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Ministério Público vai apurar “erro médico” após hospital fazer cirurgia em perna saudável de criança, em CG

O Ministério Público da Paraíba (MPPB) instaurou nesta sexta-feira (26) um procedimento para apurar um possível erro médico contra uma criança de seis anos de idade, paciente do Hospital de Emergência e Trauma de Campina Grande. O caso está sendo acompanhado pela promotora de Justiça, Adriana Amorim de Lacerda, que atua na área de defesa dos direitos da saúde, naquele município.

De acordo com a representante do MPPB, o caso não foi registrado de forma oficial na Promotoria, nem pelo hospital, nem pela família, sendo o procedimento instaurado a partir de informações de matérias jornalísticas. “Diante da gravidade do que foi noticiado, instauramos a NF para requerer que a administração do hospital se manifeste sobre o atendimento e sobre as normas de segurança que devem ser adotadas para todos os pacientes da unidade, justamente para evitar erros dessa natureza. Vamos acompanhar e tomar as providências necessárias”, afirmou.

Responsabilização civil e criminal

“Cada erro médico (dano decorrente da prestação de serviços de saúde) é único e, a depender de como ele se realizou, pode ter diversos tipos de consequências no mundo jurídico. Uma delas é a responsabilização civil e a família pode ingressar com uma ação judicial, visando a reparação do dano moral e material sofrido”, explicou Adriana Amorim.

A Promotora de Justiça também apontou a responsabilização criminal como outra consequência de erro médico: “Havendo um dano corporal – lesão corporal ou homicídio –  e verificado que o profissional atuou com negligência, imprudência ou imperícia, a conduta pode caracterizar a ocorrência de um delito, a depender da apuração na esfera criminal”. Nesse caso, essa responsabilização decorrerá de inquérito policial, a partir do registro do boletim de ocorrência.

Após a apuração inicial, a promotora de Justiça vai encaminhar as informações à Coordenação Criminal da Promotoria de Justiça de Campina Grande, para o acompanhamento na esfera penal.

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OPERAÇÃO: Gaeco investiga suposto esquema de corrupção no sistema prisional da Paraíba

O Grupo de Atuação Especial Contra o Crime Organizado do Ministério Público da Paraíba (Gaeco/MPPB), as polícias Civil do Estado (PC/PB) e Militar da Paraíba (PM/PB) e a Secretaria de Administração Penitenciária (Seap/PB) deflagraram, na manhã desta quinta-feira (02/05), a “Operação Ergástulo”.

A força-tarefa está relacionada ao combate à corrupção no sistema prisional. O objetivo é executar mandados de busca e apreensão, de prisão preventiva, bem como o cumprimento de medidas cautelares emitidas pelo Poder Judiciário do Estado da Paraíba.

As investigações apontam para um suposto esquema de corrupção e favorecimento ilícito que afeta o sistema prisional e judiciário na região de Cajazeiras, Sertão da Paraíba. Apurações preliminares revelaram indícios de uma organização criminosa que utilizaria diversas artimanhas para liberar detentos, especialmente membros de facções criminosas, com a manipulação de procedimentos legais e administrativos.

Ainda de acordo com as investigações, entre as práticas identificadas, estão as alegações de enfermidades sem embasamento ou com documentação falsa, visando a liberação temporária ou definitiva de presos, além de remições fraudulentas de penas baseadas em atividades educacionais e laborais supostamente realizadas por apenados. Suspeita-se que tais atividades não tenham ocorrido ou tenham sido infladas em registros prisionais, acelerando indevidamente processos de progressão de regime, obtenção de liberdade e outros benefícios atinentes à execução penal.

A operação inclui a execução de cinco mandados de busca e apreensão, distribuídos em Cajazeiras, São José de Piranhas e Marizópolis. O contingente envolve aproximadamente 22 integrantes do Gaeco/MPPB, 26 da PC/PB e 16 da Secretaria de Administração Penitenciária (Seap/PB), bem como o apoio da Polícia
Militar da Paraíba, totalizando um efetivo de cerca de 70 agentes públicos. O nome da operação, “Ergástulo”, faz alusão ao cárcere, prisão.

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Colégio ISO é alvo de denúncias no Ministério Público, em João Pessoa

Os moradores dos Bancários e Bessa denunciaram o Iso Colégio e Cursos para o Ministério Público da Paraíba (MPPB) por poluição sonora reiteradas vezes e até fora do horário comercial.

Ao todo, foram 9 denúncias e a Promotoria de Justiça do Meio Ambiente e Patrimônio Social instaurou, nesta quinta-feira (4), um inquérito civil para investigar o caso.

De acordo com a portaria de instauração do inquérito civil, assinado pelo promotor José Farias, a “poluição sonora que já perdura meses, causado pelo colégio ISO, localizada na rua Rosa Lima dos Santos, tal fato é semelhante ao ocorrido na unidade educacional do bairro do Bessa, no qual a escola realiza quase que semanalmente eventos com músicas, e bandas, que muitas vezes começa antes das 8h da manhã e ultrapassa qualquer limite razoável”.

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Ministério Público vai investigar caso de racismo religioso de motorista de aplicativo em João Pessoa; veja documento

Racismo, Ministério Público,

Lúcia de Fátima Batista de Oliveira foi vítima de racismo religioso (Foto: reprodução)

O Ministério Público da Paraíba (MPPB) abriu um inquérito civil para investigar o crime racismo religioso contra motoristas de aplicativos de João Pessoa. A denúncia apura que diversos motoristas cancelaram viagens para um Terreiro de prática de religião de matriz africana.

Lúcia de Fátima Batista de Oliveira, líder de um Terreiro de Candomblé Ilê Axé Opô Omidewá, na capital paraibana, solicitou motoristas de aplicativos, no entanto, é comum o cancelamento de corridas quando o motorista da empresa toma ciência de que o local de origem é Terreiro ou outro lugar de prática de religião de matriz africana.

Em conversa com um motorista, Lúcia Batista acaba sendo vítima de deboche e preconceito de um motorista, onde o mesmo identificado como Leonardo ao saber o destino responde: “sangue de Cristo tem poder quem vai é outro kkkkk tô fora!”

Diante da situação, Lúcia de Fátima Batista de Oliveira resolveu registrar um Boletim de Ocorrência, na Polícia Civil. O Ministério Público resolveu abrir um inquérito civil para investigar suposto crime de racismo religioso praticado pelos motoristas de aplicativo. O inquérito civil é coordenado pela promotora de justiça Fabiana Maria Lobo da Silva, da 46ª Promotoria de Justiça.

O Ministério Público deve notificar a empresa responsável pelos motoristas para prestarem depoimentos à respeito da denúncia movida contra motorista e empresa de aplicativo.

O que é Racismo Religioso

O racismo religioso é a discriminação que se comete contra pessoas que seguem religiões de matriz africana, como Umbanda e Candomblé. O racismo religioso se revela de diversas maneiras no cotidiano e pode incluir insultos, tratamentos desiguais e até mesmo exclusão social. Além disso, locais onde se praticam essas religiões também podem ser atacados.

Intolerância religiosa

Menos abrangente, a intolerância religiosa é a discriminação a uma crença, tratando a religião que aquela pessoa não pratica ou desconhece de forma ofensiva, agressiva ou preconceituosa. Neste crime, ao contrário do racismo religioso, não está presente o componente racial na discriminação.

Penas

A punição para crimes de intolerância religiosa foi endurecida em 2023. A pena, de até cinco anos, está prevista na lei que equipara crimes de injúria racial a racismo e que também protege a liberdade religiosa.

Veja abaixo o documento do Ministério Público:

Veja abaixo o diálogo do motorista com a vítima:

 

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PRÉDIO WAY: Construtora Cobran busca conciliação com Ministério Público para liberar “habite-se” em JP

A Construtora Cobran (Brascon) ingressou com um pedido junto ao gabinete do desembargador Oswaldo Trigueiro do Valle Filho, do Tribunal de Justiça da Paraíba, para realização de uma audiência de conciliação sobre a decisão do magistrado em suspender a emissão do “Habite-se” a proprietários de apartamentos no Prédio Way, na Avenida Epitácio Pessoa.

O empreendimento está na mira do Ministério Público da Paraíba por suspeita de ter ultrapassado o limite máximo permitido para construção em até 500 metros da orla de João Pessoa.

No início do mês passado, Trigueiro suspendeu a emissão do documento que autoriza a habitação, atendendo a um recurso ingresso pelos promotores Cláudia Cabral e Francisco Seráphico.

A construtora apresentou um agravo contra a decisão do desembargador. A empresa argumenta que como já havia recebido a liberação por parte da 4ª Vara da Fazenda Pública deu início à entrega das chaves aos donos das unidades do empreendimento.

Agora, a Brascon busca a realização de uma audiência de conciliação sobre o tema. Diante do pleito, o desembargador  Oswaldo Trigueiro do Valle Filho pediu que o Ministério Público se manifesta acerca da petição.

“Antes de dar andamento com rito processual do presente recurso, diante da petição de requerimento da realização de audiência de conciliação, intime-se a parte agravante (Ministério Público da Paraíba) para se manifestar sobre o referido pedido, de modo a dizer se há interesse na conciliação, no prazo de dez dias”, assinalou Trigueiro.

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MP instaura procedimento para acompanhar investigação de atos obscenos na Orla de João Pessoa

Influenciador e grupo de mulheres durante passeio polêmico na Orla de João Pessoa (Foto: Reprodução/ Redes Sociais)

O Ministério Público da Paraíba (MPPB) instaurou uma notícia de fato para apurar a investigação policial sobre atos obscenos praticados pelo influenciador digital Arthur “O Urso” e um grupo de mulheres na Orla de João Pessoa.

A promotora de Justiça do Ministério Público da Paraíba, Cláudia Cabral, determinou que a Delegacia Geral de Polícia Civil fosse oficiada e solicitou que o órgão de segurança pública designasse um delegado para “a abertura do procedimento policial próprio e a investigação dos fatos em todas as suas circunstâncias, contra as pessoas identificadas pelos perfis das redes sociais”.

De acordo com Cláudia, o procedimento policial deve ser distribuído a uma das varas criminais da Capital, e o seu número de distribuição deverá ser informado à Promotoria, no prazo de 15 dias, para que o MPPB faça esse acompanhamento.

Entenda o caso

Um vídeo publicado nas redes sociais mostra o empresário acompanhado de oito mulheres, com quem é casado, andando em bicicletas de passeio entre as praias de Tambaú e Cabo Branco, na Capital.

O grupo gravou vídeos onde as mulheres mostravam os seios e uma delas chegou a mostrar suas partes íntimas.

De acordo com a delegada Andréa Melo, da Polícia Civil, Arthur pode responder por atos obscenos – a pena para este tipo de crime, segundo ela, é de detenção de três meses a um ano.

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Farmácia é multada em R$ 10 mil e tem atividades suspensas por vender remédio controlado sem receita em João Pessoa

Uma Ação Civil do Ministério Público do Estado da Paraíba (MPPB) contra uma farmácia da Capital resultou em multa e suspensão das atividades devido a irregularidades na comercialização de remédios como a venda de medicamentos contendo substâncias controladas sem a retenção do devido receituário (Portaria 344/98/MS), além de indícios de comercialização de medicamentos controlados sem a necessária consulta médica, entre outros problemas.

O MPPB apurou, ainda, que o estabelecimento alvo da ação comercializou medicamentos contendo fármaco acima da dose diária permitida, além da ausência da autorização especial proveniente da Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa), além da violação de armários interditados pela Gerência de Vigilância Sanitária (Agevisa).

A multa aplicada ao estabelecimento instalado no bairro de Manaíra foi de dez mil reais.

O Ministério Público da Paraíba, através do Procon-JP, informa aos consumidores sobre o resultado da Ação Civil Pública e as devidas sanções aplicadas à farmácia, a exemplo da suspensão das atividades, condenação da ré a reparar danos morais coletivos (multa de dez mil reais a ser paga ao Procon-JP) e a indenizar os danos morais individualmente sofridos pelos consumidores devido às irregularidades constatadas.

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MP recomenda prefeita Magna Celi a suspender show de Xand Avião para evitar crime eleitoral na Paraíba

O Ministério Público da Paraíba (MPPB) recomendou à prefeita de Rio Tinto, Magna Celi Fernandes Gerbasi, que se abstenha de realizar e promover o show artístico do cantor Xand Avião, que custará R$ 400 mil aos cofres públicos municipais. A apresentação do artista de expressão nacional está prevista para acontecer no próximo dia 21 de maio, por ocasião da “Festa da Padroeira Santa Rita de Cássia”. O objetivo do MPPB é evitar prejuízos ao erário e prevenir também a prática de ilícito eleitoral.

A recomendação foi expedida pelo promotor de Justiça José Raldeck de Oliveira, que atua na defesa do patrimônio público e na 55ª zona eleitoral. Ela integra a Notícia de Fato 069.2024.000254, instaurada a partir de notícias veiculadas em sites e mídias sociais sobre a programação profana da festa, as quais destacam a apresentação do cantor. Segundo o promotor de Justiça, após consulta ao site do Tribunal de Contas do Estado (TCE-PB), foi constatado que, apenas o cachê do artista representará uma despesa de R$ 400 mil ao Município.

Para o MPPB, o gasto é exorbitante e se dá em detrimento de outras ações e políticas públicas que deveriam ser priorizadas pelo poder executivo municipal, como o Serviço de Atendimento Móvel de Urgência (Samu), que permaneceu desativado por meses; o matadouro público, que foi fechado em razão da precária condição higiênico-sanitária em que se encontrava; e a ausência de implementação do Plano Municipal de Atendimento Socioeducativo, destinado a criança e ao adolescente, por exemplo. “Sob qualquer prisma orçamentário/fiscal, é incontroverso que se trata de despesa de natureza perdulária, conquanto, o gestor tem o dever de otimizar a alocação dos recursos públicos na satisfação das necessidades mais prementes da população, sob pena de violação aos princípios norteadores da administração pública, notadamente os relativos à moralidade, à razoabilidade e à impessoalidade”, argumenta o promotor de Justiça.

O representante do MPPB destaca ainda que a contratação do artista afronta orientação do próprio MP de Contas, que vem alertando o Município, desde o exercício financeiro de 2023, quanto à necessidade da adoção de medidas para corrigir e prevenir a realização de festividades, sem o cumprimento de aplicações mínimas em educação, saúde ou na remuneração dos profissionais da educação básica. “O Ministério Público de Contas do Estado da Paraı́ba, no dia 25 de janeiro deste ano, representou contra a prefeita de Rio Tinto, evidenciando ‘potenciais efeitos danosos do atraso na construção da obra de creche para o sistema educacional infantil e para atendimento das crianças na primeira infância; considerando que os recursos subjacentes ao convênio já foram integralmente repassados pelo Governo do Estado’. Portanto, vê-se que, de um lado, o Município de Rio Tinto pretende liberar astronômica verba pública para custear evento festivo; de outro, se omite na implementação de ações prioritárias de governo, consubstanciadas na prestação de serviços públicos básicos e essenciais à população, incorrendo, assim, em paradoxal conduta administrativa!”, criticou.

Ilícito eleitoral

O MPPB também adverte que a pretensão da gestora em realizar show com artista de renome nacional pode configurar ilícito eleitoral, consistente no uso da máquina administrativa com o intuito de promover candidaturas, além de apontar que as razões da contratação são de caráter personalíssimo e não atendem ao interesse público.

A recomendação foi enviada à prefeita municipal e ao procurador-geral do Município de Rio Tinto. Também foi encaminhada ao presidente e ao procurador-geral do Ministério Público do TCE-PB, Antônio Nominando Diniz Filho e Marcílio Toscano Filho, respectivamente, a título de representação contra a gestora.

A prefeita tem 10 dias para informar ao MPPB se acatará ou não a recomendação, informando, em caso negativo, os respectivos motivos. O descumprimento das orientações do MPPB resultará na adoção das medidas administrativas e judiciais cabíveis.

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Blog do BG PB com MaurílioJR

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Definidos horários do Parque do Povo durante São João 2024 de Campina Grande

O Ministério Público da Paraíba firmou termos de ajustamento de conduta com o Município de Campina Grande e a empresa Arte Produções de Eventos Artísticos com medidas para disciplinar o São João 2024. Os TACs foram assinados pelo promotor de Justiça Hamilton de Souza Neves Filho e por representantes da prefeitura e da empresa.

O Município de Campina Grande se comprometeu a não autorizar ou permitir a obstrução permanente da Rua Sebastião Donato e demais ruas adjacentes ao Parque do Povo com serviços ou atividades referentes à realização das festividades do São João de Campina Grande de 2024.

Também deverá fiscalizar toda a área ocupada, através da Secretaria de Serviços Urbanos e Meio Ambiente (Sesuma), devendo encaminhar relatório circunstanciado dos impactos ambientais, ao patrimônio social e cultural eventualmente identificados à Promotoria de Justiça quando da realização do evento e durante a montagem das estruturas.

Já a empresa Arte Produções se comprometeu a garantir o fluxo normal de pessoas e carros na Rua Sebastião Donato durante o dia, com colocação de portais, no início e final do logradouro, que possibilitem o fechamento temporário da via tão somente a partir das 17h, para garantir a execução das festividades do São João. A empresa deve ainda encaminhar “layout” do evento, com antecedência de 30 dias do início da montagem da estrutura, à Promotoria de Justiça.

Conforme o TAC, a empresa também deverá desmontar a estrutura do evento no prazo máximo de 30 dias a contar do encerramento do evento, de acordo com o calendário da festividade anunciado pela Prefeitura Municipal. Em todos os horários, fica garantido o acesso irrestrito dos moradores da area, conforme cadastro prévio realizado pela Superintendência de Trânsito e Transportes Públicos (STTP).

Horários

Outro termo de ajustamento de conduta já havia sido firmado entre o MP, a prefeitura e a empresa organizadora do São João disciplinando os horários do evento. Em 2024, o evento ocorrerá no período compreendido entre o dia 29 de maio a 30 de junho. Ficou acordado no TAC que os portões de acesso ao Parque do Povo e expansão do Parque Evaldo Cruz serão abertos, às 17h, de segunda a sexta-feira, e às 16h, aos sábados, domingos e feriados, para visitação do público. A equipe de segurança da empresa organizadora deverá está presente nos locais, a fim de proceder o controle e possível revista. Já as atividades sonoras do palco principal e demais atrações festivas do Parque do Povo e entorno deverão ter início a partir das 18h.

Também ficou acordado que as atividades do Parque do Povo e expansão do Parque Evaldo Cruz se encerrarão concomitantemente ao encerramento dos shows no palco principal, obedecendo os seguintes horários: segundas e terças, à meia-noite; quartas e quintas, às 2h; sextas e sábados, às 3h; e domingos às 2h. Excepcionalmente, nos dias 23 e 24 de junho, véspera e dia de São João, respectivamente, que caem num domingo e numa segunda-feira, o horário limite de funcionamento do palco principal será às 3h.

De acordo com o TAC, após o encerramento dos shows no palco principal, fica terminantemente proibido o uso de som nos bares e restaurantes localizados no Parque do Povo e seu entorno, com tolerância de 30 (trinta minutos) para finalização do atendimento, fechamento de contas e do estabelecimento.

Outro ponto do TAC é o horário das festividades de São João nos Distritos de Galante, São José da Mata e Catolé de Boa Vista que ocorrerão nos seguintes horários, nos dias a serem estabelecidos pela prefeitura e empresa.

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MP recomenda torcida única no jogo entre Botafogo e Treze pela Copa do Nordeste

O Programa de Proteção e Defesa do Consumidor (MP-Procon) e o Núcleo do Desporto e Defesa do Torcedor (Nudetor) do Ministério Público da Paraíba recomendaram à Federação Paraibana de Futebol e aos Clubes Botafogo da Paraíba e Treze Futebol Clube que a partida de futebol que será realizada, nesta quinta-feira (21/03), no estádio “O Amigão”, em Campina Grande, pela Copa do Nordeste, ocorra com torcida única do time com mando de campo, no caso o Treze.

A recomendação foi expedida pelo diretor-geral do MP-Procon e do Nudetor, promotor de Justiça Romualdo Tadeu de Araújo Dias, levando em consideração o clima de beligerância instalado entre as agremiações, fato evidenciado pelas forças de segurança, o que coloca em risco a integridade dos torcedores.

De acordo com a recomendação, informações prestadas ao MP-Procon e ao Nudetor dão conta de que na partida de futebol entre o Botafogo da Paraíba e o Treze Futebol Clube realizada no último dia 13 de março, no estádio “Almeidão” em João Pessoa, houve incidentes que expuseram os torcedores risco desnecessários, haja vista o confronto da torcida organizada do Botafogo da Paraíba com a polícia militar, inclusive tendo sido noticiado a apreensão de explosivos

Além disso, constam nos autos informações de que fatos similares podem ocorrer no jogo que desta quinta, no estádio “O Amigão”. Em ofício encaminhado ao MPPB, a Polícia Militar da Paraíba concorda com o pleito do Treze Futebol Clube para a realização da partida desta quinta com torcida única do time mandante.

O MPPB determinou que a PM, o Corpo de Bombeiros e a Polícia Rodoviária Federal sejam oficiados sobre a recomendação para adoção das medidas necessárias à manutenção da segurança dos torcedores.

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