Judiciário

Gilmar Mendes envia à PGR pedido de investigação contra Queiroga

O ministro do Supremo Tribunal Federal (STF) Gilmar Mendes encaminhou à Procuradoria-Geral da República (PGR) um pedido do PT para que o ministro da Saúde, Marcelo Queiroga, seja investigado devido ao sumiço dos dados do sistema da pasta.

Desde o final do ano passado, o ministério sofre com instabilidades que prejudicam, por exemplo, a documentação de casos, internações e mortes por Covid-19 e a soma dos dados da vacinação em todo o país.

O partido liderado pelo ex-presidente Lula afirma na petição que suspeita de “uma ação política deliberada para maquiar os dados da pandemia”.

Sorteado relator da petição no último dia 13 de janeiro, Gilmar Mendes já havia manifestado preocupação sobre o assunto. O restabelecimento dos sistemas de atualização dos boletins epidemiológicos deve ser tratado como prioridade. Há semanas os Estados e municípios enfrentam dificuldades em informar os casos de contaminação e de internação. O Apagão na Saúde inviabiliza o enfrentamento da pandemia”, disse o ministro, em seu Twitter, em 10 de janeiro. Já Queiroga eximiu o ministério de culpa e deu uma indireta ao PT.

Se houve sabotagem, não foi por parte do ministério. É da parte dos criminosos. Tudo está sendo apurado pela Polícia Federal e nós estamos tranquilos. Onde falta transparência não é no nosso governo”, ressaltou o ministro. “Aliás, esses outros aí, que estão com essas narrativas, o que fizeram veio à tona através da Justiça, de colaboradores, que trouxeram para a população o que existia de fato.”

Jovem Pan

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Judiciário

Moraes, do STF, manda Bolsonaro depor presencialmente na PF nesta sexta

O ministro Alexandre de Moraes, do STF (Supremo Tribunal Federal), intimou o presidente Jair Bolsonaro para que preste depoimento nesta sexta-feira (28) em inquérito que apura vazamento de investigação da Polícia Federal.

De acordo com o ministro, como Bolsonaro não indicou local, dia e horário dentro do prazo para ser ouvido pelos policiais, ele terá que comparecer na sede da PF no Distrito Federal para o interrogatório.

A AGU (Advocacia-Geral da União) havia pedido ao ministro para que o presidente não fosse ouvido na investigação.

Em sua argumentação, porém, o ministro nega a solicitação e afirma que “será o investigado quem escolherá o ‘direito de falar no momento adequado’ ou o ‘direito ao silêncio parcial ou total’; mas não é o investigado que decidirá prévia e genericamente pela possibilidade ou não da realização de atos procedimentais ou processuais durante a investigação criminal ou a instrução processual”.

Além de intimar o presidente por meio da AGU, que faz a defesa jurídica do governo, o ministro também determinou o levantamento do sigilo dos autos do inquérito. Após o depoimento, a PF deverá concluir a investigação.

No ano passado, a Polícia Federal instaurou esse inquérito para saber como vazou investigação sobre o ataque hacker ao Tribunal Superior Eleitoral utilizada pelo presidente Jair Bolsonaro para levantar a tese de fraude na eleição de 2018 em entrevista no dia 4 de agosto.

Além da responsabilidade pela divulgação dos documentos, a PF pretendia apurar como o deputado Filipe Barros, relator da PEC do voto impresso, soube da existência do caso sigiloso em andamento no órgão.

A apuração foi solicitada pelo TSE e sua abertura foi ordenada por Alexandre de Moraes. O ministro do STF entendeu que o caso tem relação com o inquérito das fake news e se manteve como relator do caso.

Bolsonaro acessou os dados sobre o ataque ao sistema do TSE porque Filipe Barros fez um pedido de acesso à investigação ao delegado Victor Feitosa Campo, da superintendência da PF no DF.

FolhaPress

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Paraíba

Justiça arquiva processo contra ex-deputado paraibano apelidado de “Todo Feio” pela Odebrecht

Foto: Reprodução

A Justiça Federal arquivou o processo que investigava supostas doações irregulares feitas pela Odebrecht ao ex-deputado federal Inaldo Leitão. O arquivamento foi determinado após pedido do Ministério Público Federal que concluiu as investigações e não confirmou as doações.

Inaldo era suspeito de receber R$ 100 mil em 2010, por meio de caixa dois, para uso na campanha eleitoral à Câmara dos Deputados. O processo contra o paraibano foi instaurado com base em delações feitas por ex-executivos da Odebrecht.

O MPF concluiu que não foi possível colocar Inaldo nos locais apontados na delação, além disso, o órgão aponta que a denúncia é relativa à doação de valores para uma campanha eleitoral que sequer existiu, já que Inaldo não disputou o pleito.

Ainda conforme o MPF, não existiu na Paraíba, no ano de 2010, qualquer obra executada pela Odebrecht, o que poderia levantar suspeita de doação de propina,

Inaldo Leitão foi o 1º paraibano a aparecer na lista do delator de Odebrecht, Cláudio Melo Filho e era tratado pelo apelido de “Todo Feio”. 

Com informações do MaisPB

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MPPB

“RELEITURA PERIGOSA”: Promotor Octávio Paulo Neto critica envio de processos da Calvário para Justiça Eleitoral

Foto: Reprodução

O coordenador do Grupo de Atuação Especial Contra o Crime Organizado (Gaeco) do Ministério Público da Paraíba (MPPB), o promotor Octávio Paulo Neto, criticou o envio de um dos processos da Operação Calvário, que denuncia o ex-governador da Paraíba Ricardo Coutinho e mais 34 réus de fazerem parte de uma Organização Criminosa (Orcrim) para a Justiça Eleitoral.

O promotor teme uma blindagem da classe política e disse que “reduzir isso a um crime eleitoral é desconsiderar a legislação, o contexto e a lógica”. A decisão monocrática do desembargador relator Ricardo Vital de Almeida foi tomada em entendimentos do Supremo Tribunal Federal (STF) e isso, de acordo com o coordenador do Gaeco, têm ocasionado umainsegurança jurídica.

Octávio Paulo Neto ainda vê prejuízos para as invetigações da Operação Calvário. “Estamos diante de um dos maiores casos de corrupção sistêmica do país, que inegavelmente vê na captação do poder uma das formas de alavancar suas atividades, logo reduzir isso a um crime eleitoral é desconsiderar a legislação, o contexto e a lógica”, frisou.

Apesar disso, ele afirma que o desembargador Ricardo Vital de Almeida tomou a decisão para evitar a prescrição do caso.

 

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Judiciário

CALVÁRIO: Desembargador manda denúncia contra Ricardo e outros réus para Justiça Eleitoral

Foto: Reprodução

O desembargador Ricardo Vital de Almeida, relator da Operação Calvário no Tribunal de Justiça da Paraíba (TJPB), enviou à Justiça Eleitoral a denúncia que acusa o ex-governador Ricardo Coutinho e outros investigados de integrar uma organização criminosa que teria desviado R$ 134 milhões de recursos destinados à Saúde e à Educação.

Na decisão, o magistrado pontou que o Superior Tribunal de Justiça tomou decisões recentes para que a Corte Eleitoral fosse a responsável por conduzir as investigações. Na visão de Vital, por tratar-se de delito comum, sem imputação de conduta ilícita eleitoral, o processo deveria tramitar na Justiça Estadual. Porém, entendimentos de Cortes Superiores mudam o trâmite.

“Relevo as recentes oscilações em v. setores do magistério jurídico superior (STF e STJ) acerca das interpretações conferidas às regras delimitadoras de competência (no cenário ora tratado), bem como as consequências integrativas que estão sendo adotadas, notadamente, ante a ausência de mais sólidos critérios objetivos e concretos de incidência”, pontuou.

Esse não é o primeiro processo contra Ricardo Coutinho a ir para Justiça Eleitoral. No ano passado, o ministro Gilmar Mendes, do Supremo Tribunal Federal (STF), já tinha declarado a Justiça Comum como “incompetente” para julgar um dos processos.

MaisPB

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Judiciário

VACINAÇÃO INFANTIL: Rosa Weber manda para PGR pedido de investigação contra Bolsonaro e Queiroga

Foto: reprodução

A ministra Rosa Weber, do STF, encaminhou para a Procuradoria Geral da República um pedido de investigação da oposição contra o presidente Jair Bolsonaro (PL) por suposta prevaricação na vacinação infantil. O ministro da Saúde, Marcelo Queiroga, também responde ao mesmo pedido.

O documento foi assinado em 7 de janeiro, mas publicado somente nesta segunda-feira (24) no STF.

Determino a abertura de vista dos autos à Procuradoria Geral da República, a quem cabe a formação da opinio delicti em ações penais de competência desta Suprema Corte, para manifestação no prazo regimental”, escreveu Weber.

O procedimento é praxe. Ao receber pedidos de investigação, o Supremo encaminha o caso à PGR, a quem cabe avaliar se há indícios suficientes para a abertura de um inquérito.

O pedido foi protocolado no final de dezembro pelo senador Alessandro Vieira (Cidadania-SE), pela deputada federal Tabata Amaral (PSB-SP) e pelo secretário de Educação do Rio, Renan Ferreirinha.

A oposição acionou o STF após o presidente afirmar, em 19 de dezembro, que a vacinação de crianças de 5 a 11 anos só seria realizada com autorização dos pais e que o Ministério da Saúde cobraria da Anvisa um protocolo para efeitos colaterais do imunizante em crianças.

No dia seguinte, 20 de dezembro, Queiroga disse que “a pressa é inimiga da perfeição” e que não haveria tempo de vacinar crianças ainda em 2021. O ministro da Saúde anunciou também que abriria uma consulta pública sobre o tema, realizada no início de janeiro.

Para a oposição, a postura de Bolsonaro e Queiroga poderiam ser classificadas como prevaricação por retardarem o início da imunização infantil no país. No Código Penal, o crime é descrito como o ato de retardar ou deixar de praticar ato de ofício para satisfazer interesse pessoal.

Poder 360

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Judiciário

:EXERCÍCIO 2018: TCE retoma julgamento das contas de Ricardo Coutinho na próxima segunda-feira

Divulgação

O Tribunal de Contas do Estado da Paraíba (TCE-PB) retoma a apreciação das contas do Governador do Estado, relativas ao exercício de 2018, em sessão exclusivamente remota às 10hs.

No mês passado, o Pleno adiou o julgamento do recurso de reconsideração do ex-governador Ricardo Coutinho contra a reprovação de suas contas relativas ao exercício financeiro de 2017.

Coutinho apresentou ofício ao relator das contas, conselheiro Antonio Gomes Vieira Filho, afirmando que gostaria de participar do julgamento do recurso, mas que estava impossibilitado, já que se recupera atualmente de uma cirurgia no nariz.

Ele afirmou que necessitava de sete dias para uma plena recuperação. O pedido de adiamento foi acatado por unanimidade pelos conselheiros.

Em sessão realizada no mês de junho, o conselheiros emitiram parecer contrário à aprovação das contas. O voto do conselheiro relator, Antônio Gomes Vieira Filho, foi aprovado à unanimidade pelos membros da Corte.

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Polícia

CASO KELTON MARQUES: Irmã de motoboy morto em acidente no Retão é processada pela família do supeito

Foto: Reprodução

A recepcionista Kamila Marques, irmã do motoboy Kelton Marques , atropelado e morto no Retão de Manaíra, está sendo processada pela família do motorista suspeito de provocar a colisão que aconteceu em setembro do ano passado, em João Pessoa.

Ruan Ferreira de Oliveira é o suspeito de dirigir o carro envolvido no acidente naquela noite. Ele está foragido da Justiça há quatro meses.

Portal T5

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Judiciário

TSE decidirá se lei de proteção de dados impõe sigilo de doador de campanha eleitoral

O TSE (Tribunal Superior Eleitoral) vai decidir se a LGPD (Lei Geral de Proteção de Dados) impõe o sigilo dos dados dos doadores e fornecedores das campanhas deste ano. Se, por um lado, o artigo 37 da Constituição determina que a administração pública obedeça ao princípio da publicidade; por outro lado, a LGPD garante o segredo de informações pessoais, em nome do respeito à privacidade.

No ano passado, com base na LGPD, a Corte restringiu a divulgação da identidade dos filiados a partidos políticos. A medida acendeu debate na área jurídica. Agora, a área técnica do TSE aguarda o julgamento sobre a aplicação da LGPD nas campanhas de um modo geral, para saber se os dados dos doadores serão ou não divulgados. Não há previsão de quando o plenário examinará o tema.

Segundo o calendário eleitoral, partidos e candidatos têm entre 9 e 12 de setembro para apresentar a prestação de contas parcial da campanha, com registro de movimentação financeira e serviços recebidos. A data final para o envio ao TSE das prestações de contas referentes ao primeiro turno é 1° de novembro. Até lá, o tribunal precisa ter definido se vai divulgar os dados das contribuições ou não.

Fontes do tribunal acreditam que o plenário impedirá a publicação irrestrita da identidade dos doadores de campanha. O julgamento do ano passado que tornou sigiloso os nomes dos filiados seria um indício de que a Corte tem propensão a manter outros dados também em segredo.

Entretanto, existe no tribunal uma corrente que defende que os dados dos candidatos devem ser públicos, uma vez que ele decidiu concorrer a um cargo na administração pública. É possível que o TSE opte por um caminho do meio, com a divulgação parcial das informações sobre os doadores.

Seja qual for a fórmula a ser adotada, se mudar a regra atual, que é a transparência completa dos dados, o tribunal será alvo de críticas da opinião pública. Por já serem alvo de críticas constantes do presidente Jair Bolsonaro e seus aliados, ministros do TSE querem evitar ainda mais ataques – especialmente em um ano de eleições tão polarizadas.

Carla Brígido – UOL

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Judiciário

DANOS MORAIS: Energisa é condenada por demorar 5 anos para ligar energia de residência

Foto: Reprodução

A Energisa Paraíba foi condenada a pagar R$ 20 mil a um consumidor por causa da demora na ligação do fornecimento de energia elétrica.

Segundo o Desembargador Leandro dos Santos, o autor pediu a instalação do serviço de energia elétrica e esperou quase cinco anos para a realização do mesmo, o que não aconteceu nem mesmo após a decisão liminar.

As regras da ANEEL dispõe o prazo máximo é de 120 dias

Segundo Leandro, o valor de R$ 5 mil fixado na sentença se mostra pequeno frente a longa espera por um serviço essencial e aumentou a multa para R$ 20 mil a indenização por danos morais.

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