Judiciário

MAIS UM: STJ relaxa medidas cautelares contra a deputada Estela Bezerra

Divulgação

Após o STF derrubar as medidas cautelares impostas o ex-governador Ricardo Coutinho, o ministro Sebastião Reis Júnior, do Superior Tribunal de Justiça, deferiu parcialmente habeas corpus, com pedido liminar, impetrado pela deputada estadual Estela Bezerra para revogar penalidades a ela pelo Tribunal de Justiça da Paraíba em processo da operação Calvário, onde figura como investigada.

A partir da decisão, Estela não precisará mais cumprir recolhimento domiciliar no período noturno e nos dias de folga, além disso, poderá ter acesso às dependência da administração pública estadual, contudo, precisará comunicar com justificativa ao juízo em até 72 horas.

O ministro destacou em sua decisão, no entanto, que a manutenção de algumas medidas cautelares se mostra necessária, porque a ação penal se encontra no início. “Além de tais restrições não se mostrarem graves à liberdade de locomoção da paciente, tendem a garantir a correta instrução criminal”, pontuou o ministro.

Ela permanece proibida de se ausentar do país sem autorização judicial; de manter contato com os demais acusados e testemunhas de acusação da ação penal e precisará pedir autorização judicial para os afastamentos superiores a 7 dias, para desempenho de atividades profissionais.

A defesa da parlamentar argumentou que Estela está há mais de 2 anos e 4 meses com o exercício do mandato de parlamentar estadual deficitário. “Sem falar dos enormes gravames em relação à sua vida pessoal e familiar, sem que ao menos seja qualificada como denunciada, até porque, repita-se, não houve, até hoje, instauração da instância criminal válida, à falta de recebimento da denúncia”, alega a defesa.

Por sua vez, o ministro Sebastião Júnior frisa que com a redistribuição dos autos para a Justiça Eleitoral, “não há como negar que a demora processual que já ocorre será potencializada”.

“Acrescente a isso o fato de as medidas cautelares impostas à paciente perdurarem por aproximadamente 2 anos, circunstância que se mostra carente de razoabilidade”, disse o ministro na decisão.

Estela é uma das investigadas na Operação Calvário, que apura desvio de recursos da Saúde e Educação na ordem de R$ 134 milhões.

MaisPB

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Judiciário

TCU vai continuar investigações sobre contrato de Moro com banca de advocacia que atuou para Odebrecht

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O plenário do Tribunal de Contas da União decidiu nesta segunda-feira (21/3) manter e aprofundar a análise sobre a atuação de Sergio Moro no escritório Alvarez & Marsall, que atuou para Odebercht e outras empresas alvo da Lava Jato, unificando dois processos sob a relatoria do ministro Bruno Dantas, com quem Moro vinha rivalizando. A decisão foi unânime dos ministros presentes na votação.

A área técnica do tribunal propunha o arquivamento do processo que estava sob relatoria de Aroldo Cedraz, e que analisava danos aos cofres da União. Cedraz concordava, mas, após divergência de Dantas, recuou. De maneira unânime, o plenário determinou que as duas investigações prossigam reunindo os dois processos e agora na relatoria de Bruno Dantas e com objeto ampliado.

Um único processo, agora relatado por Dantas, analisa se houve conflito de interesses e danos aos cofres da União.

Metrópoles

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Judiciário

Moraes diz que Telegram ‘cumpriu parcialmente’ ordens judiciais e dá 24 horas para plataforma resolver pendências

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O ministro do Supremo Tribunal Federal (STF) Alexandre de Moraes determinou neste sábado (19) que o Telegram cumpra, em até 24 horas, uma lista de determinações judiciais emitidas pelo STF e ainda pendentes.

Segundo Moraes, o cumprimento dessas medidas é pré-requisito para que seja suspensa a decisão divulgada nesta sexta (18) que definiu o bloqueio do Telegram em todo o território nacional.

“O Telegram, até o presente momento, cumpriu parcialmente as determinações judiciais, sendo necessário o cumprimento integral para que seja afastada a decisão de suspensão proferida em 17/3/2022”, diz o despacho.

No documento, Alexandre de Moraes cita o pedido de desculpas divulgado em nota pelo fundador do Telegram, o russo Pavel Durov, nesta sexta. Durov apontou “problema relativo ao recebimento das comunicações” motivado por “divergências referentes aos endereços eletrônicos aos quais enviadas as determinações judiciais”.

Moraes afirma que o Telegram também indicou um novo e-mail de contato para o recebimento das comunicações oficiais e detalhou algumas das medidas que foram tomadas para atender a decisões anteriores do ministro. Ainda há, no entanto, determinações que não foram cumpridas.

A lista de pendências, segundo Moraes, inclui:

indicar à Justiça um representante oficial do Telegram no Brasil (pessoa física ou jurídica);

informar ao STF, “imediata e obrigatoriamente”, as providências adotadas pelo Telegram para “o combate à desinformação e à divulgação de notícias fraudulentas, incluindo os termos de uso e as punições previstas para os usuários que incorrerem nas mencionadas condutas”;

excluir imediatamente os links no canal oficial de Jair Bolsonaro, no Telegram, que permitem baixar documentos de um inquérito sigiloso e não concluído da Polícia Federal (veja detalhes abaixo);

bloquear o canal “Claudio Lessa”, fornecer os dados cadastrais da conta ao STF e preservar a íntegra do conteúdo veiculado nesse espaço.

“Considerando, porém, o atendimento parcial da decisão e o estabelecimento de comunicação da plataforma Telegram com esta Suprema Corte, verifico a pertinência de intimação da empresa, oportunizando nova possibilidade para efetivar o cumprimento das determinações faltantes”, escreveu o ministro.

De acordo com o gabinete de Moraes, a intimação sobre essa nova decisão foi entregue ao Telegram às 16h44 deste sábado pelo e-mail indicado pela plataforma.

Exclusão em canal de Bolsonaro

Uma das determinações reiteradas por Moraes neste sábado trata da exclusão de links divulgados no canal oficial de Jair Bolsonaro no Telegram.

A publicação indica links para download de documentos da Polícia Federal e do Tribunal Superior Eleitoral (TSE) sobre uma invasão hacker ao TSE – que, segundo a Corte, não gerou qualquer risco ao sistema eleitoral.

A publicação desse material sigiloso, que compõe um inquérito ainda não concluído pela PF, levou o TSE a apresentar uma notícia-crime contra Bolsonaro no STF – o que levou à abertura de um inquérito específico sobre o tema. Bolsonaro também foi incluído como investigado no inquérito das fake news.

Em investigação sobre o tema, a Polícia Federal afirmou ao STF ter reunido elementos “da atuação direta, voluntária e consciente” do presidente Jair Bolsonaro no vazamento dos dados sigilosos. Bolsonaro, no entanto, ainda não foi denunciado formalmente pelo caso.

g1

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Judiciário

Advocacia Geral da União pede ao STF liberação do Telegram

Foto: Reprodução

A Advocacia-Geral da União (AGU) protocolou um pedido na noite dessa sexta-feira (18) ao Supremo Tribunal Federal (STF) pedindo a suspensão da decisão de bloqueio do Telegram no país. O pleito é de caráter liminar.

No pedido, o advogado-geral da União, Bruno Bianco, argumenta que o descumprimento de uma ordem judicial não deve causar “sanções” contra aplicativos. Ele alegou ainda que os usuários devem ser responsabilizados individualmente e não coletivamente.

“Pensar diferente, a um só tempo, ofenderia o devido processo legal, com antijurídica repercussão do comando judicial em face de terceiros, além de ofender, ao mesmo tempo, o princípio da individualização da pena”, diz trecho do pedido.

A decisão de suspender o Telegram, proferida nessa sexta-feira (18) pelo ministro Alexandre de Moraes atende a pedido da Polícia Federal (PF).

De acordo com as autoridades policiais, houve insistentes tentativas para que o Telegram se adequasse às normas judiciais do Brasil. A decisão de suspender, portanto, teria sido uma medida extrema após uma falta de resposta da direção do aplicativo. O STF já havia se posicionado no mês passado favorável a suspender as atividades da rede social caso não fosse apresentado uma resposta sobre adequação às normas juridicas.

MaisPB

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Judiciário

Ministro da Justiça critica decisão de Moraes sobre suspensão do Telegram

Foto: Igo Estrela/Metrópoles

O ministro da Justiça, Anderson Torres, disse nesta sexta-feira, 18,  que o governo federal está tomando providências para restabelecer o funcionamento do aplicativo Telegram no Brasil.

A plataforma foi suspensa em todo o país após uma decisão do ministro Alexandre de Moraes, do Supremo Tribunal Federal (STF). O bloqueio atendeu a um pedido da Polícia Federal, que é vinculada ao Ministério da Justiça.

“Milhões de brasileiros sendo prejudicados repentinamente por uma decisão monocrática.  Já determinei a diversos setores do @JusticaGovBR que estudem imediatamente uma solução para restabelecer ao povo o direito de usar a rede social que bem entenderem”, escreveu Torres no Twitter, criticando a decisão de Moraes.

Mais cedo, Moraes determinou que as plataformas digitais e provedores de internet adotem mecanismos para suspender a utilização do aplicativo no país. O bloqueio da ferramenta foi solicitado pela Polícia Federal, que apontou o constante descumprimento de ordens judiciais pela ferramenta.

Com informações de O Globo

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Judiciário

PARECER: Procuradoria descarta crimes eleitorais em processos da Operação Calvário

Foto: Reprodução

A Procuradoria Regional Eleitoral da Paraíba (PRE-PB), órgão do Ministério Público Federal (MPF) que atua junto ao Tribunal Regional Eleitoral (TRE), emite um parecer pela incompetência da Justiça Eleitoral para o processo e julgamento da Oepração Calvário, que investiga uma organização criminosa que desviou verbas da Saúde e Educação da Paraíba.

O entendimento é que não há imputação específica de nenhum dos crimes eleitorais, tratando a denúncia exclusivamente do crime de organização criminosa. A PRE explica que eventual contexto eleitoral mencionado na ação está inserido apenas no âmbito dos delitos praticados pela orcrim, mas que não são imputados na denúncia, sendo relatados apenas para demonstrar a magnitude do grupo criminoso.

“É importante ressaltar que, pelos elementos constantes na denúncia, verifica-se que a atuação do grupo criminoso se estendeu por mais de uma década, não estando vinculado às eleições, mas era voltado ao desvio de recursos públicos, com obtenção de vantagens ilícitas, pela inserção das organizações sociais na área da saúde e fraudes licitatórias na educação”. conclui o parecer.

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CASO MARIANA: Juiz barra pedido de novo exame cadavérico feito pela defesa

Foto: Reprodução

O juiz Marcos Wlliam, do 1º Tribunal do Júri de João Pessoa, indeferiu os pedidos feitos pela defesa de Johannes Dudeck, acusado de matar a estudante de medicina Maria Thomaz para que fosse realizado um exame cadavérico complementar no corpo da vítima por um perito assistente.

O magistrado cita que os laudos cadavérico, toxicológico, de violência sexual requisitados pela autoridade policial, não constam no processo já que ainda estão em processo de elaboração, e ainda não se tem nem inquérito policial distribuído.

“Não há de se falar na antecipação da prova por um assistente técnico, sem que a prova oficial tenha sido apresentada nos autos da investigação, a possibilitar a análise de sua correção ou eficiência. Em suma, não pede complementação o que ainda não foi analisado e considerado incompleto ou inconclusivo”, citou o juiz em sua decisão.

Ele ainda frisa que não há como deferir o pedido para suspender a liberação do corpo de Mariana Thomaz, visto que o sepultamento já ocorreu, no estado do Ceará.

Mariana Tomaz de Oliveira morreu em um apartamento localizado no bairro de Cabo Branco, em João Pessoa, no último sábado (12). O Serviço de Atendimento Móvel de Urgência (SAMU) ainda foi acionado. Ao chegar no local, os profissionais de saúde constataram que a vítima estava convulsionando e morreu em seguida.

Os policiais que estiveram na residência observaram que Mariana apresentava lesões pelo corpo. Por causa disso, o namorado dela, Joahanes Dudeck, foi conduzido à Delegacia para prestar esclarecimentos.

Pouco tempo depois, a equipe policial foi informada que a morte da garota se deu por asfixia mediante esganadura. Dudeck então foi preso em flagrante. O laudo feito pelo Instituto de Polícia Cientifica apontou que o rapaz “teve fortes indícios de participação na cena do crime”.

O suspeito negou a acusação e disse que estava apenas namorando com a vítima quando ela começou a passar mal. Quando perguntado pela autoridade policial se estaria disposto a fornecer material genético para perícia, ele se negou.

MaisPB

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Judiciário

REVIRAVOLTA: Desembargador suspende decreto e determina uso de máscaras em Campina

Foto: TJPB

O Desembargador José Ricardo Porto suspende o decreto de Campina Grande e dá um prazo de 24 horas para que o município adote as providências ao cumprimento do Decreto Estadual que prevê a obrigatoriedade, em todo território do Estado da Paraíba, do uso de máscaras, mesmo que artesanais, nos espaços de acesso aberto ao público. Em caso de descumprimento, será aplicada multa diária de R$ 20 mil, limitada a R$ 400 mil.

A decisão atende a um pedido do Ministério Público. No recurso, o MPPB alega que “não pode um município adotar conduta individual diversa do cenário estadual, em que se pretende salvaguardar a saúde e a vida da população, como um todo”.

Acrescenta ainda que “a retirada da obrigatoriedade das máscaras, evidentemente, não é mais adequada para garantir a saúde pública, tendo em vista que as máscaras consistem na forma pertinente para evitar que o vírus da Covid-19 chegue ao nariz e à boca das pessoas”.

Ao decidir sobre o caso, o desembargador José Ricardo Porto entendeu que os Municípios não podem adotar indiscriminadamente quaisquer medidas de emergência sanitária, especialmente aquelas que apresentam manifesta contrariedade à legislação federal ou estadual.

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Judiciário

EXPECTATIVA: Júri Popular de acusados de matar Expedito Pereira tem data marcada

Foto: Reprodução

O Júri Popular dos acusados da morte do ex-prefeito de Bayeux, Expedito Pereira, deve acontecer no dia 7 de abril. A informação foi confirmada nesta quinta-feira (10), pelo advogado da família e filho da vítima, Pedro Pereira.

A Justiça da Paraíba aceitou a denúncia do Ministério Público contra Leon Nascimento dos Santos, Gean Carlos da Silva Nascimento e Jose Ricardo Alves Pereira, que é sobrinho da vítima. Expedito foi baleado quando caminhava perto de casa no bairro de Manaíra, na capital paraibana, em dezembro do ano passado. A motivação do crime teria sido financeira.

Em depoimento, Leon disse que foi acuado a cometer o crime pelo sobrinho da vítima, José Ricardo, resposável por administrar as finanças do tio e estaria fazendo mal uso desse dinheiro, inclusive prática de agiotagem. A motivação, narrada por Leon, é que Ricardo não queria ser descoberto pelo tio.

A defesa de Ricardo Pereira disse, na época, que o depoimento de Leon não passa de uma “encenação”. O sobrinho de Expedito é apontado como mandante, já Leon Nascimento dos Santos é apontado como executor do crime. Jean Carlos da Silva Nascimento, que está foragido, também seria uma idealizador do crime.

Portal T5

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Judiciário

Ricardo Lewandowski toma posse como ministro do TSE

Foto: Antonio Cruz/Agência Brasil

O ministro Ricardo Lewandowski tomou posse, nesta terça-feira (8), como membro do Tribunal Superior Eleitoral (TSE). O magistrado substitui o ministro Luís Roberto Barroso, que deixou a Corte em 22 de fevereiro.

O TSE é composto por três ministros do Supremo Tribunal Federal (STF), que no momento, além de Lewandowski, são o presidente, Edson Fachin e o vice-presidente, Alexandre de Moraes.

Ainda fazem parte o corregedor-geral da Justiça Eleitoral, Mauro Luiz Campbell Marques, e Benedito Gonçalves, ambos ministros do Superior Tribunal de Justiça (STJ). E os juristas Sérgio Silveira Banhos e Carlos Bastide Horbach, que foram nomeados pelo presidente da República a partir de uma lista tríplice.

Em seu discurso, Fachin afirmou que Lewandowski é um “magistrado impávido na defesa da democracia, da constituição, da integridade do processo eletrônico de votação e totalização de votos adotado pela Justiça Eleitoral”.

“Além de vossa excelência ser profundo conhecedor da missão reservada aos ministros deste tribunal em eleições, de um modo especial em eleições presidenciais, cuja envergadura, verticalidade e impacto na sociedade brasileira deixariam, não tenho dúvidas, o titã Atlas desafeiçoada da missão”, continuou Fachin.

CNN Brasil

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