MPPB

Ministério Público recorre contra decisão que desobrigou uso de máscaras em CG

Foto: Krystine Carneiro/G1

O Ministério Público da Paraíba entra com um recurso junto ao Tribunal de Justiça do Estado contra a decisão que desobrigou o uso de máscaras em espaços abertos ao público em Campina Grande. Segundo a promotora Adriana Amorim, a decisão contraria o Decreto Estadual que prevê a obrigatoriedade do uso de máscaras.

O MPPB entende que o decreto local não deve contrariar o estadual, tendo em vista a necessidade de alinhamento estabelecido no plano de contingenciamento da covid-19 elaborado pelas autoridades de saúde do Estado.

“Não pode um município adotar conduta individual diversa do cenário estadual, em que se pretende salvaguardar a saúde e a vida da população, como um todo… A interpretação a ser feita é que o município só poderá fazer ajustes na norma estadual, se for mais restritivo e nunca o contrário”, ressaltou.

Segundo a Promotoria, apesar de o município de Campina Grande já ter imunizado 96% de sua população – um dos argumentos usados pelo juízo plantonista para indeferir a tutela de urgência antecipada requerida pelo MPPB para obrigar o município a suspender o decreto municipal que flexibiliza o uso de máscaras em ambiente aberto -, é preciso prudência na adoção de medidas de flexibilização.

O recurso também leva em consideração o ‘Boletim do Observatório Fiocruz Covid-19’, que diz ser precipitada a retirada do uso das máscaras, tendo em vista o possível impacto do Carnaval e o potencial aumento de casos e internação e a necessidade de se avançar ainda mais na vacinação.

 

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MPPB

PRÁTICA ILEGAL: Sete prefeitos da PB entram na mira do MPPB por acúmulo de vínculos

Foto: Divulgação

Uma ‘varredura’ feita pelo Ministério Público identificou dados que indicam que alguns prefeitos paraibanos podem estar ocupando, simultaneamente, outros cargos públicos. O relatório, confeccionado pelo Centro de Apoio Operacional (CAO) do Patrimônio Público, encontrou nomes de 7 gestores com vínculos em outros entes públicos.

O material foi encaminhado para as promotorias, para abertura de investigações. Por lei, o exercício do cargo de prefeito obriga o afastamento de outros cargos, empregos e funções públicas – conforme o artigo 38 da Constituição Federal.

“Nesse sentido, o texto constitucional adotou diretriz que se funda na premissa de que o servidor efetivo deverá, como regra, dedicar-se com exclusividade ao mandato político, devendo afastar-se das atividades inerentes ao seu cargo público efetivo enquanto perdurar o mandato. Sendo-lhe facultado optar pela remuneração de um destes cargos efetivos ou empregos públicos e o subsídio de Prefeito”, observa o relatório.

São citados os prefeitos das cidades do Congo, Romualdo Quirino de Sousa; de São Mamede, Umberto Jefferson de Morais Lima; de Pombal, Abmael de Sousa Lacerda (Dr° Verissínho); de São Bento, Jarques Lúcio da Silva; de Salgado de São Félix, Joni Marcos Souza de Oliveira; da cidade de Itabaiana, Lúcio Flávio Araújo Costa; e de Areia, Sílvia de Farias da Cunha Lima.

Todos são médicos e os nomes aparecem, conforme o relatório do MP, em bancos de dados de tribunais de contas e do Ministério da Saúde (CNES).

Pleno Poder

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MPPB

DENÚNCIA: MPPB investiga funcionários fantasmas na Prefeitura e Câmara de Lucena

Foto: Clilson Jr.

Após promover a vacinação errada em crianças com doses destinadas a adultos, a cidade de Lucena figura novamente e negativamente no noticiário paraibano. O Ministério Público da Paraíba determinou a abertura de um procedimento preparatório para investigar denúncia de “funcionários fantasmas” na Prefeitura e na Câmara Municipal da cidade.

A investigação do caso começa depois de denúncia feita ao Ministério Público de que servidores estariam recebendo os seus salários normalmente mesmo sem prestar o trabalho junto à Prefeitura e a Câmara de Lucena. O promotor determinou que a Câmara seja oficiada para encaminhar documentação dos servidores denunciados em até 10 dias.

De acordo com o promotor, a instauração do procedimento preparatório acontece devido à necessidade de realização de outras diligências para possibilitar esclarecimentos sobre o caso. Segundo o documento, a partir de agora poderão ser tomadas várias providências no âmbito da investigação, como diligências preparatórias, notificações, tomada de depoimentos e declarações, além da requisição de documentos, perícias e informações, conforme as necessidades dos investigadores.

ClickPB

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Polêmica

NO SERTÃO: Promotoria vai autuar escolas que impediram entrada de crianças não vacinadas

Foto: Reprodução

A Promotoria da Infância e Juventude da cidade de Patos vai autuar os diretores das escolas Dom Expedito e Monsenhor Manoel Vieira, após as instituições impedirem crianças e adolescentes de entrar nas referidas escolas por falta de vacinação. Segundo o vereador Josmá Oliveira (Patriota), que esteve reunido com os promotores, órrgão deverá notificar os respectivos diretores das escolas para pedir esclarecimentos e orientar sobre o cumprimento dos direitos doe menores de idade.

“Estou acompanhando o caso de perto e vou pedir o indiciamento dos diretores que estão discriminando crianças aqui na cidade de Patos. Irei pedir ao Ministério Público que os discriminadores de crianças respondam pelas leis. Também estaremos sugerindo aos pais das crianças discriminadas a entrar com ação civil com pedido de indenização por danos morais contra os respectivos diretores.”, argumentou o vereador.

De acordo com a Lei Federal nº 7.716, no seu Art. 6º, recusar, negar ou impedir a inscrição ou ingresso de aluno em estabelecimento de ensino público ou privado de qualquer grau. A pena é de reclusão de três a cinco anos. Se o crime for praticado contra menor de dezoito anos, a pena é agravada em um terço. Crime de abuso de autoridade tipificado na LEI Nº 13.869, além de outras violações ao Estatuto da Criança e do Adolescente.

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MPPB

“FEIRA DE MANGAIO”: Empresas de filhos de ex-presidente da FPF, Rosilene Gomes, são alvos do GAECO

Foto: Reprodução

Pelo menos duas empresas alvos da “Operação Feira de Mangaio”, desencadeada nesta quarta-feira (23), pertencem a familiares da ex-presidente da Federação Paraibana de Futebol (FPF), Rosilene Gomes, que ficou bastante conhecida no ‘meio’ do esporte paraibano. São elas: a Meta Comércio e Serviços Eireli e a HML Comercial LTDA (mais conhecida por O Rei dos Esportes).

A Meta Comércio e Serviços tem como dono Douglas Bernardo Azevedo que já teria sido, de acordo com investigação, funcionário de “O Rei dos Esportes”.

Além disso, já foi candidato a vereador em 2016 na cidade de Cabedelo. Na época, Douglas Bernardo lançou candidatura a vereador pelo PMDB, atual MDB, e conseguiu o total de 359 votos, ficando na suplência da Câmara Municipal de Cabedelo.

Ainda de acordo com as investigações, Douglas de Araújo Gomes, alvo de um dos mandados desta Operação, é filho de Rosilene Gomes e seria um dos representantes também da Meta Comércio e Serviços.

Outro filho dela envolvido é Tyrone de Araújo Gomes. Enquanto a outra empresa, O Rei dos Esportes, consta como uma das sócias, Gisele Araújo Gomes, que vem a ser a nora de Rosilene Gomes.

Leia Mais: operacao-do-mppb-desarticula-grupo-suspeito-de-fraudes-em-licitacoes-em-cidades-da-pb

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MPPB

FEIRA DE MANGAIO: Licitações de empresa investigada são apreendidas na Prefeitura de Cabedelo

Foto: Reprodução

As cópias de dois processos licitatórios que envolvem a empresa Meta Comércio e Serviços Eireli foram recolhidos na sede da prefeitura de Cabedelo, região metropolitana de João Pessoa.

Em nota, o órgão munciipal afirmou que não tem qualquer relação com a Operação Feira de Mangaio e afirmou que os pregões presenciais cujas sessões foram transmitidas ao vivo pela internet, estão disponíveis para a população.

Além da Meta, a HML Comercial Ltda (Rei dos Esportes), ambas localizadas na capital paraibana, também estão sendo investigadas, assim como outras cinco pessoas: Douglas Bernardo Azevedo (sócio da Meta Investimentos), Olivan Teles Bezerra Neto, Douglas de Araújo Gomes, Tyrone de Araújo Gomes e Gisele Costa Gomes. Estes três últimos são familiares da ex-presidente da Federação Paraibana de Futebol, Rosilene Gomes.

A ação busca desarticular um grupo criminoso especializado em fraudar processos licitatórios em diversas prefeituras da Paraíba.

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MPPB

FEIRA DE MANGAIO: Empresário investigado nega participação em esquema de sonegação

O advogado Getúlio Souza, que faz a defesa do empresário Douglas Bernardo, emitiu uma nota afirmando que o cliente negou que tenha participado de fraudes em contratos firmados com diversas prefeituras paraibanas.

No documento, Getúio ainda afirma que a defesa só vai se pronunciar quando tiver acesso ao processo.

Douglas é dono da empresa Meta Comércio e Serviços EIRELI, que é considerada como uma ‘multiempresa’ que, embora tenha sua atividade principal de “intermediação e agenciamento de serviços e negócios em geral”, engloba mais de 90 atividades secundárias que vai desde “Coleta de resíduos perigosos” a “Obras de urbanização”, passando também por “Desenvolvimento e licenciamento de programas de computador customizáveis” e “Aluguel de máquinas e equipamentos agrícolas sem operador”, como exemplos.

Os fatos chamaram atenção dos órgãos que deflagraram a Operação Feira de Mangaio. A suspeita é que houve sonegação fiscal de aproximadamente R$ 14 milhões.

 

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MPPB

FEIRA DE MANGAIO: Prefeitura do Conde empenhou mais de R$ 190 mil a empresa investigada pelo MPPB

Foto: Reprodução

A prefetura do Conde empenhou em 2021 mais de R$ 193.140 a Douglas Bernardo Azevêdo, sócio da Meta Investimentos, empresa que é um dos alvos da Operação Feirade Mangaio deflagrada nesta quarta-feira (23) na Paraíba, para desmontar um grupo especializado em fraudes de procedimentos licitatórios.

Segundo o TCE, o município empenhou no mês de março valores referentes ao fornecimento de infraestrutura tecnólogica para implantação e manutenção do prontuário eletrônico E-Sus. Já em julho, a empresa forneceu tintas para a demarcação de vias da cidade.

Foto: Reprodução

Além do Conde, a Meta Investimentos atuou para as prefeituras de João Pessoa, Cabedelo, Bayeux, Santa Rita, Areia, Guarabira, Patos, Catolé do Rocha, Sobrado, São Bento, Riachão do Bacamarte, Pitimbu, Pirpirituba, Picuí, Pedro Régis, Monteiro, Marizópolis, Juazeirinho, Itatuba, Ingá, Cuité de Mamanguape, Cruz do Espírito Santo, Amparo e Alhandra.

De acordo com o Gaeco, as irregularidades praticadas podem ter acarretado desvios de recursos em diversas áreas, a exemplo do desenvolvimento esportivo de estudantes das redes municipais de ensino e da prestação de serviços de saúde.

ClickPB

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MPPB

FEIRA DE MANGAIO: Empresas vendiam material esportivo para escolas fechadas, diz MPPB

Foto: Reprodução

As empresas alvos da operação ‘Feira de Mangaio’, deflagrada nesta quarta-feira (23), venderam material esportivo para as prefeituras paraibanas mesmo com as escolas municipais fechadas durante a pandemia da Covid-19. A suspeita é que houve sonegação fiscal de aproximadamente R$ 14 milhões.

São cumpridos mandados de busca e apreensão contra as empresas Meta Comércio e Serviços, além da Rei dos Esportes. O material vendido seria empregado no desenvolvimento esportivo dos alunos da rede municipal de ensino.

De acordo com o Ministério Público, as investigações resultaram na constatação da ocorrência de fraudes em licitações realizadas por municípios paraibanos, principalmente relativas à formação de conluio entre empresas supostamente concorrentes, frustrando o caráter competitivo dos certames, assim como utilização de empresas cujos sócios possuem características de serem interpostas pessoas (“laranjas”).

Os mandados são cumpridos nas cidades de Joao Pessoa e Cabedelo.

MaisPB

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MPPB

Operação do MPPB desarticula grupo suspeito de fraudes em licitações em cidades da PB

Foto: Reprodução

Fazendo parte do primeiro trabalho realizado pelo Observatório da Gestão Pública, foi deflagradana manhã desta quarta-feira (23) uma operação para desarticular grupo especializado em fraude de licitações em prefeituras da Paraíba. A Operação Feira de Mangaio apura irregularidades na contratação de grupo empresarial por diversos órgãos públicos.

A Operação cumpre oito mandados de busca e apreensão nas cidades paraibanas de João Pessoa e Cabedelo.

As investigações têm por objetivo apurar fraudes em procedimentos licitatórios, bem como desarticular o grupo responsável pelas respectivas contratações.

A ação visa combater fraudes em processos de contratação, realizados por municípios paraibanos, tendo como objeto a contratação de empresa para o fornecimento de produtos e/ou prestação de serviços diversos, a exemplo do fornecimento de material esportivo, utensílios de cozinha, postes de concreto armado, até serviços de instalação de ar condicionados e de assessoria de comunicação e imprensa, grande parte durante
a pandemia.

As irregularidades praticadas podem ter acarretado desvios de recursos em diversas áreas, a exemplo do desenvolvimento esportivo de estudantes das redes municipais de ensino e da prestação de serviços de saúde.

 

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