O empresário Bueno Aires, dono da empresa de criptomoedas Fiji Solutions, está preso desde á ultima quarta-feira (14) após operação da Polícia Civil da Paraíba com auxílio da Polícia Civil do Rio de Janeiro. Conforme a Polícia Civil paraibana, o empresário é investigado pelo crime de abuso sexual infantil.
No início de março de 2023, foi solicitado pela FIJI TECH LTDA, através dos diretores Breno Azevedo e Emilene Nascimento, a elaboração de laudo para averiguar a veracidade das informações apresentadas pelo Diretor de Tecnologia da empresa, Sr. Bueno Aires, sobre um suposto bloqueio do e-mail cadastrado pelo Sr. Bueno para acessar conta na corretora de criptoativos KuCoin, levando a impossibilidade de acesso em tal conta vinculado ao Sr. Bueno na corretora.
Além de averiguar a veracidade das informações, foi solicitada a indicação de alternativas de recuperação de acesso à conta na corretora.
Para a emissão deste laudo, foi solicitado, porém negado por Bueno Aires, o acesso ao único computador que sempre foi utilizado para a realização de transações entre as empresas Kucoin, Kraken e Binance. O laudo se referencia a tentativa de recuperação das contas do Google ([email protected]) e de uma conta Kucoin referente a este mesmo endereço de e-mail.
De acordo com as informações, após ficarem cientes do bloqueio da conta, os sócios Emilene e Breno entraram em contato com o suporte do Google, informando a situação e o Google passou um e-mail com instruções de tentativa de recuperação de conta. Os sócios tentaram contato com o Bueno Aires para efetuar os procedimentos e ele não me respondeu as solicitações depois de um certo tempo de conversa.
O laudo deixa claro que é incoerente a alegação de Bueno Aires de que seria impossível transferir recursos da conta da KuCoin, que foi aberta em seu nome pessoal, em razão da existência de autenticação em dois fatores via Google Authenticator que estava sob a posse do diretor financeiro da Fiji (Sr. Breno Azevedo) .
O site da KuCoin fornece mecanismos para desabilitar a autenticação em dois fatores, caso o usuário perca acesso ao dispositivo em que estava instalado o Google Authenticator, mediante indicação de outras informações, como e-mail, Hash e ID da Conta. O Sr. Bueno Aires tinha todas essas informações ao seu dispor e poderia desabilitar a autenticação em dois fatores, recadastrá-la em outro dispositivo e movimentar os recursos da conta; diz o documento.
PolêmicaPB
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