O presidente afastado da CBF, Rogério Caboclo, assinou nesta sexta-feira um acordo com o Ministério Público do Rio de Janeiro e encerrou o processo no qual era acusado de assédio sexual na Justiça Comum.
O acordo de transação penal, proposto pelo MP-RJ, encerra o processo em troca de doações para instituições de caridade em defesa de mulheres vítimas de violência doméstica e de proteção de animais. Foi o próprio Ministério Público que havia buscado o caso, por ter se tornado público, no início de junho.
Homologado pela juíza Simone Cavalieri Frota, que não viu motivos para dar prosseguimento ao processo, o acordo também revoga as medidas cautelares que impediam o presidente afastado de ir à sede da CBF, no bairro da Barra da Tijuca, no Rio de Janeiro. O processo era em função da primeira denúncia de assédio sexual, mas não está descartado haver novos inquéritos pelos outros casos.
Embora agora não exista mais qualquer impedimento na Justiça Comum para que Caboclo retorne à entidade que rege o futebol brasileiro, ainda existem as questões internas da confederação.
A juíza entendeu que todas as decisões referentes à política da CBF não dizem respeito ao Judiciário e, portanto, não devem ser solucionadas nessa esfera.
Atualmente, depois de um período com Coronel Nunes como presidente da CBF, o Conselho de Administração da entidade decidiu em nomear Ednaldo Rodrigues como o presidente interino da Confederação.
A intenção da escolha era para pacificar a casa até uma resolução do caso Rogério Caboclo. Ednaldo foi presidente da Federação Bahiana de Futebol por 18 anos e é visto como um cartola neutro por não relação próximo com Caboclo ou Marco Polo Del Nero.
ESPN
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