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Auto Esporte é investigado por favorecer parente do presidente do Conselho Administrativo do clube

Centro de Treinamento do Auto Esporte, em João Pessoa (Foto: Reprodução)

O Auto Esporte virou alvo de um inquérito civil público do Ministério Público da Paraíba (MPPB) para investigar o favorecimento de parente do presidente do Conselho Administrativo do clube.

O presidente do Conselho é suspeito de ter colocado o seu próprio filho na presidência executiva do clube, o que foi visto pelo Ministério Público como “concentração de poder entre membros da mesma família”.

A ação do Ministério Público da Paraíba foi instaurada pelo promotor Alexandre Jorge do Amaral Nóbrega.

Com Clickpb

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Empresa de dedetização é alvo do MP por uso irregular de inseticidas em condomínio de luxo, em João Pessoa

Ministério Público da Paraíba (MPPB) instaurou um inquérito civil para investigar a empresa Klin Controle Profissional de Pragas por ter usado métodos irregulares na aplicação de inseticidas para controle de arboviroses, como dengue, zika e chikungunya, no condomínio residencial de luxo Bosque das Orquídeas, no bairro Portal do Sol, em João Pessoa. O inquérito foi instaurado pela promotora de Justiça do Meio Ambiente, Cláudia Cabral Cavalcante, com base em uma denúncia formulada pelo Coletivo em Defesa do Meio Ambiente (CDMA/PB).

De acordo com a portaria de instauração do inquérito, a empresa teria utilizado equipamentos atomizadores (UBV) e termonebulizadores (Fumacê), que são destinados exclusivamente ao uso público, sob a supervisão dos órgãos de saúde. A promotora solicitou informações e documentos aos órgãos municipais e estaduais competentes, como a Agência Estadual de Vigilância Sanitária (AGEVISA/PB), a Secretaria Municipal de Meio Ambiente (SEMAM/JP) e o Centro de Vigilância Ambiental e Zoonoses de João Pessoa, sobre as medidas de fiscalização e controle da atividade da empresa.

A promotora também requisitou à Procuradoria-Geral do Município que informe as providências adotadas ou por adotar no caso, no exercício de suas atribuições legais. Além disso, determinou que a SEMAM/JP forneça cópia da nova licença de operação concedida à empresa, tendo em vista que a anterior estava vencida.

O inquérito civil tem como objetivo apurar a responsabilidade civil e administrativa da empresa e dos agentes públicos envolvidos, bem como proteger o meio ambiente e a saúde pública dos possíveis danos causados pela aplicação irregular dos inseticidas. A promotora ressaltou que o uso indevido desses produtos pode provocar riscos à fauna, à flora e à saúde humana, além de contribuir para o desenvolvimento de resistência dos insetos aos princípios ativos dos inseticidas.

PBJá

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Laboratórios em João Pessoa são investigados após trocar enfermeiros por funcionários sem formação

Laboratórios estão na mira do Ministério Público da Paraíba por irregularidades (Foto: reprodução/UFPB)

Quatro procedimentos administrativos para apurar o exercício ilegal de funções inerentes a enfermeiros em laboratórios particulares do estado foram instaurados pelo Ministério Público da Paraíba.

Os procedimentos buscam apurar as substituições dos profissionais de Enfermagem nos serviços, por pessoas sem formação ou profissionais de outras categorias.

Conforme a portaria publicada pelo MPPB, as farmácias e laboratórios estão administrando medicamentos, coletar exames laboratoriais, esterilizar e desinfectar produtos de saúde, porém essas atividades são consideradas como potencialmente exclusivas da Enfermagem.

A apuração teve início a partir de audiência solicitada pelo Conselho Regional de Enfermagem (Coren-PB) para discutir o problema. São investigados os laboratórios: LabGene, LabMais, Análisis e Valdevino, todos em João Pessoa.

Os procedimentos são conduzidos pela promotora Priscylla Miranda Morais Maroja.

Conforme o CDC, as infrações das normas de defesa do consumidor ficam sujeitas às sanções administrativas de multa, suspensão temporária de atividade, interdição total ou parcial de estabelecimento, intervenção administrativa, entre outras, aplicadas pelos órgãos de fiscalização e regulação do setor, sem prejuízo das de natureza civil, penal e das definidas em normas específicas.

Os laboratórios foram notificados e terão prazo de 10 dias para apresentar manifestação.

Blog do BG PB com MaisPB

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MP cobra retomada de hemodiálise no Hospital Antônio Targino, após falta de verbas de Prefeitura


O Ministério Público da Paraíba recomendou, nesta terça-feira (18/07), que a direção do Hospital Antônio Targino, em Campina Grande, abstenha-se de suspender o tratamento de hemodiálise dos pacientes. Na recomendação, a Promotoria de Justiça ressalta que a medida só poderá ser adotada com a “garantia da transferência para outro serviço de saúde da cidade, mediante confirmação de vaga e demais medidas para o atendimento seguro do doente renal, ou por outra razão de ordem médica, cumprindo com rigor as cláusulas do contrato de prestação de serviço firmado com a edilidade, considerando o bem maior tutelado, que é vida”.

A recomendação foi expedida pela promotora de Justiça, Adriana Amorim de Lacerda, que atua na área da defesa da saúde de Campina Grande, dentro da Notícia de Fato 003.2023.008996, instaurada para apurar denúncia de paralisação do serviço de hemodiálise na unidade. O documento foi encaminhado ao diretor do hospital, José Targino, o qual deve informar, no prazo de 48 horas a partir do seu recebimento, acerca das providências adotadas para o cumprimento da recomendação, sob pena de incursão em outras medidas administrativas e/ ou judiciais cabíveis.

Adriana Amorim destacou que o hospital privado firmou contrato de prestação de serviços com o Município de Campina Grande, nas áreas de neurocirurgia, ortopedia, UTI e hemodiálise e que não pode alterar unilateralmente o contrato de prestação de serviços, prejudicando a saúde da população e gerando risco de morte para os pacientes. No serviço de hemodiálise, segundo o Ministério Público apurou, há mais de 150 pacientes renais em tratamento, o qual só pode ser suspenso quando da realização de transplante.

“Questões orçamentárias de uma instituição não estão acima da saúde e da vida das pessoas”, ressaltou a promotora de Justiça, que tomou conhecimento, por meio de notícias veiculadas na imprensa local, de que pacientes foram retirados da unidade de hemodiálise do hospital. Adriana Amorim afirmou que continuará acompanhando a situação do serviço oferecido no município.

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Estado tem 10 dias para detalhar regras sobre venda de bebida alcoólica em estádios, diz MP

Protocolo da FPF libera venda de bebidas alcoólicas nos estádios paraenses | pa | ge

O Ministério Público pediu que a Secretaria de Estado de Juventude. Esporte e Lazer (Sejel) apresente, no prazo de 10 dias, informações sobre a venda de bebida alcoólica nos estádios de futebol da Paraíba, a exemplo do funcionamento do cadastro, fiscalização da atividade restritiva (a exemplo da restrição de duas bebidas por torcedor e da entrada de pessoas com bebida), sobre o disciplinamento feito entre a entidade autorizada e o efetivo vendedor, entre outras questões previstas na regulamentação.

A solicitação foi feita promotor de Justiça Romualdo Tadeu de Araújo Dias após reunião do Núcleo do Desporto e Defesa do Torcedor do MPPB, MP-Procon, Sejel, Federação Paraiba de Futebol (FPF) e Polícia Militar para discutir pontos da regulamentação da Lei Estadual 11.644/202, por meio da Portaria 041/2023, que libera o comércio e consumo de bebidas alcoólicas nos estádios paraibanos.

A FPF deverá, no prazo de cinco dias, divulgar, em seu site oficial, os termos da Lei Estadual Portaria em relação às condutas permitidas e proibidas quanto ao acesso, comercialização e consumo de bebida alcoólica nos estádios e arenas da Paraíba. Assim como, solicitar a efetiva publicidade em seus sites oficiais dos termos da Lei Estadual.

O promotor explicou que há várias situações que carecem melhor disciplinamento frente aos princípios norteadores de garantias constitucionais do consumidor/torcedor, o que poderá causar prejuízo ou lesão a direito seu, notadamente, no acesso à informação equivocada e que precisam ser apreciadas pelos órgãos competentes, bem como, a prevenção a riscos desnecessários e evitáveis ao público consumidor.

O representante da Polícia Militar comentou que a venda de bebidas alcoólicas nos estádios vai aumentar o trabalho das forças de segurança. Também apontou ser necessário informar melhor os torcedores quanto a forma de comercialização e consumo de bebidas nos eventos esportivos, com especial atenção a entrada dos estádios, haja vista o surgimento de dúvida sobre a possibilidade de adentrar no estádio com bebidas. Além disso, deve ficar claro quem irá fiscalizar a entrada de bebidas nos eventos porque naturalmente deságua em responsabilidade à Polícia Militar.

Outra questão apontada foi a determinação do horário de chegada da Polícia Militar ao evento esportivo porque, como a lei estabelece que a comercialização pode ser realizada duas horas antes do jogo, os dirigentes estão impondo que a Polícia Militar chegue pelo menos três ou quatro horas antes de iniciada a partida, o que é inviável porque modifica a logística executada.

Já o representante da FPF informou que, em relação ao trabalho de fiscalização na entrada dos estádios no tocante à proibição da entrada com torcedores portando bebida, compreende que a Sejel poderia realizar esse trabalho, aliado àquele que assina o termo de autorização. Também ressaltou que a federação pode ajudar na divulgação da Lei Estadual e da Portaria, informando aos consumidores como funcionará a comercialização de bebidas durante as partidas de futebol realizadas nos estádios paraibanos, inclusive, a proibição de entrada nos estádios portando bebidas. Essa divulgação poderá ser feita no site oficial da Federação e demais acessos à redes sociais, inclusive, com solicitação aos times que divulguem nos seus sites.

A Sejel informou que realiza o cadastro das pessoas que gerenciam os bares dentro dos estádios, mas que a autorização é do time mandante e que a Secretaria estuda a possibilidade de usar a força dos órgãos de proteção e defesa do consumidor para verificar o cumprimento norma, em especial o Procon da Paraíba.

O promotor de Justiça esclareceu que existe a necessidade de melhor divulgação sobre essa nova realidade no futebol paraibano que é a comercialização e consumo de bebida alcoólica nos estádios. “É preciso deixar claro pelos órgãos de controle e fiscalização não só a permissão da venda e consumo, mas também as condições impostas para que o consumidor tenha esse acesso à bebida alcoólica nos termos da lei Estadual e seu disciplinamento”, complementou.

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Nesta sexta-feira: Prefeitura de João Pessoa e MP assinam acordo para limitar horário de bares na orla

O Ministério Público da Paraíba (MPPB) e a Prefeitura Municipal de João Pessoa (PMJP), devem assinar nesta sexta-feira (14), um Termo de Ajustamento de Conduta (TAC), para viabilizar o reordenamento da orla marítima dos bairros de Cabo Branco e Tambaú, na Capital.

O procurador do município de João Pessoa, Bruno Nóbrega, afirmou que após denúncias de moradores da orla, o Ministério Público da Paraíba, por meio da Promotoria de Meio Ambiente e Patrimônio Social, instaurou inquérito civil para apurar todas as irregularidades relatadas.

“Também regulamentará o comércio ambulante, locação de mesas, cadeiras, sobrinhas da beira-mar, atividades esportivas, principalmente a poluição sonora, que é uma das matérias recorrentes de reclamação ao MP pelos moradores da região”, afirmou Bruno.

Após falas iniciais e assinatura do TAC, a promotora Cláudia Cabral e o prefeito Cícero Lucena atenderão a imprensa, respondendo aos questionamentos sobre os termos do acordo e os objetivos a serem alcançados por meio dele.

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Famup e MP planejam ação para evitar irregularidades em concursos públicos de prefeituras na Paraíba

O Ministério Público da Paraíba (MPPB) e a Federação das Associações de Municípios da Paraíba (Famup) deverão realizar uma ação conjunta a fim de indicar os procedimentos, as fases e os objetivos que devem ser observados na realização de concursos públicos municipais. Representantes das duas instituições se reuniram, nesta segunda-feira (10), na sede da Procuradoria-Geral de Justiça (PGJ) para discutir os detalhes da parceria que visa proporcionar mais segurança aos órgãos de controle e, principalmente, aos gestores municipais.

A reunião entre o procurador-geral de Justiça, Antônio Hortêncio Rocha Neto, e o presidente da Famup, George Coelho, contou com a participação do coordenador do Centro de Apoio Operacional do Patrimônio Público (CAOPP), Reynaldo Di Lorenzo Serpa Filho, e do chefe da Assessoria Jurídica da Famup, Arnaldo Barbosa Escorel Júnior. Também participaram da reunião, o secretário-geral do MPPB, Rodrigo Marques da Nóbrega, e o coordenador da Assessoria Técnica e Jurídica da PGJ, Alexandre César Fernandes Teixeira.

Prevenção de irregularidades
“A ação conjunta será construída visando orientar, de forma parametrizada, as tratativas extrajudiciais entre prefeitos e promotores de Justiça para a consensual realização de concursos públicos (regra constitucional), prevenindo irregularidades e questionamentos judiciais futuros”, enfatizou o procurador-geral, Antônio Hortêncio.

“A realização de concursos públicos, por diversas ocasiões, termina por impor situação delicada aos prefeitos e prefeitas, e, às vezes, provocam problemas que se arrastam por anos. A Famup, cumprindo o seu papel, deseja auxiliar os gestores nesse processo e garantir a minimização desses entraves”, disse o presidente George Coelho.

Os representantes do MPPB e da Famup explicaram que a ação conjunta está sendo elaborada para resolver de forma célere e eficiente a questão da ausência de concursos públicos nos municípios. Todas as medidas que forem sugeridas objetivam prevenir a ocorrência de irregularidades, tanto na contratação da empresa/instituição organizadora do certame, quanto na própria execução do concurso.

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Bares na orla de João Pessoa terão horário limitado de funcionamento; entenda

A Prefeitura de João Pessoa vai assinar, nesta semana, um Termo de Ajustamento de Conduta (TAC) com o Ministério Público e a Associação que representa as barracas instaladas na orla da capital para iniciar o processo de reordenação da faixa litorânea.

Segundo o prefeito Cícero Lucena, a medida consiste na padronização das calçadas e a fixação de limite no horário de funcionamento para as barracas.

A sugestão é que os estabelecimentos funcionem até 00h, com limite de uma hora para que as pessoas deixem os botecos.

Com MaisPB

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MP entra na Justiça para obrigar Estado a reativar cadeia pública; entenda

O Ministério Público do Estado da Paraíba (MPPB) ajuizou uma ação civil pública contra o Estado da Paraíba, com o objetivo de garantir a reativação da cadeia pública da cidade de Rio Tinto ou a construção de uma nova unidade prisional destinada aos presos provisórios da comarca ou da região. A ação foi ajuizada pelo promotor de Justiça Ricardo Medeiros e foi distribuída para a Vara Única de Rio Tinto.

O promotor de Justiça, Ricardo Medeiros, informou que a Cadeia Pública de Rio Tinto se encontra há mais de cinco anos interditada para reforma, sem contudo, o Poder Público responsável tomar qualquer iniciativa para iniciar os trabalhos de sua restauração, apesar dos esforços que foram empreendidos pelo MPPB para solucionar o problema em âmbito extrajudicial. Ele explicou que, a princípio, as cadeias públicas destinam-se a segregar os presos provisórios.

Além disso, todos os presos da comarca de Rio Tinto, inclusive os provisórios, estão sendo encaminhados para unidades prisionais da Capital. Diante disso, o Ministério Público requereu que o Estado da Paraíba seja condenado a realizar as obras necessárias para adequar a Cadeia Pública de Rio Tinto, podendo também ser construída uma nova unidade, garantindo condições mínimas de higiene, saúde, alimentação e infraestrutura para a sua reativação.

O Ministério Público também pediu o pagamento de uma indenização por danos morais coletivos no valor de R$ 1 milhão, que deverá ser destinada ao Fundo de Direitos Difusos do Estado da Paraíba.

A ação está em fase inicial e aguarda o pronunciamento prévio da parte promovida para fins de análise do pedido de tutela provisória de urgência pelo juiz responsável pelo caso.

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MP apura denúncias de condições hospitalares e internações irregulares em UPA na Grande JP

UPA de Santa Rita (Foto: reprodução)

 

O Ministério Público da Paraíba (MPPB) instaurou Procedimento Preparatório para investigar as denúncias de irregularidades encontradas pelo Conselho Regional de Medicina da Paraíba (CRM-PB) no relatório de vistoria complementar feito, nas últimas semanas, na Unidade de Pronto Atendimento (UPA) de Santa Rita.

Conforme o documento, nesta quinta-feira (6), a promotora de Justiça de Santa Rita, Ana Maria de França Cavalcanti, considerou necessário o processo para colher provas necessárias ao caso e “propor Ação Civil Pública ou celebrar Termo de Compromisso de Ajustamento de Conduta”, diz trecho da Portaria do MPPB.

As denúncias dão conta de irregularidades em especial quanto a permanência de pacientes em observação por mais de 24 horas.

ClickPB

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