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Estado tem 10 dias para detalhar regras sobre venda de bebida alcoólica em estádios, diz MP

Protocolo da FPF libera venda de bebidas alcoólicas nos estádios paraenses | pa | ge

O Ministério Público pediu que a Secretaria de Estado de Juventude. Esporte e Lazer (Sejel) apresente, no prazo de 10 dias, informações sobre a venda de bebida alcoólica nos estádios de futebol da Paraíba, a exemplo do funcionamento do cadastro, fiscalização da atividade restritiva (a exemplo da restrição de duas bebidas por torcedor e da entrada de pessoas com bebida), sobre o disciplinamento feito entre a entidade autorizada e o efetivo vendedor, entre outras questões previstas na regulamentação.

A solicitação foi feita promotor de Justiça Romualdo Tadeu de Araújo Dias após reunião do Núcleo do Desporto e Defesa do Torcedor do MPPB, MP-Procon, Sejel, Federação Paraiba de Futebol (FPF) e Polícia Militar para discutir pontos da regulamentação da Lei Estadual 11.644/202, por meio da Portaria 041/2023, que libera o comércio e consumo de bebidas alcoólicas nos estádios paraibanos.

A FPF deverá, no prazo de cinco dias, divulgar, em seu site oficial, os termos da Lei Estadual Portaria em relação às condutas permitidas e proibidas quanto ao acesso, comercialização e consumo de bebida alcoólica nos estádios e arenas da Paraíba. Assim como, solicitar a efetiva publicidade em seus sites oficiais dos termos da Lei Estadual.

O promotor explicou que há várias situações que carecem melhor disciplinamento frente aos princípios norteadores de garantias constitucionais do consumidor/torcedor, o que poderá causar prejuízo ou lesão a direito seu, notadamente, no acesso à informação equivocada e que precisam ser apreciadas pelos órgãos competentes, bem como, a prevenção a riscos desnecessários e evitáveis ao público consumidor.

O representante da Polícia Militar comentou que a venda de bebidas alcoólicas nos estádios vai aumentar o trabalho das forças de segurança. Também apontou ser necessário informar melhor os torcedores quanto a forma de comercialização e consumo de bebidas nos eventos esportivos, com especial atenção a entrada dos estádios, haja vista o surgimento de dúvida sobre a possibilidade de adentrar no estádio com bebidas. Além disso, deve ficar claro quem irá fiscalizar a entrada de bebidas nos eventos porque naturalmente deságua em responsabilidade à Polícia Militar.

Outra questão apontada foi a determinação do horário de chegada da Polícia Militar ao evento esportivo porque, como a lei estabelece que a comercialização pode ser realizada duas horas antes do jogo, os dirigentes estão impondo que a Polícia Militar chegue pelo menos três ou quatro horas antes de iniciada a partida, o que é inviável porque modifica a logística executada.

Já o representante da FPF informou que, em relação ao trabalho de fiscalização na entrada dos estádios no tocante à proibição da entrada com torcedores portando bebida, compreende que a Sejel poderia realizar esse trabalho, aliado àquele que assina o termo de autorização. Também ressaltou que a federação pode ajudar na divulgação da Lei Estadual e da Portaria, informando aos consumidores como funcionará a comercialização de bebidas durante as partidas de futebol realizadas nos estádios paraibanos, inclusive, a proibição de entrada nos estádios portando bebidas. Essa divulgação poderá ser feita no site oficial da Federação e demais acessos à redes sociais, inclusive, com solicitação aos times que divulguem nos seus sites.

A Sejel informou que realiza o cadastro das pessoas que gerenciam os bares dentro dos estádios, mas que a autorização é do time mandante e que a Secretaria estuda a possibilidade de usar a força dos órgãos de proteção e defesa do consumidor para verificar o cumprimento norma, em especial o Procon da Paraíba.

O promotor de Justiça esclareceu que existe a necessidade de melhor divulgação sobre essa nova realidade no futebol paraibano que é a comercialização e consumo de bebida alcoólica nos estádios. “É preciso deixar claro pelos órgãos de controle e fiscalização não só a permissão da venda e consumo, mas também as condições impostas para que o consumidor tenha esse acesso à bebida alcoólica nos termos da lei Estadual e seu disciplinamento”, complementou.

Blog do BG PB

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MPPB

Caso Braiscompany: Clientes têm até hoje para registrar reclamações no MP

Caso Braiscompany: MP-Procon recebe 900 denúncias e prazo para queixas segue até 31 de março - Portal Correio

Termina hoje (31), o prazo para os consumidores com contratos com a Braiscompany realizarem o preenchimento do formulário online disponibilizado pelo MP-Procon (Programa de Proteção e Defesa do Consumidor do Ministério Público da Paraíba) para cadastro de reclamações.

Desde o último dia 2 de março, o MP já recebeu aproximadamente 900 reclamações sobre o caso.

Conforme explicou o diretor-geral do MP-Procon, o promotor Romualdo Tadeu, a partir de abril o formulário online não estará mais disponível, pois será iniciada uma nova fase da investigação.

Ele explicou a necessidade de estabelecer aos consumidores uma data-limite para o envio de reclamações, tendo em vista os prazos previstos na lei para que o MPPB ingresse com ação civil pública contra a empresa.

Entenda o caso

Em fevereiro deste ano o MPPB instaurou o Inquérito Civil para apurar denúncias de consumidores sobre o descumprimento de contratos celebrados com a empresa de criptoativos “Braiscompany”, com sede em Campina Grande. As informações enviadas ao órgão ministerial estão sendo anexadas ao inquérito civil, que tramita em sigilo.

A investigação na Braiscompany

A operação investiga uma movimentação financeira de R$ 1,5 bilhão feita pela Braiscompany em criptoativos. Dois mandados de prisão foram expedidos tendo como alvos o empresário, Antônio Neto, e a esposa dele, Fabrícia Farias Campos, que continuam foragidos.

Na operação a Justiça Federal também determinou o bloqueio de bens e a suspensão parcial das atividades da empresa.

Oito mandados de busca e apreensão foram cumpridos em Campina Grande, João Pessoa e São Paulo.

Blog do BG PB com JornalPB

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Polêmica

Zona Azul sem prazo para reativação em JP

Zona Azul de João Pessoa é extinta e sem data para implantação do novo modelo

Um novo projeto do serviço de estacionamento rotativo Zona Azul, em João Pessoa, não tem prazo para ser implantado. A informação é da Superintendência Executiva de Mobilidade Urbana de João Pessoa (Semob-JP).

O sistema anterior foi extinto há três anos e em 2021 foi anunciado pela Prefeitura de João Pessoa que o Zona Azul seria retomado no ano passado, o que acabou não ocorrendo. Enquanto isso, os motoristas disputam as poucas vagas de estacionamento nas avenidas e ruas do Centro da capital e ficam à mercê dos “flanelinhas”.

O antigo modelo de Zona Azul adotado em João Pessoa foi extinto em fevereiro de 2020 e segundo a Prefeitura Municipal de João Pessoa (PMJP), a retirada buscava a implantação de um serviço mais moderno com ampliação do número de vagas.

Porém, até agora não existe data prevista para a chegada desse modelo de estacionamento nem os locais onde será implementado. Enquanto isso, os motoristas relatam dificuldades para estacionar nos espaços públicos e no caso do centro da cidade.

Sem a presença da gestão pública, os motoristas acabam pagando para estacionar valores que variam de R$ 2 a R$ 10, dependendo da região.

ENTENDA O CASO

Conforme a Semob-JP, o Sistema de Estacionamento Rotativo Zona Azul democratizava o uso do espaço, gerando maior rotatividade nas vagas de estacionamento em vias e logradouros públicos, principalmente em áreas comerciais ou serviços. Ele era administrado pelo órgão e havia a cobrança de R$ 1,50 pelo cartão de estacionamento, válido por duas horas.

Após a sua extinção, em 2020, um processo licitatório foi iniciado para a execução de um novo projeto. Segundo a Semob-JP, a capital possuía duas mil vagas e 30 logradouros com vagas da Zona Azul.

Entre os pontos de maior movimento de veículos, estão o Parque Sólon de Lucena, Rua Santo Elias, Rua 13 de Maio, Praça Venâncio Neiva, Praça João Pessoa, Praça 1817, Rua Visconde de Pelotas, Praça Rio Branco, Rua Duque de Caxias, Rua General Osório, Rua da República, Rua Maciel Pinheiro.

Com isso, a Semob-JP lançou em maio de 2021 um edital de chamamento público para empresas que tivessem interesse em prestar serviços relacionados à implantação, administração e modernização da nova Zona Azul.

Na época, o objetivo era implantar um sistema no centro da cidade, expandindo para outras áreas.

A proposta incluía um sistema eletrônico informatizado para o controle de uso das vagas de estacionamentos rotativos. A previsão inicial era que a Zona Azul retornasse até o final do primeiro trimestre de 2022 com seis mil vagas.

O sistema seria implantado, também, na Avenida Josefa Taveira, em Mangabeira, na orla de Tambaú e nas proximidades do Mercado Central, no centro. No caso do centro e na zona comercial de Mangabeira seriam cobrados R$ 3 por duas horas de estacionamento. Já na orla, a cobrança de R$ 3 por cinco horas de estacionamento.

O QUE DIZ A PREFEITURA

Em outubro do ano passado, o superintendente de Mobilidade Urbana da capital, Expedito Leite, informou que esse estacionamento estava envolvido em um processo iniciado ainda em 2021, cuja
proposta estava em análise no Tribunal de Contas. A Semob-JP ainda não havia chegado a fase de contratação.

Blog do BG PB com União

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Polêmica

FIM DO PRAZO: Promotor estuda decretar prisão preventiva de sócios da Fiji

O promotor de justiça do Ministério Público da Paraíba, Sócrates Angra, declarou em entrevista a um programa de rádio, nesta quarta feira (29), oque não haverá pagamento aos investidores da Fiji.

Além disso, o Ministério Público deve pedir a prisão a qualquer momento dos sócios proprietários da empresa localizada em Campina Grande, interior da Paraíba.

Na última sexta feira, durante audiência entre as partes envolvidas, os advogados da empresa pediram mais prazo para efetuarem o pagamento dos investidores. Desta forma, o promotor atendeu o pedido prorrogando até está quarta feira (29), sendo a data final para realizarem o pagamento. Porém, a empresa não cumpriu o acordo com a justiça.

O promotor do MPE, Sócrates Angra não descarta pedir a prisão preventiva dos sócios proprietários da Fiji, como também bloqueio das contas dos empresários e apreensão de seus bens como imóveis e veículos.

Clickpb

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Polêmica

TENTE OUTRA VEZ: MP dá mais 96 horas para Fiji pagar clientes

Caso FIJI Solutions: Bueno participa online de audiência e Ministério Público dá prazo de 96 horas para pagamentos – Bruno Lira
Terminou hoje (23) o  prazo dado para que a empresa Fiji devolvesse o dinheiro dos clientes investidores. Entretanto os investidores não viram sequer a cor do seu dinheiro. Após a empresa descumprir a decisão, o Ministério Público decidiu dar mais  96 horas para que a empresa efetue os pagamentos dos clientes.

A decisão foi tomada após a realização de uma audiência virtual com o programador Bueno Aires, dono da empresa. O processo corre em segredo de justiça, por isso não há mais detalhes sobre o caso. A empresa vem reforçando que tem condições financeiras de arcar com o pagamento aos clientes.

Após a Fiji Solutions atrasar saques de clientes, o Ministério Público da Paraíba (MPPB) havia dado inicialmente um prazo de 72 horas para que as aplicações de clientes sejam devolvidas. Se o dono da Fiji não pagar os clientes, será responsabilizado civil e criminalmente.

Essa é mais uma empresa paraibana de Campina Grande de criptoativos envolvida em escândalos financeiros. O procedimento contra a Fiji foi instaurado pelo MPPB na quarta-feira da semana passada para acompanhar a suspeita de crise na empresa devido aos atrasos no repasse dos pagamentos aos clientes.

Clickpb

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Polêmica

CASO FIJI: Promotor revela que se empresa não pagar clientes, dono deve ser alvo de ações na esfera cível e criminal

CRISE NA FIJI: Programador Bueno Aires é procurado pelo MP da PB e pode ser preso pela Polícia Federal - Blog do BG | PB
O promotor Sócrates Agra, disse, que aguarda o pagamento prometido pelo dono da Fiji, Bueno Aires aos clientes. O empresário se comprometeu a pagar seus clientes no prazo máximo dado para essa quinta-feira (23).

No entanto, segundo o promotor, se dono da FIJI não pagar os clientes, deverá ser acionado por crimes na esfera cível e criminal. “Não havendo o pagamento hoje, conforme ele se comprometeu, haveremos de analisar toda a documentação existente no procedimento para que possamos definir os próximos passos no tocante a esfera civil e criminal, onde iremos decidir sobre a existência de crimes na economia popular ou sistema financeiro”, explicou.

Após a Fiji Solutions atrasar saques de clientes, o Ministério Público da Paraíba (MPPB) deu um prazo de 72 horas para que as aplicações de clientes sejam devolvidas.

Essa é mais uma empresa paraibana de Campina Grande de criptoativos que está sob os holofotes depois do escândalo de atrasos de pagamentos na Braiscompany. O procedimento contra a Fiji foi instaurado pelo MPPB na última quarta-feira (15) para acompanhar a suspeita de crise na empresa devido aos atrasos no repasse dos pagamentos aos clientes.

ClickPB

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ALERTA DE TRETA: Termina, hoje, prazo para Fiji pagar clientes; Investidores fazem fila na sede da empresa em CG


Termina hoje (23), o  prazo dado para que a empresa Fiji devolva o dinheiro dos clientes investidores. Desconfiados da promessa, desde as primeiras horas da manhã de hoje, os clientes fazem fila na porta da empresa em Campina Grande.

O Ministério Público da Paraíba (MPPB) havia instaurado um procedimento administrativo contra a Fiji Solutions e da R4 Capitais, que negociam com criptomoedas na região de Campina Grande para averiguar a forma de atuação e preservar o consumidor em relação aos direitos de informação na relação de consumo.

Em nota, o Ministério Público informou na última terça-feira que a empresa se comprometeu a iniciar os pagamentos hoje. O órgão disse ainda que acompanha de perto as negociações entre os clientes e a empresa.

Ainda de acordo o MPPB, a empresa alegou  um problema com a exchange Kucoin, que estaria causando a paralisação dos pagamentos da empresa.

Blog do BG PB com Clickpb

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Polêmica

ALERTA DE TRETA: Prazo de 72 horas do MP para Fiji pagar clientes se encerra hoje

CRISE NA FIJI: Programador Bueno Aires da cidade de GURJÃO-PB é procurado  pelo Ministério Público e poderá ser caçado pela Polícia Federal - Polêmica  Paraíba - Polêmica Paraíba
Após Fiji Solutions atrasar saques de clientes, o Ministério Público da Paraíba deu um prazo de 72 horas para que as aplicações de clientes sejam devolvidas. O prazo se encerra nesta segunda-feira (20). Essa é mais uma empresa paraibana de Campina Grande de Criptoativos que está agora sob os holofotes depois do escândalo da BraisCompany.

O procedimento foi instaurado pelo MPPB, na última quarta-feira (15) para acompanhar uma suspeita de crise na empresa Fiji devido aos atrasos no repasse dos pagamentos dos clientes.

“Recomendamos que a empresa empreenda – por todos os meios legais necessários – todas as tratativas junto à Kucoin para solução da demanda existente e pagamento aos clientes, no prazo de 72 horas, e que comprove, ao Ministério Público, todos os atos realizados para solução da problemática existente, e que apresente cópia dos documentos pessoais dos sócios da empresa (Identidade, CPF e Passaporte). Continuaremos acompanhando essa e outras situações envolvendo empresas de criptomoedas atuando na região a fim de garantir, no que couber ao Ministério Público, os direitos dos consumidores”, explicou Sócrates Agra, promotor que também investiga o caso da Braiscompany.

No último domingo (19), o dono da empresa, Bueno Aires, anunciou o prazo até quinta-feira (23) para pagar todos os clientes.

Em entrevista a um programa de rádio em João Pessoa, na última quarta-feira (15), um dos sócios da Fiji alegou que não consegue transferir o dinheiro para os clientes por causa da KuCoin que é uma exchange e que a empresa depende dela para fazer transferências e que estaria pedindo informações extras de verificação de identidade.

Segundo Bueno Aires, “hoje o problema é simplesmente uma dificuldade imposta pela KuCoin para que eu prove que eu sou eu mesmo, esse é o grande fator. A monta que tem dentro da corretora passa dos US$ 80 milhões.” O valor corresponde a cerca de R$ 420 milhões.

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