TCE

Prefeitura é denunciada após contratar concessionária de motos para fazer limpeza e coleta de lixo

A Prefeitura de Poço de José de Moura, na Região Metropolitana de Cajazeiras, contratou uma empresa especializada em venda de motos para fazer a limpeza e coleta de lixo na cidade. O contrato foi alvo de uma denúncia acatada pelo Tribunal de Contas do Estado (TCE-PB).

A auditoria do órgão constatou o descumprimento de vários itens do edital elaborado pelo município para realizar o processo licitatório de tomada de preços. O relator do processo, conselheiro Fábio Túlio Nogueira explicou que a empresa não apresentou comprovação de experiência e capacidade técnica para executar os serviços propostos.

Nas especificações da empresa constam registros de comercialização e varejo de motocicletas. Na decisão a Corte fixou multa de R$ 6 mil ao prefeito Paulo Braz de Moura e prazo para o cancelamento da licitação.

MaisPB

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TCE

DUPLA DINÂMICA: Ex-Prefeitos de Santa Rita, Netinho e Reginaldo têm contas reprovadas e são multados em R$ 5 milhões

MaisPB • Após cassação, Reginaldo e Netinho trocam acusações
O Pleno do Tribunal de Contas do Estado rejeitou hoje (14), as contas da prefeitura de Santa Rita, remanescente de 2015, sob a responsabilidade dos ex-prefeitos Reginaldo Pereira da Costa e Severino Alves Barbosa, neste caso, com imputação de débitos aos gestores em valores que ultrapassam os R$ 5 milhões.

O relator das contas de Santa Rita foi o conselheiro Fábio Túlio Nogueira, que durante voto, aprovado por unanimidade, relacionou 83 irregularidades na gestão.

Os ex-gestores não comprovaram gastos com locação de veículos, compra de combustíveis, serviços de limpeza, compra de medicamentos, limpeza urbana e aterro sanitário.

Ao ex-prefeito Reginaldo Pereira da Costa foi imputado o montante de R$ 3.309.910,01, enquanto que Severino Alves Barbosa responderá pela quantia de R$ 1.769.286,04.

Os valores devem ser ressarcidos no prazo de 60 dias. Cabe recurso.

Entre as graves irregularidades apontadas pela Auditoria destacam-se a ocorrência de déficit orçamentário na ordem de R$ 26.843.406,12, bem como ausência dos procedimentos licitatórios exigidos, não aplicação do mínimo de 25% da receita de impostos em educação e falta de recolhimento das contribuições previdenciárias.

Blog do BG PB

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TCE

PMJP vai recorrer de suspensão da contratação do Banco de Brasília

A prefeitura de João Pessoa, por meio da Procuradoria-Geral do Município (PGM), confirmou, nesta segunda-feira (12), que vai recorrer da suspensão do Tribunal de Contas do Estado (TCE) da contratação do Banco de Brasília para gerir as contas.

A expectativa é de que mais informações sobre a contestação da prefeitura da capital paraibana sejam divulgadas após a apresentação do recurso ao TCE.

Neste início de tarde de segunda-feira, o TCE emitiu uma nota cautelar para suspender a contratação do Banco Regional de Brasília (BRB). A instituição financeira se preparava para firmar acordo com a prefeitura para prestação dos serviços de pagamento com exclusividade dos salários, proventos e vencimentos dos servidores.

A mudança estava prevista para acontecer em janeiro de 2023. Atualmente, o Banco Bradesco cuida da folha municipal. De acordo com o prefeito da capital, Cícero Lucena, a chegada do BRB garantiria investimentos no setor imobiliário e R$ 60 milhões para projetos e obras no município.

MaisPB

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TCE

Após falhas em licitação, Justiça suspende contrato de Banco para gerir folha da Prefeitura de JP

Prefeitura de João Pessoa decreta suspensão de eventos e determina medidas contra o coronavírus | Paraíba | G1
O Tribunal de Contas do Estado da Paraíba (TCE-PB) emitiu nesta segunda-feira, (12) Medida Cautelar para suspender a contratação do Banco Regional de Brasília – BRB, pela Secretaria de Administração de João Pessoa. Segundo TCE, há diversas falhas no processo de licitação, na prestação de serviços exclusivos para pagamento da folha do município.

Na condição de presidente do TCE-PB, o conselheiro Fernando Rodrigues Catão despachou a medida singular. Ele atendeu solicitação da Auditoria da Corte de que ao analisar o processo, constatou ausências de comprovação e da falta de demonstração da compatibilidade do preço, bem como do cadastramento de documentos complementares ao procedimento licitatório, exigíveis para contratações acima de R$ 650 milhões, além de restrição da concorrência.

Os técnicos do Tribunal observam também a necessidade de se comprovar o prometido repasse de contrapartida financeira de R$ 60.000.000,00 (Sessenta milhões de reais) do BRB para a Prefeitura de João Pessoa/PB, bem como esclarecer qual será a destinação dada a este dinheiro.

Prazo

O TCE concedeu um prazo de 15 dias ao prefeito de João Pessoa, Cícero Lucena, e ao secretário da Administração, Ariosvaldo de Andrade Alves, para apresentarem justificativas ou defesa acerca do relatório técnico, sob pena de multas e outra cominações aplicáveis.

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Paraíba

TCE-PB adia análise das contas de João Azevêdo para a próxima semana

Contas de João Azevedo de 2020 são rejeitadas por unanimidade no TCE –  Parlamento PB

O Pleno do Tribunal de Contas do Estado Paraíba adiou para a próxima terça-feira (13), às 9h, a apreciação das contas do Governador do Estado, relativas ao exercício de 2021. O pedido foi feito pelo Procurador Geral do Estado, Fábio Andrade, que alegou a necessidade de anexar aos autos publicações do Diário Oficial feitas no exercício, que segundo ele, são fundamentais para incrementar a defesa, especificamente, em relação aos contratos de servidores pela Secretaria de Saúde.

O relator do processo, conselheiro Antônio Nominando Diniz, explicou que o procurador anexou aos autos o ofício nº 113.994/22, solicitando o adiamento da análise das contas governamentais. Observou que o requerimento merece acolhida, tendo em vista que a questão dos servidores contratados de forma precária consta entre os itens de irregularidades e precisa de esclarecimentos, disse ele ao propor o encaminhamento à Auditoria. O presidente da Corte, conselheiro Fernando Catão, colocou o pedido em votação, sendo aprovado à unanimidade.

As contas anuais do Governador João Azevedo Lins Filho estavam agendadas para esta terça-feira (06), às 9hs, em sessão extraordinária. O conselheiro Nominando Diniz, relator (Proc. TC nº 03480/22), explicou que o procurador justificou por meio de documentos anexados ao requerimento nº 4004/22. Reiterou que o processo já conta com Parecer Ministerial e está devidamente instruído para análise em plenário.

Consta no relatório técnico do Tribunal de Contas a verificação dos limites constitucionais, execução orçamentária, balanços e demonstrações financeiras, bem como outros subsídios que concorram para o conjunto de elementos que possam influir no parecer conclusivo. O relatório é submetido ao gestor para eventual defesa. Após última análise, vai ao Ministério Público de Contas para emissão de parecer.

Com base nos estudos das unidades técnicas da casa, bem como no Parecer emitido pelo Ministério Público de Contas junto ao TCE, o relator encaminha seu voto, que será submetido ao Pleno, em sessão extraordinária. É elaborado o parecer prévio favorável ou não, sobre as contas do Governador. Este parecer é votado pelos conselheiros do TCE, e na sequência, após a análise dos recursos cabíveis, será encaminhada à Assembleia Legislativa, a quem cabe o julgamento definitivo das contas.

ParlamentoPB

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TCE

Contas do governo de João Azevêdo de 2021 serão julgadas no TCE, nesta terça

João Azevedo responde a perguntas da população, de vereadores e da imprensa  em sabatina na CMJP - CMJP
O Tribunal de Contas do Estado da Paraíba (TCE-PB) realiza nesta terça-feira (06), a partir das 9h, sessão extraordinária para apreciar as contas de Governo João Azevêdo (PSB) referentes ao ano de 2021. A relatoria é do conselheiro Antônio Nominando Diniz Filho.

A sessão ocorre no plenário do TCE-PB e poderá ser acompanhada ao vivo pelo Canal do TCE-PB no YouTube e será disponibilizado no Portal do TCE-PB.

A análise vai averiguar se os limites constitucionais de investimentos em algumas das áreas mais importantes da administração estadual, como Educação e Saúde, foram cumpridos ao longo do ano passado.

As contas de 2019 e 2020 de João Azevêdo foram reprovadas por descumprimento das regras constitucionais.

Blog do BG PB

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TCE

Governador João Azevêdo vai recorrer após TCE reprovar contas do gestor; confira nota

Fábio Andrade toma posse como procurador-geral do Estado da Paraíba, em  João Pessoa | Paraíba | G1
O procurador-geral do Estado, Fábio Andrade, emitiu uma nota na tarde desta quinta-feira (01) informando que vai recorrer da decisão do Tribunal de Contas do Estado (TCE-PB) que deliberou pela emissão de um parecer contrário à aprovação das contas do governador João Azevêdo (PSB) relativas ao exercício financeiro de 2020.

‘PEGOU FOI FOGO’: Contas do Governador João Azevêdo são reprovadas pela segunda vez; TCE multa gestor por excesso de codificados

O secretário contestou os argumentos apresentados pela auditoria do TCE e pelo Ministério Público de Contas, bem como pelos dados apontados pelo relator do processo, conselheiro Arnóbio Viana.

Veja a nota na íntegra:

A Aplicação em Ações e Serviços Públicos de Saúde somou no exercício de 2020 o montante de R$ 1.218.115.354,37 (Um bilhão, duzentos e dezoito milhões, cento e quinze mil, trezentos e cinquenta e quatro reais e trinta e sete centavos), correspondendo a 12,32% da Receita, portanto acima do mínimo de 12% exigido pela Constituição Federal;

O Tribunal de Contas excluiu do montante aplicado em Saúde – para efeito de cômputo com Aplicação em Ações e Serviços Públicos de Saúde – o valor de R$ 254.310 mil, que se trata de despesas efetivamente realizadas com o pagamento de profissionais de saúde que prestam serviços nas Unidades de Saúde, atendendo a população paraibana;

Com essa exclusão do montante pago a esses prestadores de serviço, exclusão que contraria o texto literal do art. 3º, da Lei Complementar n° 141/2012, chegou-se um entendimento equivocado que o Estado não teria aplicado o percentual mínimo em saúde de 12% e emitiu-se parecer prévio pela reprovação das contas;

Ocorre que os profissionais de saúde que antigamente eram denominados “codificados”, porque não tinham nenhum tipo de identificação funcional, como matrícula ou referência ao local de trabalho e valor dos salários recebidos, não existiam no Estado em 2020, porquanto desde essa época os prestadores de serviço estão devidamente regularizados, possuem contratos regulares, constam da Folha de Pessoal do Governo do Estado da Paraíba, recebem via crédito em conta bancária e todas obrigações previdenciárias são recolhidas;

Por essas razões, quando for publicado o acórdão do julgamento pelo TCE, será interposto recurso de reconsideração ao TCE/PB, pedindo a revisão do julgamento e a modificação da decisão.

João Pessoa, 1° de dezembro de 2022

FÁBIO ANRADE MEDEIROS
Procurador-Geral do Estado

Blog do BG PB com Maispb

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TCE

‘PEGOU FOI FOGO’: Contas do Governador João Azevêdo são reprovadas pela segunda vez; TCE multa gestor por excesso de codificados

João Azevêdo revela que tem sofrido com insônia e se emociona ao falar  sobre a pandemia - Polêmica Paraíba - Polêmica Paraíba
O Tribunal de Contas do Estado (TCE-PB) reprovou pela segunda vez consecutiva e por unanimidade as contas do governador João Azevêdo (PSB) relativas ao exercício financeiro de 2020. O relator do processo, foi o  conselheiro Arnóbio que recomendou um aprimoramento das ações governamentais.

Viana votou também pela aplicação de multa ao governador pelas irregularidades, no valor de R$ 5 mil, além de prazo de 30 para seu efetivo recolhimento.

Foi determinado que o governador comprove a tomada de medidas pertinentes ao estabelecimento ao quadro pessoal do estado, em relação à contratação de servidores codificados.

Além disso, o Ministério Público de Contas, opinou pelo envio das informações ao Ministério Público para apuração de possível crime de improbidade administrativa.

Blog do BG PB

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TCE

TENSÃO: Justiça julga contas de João Azevêdo, nesta quinta-feira; governador já teve orçamento reprovado em 2019

João Azevedo é o primeiro entrevistado da reta final das sabatinas da CMJP nesta segunda-feira (12) a partir das 9h - CMJP
O Tribunal de Contas do Estado da Paraíba (TCE-PB), sob a presidência do conselheiro Fernando Catão, realiza nesta quinta-feira (01/12), a partir das 9h, Sessão Extraordinária, em formato presencial e remota, para apreciação das contas do governador João Azevedo e  emissão do parecer prévio relativos ao exercício de 2020.

A apresentação do Parecer Prévio será conduzida pelo relator e conselheiro Arnóbio Alves Viana.

O documento informará se o Balanço Geral do Estado demonstra adequadamente as posições orçamentária, financeira e patrimonial, bem como se as operações estão de acordo com os princípios fundamentais da contabilidade pública.

Com base no relatório/voto a ser apresentado pelo relator, o colegiado emitirá o Parecer Prévio, que pode ser pela aprovação, desaprovação ou aprovação com ressalvas.

Após apresentação, o documento é encaminhado à Assembleia Legislativa, a quem cabe julgar as contas do chefe do Executivo.

Contas reprovadas

As contas da gestão do governador do Estado, João Azevêdo (PSB), referentes a 2019, foram reprovadas pelo pleno do Tribunal de Contas da Paraíba (TCE-PB). O caso foi analisado em sessão extraordinária, realizada em (02) de maio, com relatoria do conselheiro André Carlo Torres Pontes. A sessão foi transmitida pela pelo canal do tribunal no YouTube.

Dentre as irregularidades apontadas, estão o pagamento a 89 mil codificados, que são pessoas sem vínculo com o governo, contratadas por CPF, na ordem de R$ 235 milhões, além do descumprimento do percentual mínimo com Saúde e Educação, e pagamento de ‘bolsa desempenho’ via decreto.

Blog do BG PB

 

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TCE

Auditoria do TCE pede suspensão do Natal de R$ 7,7 milhões de Campina Grande

Uma auditoria do Tribunal de Contas do Estado (TCE) pediu a suspensão cautelar do ‘Natal Iluminado’, da prefeitura de Campina Grande.

Somente neste ano, o prefeito Bruno Cunha Lima (PSD) aumentou em 456% o gasto com o evento em relação ao ano passado.

O conselheiro André Carlo Torres Pontes levou ao conhecimento do Pleno as recomendações e a instalação de diligências para apurar a execução do projeto.

De acordo com o TCE, a Auditoria teria apontado “falhas no processo licitatório, ausência de projeto executivo, despesas sem disponibilidade orçamentária e cronograma vencido”.

Maurílio Júnior 

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