Visitantes de outros estados movimentam o mercado imobiliário da Região Metropolitana de João Pessoa com a compra de imóveis compactos para hospedagem própria e como fonte de renda. Conforme a Pesquisa Anual do Desempenho do Turismo, realizada Federação do Comércio de Bens e Serviços da Paraíba (Fecomércio-PB), o meio de hospedagem “residência própria” foi indicado por 4,8% dos entrevistados.
O interesse no tipo de hospedagem pode ser refletido também na opção “flats” (6,02%) e “casa ou apartamento alugado” (11,60%). Na comparação desta edição da pesquisa, realizada em janeiro de 2023, com a de 2022, houve uma alta de 2,48 pontos percentuais na procura por casas e apartamentos para alugar e de 1,12 p.p. no número de pessoas que já possuem residência na Região Metropolitana de João Pessoa.
O presidente do Sindicato da Indústria da Construção Civil de João Pessoa (Sinduscon-JP), Wagner Breckenfeld, aponta que desde 2019 vem ocorrendo o crescimento da demanda por imóveis compactos, a exemplos de flats e estúdios, com área de 18 metros quadrados a 45 metros quadrados, em média, de preferência, na faixa litorânea.
“Esse tipo de imóvel é normalmente utilizado como segunda residência, isto é, de lazer, para utilização nas férias, e como fonte de renda no restante do ano, a partir dos aluguéis por temporada. João Pessoa tem sido um grande case de sucesso nesse aspecto. É comum que pessoas das regiões Sul e Sudeste se aposentem e invistam aqui “, comenta Wagner Breckenfeld.
Pesquisa da Associação Brasileira das Incorporadoras Imobiliárias, em parceria com a Brain – Inteligência Estratégica, aponta que, no Nordeste, 15% dos compradores adquirem imóveis para lazer ou para estabelecer uma segunda residência.
Entre os participantes da região Sul, 28% procuram um segundo imóvel para lazer. O presidente do Conselho Regional de Corretores de Imóveis da Paraíba (Creci-PB), Ubirajara Marques, afirma que o mercado dos imóveis compactos vem ganhando força desde a pandemia de Covid-19.
“As pessoas queriam investir, tinham dinheiro e estavam se sentindo sufocadas, no período de isolamento social. O mercado de segunda residência vem ganhando força desde então”.
Blog do BG PB com União
Comente aqui