Judiciário

NO SERTÃO: Homem é solto após passar quase dois anos preso por crime que não cometeu

O ex-jogador do Nacional de Patos, Julierme Brasilino da Silva, de 33 anos, conhecido por Novinho, foi solto esta seman após uma decisão do Tribunal de Justiça da Paraíba (TJPB). Novinho passou um ano e 11 meses na cadeia pública de Malta, região metropolitana de Patos, sertão do estado.

Novinho estava sendo acusado por estupro, que teria acontecido no dia 13 de março de 2020, quando uma estudante universitária havia pego um mototaxista nas imediações do Centro Universitário UNIFIP, no Bairro Belo Horizonte, em Patos.

Ocorre que desde o início, o ex-jogador, e que era mototaxista, negava veementemente o crime e pedia apuração e investigação com mais zelo. Julierme foi preso com base em relatos não tão seguros, fotos que não identificavam ao certo a sua moto e uma série de falhas processuais, de acordo com a advogada Dra. Vanessa, que defendeu Novinho.

O ex-jogador do Nacional Atlético Clube conseguiu testemunhas para provar que ele, inclusive, no dia do crime, estava usando a moto do seu irmão, pois a dele estava sendo consertada. Durante todo o tempo, Novinho também pediu um exame de DNA para confirmar sua inocência.

O exame saiu meses depois e não confirmava que o esperma encontrado na vítima era do mototaxista.Agora, a defesa do e-jogador deve entrar com um processo contra o estado por causa dessa injustiça.

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Judiciário

TRE-SP intima Sergio Moro a esclarecer mudança de domicílio eleitoral

Divulgação

O ex-ministro e ex-juiz da Lava Jato Sergio Moro (União Brasil) foi intimado pelo Tribunal Regional Eleitoral de São Paulo (TRE-SP) a esclarecer, em um prazo máximo de dez dias, a mudança de domicílio eleitoral do Paraná para São Paulo. A medida ocorre após o deputado federal Alexandre Padilha (PT) e o diretório do PT em São Paulo ajuizarem ação solicitando o cancelamento da transferência residencial de Moro.

No pedido, os petistas alegaram que o ex-juiz não possui vínculo empregatício na capital paulista e apresentou o endereço de um hotel para comprovar elo residencial, afirmando ainda que Moro e sua esposa, Rosângela Wolff, residem, na verdade, no Paraná.

O despacho, emitido nesta sexta-feira (29/4), assinado pelo juiz eleitoral Dimitrios Zarvos Varellis, determina um prazo de dez dias para que Moro apresente sua defesa.

A ação protocolada afirma também que a vida profissional de Moro está no Paraná, e não em São Paulo. A peça reitera que o ex-juiz foi indicado ao cargo de vice-presidente de um órgão de direção partidária do estado sulista.

A defesa do ex-ministro alega que ele estabeleceu vínculos políticos com São Paulo ainda em 2021, quando iniciou a articulação política para a eleição deste ano.

Metrópoles

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Judiciário

Moraes diz que STF não vai encerrar inquérito das fake news

Foto: Sérgio Lima/Poder360

O ministro do STF (Supremo Tribunal Federal) Alexandre de Moraes disse nessa sexta-feira (29.abr.2022) que a Corte não vai encerrar o inquérito das fake news, e que as investigações estão chegando aos financiadores da disseminação de notícias falsas.

O magistrado deu a declaração durante evento na Fundação Armando Alvares Penteado, em São Paulo.

A investigação, que apura a disseminação de conteúdo falso na internet e ameaças a magistrados, foi aberta de ofício (iniciativa própria) pelo então presidente do STF, ministro Dias Toffoli, em março de 2019.

A decisão unilateral provocou questionamentos, já que em maioria o Judiciário só age quando provocado por alguém competente ou pela PGR (Procuradoria Geral da República). O plenário, entretanto, validou o inquérito. Moraes é o relator da investigação.

Segundo reportagem do jornal O Globo publicada na quinta-feira (28.abr), pelo menos 4 ministros do STF teriam avaliado que o inquérito não tem mais o que investigar.

Foi a partir do inquérito que se determinou a prisão do deputado Daniel Silveira (PTB-RJ), em fevereiro de 2021, pela divulgação de um vídeo com xingamentos a ministros da Corte.

Poder360

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Judiciário

Fachin sobre Forças Armadas no processo eleitoral: “Colaboração, sim; intervenção, jamais”

Foto: Rafaela Felicciano/Metrópoles

Presidente do Tribunal Superior Eleitoral (TSE) e ministro do Supremo Tribunal Federal (STF), Edson Fachin descartou, nesta sexta-feira (29/4), intervenção das Forças Armadas no processo eleitoral. A declaração foi feita em evento do qual Fachin participa em Curitiba (PR).

“Colaboração, cooperação e parcerias proativas para aprimoramento, a Justiça Eleitoral está inteiramente à disposição. Intervenção, jamais”, asseverou Fachin.

“Apuração paralela”

O presidente Jair Bolsonaro (PL) disse, na última quarta-feira (27/4), que é preciso ter uma maneira para que se possa confiar no processo eleitoral brasileiro de urnas eletrônicas.

Neste ano, as Forças Armadas enviaram ao TSE documento com 10 medidas para ampliar a confiabilidade do processo eleitoral. O texto foi analisado pela Comissão de Transparência das Eleições instalada pela Justiça Eleitoral.

“Não precisamos do voto impresso para garantir a lisura das eleições, mas precisamos de ter uma maneira – e ali, nessas sugestões, existe essa maneira – para a gente confiar nas eleições”, assinalou o mandatário do país.

Em fevereiro deste ano, Bolsonaro já disse que as Forças Armadas são as “fiadoras” do processo eleitoral. No evento de quarta-feira, o titular do Planalto afirmou que as Forças Armadas apresentaram sugestões ao TSE para uma espécie de apuração paralela.

“Como os dados vêm pela internet para cá, e tem um cabo que alimenta a sala secreta do TSE, uma das sugestões é que, nesse mesmo duto que alimenta a sala secreta, seja feita uma ramificação um pouquinho à direita para que tenhamos do lado um computador das Forças Armadas, para contar os votos no Brasil”, disse.

O TSE já afirmou que não existe uma “sala secreta”. E a questão enviada pelo general Heber Garcia Portella, representante das Forças Armadas na Comissão de Transparência das Eleições, diz respeito às “medidas a serem tomadas em caso da constatação de irregularidades nas eleições”.
Metrópoles

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Judiciário

OPERAÇÃO CALVÁRIO: Gilmar Mendes derruba cautelar de Estela e Cláudia Veras

  Estela Bezerra, deputada estadual, e Cláudia Veras, ex-secretária de Saúde do Estado

O ministro Gilmar Mendes, do Supremo Tribunal Federal (STF), derrubou na noite desta quarta-feira (27) a cautelar que obrigava a deputada Estela Bezerra (PT) e a ex-secretária de Saúde do Estado, Cláudia Veras, pedirem autorização judicial para sair de João Pessoa, comarca das duas investigadas na Operação Calvário.

Ao decidir sobre o caso, Gilmar destacou que Estela e Cláudia tiveram a “cautelar decretada em fatos antigos, que não possuem qualquer relação de contemporaneidade com o atual contexto processual”.

Wallison Bezerra- MaisPB

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Judiciário

TSE confirma que acordo com WhatsApp não inclui adiar megagrupos

Foto: Anton/Pexels

A decisão do WhatsApp de adiar para depois da eleição de outubro a ferramenta que permite a junção de dez grupos não é decorrente do acordo firmado entre a empresa e o Tribunal Superior Eleitoral (TSE) no programa de combate à disseminação de notícias falsas.

O memorando de entendimento, firmado em 15 de fevereiro, prevê uma série de iniciativas da plataforma, mas não faz qualquer menção aos megagrupos de conversas. A informação foi confirmada pela assessoria de imprensa do TSE.

Nesta quarta-feira (27), o presidente Jair Bolsonaro se reuniu com representantes do WhatsApp no Palácio do Planalto para reclamar da decisão tomada pela empresa.

Em discursos recentes, o mandatário tem dito que adiar a instalação da ferramenta no Brasil é uma forma de cercear a liberdade de expressão garantida pela Constituição Federal.

Em nota divulgada depois da reunião, o WhatsApp disse que manterá a decisão – e reafirmou que ela não tem qualquer relação com o acordo firmado com a Justiça Eleitoral.

A funcionalidade Comunidades vai permitir a criação de subgrupos dentro de um grupo principal para a discussão de diferentes temas. O usuário poderá ver quais temas estão sendo abordados nas diferentes salas de bate-papo e escolher em qual quer ingressar. O WhatsApp ainda não tem previsão de quando a ferramenta será lançada no Brasil.

CNN Brasil

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Judiciário

Indulto não impede que Silveira fique inelegível, diz Moraes

Imagem: Maryanna Oliveira | Câmara dos Deputados | Flickr STF | Print

O indulto individual concedido pelo presidente Bolsonaro ao deputado Daniel Silveira não afetaria sua eventual inelegibilidade, afirma o ministro Alexandre Moraes em despacho publicado nesta terça-feira (26).

Segundo Moraes, o tema é “pacificado” no Tribunal Superior Eleitoral (TSE): “o indulto presidencial não equivale à reabilitação para afastar a inelegibilidade decorrente de condenação criminal, o qual atinge apenas os efeitos primários da condenação – a pena, sendo mantidos os efeitos secundários”, diz o despacho.

O relator do processo cita ainda a Lei da Ficha Limpa para argumentar que “dentre os efeitos não alcançados por qualquer decreto de indulto está a inelegibilidade decorrente de condenação criminal em decisão proferida por órgão judicial colegiado desde a condenação até o transcurso do prazo de oito anos após o cumprimento da pena.”

CNN Brasil

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Judiciário

STF inicia julgamento de recursos em condenação da ex-presidente da FPF

Rosilene Gomes, ex-presidente da FPF/Foto: reprodução

O Supremo Tribunal Federal (STF) deu início ao julgamento de agravos interpostos pela defesa da ex-presidente da Federação Paraibana de Futebol (FPF), Rosilene Gomes, contra decisões proferidas pelo Tribunal de Justiça do Estado da Paraíba (TJPB) e pelo Superior Tribunal de Justiça (STJ). O tema foi levado ao plenário após decisão monocrática do ministro Alexandre de Moraes, que já havia negado os recursos.

Em sua decisão, o ministro analisou que os Recursos Extraordinários somente serão conhecidos e julgados quando essenciais e relevantes as questões constitucionais a serem analisadas, “sendo imprescindível ao recorrente, em sua petição de interposição de recurso, a apresentação formal e motivada da repercussão geral que demonstre, perante o Supremo Tribunal Federal, a existência de acentuado interesse geral na solução das questões constitucionais discutidas no processo, que transcenda a defesa puramente de interesses subjetivos e particulares”.

Os agravos referiam-se a um processo contra a ex-presidente da FPF que, em 2019, teve sentença mantida pelo Tribunal de Justiça da Paraíba de condenação a uma pena de 5 anos de reclusão e 50 dias-multa, a ser cumprida inicialmente em regime semiaberto. A dirigente foi novamente condenada por furto qualificado e concurso de pessoas.

De acordo com a denúncia, no mês de maio de 2014, a mando de Rosilene Gomes, assessores teriam levado materiais esportivos no valor de R$ 15 mil pertencentes à FPF.

Com informações MaisPB

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Judiciário

Rosa Weber atende a recurso da PGR e arquiva inquérito sobre suposta prevaricação de Bolsonaro no caso Covaxin

Foto: Getty Images/Vishal Bhatnagar/NurPhoto

A ministra do Supremo Tribunal Federal (STF) Rosa Weber atendeu a um recurso da Procuradoria-Geral da República apresentado por Augusto Aras e decidiu arquivar o inquérito da Polícia Federal sobre possível prevaricação do presidente Jair Bolsonaro no caso Covaxin.

A PF apurava se Bolsonaro tinha cometido crime ao deixar de encaminhar denúncias de irregularidades na negociação da vacina indiana – as suspeitas haviam sido levadas ao presidente pelo deputado Luis Miranda e pelo irmão, que trabalha no Ministério da Saúde.

g1

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Judiciário

GESTÃO DA DISCÓRDIA: Prefeito de Guarabira perde batalha judicial para o próprio vice

Foto: Reprodução

O prefeito de Guarabira, Marcus Diogo (PSDB), acaba de sofrer uma derrota para o seu vice, Dr. Wellington (PSDB), na Justiça. Uma decisão da juíza Katia Daniela de Araújo, da 5ª Vara Mista daquele município, concedeu nesta sexta-feira (22) liminar obrigando o prefeito a renomear os assessores de gabinete do vice-prefeito.

A ação havia sido ajuizada em fevereiro. Os assessores do vice-prefeito foram demitidos no 31 de dezembro de 2021.

Antes de buscar a via judicial, Dr Wellington enviou ofício ao prefeito Marcus Diogo, requerendo do pronto restabelecimeto da estrutura comissionada do Gabinete do Vice-Prefeito, mas não foi atendido.

“Em verdade, interpretando sistematicamente a Lei Orgânica em apreço, cabe ao Chefe do Executivo Municipal nomear formalmente o servidor, mas quem escolhe é o Vice-Prefeito, portanto, é dele, também, a decisão de não mais manter nos quadros funcionais, do órgão do qual é titular, determinado servidor. E se assim não for, estará o Prefeito, nitidamente ferindo a autonomia constitucional conferida ao cargo de Vice-Prefeito. Se interpretarmos o artigo e seus incisos em comento de forma diversa, não haveria motivos para figurar na estrutura administrativa o Gabinete do VicePrefeito em qualquer esfera da Federação, até mesmo porque, juridicamente, o cargo de Vice não é meramente figurativo”, destacou a magistrada.

Blog do Maurílio Júnior

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