Polêmica

CPI das Criptomoedas: Sócios da Braiscompany e da Fiji só devem depor em agosto por conta do recesso parlamentar

O nome dele é Buenos Aires. Mas o golpe com bitcoins foi na ParaíbaBueno Aires, da Fiji, foi preso no Rio de Janeiro (Foto: Reprodução)

 

O recesso parlamentar na Câmara Federal adiou mais uma vez o calendário da CPI das Criptomoedas que investiga fraudes em esquemas de pirâmides financeiras. A expectativa é que os donos das empresas Braiscompany e Fiji Solutions sejam ouvidos durante o andamento Comissão Parlamentar de Inquérito, mas isso agora só deve acontecer em agosto.

Entre os que devem ser ouvidos estão Antônio Ais Neto e Fabrícia Ais, donos da Braiscompany. Eles estão desaparecidos e entraram na lista de convocados que estão sendo investigados.

A comissão também convocou Clélio Fernando Cabral para, na qualidade de testemunha, para prestar esclarecimentos acerca das suspeitas de envolvimento em fraudes com investimentos em criptomoedas envolvendo a empresa Braiscompany.

Os sócios da empresa Fiji Solutions, Breno de Vasconcelos Azevedo e Emiliene Marília do Nascimento, também devem depor. O pedido para a inclusão deles na lista de investigados foi feito pelo deputado federal paraibano Mersinho Lucena (PP).

Breno Vasconcelos foi preso no dia 15 de junho, durante operação conduzida pela Polícia Federal em Campina Grande. Na ação policial, sua sócia Emilene Marília do Nascimento também foi presa, mas foi solta no dia seguinte, no dia 16, após audiência de custódia.

No dia 19 de junho, a justiça da Paraíba concedeu liberdade ao empresário Breno de Vasconcelos Azevedo, sócio proprietário da empresa de criptomoedas Fiji e ele foi solto.

Sobre a CPI

A CPI  foi instalada para investigar esquemas de pirâmides financeiras com uso de criptomoedas. Segundo a Comissão de Valores Mobiliários, do Ministério da Fazenda, ao todo, 11 empresas teriam realizado fraudes utilizando moeda digital, como a divulgação de informações falsas sobre projetos e promessa de rentabilidade alta ou garantida para atrair as vítimas e sustentar o esquema de pirâmide.

A comissão terá 120 dias para discutir o tema por meio de realização de audiências públicas com especialistas, representantes de empresas e membros da sociedade civil, além da análise de documentos e quebra de sigilos. O prazo de funcionamento da CPI pode ser prorrogado por mais 60 dias, desde que haja requerimento assinado por 1/3 dos deputados.

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Polêmica

Bueno Aires ganha habeas corpus em processo da FIJI, mas segue preso; entenda

O desembargador federal da 5ª Região, Paulo Cordeiro concedeu habeas corpus e determinou nesta terça-feira (11) a soltura do empresário paraibano Bueno Aires, dono da Fiji Solutions, mediante conversão da prisão preventiva em monitoramento eletrônico (uso de tornozeleira) e proibindo o suspeito de ausentar-se de Campina Grande, onde está preso.

A decisão é referente ao processo que investiga suposta existência de esquema de pirâmide financeira e crime contra o sistema financeiro nacional no âmbito da Fiji Solutions, empresa de investimentos com criptomoedas.

Bueno Aires, no entanto, segue preso em processo relacionado à abuso sexual infantil, razão pela qual foi capturado no dia 14 de junho, no Rio de Janeiro, suspeito de armazenar material contendo imagens de crianças e adolescentes em cenas de sexo explícito. A prisão foi realizada por agentes da Delegacia de Crimes Cibernéticos da Polícia Civil da Paraíba, com apoio da polícia do Rio de Janeiro.

Bueno e outros dois sócios da Fiji, Breno Vasconcelos Azevedo e Emilene Marília Lima do
Nascimento tiveram suas prisões preventivas decretadas pelo Juízo Federal da 4ª Vara de Campina Grande, a pedido do Ministério Público da Paraíba (MPPB). Breno e Emilene, no entanto, tiveram deferidos pelo TRF5 a liminar para responder o processo em liberdade.

“Analisando as teses e antíteses, inferimos, ao menos nessa primeira mirada, a verossimilhança das informações e documentos acostados pela defesa no sentido de que o réu não pretende se esquivar da Justiça, mas sim de pessoas que, se sentindo injustiçadas pelos fatos atribuídos a ele, têm ameaçado sua integridade física e de sua família. Quanto ao perigo da demora, também é evidente, isso na medida em que o réu se encontra submetido a prisão preventiva, medida cautelar mais extrema. Nesse panorama, entendemos, ainda, que medidas cautelares diversas da prisão têm o condão de afastar o
aventado risco de fuga, resguardando ainda a instrução processual penal”, afirma em sua decisão o desembargador do Tribunal Regional Federal da 5ª Região, Paulo Cordeiro.

Segundo as investigações da PF, nos últimos três anos, os investigados movimentaram cerca de R$ 600 milhões em criptoativos. Em abril deste ano, a Fiji Solutions teve R$ 399 milhões bloqueados em determinação da Justiça, por meio da 2ª Vara Cível de Campina Grande.

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Sócios da Fiji podem ser convocados para depor na CPI das Criptomoedas

O deputado federal Mersinho Lucena (PP) abriu um requerimento na Câmara Federal para os sócios da empresa Fiji Solutions, Breno de Vasconcelos Azevedo e Emiliene Marília do Nascimento, serem convocados a depor na Comissão Parlamentar de Inquérito (CPI) das Criptomoedas.

A CPI investiga os esquemas de pirâmide financeira envolvendo criptomoedas. Foram aprovados mais de 40 requerimentos para ouvir os representantes de empresas suspeitas de lesar milhares de investidores. Além da Fiji, está a Braiscompany, que tem como proprietários os foragidos da Justiça Antônio Neto Ais e Fabrícia Campos.

A CPI investiga os esquemas de pirâmide financeira envolvendo criptomoedas. Foram aprovados mais de 40 requerimentos para ouvir os representantes de empresas suspeitas de lesar milhares de investidores. Além da Fiji, está a Braiscompany, que tem como proprietários os foragidos da Justiça Antônio Neto Ais e Fabrícia Campos.

PBJá

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Sócios da Fiji expõe envolvimento de Bueno em crime de abuso sexual e revelam descaso para pagar clientes

EXCLUSIVO: Laudo de sócios da Fiji expõe envolvimento de Bueno em crime de  abuso sexual e revela descaso do empresário para solucionar crime  financeiro; confira detalhes - Patos 40 Graus
O empresário Bueno Aires, dono da empresa de criptomoedas Fiji Solutions, está preso desde á ultima quarta-feira (14) após operação da Polícia Civil da Paraíba com auxílio da Polícia Civil do Rio de Janeiro. Conforme a Polícia Civil paraibana, o empresário é investigado pelo crime de abuso sexual infantil.

No início de março de 2023, foi solicitado pela FIJI TECH LTDA, através dos diretores Breno Azevedo e Emilene Nascimento, a elaboração de laudo para averiguar a veracidade das informações apresentadas pelo Diretor de Tecnologia da empresa, Sr. Bueno Aires, sobre um suposto bloqueio do e-mail cadastrado pelo Sr. Bueno para acessar conta na corretora de criptoativos KuCoin, levando a impossibilidade de acesso em tal conta vinculado ao Sr. Bueno na corretora.

Além de averiguar a veracidade das informações, foi solicitada a indicação de alternativas de recuperação de acesso à conta na corretora.

Para a emissão deste laudo, foi solicitado, porém negado por Bueno Aires, o acesso ao único computador que sempre foi utilizado para a realização de transações entre as empresas Kucoin, Kraken e Binance. O laudo se referencia a tentativa de recuperação das contas do Google ([email protected]) e de uma conta Kucoin referente a este mesmo endereço de e-mail.

De acordo com as informações, após ficarem cientes do bloqueio da conta, os sócios Emilene e Breno entraram em contato com o suporte do Google, informando a situação e o Google passou um e-mail com instruções de tentativa de recuperação de conta. Os sócios tentaram contato com o Bueno Aires para efetuar os procedimentos e ele não me respondeu as solicitações depois de um certo tempo de conversa.

O laudo deixa claro que é incoerente a alegação de Bueno Aires de que seria impossível transferir recursos da conta da KuCoin, que foi aberta em seu nome pessoal, em razão da existência de autenticação em dois fatores via Google Authenticator que estava sob a posse do diretor financeiro da Fiji (Sr. Breno Azevedo) .

O site da KuCoin fornece mecanismos para desabilitar a autenticação em dois fatores, caso o usuário perca acesso ao dispositivo em que estava instalado o Google Authenticator, mediante indicação de outras informações, como e-mail, Hash e ID da Conta. O Sr. Bueno Aires tinha todas essas informações ao seu dispor e poderia desabilitar a autenticação em dois fatores, recadastrá-la em outro dispositivo e movimentar os recursos da conta; diz o documento.

PolêmicaPB

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Promotor Sócrates diz que dono da Fiji já deveria ter sido preso

O Promotor Sócrates Agra do Ministério Público da Paraíba (MPPB) questionou de maneira bastante incisiva os motivos pelos quais o proprietário da empresa de criptomoedas Fiji Solutions, Bueno Aires, ainda não está preso. O promotor quer saber quem estaria dando cobertura ao fugitivo.

“Se nós tivéssemos a capacidade de atuar na seara criminal esse cidadão já estaria com a prisão decretada. Não acreditamos em justiça se o culpado não for preso e acredito que os consumidores devem solicitar isso na Justiça Federal para que possam de uma vez por toda esclarecer os fatos”, declarou.

Agra se mostrou indignado com o fato de que  Aires não comparece aos chamados da justiça, ignora os consumidores prejudicados e ainda continua usando tecnologia, como redes sociais, livremente e levando uma vida de luxo,

“Ele está usando a tecnologia dele, usando aviões. É preciso que a população saiba quem é esse pessoa que está dando cobertura a esse cidadão”, cobrou.

Clickpb

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FIJI SOLUTIONS: Bueno Aires revela que irá iniciar o pagamento dos investidores lesados; confira data

colagem 1 - FIJI SOLUTIONS: Bueno Aires revela que irá iniciar o pagamento dos investidores lesados no dia 21 de junho; pagamento completo poderá ser feito em até 2 meses - OUÇA

O proprietário da  Fiji Solutions, Bueno Aires, pretende iniciar o pagamento dos investidores lesados no dia 21 de junho.

De acordo com um áudio atribuído a Bueno, ele diz que já está administrando 54 milhões, que deve render um valor interessando mensalmente, ele ainda fala que está tentando fechar mais R$ 200 milhões com “o pessoal de São Paulo”, e até o fim do próximo mês que está com R$ 400 milhões, que virá gerar um lucro de R$ 227 milhões ao mês.

Como disse Bueno, dependendo da situação, em três meses a empresa irá conseguir pagar as vítimas dos calotes. Bueno ainda afirmou que se conseguir chegar aos R $600 milhões em dois meses, irá conseguir pagar a todo mundo mais rápido.

CASO FIJI

Fundada em agosto de 2021, a Fiji Solutions, gestora de criptoativos, que tem Bueno como um dos sócios, tem causado repercussão em todo o país. A empresa trabalhava prometia pagamentos mensais fixos, assim como Braiscompany, outra empresa paraibana que também é alvo da Justiça.

Ainda no mês de março, a Fiji recebeu uma recomendação do MPPB para fazer os pagamentos aos clientes em até 72 horas, prazo que se esgotou no dia 20. As reclamações tiveram início no dia 10 do mês passado. Depois, a Fiji informou ao MP que iniciaria os pagamentos aos clientes o dia 23 do mesmo mês, previsão que também não se concretizou.

O MP solicitou o bloqueio do patrimônio da empresa e bens pessoais dos três sócios, incluindo imóveis, automóveis, aplicações e valores localizados em instituições financeiras. O órgão também sugeriu multa diária de R$ 100 mil e condenação no valor de R$ 5 milhões.

Já no início de abril, a pedido da Polícia Federal, o juiz da 4ª Vara Federal de Campina Grande, Vinicius Costa Vidor, determinou a apreensão dos passaportes dos donos da empresa, levando em conta indícios de pirâmide financeira.

Polêmica PB

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ÁUDIO: Investigado por calote milionário com criptomoedas, dono da Fiji organiza churrasco com amigos em haras de luxo


Um áudio atribuído a Bueno Aires, um dos sócios da Fiji Solutions, revela o empresário planejando uma comemoração em um haras localizado entre João Pessoa e Recife. Na gravação, o operador financeiro acusado de aplicar um golpe milionário com o aluguel de criptomoedas dos seus clientes chama o lugar de “muito top”, em “só mora a galera tipo advogado, desembargador e tal… bem privado. Não falta nada, as piscinas aquecidas etc e tal […] tô chamando um pessoal pra cá, a gente vai fazer um churrasco e tal, enfim, quarto não falta, a casa tem uns oito, nove quartos. Todos são suítes”, diz o paraibano natural de Gurjão.

Clique aqui e confira o áudio

O Tribunal de Justiça da Paraíba determinou o bloqueio de R$ 399 milhões em bens da Fiji Solutions e de três sócios da empresa gestora de contratos de criptomoedas: Emilene Marília Lima do Nascimento, Breno de Vasconcelos Azevedo e Bueno Aires José Soares Souza. Os pedidos foram protocolados em ação civil pública movida pelo Ministério Público da Paraíba. De acordo com o MP-PB, a Fiji usava até contas pessoais dos sócios para movimentar os valores dos clientes.

Uma audiência de conciliação agendada com Bueno Aires, que seria realizada pelo Ministério Público nesta sexta-feira (05.05), não irá acontecer devido ao fato de o investigado não ter sinalizado que compareceria pessoalmente, segundo o promotor de Justiça e diretor regional do MP-Procon em Campina Grande, Sócrates Agra.

A Fiji, de acordo com o Ministério Público, parou de cumprir os pagamentos previstos em contrato com clientes em fevereiro. O prejuízo estimado é de aproximadamente R$ 400 milhões, segundo Sócrates Agra. A empresa formalizava contratos de locação de criptoativos e prometia pagamentos fixos mensais. Assim como aconteceu com a Braiscompany, os negócios desandaram após a empresas serem descobertas em possíveis esquemas de pirâmide financeira.

F5 Online

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CASO FIJI: Comerciante do Paraná acionou Bueno na Justiça em 2022 para resgatar quase R$ 1 milhão em investimentos

MP pede bloqueio de R$ 399 milhões de empresa de criptomoedas - Livecoins
Foi somente no mês de março deste ano que a empresa Fiji Solutions, que atua no marcado de criptomoedas, entrou no radar do Ministério Público da Paraíba (MPPB) e tornou-se alvo de ações judiciais de consumidores e clientes do estado. Eles sentem lesados com o fim de repasses referentes ao aluguel de criptoativos. Mas, buscas na internet revelam que ações judiciais, envolvendo o fundador da empresa, Bueno Aires, são mais antigas.

Uma ação movida por um comerciante do Paraná contra o dono da Fiji, em que pede a devolução de quase R$ 1 milhão transferidos para contas ligadas a Bueno. O objetivo era a obtenção de lucros através de transações de trade – compra e venda de criptomoedas, mas o que ele obteve, segundo a ação, foram prejuízos.

De acordo coma a ação movida pelo comerciante Fladlo Torres Zaim, o investimento foi feito a partir de “pequenos aportes em dinheiro, a fim de testar a suposta tecnologia”. Parte dos recursos é resultado de economias construídas ao longo do tempo, e outra parte oriunda de empréstimos feitos em nome da mãe de Zaim, que confiou na tecnologia apresentada por Bueno.

No polo passivo da ação constam, além de Bueno, as empresas Softbank Desenvolvimento de Softwares e E Soft Holding Participações LTDA, em tese, que operam a tecnologia responsável pelas transações de compra e venda de criptomoeadas, e Leonardo Augusto Belmonte Zaim, que seria sócio de Bueno na época.

“Com o passar o tempo, por volta da metade de agosto de 2019, os sócios da empresa, os Requeridos Leonardo e Bueno Aires, vieram até a cidade de Maringá, com o objetivo de apresentar a plataforma/robô/tecnologia, que operava dentro do mercado financeiro de criptomoeda, ocasião em que o Autor, durante a apresentação enfatizou que não existiria riscos de perda do capital”, diz o autor da ação.

Prejuízos

De acordo com a ação, em um primeiro momento foram investidos R$ 286 mil, e depois mais R$ 638.017,00, em contas ligadas a Bueno Aires, e de seu sócio na época, resultado em quase R$ 1 milhão em investimentos. “Veja excelência a soma do valor investido pelo autor perfaz o montante de R$ 924.017,00 (novecentos e vinte e quatro mil e dezessete), sendo este o valor do golpe praticado contra o autor, que amarga até o momento tais prejuízos”, diz trecho da ação.

O autor da ação alega ter sido informado, em meados de 2020, que os valores investidos haviam sido bloqueados por uma corretora de investimentos, sem que o fato nunca tenha sido comprovado por Bueno. “No decorrer do tempo, diversos problemas foram surgindo, inclusive mesmo após o autor ter convencido vários amigos a participarem da oferta proposta pelos requeridos, tais como o atraso da rentabilidade diária prometida pelos Requeridos. Depois, ocorreu o fato da retirada do capital demorar mais do que o esperado, e ainda, de a rentabilidade deixar de ser diária e passar a ser demonstrada semanalmente”, disse.

Pedidos à Justiça

Na ação, Fladlo Torres Zaim pede a condenação de Bueno e dos demais envolvidos à devolução dos valores desembolsados, no montante de R$ 924.017,00 (novecentos e vinte e quatro mil e dezessete reais), acrescidos de juros de mora de 1% (um por cento) ao mês, a contar da citação, e correção monetária do valor.

O comerciante também pede a inclusão de restrição de alienação de veículos de propriedade dos réus e a indisponibilidade de bens dos envolvidos. A ação é assinada pelo advogado Maurício de Carvalho Silva. A reportagem não conseguiu ter acesso ao andamento do processo.

CASO FIJI

Fundada em agosto de 2021, a Fiji Solutions, gestora de criptoativos, que tem Bueno como um dos sócios, tem causado repercussão em todo o país.  A empresa trabalhava prometia pagamentos mensais fixos, assim como Braiscompany, outra empresa paraibana que também é alvo da Justiça.

Ainda no mês de março, a Fiji recebeu uma recomendação do MPPB para fazer os pagamentos aos clientes em até 72 horas, prazo que se esgotou no dia 20. As reclamações tiveram início no dia 10 do mês passado. Depois, a Fiji informou ao MP que iniciaria os pagamentos aos clientes o dia 23 do mesmo mês, previsão que também não se concretizou.

O MP solicitou o bloqueio do patrimônio da empresa e bens pessoais dos três sócios, incluindo imóveis, automóveis, aplicações e valores localizados em instituições financeiras. O órgão também sugeriu multa diária de R$ 100 mil e condenação no valor de R$ 5 milhões.

Já no início de abril, a pedido da Polícia Federal, o juiz da 4ª Vara Federal de Campina Grande, Vinicius Costa Vidor, determinou a apreensão dos passaportes dos donos da empresa, levando em conta indícios de pirâmide financeira.

O magistrado determinou, também, o recolhimento dos passaportes, em um prazo de 24 horas, dos sócios da empresa. Há processos tramitando tanto na esfera cível quanto criminal.

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Após faltar em duas audiências de conciliação, MP reserva nova data para ouvir sócios da Fiji

O promotor Sócrates Agra, do Ministério Público da Paraíba (MPPB), informou nesta segunda-feira (24) que o órgão reservou para o dia 5 de maio a nova tentativa de audiência de conciliação entre o MP e os proprietários da Fiji Solutions.

No entanto, o promotor falou que a nova audiência depende de confirmação da presença de Buenos Aires, um dos proprietários da empresa.

“No momento, estamos aguardando o prazo da contestação por parte dos promovidos. [Para nova audiência] estamos a depender da confirmação de comparecimento presencial do Bueno. A data reservada é dia 5 de maio”, afirmou Sócrates.

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Fiji Solution: Investidores pretendem acionar a PF após calote de R$ 400 milhões

Investidores da empresa Fiji Solutions estão se mobilizando para acionar a Polícia Federal em um pedido urgente de ajuda para recuperar o dinheiro. A empresa é acusada de dar calote em cerca de 1,8 mil investidores, gerando um prejuízo que pode chegar a R$ 400 milhões.

A notícia foi divulgada pelo comunicador Gutemberg Cardoso durante programa de rádio em João Pessoa, nesta segunda-feira (24). Segundo ele, um promotor teria repassado a informação de que os investidores pretendem formalizar o pedido de socorro junto à Polícia Federal.

Na semana passada, um dos proprietários da Fiji Solutions, Buenos Aires, faltou a uma audiência de conciliação com o Ministério Público da Paraíba (MPPB), agravando a situação dos investidores lesados.

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