MPPB

Procuradores do MPPB aprova reajuste salarial de 6% e criação de cargos

Foto: reprodução

O Colégio de Procuradores de Justiça (CPJ) do Ministério Público da Paraíba aprovou anteprojetos de lei que extinguem funções gratificadas, criam cargos em comissão e garantem aumento salarial para os servidores efetivos e comissionados.

A reunião do Colégio ocorreu nesta segunda-feira (14).

O primeiro anteprojeto de lei ordinária apreciado e aprovado modifica dispositivos da Lei Estadual nº 10.435/2015 (PCCR dos Servidores), extinguindo funções gratificadas e criando cargos em comissão privativos de servidores efetivos do Ministério Público da Paraíba, com a finalidade de dar maior eficiência ao trabalho, com especificação de atividades que melhor atenderão as necessidades de cada setor.

Também foi aprovado o anteprojeto de Lei Complementar que modifica dispositivo da Lei Complementar nº 97/2010  (Lei Orgânica do Ministério Público), inserindo dentro da previsão de licença compensatória a acumulação de acervo processual ou procedimental, nos moldes semelhantes à regulamentação de outros Ministérios Públicos Estaduais e Tribunais de Justiça.

O último anteprojeto apreciado fixa o percentual de reajuste salarial do quadro efetivo e comissionado do quadro de pessoal dos Serviços Auxiliares do MPPB, sendo um reajuste linear dos vencimentos básicos, em percentual de 6% no exercício de 2022, sendo 3% a partir de janeiro de 2022 e o restante a partir de dezembro deste ano.

Os três projetos foram aprovados pelo CPJ por unanimidade e serão encaminhados à Assembleia Legislativa.

Os três anteprojetos serão encaminhados para análise da Assembleia Legislativa e posteriormente ao governador João Azevêdo.

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Política

CALVÁRIO NA ALPB: A delação de Livânia deve ajudar defesa de Drª Paula sobre recebimento de propinas pelos deputados

A declaração da deputada estadual Drª Paula (PP), de que muitos parlamentares da ALPB recebem proprina não tem muita novidade, basta relembrar da delação da ex-secretária de Administração do estado, Livânia Farias, no âmbito da operação Calvário.

Na apuração do MP sobre a denúncia da Drª Paula, basta incluir a lista de nomes apresentada por Livânia quando citou a compra de apoio de deputados estaduais, mediante o pagamento mensal de propina oriunda da Cruz Vermelha, que fazia a gestão do Hospital de Trauma da capital.

Em 2019, Dra. Paula (PP) chegou a criticar o colega de parlamento Buba Germano (PSB), por ter defendido Livânia presa pela Operação Calvário. Na lista de Livância constam 9 deputados, entre eles, o atual presidente da Assembleia Legislativa, Adriano Galdino.

A diferença entre elas é que Livânia “deu nome aos bois” e Paula preferiu soltar palavras no pasto, o que pode complicá-la mais na frente, se não apresentar provas.

Opinião dos leitores

  1. Simplesmente a Dra Paula deverá mostrar a mesma relação ou mais alguns nomes caso ela tenha conhecimento

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Política

DEPUTADOS NA MIRA: MP deve abrir inquérito ainda esta semana para apurar propina recebida pelos parlamentares

Foto: Krystine Carneiro/G1

O clima esquentou no parlamento estadual após a decisão do procurador-geral de Justiça, Antônio Hortêncio Rocha Neto, de instaurar uma Notícia de Fato para apurar o contexto das declarações da deputada estadual Dª Paula Francinete, sobre o recebimento de propinas por parlamentares.

O promotor de Justiça, Eduardo Freitas, coordenador da Comissão de Combate aos Crimes de Responsabilidade e à Improbidade Administrativa (Ccrimp) disse que o órgão já está reunindo material para a instauração do procedimento e que isso deve ocorrer ainda esta semana.

Os deputados agora vão ter que se defenderem

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Política

FOGO CRUZADO: MP investiga propina recebida por parlamentares e convoca a Drª Paula para apresentar provas

Foto: Divulgação

O Ministério Público da Paraíba apura denúncia sobre recebimento de propinas pelos deputados estaduais da Paraíba. A investigação deve iniciar com a convocação da parlamentar Drª Paula (PP) para apresentar provas sobre as afirmações de que os colegas do legislativo “ganham salários por fora com recebimento de propinas”.

A declaração da deputada provocou um verdadeiro reboliço na Assembleia Legislativa. Como não citou nomes, a afirmação da deputada causou revolta dos colegas que agora estudam a possibilidade de acionar o Conselho de Ética da ALPB. Acusou, agora vai ter que provar. Será que vai ser difícil?

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MPPB

Vereadores de Cabedelo promovem “farras das diárias” e entram na mira do MPPB

Após o prefeito de Cabedelo torrar quase R$ 10 milhões para pagar servidores em cargos comissionados ou prestadores de serviços, os vereadores da cidade continuaram a farra gastando valores exorbitantes com as diárias durante viagens.

De acordo com o Ministério Público da Paraíba, as supostas irregularidades teriam beneficiado também os servidores da Câmara Municipal em viagens a Brasília. O documento não traz mais detalhes e também não cita quais seriam os possíveis envolvidos na farra das diárias.

O MPPB abriu um inquérito para apurar a denúncia envolvendo os parlamentares da cidade, que tem sido alvo de duras críticas desde o mês passado, com os festivais que aconteceram em meio a um período preocupante de contaminação pela Covid-19, princialmente por parte do prefeito Victor Hugo, que não tem economizado suas aparições na mídia, sempre de forma negativa.

 

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MPPB

MP recomenda decreto mais restritivo e cancelamento de shows em Campina Grande

O Ministério Público da Paraíba (MPPB) recomendou ao prefeito de Campina Grande, Bruno Cunha Lima Branco, a edição de Decreto Municipal com regras mais restritivas do que as do Decreto Estadual 42.229/2022 e a adoção de medidas como o cancelamento de todas as autorizações concedidas às promotoras de eventos para realização de shows e eventos de massa e/ou com grande público até que ocorra novo controle de transmissibilidade do coronavírus no território.

A recomendação foi expedida pela 22ª promotora de Justiça de Campina Grande, Adriana Amorim, que atua na defesa da Saúde, em razão do grave quadro da pandemia e visa resguardar os interesses e direitos da população.

De acordo com a promotora de Justiça, até o momento, o Município de Campina Grande não atualizou o decreto local, o que é preocupante, tendo em vista o aumento de casos de covid-19 provocados pela variante Ômicron.

Em todo o Estado, estão sendo registrados, diariamente, cerca de 3500 casos da covid-19, com 65 internamentos/dia. Até o momento já foram confirmados mais de 521 mil casos da doença e registradas 9,8 mil mortes. Em Campina Grande, foram confirmados mais de 51 mil casos de pacientes com covid-19, com  1195 mortes.

A promotora de Justiça lembrou que Campina Grande é referência para a sua população e outros 69 municípios paraibanos para atendimento de pacientes covid com necessidade de suporte de UTI, conforme o Plano de Contingenciamento do Estado. Também destacou que são preocupantes a ocupação de leitos hospitalares já registrada e as previsões de que o número de novos casos aumentará até o final de fevereiro e de mortes, na segunda quinzena de março.

 

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MPPB

DIVERGÊNCIA: Ministério Público de Contas recomenda que escolas não exijam passaporte da vacina

Divulgação

O Ministério Público de Contas da Paraíba recomendou às secretarias de Educação do Estado e
de todos municípios da Paraíba para que as escolas não exijam o passaporte da vacinação para garantir a
presença de crianças em sala de aula.

A ação vai de encontro ao que foi recomendado pelos Ministérios Públicos Estadual, Federal e do Trabalho. Ontem, os três órgãos emitiram um parecer conjunto para que escolas particulares e estaduais só permitam a presença de estudantes vacinados.

No documento, o MPC ressalta a importância da vacina é afirma que não há evidência de redução da transmissão para justificar a exclusão dos menores do meio escolar, caso os pais e responsáveis não os
vacine.

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MPPB

VACINA CONTRA COVID-19: MP pede exigência do passaporte em escolas

Os Ministérios Públicos da Paraíba, Federal e do Trabalha recomendaram a exigência do passaporte da vacinação em escolas públicas e privadas no estado. A medida, segundo órgãos, visa evitar a proliferação da Covid-19 no ambiente escolas. A falta de vacinação não impede que o aluno tenha acesso à educação de forma remota. O estudante, no entanto, não poderá ir até a sala de aula.

A recomendação cita que o atual cenário não depende apenas da análise da questão de liberdade individual (entre pais e filhos), mas sobretudo do equilíbrio entre o direito coletivo e o individual na perspectiva de saúde pública.

O passaporte, segundo o documento, deverá ser exigido para alunos e servidores. No documento, os órgão afirmam que em se tratando de servidor que recusar a imunização, este poderá sofrer sanções previstas no Direito do Trabalho, como advertência, suspensão e até demissão por justa causa.

Os servidores públicos que optarem por não se imunizar poderão ser alvos de sindicância administrativa ou procedimento disciplinar, salvo se houver impossibilidade de vacinação por contraindicação médica em laudo devidamente fundamentado ou a compatibilidade do trabalho remoto.

O procurador da República, José Godoy, justificou a medida. “A medida visa impedir que as crianças sejam vetores de doenças. Para que salas de aulas não virem ambientes de proliferação de novas variantes”, disse.

O MP também sugeriu que as gestões façam campanhas de imunização para crianças, busca ativa de quem não foi vacinado, criação de postos itinerantes de imunização para crianças em situação de vulnerabilidade. A recomendação foi encaminhada ao prefeito de João Pessoa, Cícero Lucena (PP), e ao secretário de Educação do Estado, Cláudio Furtado.

Atualmente, a Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) liberou a imunização contra o coronavírus para todas as pessoas com mais de cinco anos. Na Paraíba, a Secretaria de Estado da Saúde já autorizou os municípios usarem as vacinas Pfizer e CoronaVac em crianças.

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MP’s recomendam exigência do “passaporte da vacina” em escolas públicas e privadas da PB

Foto: Reprodução

Os Ministérios Públicos da Paraíba, Federal e do Trabalho recomendaram a exigência do passaporte da vacinação em escolas no estado. A medida, segundo os órgãos, visam evitar a proliferação da Covid-19 no ambiente escolas.

A recomendação cita que o atual cenário não depende apenas da análise da questão de liberdade individual, mas sobretudo do equilíbrio entre o direito coletivo e o individual na perspectiva de saúde pública.

O passaporte, segundo o documento, deverá ser exigido para alunos e servidores. No caso dos funcionários que recusarem a imunização, poderão sofrer sanções previstas no Direito do Trabalho, como advertência, suspensão e até demissão por justa causa. A exceção é a impossibilidade de vacinação por contraindicação médica em laudo devidamente fundamentado ou a compatibilidade do trabalho remoto.

O procurador da República, José Godoy, justificou a medida. “A medida visa impedir que as crianças sejam vetores de doenças. Para que salas de aulas não virem ambientes de proliferação de novas variantes.”  A recomendação foi encaminhada ao prefeito de João Pessoa, Cícero Lucena (PP), e ao secretário de Educação do Estado, Cláudio Furtado.

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MPPB

“RELEITURA PERIGOSA”: Promotor Octávio Paulo Neto critica envio de processos da Calvário para Justiça Eleitoral

Foto: Reprodução

O coordenador do Grupo de Atuação Especial Contra o Crime Organizado (Gaeco) do Ministério Público da Paraíba (MPPB), o promotor Octávio Paulo Neto, criticou o envio de um dos processos da Operação Calvário, que denuncia o ex-governador da Paraíba Ricardo Coutinho e mais 34 réus de fazerem parte de uma Organização Criminosa (Orcrim) para a Justiça Eleitoral.

O promotor teme uma blindagem da classe política e disse que “reduzir isso a um crime eleitoral é desconsiderar a legislação, o contexto e a lógica”. A decisão monocrática do desembargador relator Ricardo Vital de Almeida foi tomada em entendimentos do Supremo Tribunal Federal (STF) e isso, de acordo com o coordenador do Gaeco, têm ocasionado umainsegurança jurídica.

Octávio Paulo Neto ainda vê prejuízos para as invetigações da Operação Calvário. “Estamos diante de um dos maiores casos de corrupção sistêmica do país, que inegavelmente vê na captação do poder uma das formas de alavancar suas atividades, logo reduzir isso a um crime eleitoral é desconsiderar a legislação, o contexto e a lógica”, frisou.

Apesar disso, ele afirma que o desembargador Ricardo Vital de Almeida tomou a decisão para evitar a prescrição do caso.

 

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