde palestino

Massacre de Israel em Gaza: dos 8 mil palestinos | InternacionalFoto: Ibraheem Abu Mustafa/Reuters

O número de pessoas mortas durante os ataques israelenses na Faixa de Gaza desde 7 de outubro aumentou para 7.950, informou no domingo (29) o Ministério da Saúde palestino, controlado pelo grupo radical islâmico Hamas em Ramallah.

Quase 73% dos mortos pertencem a populações vulneráveis, incluindo crianças, mulheres e idosos, de acordo com o relatório do ministério.

Mais de 20 mil pessoas ficaram feridas, acrescentou o ministério.

O número de mortos relatado inclui 116 profissionais médicos, já que muitos hospitais foram atingidos por ataques militares.

Numa atualização anterior, o ministério disse que 24 hospitais no norte de Gaza, com uma capacidade combinada de 2.000 camas, foram instruídos a evacuar.

CNN Brasil

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Guerra

Brasileiro que está em Gaza relata espera de três dias para conseguir água potável

Refugiados tentam conseguir alimento em Gaza (Foto: Reprodução/CNN)

 

O brasileiro Hasan Rabee relatou neste domingo (29) a dificuldade para conseguir água potável na Faixa de Gaza. Hasan está abrigado com a esposa e duas filhas numa casa em Khan Younis, a espera de liberação para atravessar a fronteira com o Egito e conseguir embarcar de volta para o Brasil.

“Achei água depois três dias de falta, obrigado governo federal e embaixador Alessandro que está apoiando os brasileiros 24 horas. Obrigado presidente Lula por esse esforço de ajuda de cidadãos”, postou Hasan nas redes sociais.

O governo tem enviado dinheiro para que os brasileiros possam garantir o mínimo para a sobrevivência. Os preços dos produtos na feira e nos mercados locais, no entanto, têm triplicado, às vezes quadruplicado. Por isso, as pessoas estão sendo orientadas a estocar comida e produtos básicos. A maior preocupação é com o racionamento de gás, água e comida.

Um vídeo enviado à CNN pela Representação do Brasil na Palestina mostra civis amontoados tentando conseguir pão. Os relatos dão conta de que a situação de escassez é diária. Muitas vezes, a espera chega a ser de cinco horas para conseguir o alimento.

Também neste domingo, milhares de cidadãos de Gaza invadiram armazéns e centros de distribuição da Agência das Nações Unidas para os Refugiados Palestinos (UNRWA) e pegaram farinha e itens básicos de sobrevivência.

“Este é um sinal preocupante de que a ordem civil está começando a ruir depois de três semanas de guerra e de um cerco apertado a Gaza”, afirmou a UNRWA em comunicado.

Pedidos de ajuda

A Representação do Brasil na Palestina atualizou para 34 o número de pessoas que aguardam liberação para deixar a região de Gaza pela fronteira com o Egito em segurança.

São 24 brasileiros e 10 palestinos. A maioria é formada por crianças e mulheres.

Uma aeronave da Presidência da República aguarda o grupo em Cairo, desde 18 de outubro.

CNN

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Guerra

‘Agora, vamos atacar’: general revela detalhes da segunda fase da guerra contra o Hamas

Veículo do Exército israelense dispara contra a Faixa de Gaza no início das operações por terra contra o grupo terrorista Hamas; Israel anunciou nova fase do conflitoFoto: AFP

Três semanas depois dos ataques do grupo terrorista Hamas contra Israel, que deixaram mais de 1.400 mortos, milhares de feridos e resultou no sequestro de cerca de 230 pessoas, o primeiro-ministro do país, Benjamin Netanyahu, e as FDI (Forças de Defesa de Israel) anunciaram uma nova fase do conflito e advertiram que a Faixa de Gaza se tornou um “campo de batalha”.

“[Começamos] a segunda etapa da guerra, cujo objetivo é claro: destruir as capacidades militares e a direção do Hamas, e trazer os reféns para casa”, disse Netanyahu na noite (à tarde, no Brasil) deste sábado (28), em Tel Aviv. O premiê se referiu às entradas por terra que as forças militares realizaram nos últimos dias perto das fronteiras ao norte e ao leste da Faixa de Gaza.

Logo depois, o chefe do Estado-Maior Geral das FDI, Herzi Halevi, divulgou um vídeo no X (antigo Twitter), detalhando alguns pontos da operação. “Esta guerra tem estágios, e hoje estamos mudando de estágio”, disse. Segundo Halevi, a primeira fase foi necessária para “estabelecermos nossa linha de defesa”. “Agora, vamos atacar”, disse.

“Nossas forças estão atualmente realizando operações terrestres na Faixa de Gaza. Essa é uma operação importante e complexa. Os objetivos da guerra exigem uma entrada terrestre. Não há ganhos sem riscos e, como sabemos, não há vitória sem custos. Para expor o inimigo, para destruí-lo, não há outra maneira senão entrar com força em seu território”, declarou.
R7

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Guerra

Cidadãos de Gaza invadem centros de ajuda e levam farinha e suprimentos, diz ONU

Cidadãos de Gaza invadem centros de ajuda e levam farinha e suprimentos,  diz ONU | CNN BrasilFoto: REUTERS/Mohammed Salem

Milhares de cidadãos de Gaza invadiram armazéns e centros de distribuição da Agência das Nações Unidas para os Refugiados Palestinos (UNRWA) pegando farinha e “itens básicos de sobrevivência”, disse a organização neste domingo (29).

“Este é um sinal preocupante de que a ordem civil está começando a ruir depois de três semanas de guerra e de um cerco apertado a Gaza”, afirmou a UNRWA em comunicado.

O fornecimento de ajuda a Gaza foi bloqueado desde que Israel começou a bombardear o enclave em resposta ao ataque do Hamas.

Um dos armazéns, localizado em Deir al-Balah, é onde a UNRWA armazena suprimentos dos comboios humanitários que atravessam Gaza vindos do Egito.

“Os suprimentos no mercado estão acabando, enquanto a ajuda humanitária que chega à Faixa de Gaza em caminhões vindos do Egito é insuficiente”, alertou a UNRWA, acrescentando que o atual sistema para levar comboios humanitários para Gaza estava “preparado para falhar”.

CNN Brasil

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Guerra

Forças terrestres de Israel estão dentro de Gaza, confirma porta-voz do Exército

As forças terrestres israelenses estão dentro de Gaza, após terem entrado no território pelo norte durante a noite de sexta-feira (27), disse o porta-voz do Exército, Daniel Hagari, na manhã de sábado (28).

Israel “entrou na Faixa de Gaza e expandiu a operação terrestre onde participam infantaria, unidades blindadas e de engenharia e artilharia com fogo pesado”, disse Hagari durante uma coletiva de imprensa em Tel Aviv.

“As forças estão no terreno e continuam os combates”, disse sem dar mais detalhes.

As palavras do porta-voz das Forças de Defesa de Israel (FDI) confirmam que a operação militar passou por uma expansão significativa após o que havia descrito anteriormente como dois “ataques direcionados”, que ocorreram na noite de quarta (25) e quinta-feira (26).

Após ambos os ataques, as forças terrestres se retiraram após algumas horas.

No entanto, não parece que esteja ainda em curso qualquer grande ofensiva terrestre destinada a tomar e manter quantidades significativas do território.

Hagari disse que o Exército não sofreu baixas nos combates durante a noite e acrescentou: “Continuamos a fazer tudo para manter as nossas forças seguras.”

O porta-voz das FDI disse que os moradores de Gaza que se mudaram para o sul de Wadi Gaza, uma via que corta o centro da faixa, estavam em uma área que ele chamou de “espaço protegido” e receberiam mais alimentos, água e remédios hoje, embora ele não tenha dado quaisquer detalhes.

Hagari também reiterou o seu apelo para desconsiderar os rumores de um acordo de reféns com o Hamas, chamando de uma medida cínica do grupo que visa promover o que chamou de “terror psicológico”.

“Trazer os reféns para casa é o maior esforço nacional. E todas as nossas atividades operacionais são direcionadas para a concretização deste objetivo”, disse ele.

CNN

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