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Mesmo com a instabilidade nos preços de insumos e na taxa de juros do país, a construção civil deverá ter, em 2021, o maior crescimento para o setor nos últimos 10 anos. A Câmara Brasileira da Indústria da Construção (Cbic) reviu a expectativa de alta do Produto Interno Bruto (PIB) da área para 5%. A previsão anterior era de 4% no ano. Se a previsão for confirmada, será o melhor desempenho desde 2012.
O percentual foi revisto porque houve mudança favorável em diversos pontos, inclusive na geração de empregos. Apesar do alto índice de desemprego no Brasil – 14,4 milhões de desempregados, segundo o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) –, o mercado de trabalho formal da construção vem se destacando com resultados positivos há oito meses consecutivos.
Dados do Novo Caged, divulgados pelo Ministério do Trabalho, mostram que o setor gerou, de janeiro a agosto de 2021, quase 238 mil novos postos de trabalho com carteira assinada. Também o melhor resultado para o período desde 2012.
“A melhora das atividades da construção no terceiro trimestre deve-se ao incremento do financiamento imobiliário, à demanda consistente, ao avanço do processo de vacinação e à continuidade de pequenas obras e reformas. Se não fosse o cenário de aumento exagerado e a falta de insumos, o crescimento dos índices da construção civil em 2021 seria bem mais expressivo”, ressalta a economista da CBIC, Ieda Vasconcelos.
Metrópoles
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