Saúde

João Pessoa tem aumento de idosos em situação de rua, em 2023

A violência e a violação de direitos contra idosos são feridas sociais que crescem nos centros urbanos brasileiros. Em João Pessoa, o número da população acima de 60 anos vivendo nas ruas aumentou. Nos quatro primeiros meses de 2023, o Ruartes (Serviço Especializado em Abordagem Social) registrou 14 idosos em situação de rua na capital paraibana. No ano anterior, foram registrados 10 casos, no mesmo período.

Ainda neste ano, outras 55 pessoas desamparadas foram atendidas nas Casas do Idoso. Esses idosos em vulnerabilidade tiveram acolhimento nessas unidades públicas de João Pessoa em meio a perda de direitos.

Violência

De janeiro a abril desse ano, o Centro de Referência Especializado de Assistência Social (Creas) registrou 94 casos de violência ou violação de direitos contra idosos. O número representa uma pequena redução, de 10%, quando comparado aos registros do mesmo período de 2022, quando foram contabilizados 131 casos.

As denúncias de violações aos direitos de pessoas idosas também chegam por meio do Disque 156, que é um canal gratuito disponibilizado pela Prefeitura, através da Sedhuc. Só no primeiro quadrimestre desse ano, foram registradas 32 ligações. Dessas, 12 foram relativas à violação de direitos de idosos , o que representa o dobro registrado em 2022 no mesmo período.

Denuncie 

O Disque 156 deve ser acionado quando houver registro de discriminação ou preconceito de gênero, etnia, cor e demais situações. As denúncias podem ser feitas também pelo e-mail [email protected] ou ainda pelo chat online, de segunda a sexta-feira, das 8h às 17h. Ligações gratuitas e sigilosas.

T5

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Polêmica

Traição: João Pessoa mantém dianteira em ranking sobre infidelidade no Nordeste

João Pessoa é a capital do Nordeste com maior número de traições, de acordo com o ranking do site de relacionamentos extra conjugais Ashley Madison. A capital paraibana já havia aparecido na 1ª colocação em um ranking semelhante divulgado em 2020.

O ranking Terra e Paixão elencou as 20 cidades brasileiras nas quais a infidelidade corre solta. Em âmbito nacional, o Distrito Federal encabeça a lista, seguida pela vizinha Goiânia (GO).

A análise levou em consideração as inscrições no site entre 20 de junho de 2022 e 22 de setembro do mesmo ano, em uma base de renda per capita.

De acordo com Isabella Mise, diretora sênior de comunicações da Ashley Madison, a infidelidade é onipresente e pode ocorrer em qualquer cidade ou região. Contudo, outros fatores podem ter interferência indireta, como as baixas temperaturas.

“Muitas pessoas desejam mais carinho e proximidade devido à falta de luz solar, aos dias mais curtos e às temperaturas mais frias. Se elas não conseguem encontrar isso com seu parceiro principal, é provável que procurem em outro lugar”, diz a diretora.

Ranking de traição:

Brasília
Goiânia
São Paulo
Curitiba
Porto Alegre
Campinas
Campo Grande
Santo André
Belo Horizonte
Guarulhos
Rio de Janeiro
São Bernardo do Campo
João Pessoa
Recife
Natal
Salvador
Maceió
Manaus
São Luís
Teresina

Blog do BG PB com MaurílioJR

 

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Turismo

João Pessoa é destino mais procurado do que Paris durante as férias de julho

 

João Pessoa está sendo mais procurada do que Paris por brasileiros que desejam viajar nas férias de julho. A informação foi divulgada nessa segunda-feira (12) e é referente às vendas feitas pela Azul Viagens, empresa que promove viagens turísticas em destinos do Brasil e no exterior.

No ranking dos dez destinos mais procurados, a empresa cita que João Pessoa ocupa a sétima posição. A capital paraibana fica atrás apenas de Porto de Galinhas, Porto Seguro, Natal, Maceió, Serra Gaúcha e Fortaleza.

“Quando se trata de destinos nacionais, temos uma diversidade grande em função da característica continental do nosso país que vai do Nordeste brasileiro até a nossa Serra Gaúcha. Vemos estes destinos nacionais sendo cada vez mais procurado”, afirmou a Azul Viagens.

Veja abaixo a lista dos dez destinos mais procurados na Azul Viagens:

Porto de Galinhas
Porto Seguro
Natal
Maceió
Serra Gaúcha
Fortaleza
João Pessoa
Orlando
Paris
Curaçao

Blog do BG PB com Clickpb

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Polêmica

AGIOTAGEM: ofertas criminosas de empréstimo rápido no cartão colocam pessoas em risco na Capital

Anúncios de empréstimo facilitado, sem burocracia e com recebimento de dinheiro na hora têm se tornado cada vez mais comuns e espalham-se entre mensagens de celular, publicações nas redes sociais, outdoors ou cartazes colados em viadutos, muros e postes. A oferta parece tentadora na hora, mas o cidadão que não tomar cuidado pode cair em uma cilada e acabar mais endividado do que antes. Isso porque muitas dessas ditas “empresas” não têm cadastro junto ao Banco Central (BC) para realizar o procedimento financeiro e podem cobrar juros abusivos e acima do combinado, conforme denúncias de consumidores recebidas pelo F5 Online.

A reportagem entrou em contato com um desses anunciantes de empréstimos para simular interesse e entender como acontecem as negociações. É perceptível como a celeridade prometida e a ausência de qualquer processo burocrático funcionam como gatilhos para conquistar a confiança do interessado, muitas vezes já com a corda no pescoço.

A proposta discutida foi de um empréstimo de R$ 1 mil reais em 12x de 104,99 no cartão de crédito, mas os valores disponibilizados pela referida empresa podem ser bem superiores. Na oferta em questão, a pessoa teria que arcar com R$ 259,88 de juros, uma porcentagem de 20,62% do valor total contratado.

Funciona dessa forma: escolhido o valor, alguém pode se deslocar até sua residência ou você vai pessoalmente até a sede da credora passar o cartão na maquininha, assim como uma compra feita em loja física ou na internet, em que o comprador fica quitando as faturas a cada mês.

O dinheiro do empréstimo, em tese, é para ser entregue na hora, mas são diversos os riscos que o consumidor se sujeita, explica o titular da Secretaria Municipal de Proteção e Defesa do Consumidor (Procon-JP), Rougger Guerra.

Agiotagem e crime contra o sistema financeiro

Guerra afirma que a prática constitui agiotagem e crime contra o sistema financeiro nacional “porque apenas instituições financeiras credenciadas no Banco Central podem efetuar qualquer tipo de operação de crédito. Essa modalidade que nós estamos vendo poluir inclusive visualmente a nossa cidade, que é essa modalidade de empréstimos através do cartão de crédito, nada mais é do que uma operação de agiotagem”, pontua.

As empresas também devem cumprir uma série de exigências determinadas por normas do sistema financeiro nacional para promover serviços como empréstimos. O F5 Online consultou os sistemas do BC para verificar se a “empresa” que entramos em contato (com anúncios espalhados em diversos pontos de João Pessoa) possui algum cadastro na plataforma, mas não há nenhum registro.

Rougger ressalta que a prática ilegal vem sendo bastante realizada por pessoas físicas, que hoje têm acesso mais facilitado às maquinetas de cartão de crédito, ou ainda por empresas em nome de terceiros e laranjas.

“Nós desaconselhamos totalmente a realização desse tipo de operação”, orienta o secretário, alertando para os perigos do procedimento:

“Tudo pode acontecer, depende da má fé e do tipo de dolo de quem tá fazendo essa prestação. Os juros que você acha que tá pagando podem não ser aqueles, as prestações na hora de passar o cartão podem ser maiores do que o anunciado, o dinheiro que você recebeu pode ser original ou notas falsas, você pode ser assaltado na hora da operação, sequestrado para passar o cartão e não receber o dinheiro. São agentes informais, que de boa fé ou de má fé expõem o consumidor a toda espécie de riscos. Como é uma operação ilegal e ilícita, tudo pode acontecer”, diz o chefe do Procon municipal.

Denúncias

O Procon de João Pessoa informou que tem recebido denúncias individuais, com análise das possíveis infrações consumeristas existentes em cada caso, mas por se tratar de uma relação clandestina, sem formalidades, assinaturas de contratos ou até empresas sem CNJP e sede, essa é uma investigação que também deve contar com atuação da Polícia Civil, através da delegacia especializada em defraudações, Ministério Público estadual e federal, “dada a nacionalidade da operação que nós estamos tratando. Tem no país inteiro esse tipo de modalidade, só que ela é feita às escuras, à margem da lei”, afirma Guerra.

Ainda segundo Rougger Guerra, todas as denúncias individuais que envolvem a prática criminosa e chegam ao Procon João Pessoa têm sido encaminhadas para a Polícia Civil.

“Nenhuma empresa que faça essas operações de cartão de crédito, adiantamento de valor em troca de parcelas de cartão de crédito, essa modalidade não existe no mundo legal. Todas as que estão sendo ofertadas são ilícitas, ilegais, passíveis de serem perigosas para o consumidor”, reforça o secretário.

Além dos Procons municipais, estadual e das delegacias de polícia especializada, consumidores lesados podem apresentar a demanda ao Programa de Proteção e Defesa do Consumidor do Ministério Público do Estado da Paraíba (MP-Procon), procurando presencialmente uma Promotoria de Justiça ou denunciando a situação à ouvidoria do MPPB, que realiza o encaminhamento dos casos aos órgãos competentes.

F5 Online

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Polêmica

Cícero suspende pagamento do piso da Enfermagem em João Pessoa; entenda

Cícero pode anunciar apoio a Bolsonaro com vários vereadores a tiracolo - Portal T5

O prefeito Cícero Lucena (PP), de João Pessoa, Capital da Paraíba, nesta quarta-feira (31), confirmou que a Prefeitura Municipal de João Pessoa (PMJP) precisou suspender o pagamento do piso da Enfermagem após o impasse registrado no STF (Supremo Tribunal Federal).

Cícero afirma que o assunto será debatido por todos os gestores municipais que se farão presentes no encontro da Frente Nacional de Prefeitos (FNP) que será realizado em João Pessoa nos dias 01 e 02 de junho, na busca de sugestões para que o problema seja sanado.

Só espero que não suspendam a vigência a partir de maio até porque quando for definido a gente pode repassar o atrasado“, afirmou o prefeito.

A suspensão deu por força de um pedido de vista do ministro Gilmar Mendes, do STF, acerca do processo que tramita para definir sobre o pagamento do piso salarial da Enfermagem.

A partir do pedido de vista e a suspensão, o Governo Federal, por meio do Ministério da Saúde, teve que suspender o envio dos recursos direcionados aos municípios para custeio suplementar do referido pagamento.

Blog do BG PB com PortalDaCapital

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MPPB

MP vai investigar construções de ‘espigões’ na orla de João Pessoa; entenda

O Ministério Público da Paraíba (MPPB) atendeu solicitação da Ordem dos Advogados do Brasil, Seccional paraíba (OAB-PB), e instaurou Inquérito Civil para investigar a construção irregular de prédios licenciados pela Sudema (Superintendência de Administração do Meio Ambiente) e pela secretaria municipal de Planejamento (Seplan) na orla marítima de João Pessoa.

O presidente da OAB-PB, Harrison Targino, explicou que o expediente da Seccional junto ao MPPB foi motivado por denúncias na Comissão de Direito Ambiental da Ordem relativas ao suposto descumprimento de dispositivo da Constituição Estadual que proíbe construções acima de determinado patamar, os chamados espigões, na orla da capital.

“Em face desta preocupação, a OAB-PB requereu a abertura do procedimento no Ministério Público para que possa ser averiguada a extensão do que tem sido autorizado e evitar que proceda qualquer agressão às normas urbanísticas e ambientais existentes na legislação municipal e legislação estadual”, destaco Harrison Targino.

Na instauração do inquérito, o Ministério Público estabeleceu um prazo de 10 dias úteis, a contar do último 18 de maio, para que a Sudema apresente manifestação acerca das edificações localizadas na Orla marítima de João Pessoa com indícios de desconformidade quanto a altura máxima permitida.

Também determinou que a Seplan “ofereça manifestação acerca dos critérios e parâmetros de cálculo do gabarito de construção de edificações na orla marítima de João Pessoa e forneça a lista atualizada dos edifícios em construção ou já construídos, bem como os pertinentes documentos que se reportem a medidas de fiscalização, repressão e regularização eventualmente já adotadas ou por adotar”.

MaisPB

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Paraíba

Inmet alerta para risco de chuvas em João Pessoa e mais 96 municípios

O Instituto Nacional de Meteorologia (Inmet) emitiu dois avisos de acumulado de chuvas para municípios da Paraíba. Os alertas são válidos até as 10h desta terça-feira (30).

Conforme o alerta, pode chover entre 30 a 60 mm/h ou 50 a 100 mm/dia. Há risco de alagamentos, deslizamentos de encostas, transbordamentos de rios, em cidades com tais áreas de risco.

Além do alerta laranja, o Inmet emitiu alerta amarelo (perigo potencial) para 82 municípios. Conforme o aviso, pode chover até 50 milímetros por dia nessas localidades. Há possibilidade de alagamentos e deslizamentos.

Municípios sob alerta laranja de acumulado de chuvas

  1. Alhandra
  2. Baía da Traição
  3. Bayeux
  4. Caaporã
  5. Cabedelo
  6. Conde
  7. Cruz do Espírito Santo
  8. Jacaraú
  9. João Pessoa
  10. Lucena
  11. Mamanguape
  12. Marcação
  13. Mataraca
  14. Pedras de Fogo
  15. Pitimbu
  16. Rio Tinto
  17. Santa Rita

Municípios sob alerta amarelo de acumulado de chuvas

  1. Alagoa Grande
  2. Alagoa Nova
  3. Alagoinha
  4. Alcantil
  5. Algodão de Jandaíra
  6. Alhandra
  7. Araçagi
  8. Arara
  9. Araruna
  10. Areia
  11. Areial
  12. Aroeiras
  13. Bananeiras
  14. Barra de Santana
  15. Barra de Santa Rosa
  16. Barra de São Miguel
  17. Belém
  18. Boqueirão
  19. Borborema
  20. Cacimba de Dentro
  21. Caiçara
  22. Caldas Brandão
  23. Campina Grande
  24. Capim
  25. Casserengue
  26. Caturité
  27. Cruz do Espírito Santo
  28. Cuité
  29. Cuité de Mamanguape
  30. Cuitegi
  31. Curral de Cima
  32. Damião
  33. Dona Inês
  34. Duas Estradas
  35. Esperança
  36. Fagundes
  37. Gado Bravo
  38. Guarabira
  39. Gurinhém
  40. Ingá
  41. Itabaiana
  42. Itapororoca
  43. Itatuba
  44. Juarez Távora
  45. Juripiranga
  46. Lagoa de Dentro
  47. Lagoa Seca
  48. Logradouro
  49. Mari
  50. Massaranduba
  51. Matinhas
  52. Mogeiro
  53. Montadas
  54. Mulungu
  55. Natuba
  56. Pedro Régis
  57. Pilar
  58. Pilões
  59. Pilõezinhos
  60. Pirpirituba
  61. Pocinhos
  62. Puxinanã
  63. Queimadas
  64. Remígio
  65. Riachão
  66. Riachão do Bacamarte
  67. Riachão do Poço
  68. Riacho de Santo Antônio
  69. Salgado de São Félix
  70. Santa Cecília
  71. São José dos Ramos
  72. São Miguel de Taipu
  73. São Sebastião de Lagoa de Roça
  74. Sapé
  75. Serra da Raiz
  76. Serra Redonda
  77. Serraria
  78. Sertãozinho
  79. Sobrado
  80. Solânea
  81. Tacima
  82. Umbuzeiro

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Polícia

Pichações causam prejuízo de mais de R$ 100 mil em João Pessoa

Câmara derruba veto de Cartaxo e 'Picha Não' vira lei em João Pessoa
Prédios públicos, edifícios tombados pelo patrimônio histórico, lojas comerciais, residências e monumentos. As pichações urbanas são cada vez mais visíveis por quem transita pelo Centro de João Pessoa e causam, além de um impacto visual negativo, prejuízos não só ao poder público.

De acordo com a Lei Federal 9.605/98, as pichações fazem parte dos crimes contra ordenamento urbano, patrimônio cultural e meio ambiente. Quem o comete poderá ser penalizado com detenção, de três meses a um ano, e multa.

Até o início dos anos 2000, as pichações eram destinadas a locais abandonados e chegou a ser considerada uma forma de protesto contra a desigualdade vivida por jovens da periferia. O perfil, no entanto, mudou. Na Praça Antenor Navarro, que contempla um complexo turístico e cultural, as pichações atingem os prédios históricos e as lojas comerciais.

De acordo com um levantamento feito pela Secretaria de Desenvolvimento Urbano (Sedurb) em 2018, somente em João Pessoa foram gastos R$ 100 mil com reparos de danos causados por vandalismo em praças e avenidas. A maior parte do recurso foi destinada à compra de tinta e material de alvenaria e soldagem para conserto de equipamentos quebrados em praças e avenidas. É uma conta que toda a população paga, uma vez que esses recursos poderiam ser direcionados para outros fins.

A fiscalização para coibir esse tipo de crime cabe à Secretaria de Segurança Urbana e Cidadania de João Pessoa, mas a própria população pode fazer sua parte, acionando a Guarda pelo Disque 153. A  Prefeitura de João Pessoa até o momento não informou sobre rondas e novos reparos.

Diferença
Vale destacar que pichação e grafite são manifestações distintas que se diferem pelas formas das pinturas. A pichação, geralmente, é feita em tinta preta e contém símbolos ou dizeres. O grafite, por sua vez, se refere a desenhos com valor estético e, por isso, é considerado como uma expressão artística contemporânea. Já o picho, ao contrário, é entendido como uma degradação da paisagem urbana.

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CMJP

Plano Diretor deve ser votado no segundo semestre na Câmara de João Pessoa

O presidente da comissão multidisciplinar de atualização do Plano Diretor de João Pessoa, o vereador Damásio Franca (PP), revelou nesta segunda-feira (22), em entrevista ao Política&etc, que o Plano Diretor deve ser votado no início do segundo semestre deste ano.

“Eu acredito que o presidente [Dinho Dowsley] acha que pode ser que vote no dia da LDO, 20 de junho. Mas se não der tempo para apreciação, ficará para o início do segundo semestre”, disse o parlamentar.

A Câmara Municipal de João Pessoa (CMJP), marcou para o próximo dia 30, uma audiência para  discutir a revisão do Plano Diretor da Capital.  O evento vai reunir vereadores, professores, profissionais das mais diversas áreas e sociedade civil organizada no debate do planejamento e organização da cidade para os próximos dez anos.

Na Capital paraibana, essa revisão deveria ter sido elaborada em 2018. Em 2019, a Câmara Municipal de João Pessoa (CMJP) realizou audiências públicas e sessões especiais debatendo a revisão do documento e a importância da participação da sociedade nesse processo junto a professores, profissionais de arquitetura e urbanismo, representantes de sindicatos e entidades ligadas a movimentos sociais de luta por moradia e proteção do meio ambiente.

Em 2021, mesmo em meio à pandemia, a Prefeitura da Capital deu início ao processo de elaboração da revisão do Plano Diretor da Cidade com realização de reuniões comunitárias para garantir a participação e contribuição da sociedade, no sentido de atender tanto às demandas locais, quanto às necessidades do município como um todo.

Blog do BG PB

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Polêmica

Construtora contesta MPF na Justiça e afirma que paredão na praia de João Pessoa não provoca danos ambientais

A Construtora Delta Engenharia disse à Justiça Federal que a construção de um paredão dentro da praia do Bessa, em João Pessoa (PB), para proteger o edifício de luxo ‘Avoante’, não gera modificações ambientais. A Delta é alvo de uma ação do Instituto Protecionista SOS Animais e Plantas na Justiça Federal pela construção do ‘Avoante’ dentro do mar, causando danos ambientais irreversíveis.

Em uma contraposição apresentado no último dia 17 (quarta-feira), a Delta afirmou que “a tecnologia apresentada é defensiva e não modifica: as correntes marinhas, os transportes sedimentares, a biota ou biodiversidade marinha, a direção, os intervalos ou as dimensões das ondas e não muda a conformação das praias como havia com as anteriores estruturas precárias de manilhas e gabião que avançavam até o mar”.

No último dia 3 de maio, uma perícia do Ministério Público Federal constatou que a Delta Engenharia ultrapassou os limites permitidos para a construção de um muro de contenção no Edifício Avoante. O MPF recomendou que a Sudema e a Prefeitura de João Pessoa analisem uma proposta da Delta para readequação do empreendimento, a fim de solucionar as irregularidades encontradas.

As instituições deram um prazo de 30 dias para que as secretarias encaminhem um relatório detalhado sobre o estudo e projeto de readequação apresentados pela empresa.

Blog do BG PB com MaurílioJR

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