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Verba pública gasta com evento de Gilmar em Lisboa soma ao menos R$ 1 milhão

Verba pública com evento de Gilmar em Lisboa bate R$ 1 mi - 19/08/2023 -  Poder - FolhaFoto: Carlos Moura/Divulgação STF

Autoridades de diversos órgãos e seus auxiliares gastaram ao menos R$ 1 milhão em passagens aéreas com dinheiro público para participar do 11º Fórum Jurídico de Lisboa, que reuniu integrantes dos três Poderes em Portugal.

O evento aconteceu de 26 a 28 de junho e foi organizado pelo IDP (Instituto Brasileiro de Ensino, Desenvolvimento e Pesquisa), que tem o ministro Gilmar Mendes, do STF (Supremo Tribunal Federal), como sócio e o seu filho como dirigente.

Também organizam o fórum a Faculdade de Direito da Universidade de Lisboa e a FGV (Fundação Getúlio Vargas).

Entre as autoridades que participaram do evento, estão ministros do governo Lula (PT), governadores, deputados federais e membros do Judiciário, além de integrantes de agências de regulação e de conselhos.

Folha de S. Paulo

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CPI pede que Moraes explique liberação de imagens do 8 de Janeiro

ConJur - Alexandre de Moraes completa seis anos como ministro do SupremoFoto: Adriano Machado/Reuters

O presidente da CPMI (Comissão Parlamentar Mista de Inquérito) sobre os atos do 8 de Janeiro, deputado Arthur Maia (União Brasil-BA), disse nesta 3ª feira (15) que pediu detalhes sobre a decisão do ministro Alexandre de Moraes, do STF (Supremo Tribunal Federal), que autorizou a entrega de imagens internas do Ministério da Justiça no dia das manifestações.

Segundo Maia, o Ministério enviou o registro de só duas câmeras e, por isso, pediu esclarecimentos sobre a “natureza” da decisão.

“Obviamente, sabemos que não existe apenas duas câmaras, na entrada do Ministério da Justiça”, disse durante reunião da CPI. “Lamento que essas imagens tenham chegado a menor. Espero que o ministro Flávio Dino tome consciência do papel que ele representa como ministro de Estado, da obrigação que ele tem de contribuir com os trabalhos dessa CPMI e que ele envie a totalidade dessas imagens”, disse.

Poder 360

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MEC não sabe como cumprir decisão de Gilmar sobre cursos de medicina

MEC não sabe como cumprir decisão de Gilmar sobre cursos de medicina

O Ministério da Educação não sabe como cumprir a decisão do ministro Gilmar Mendes (foto), do STF, que travou a abertura de novos cursos de medicina no país, diz a Folha.

A Secretaria de Regulação e Supervisão da Educação Superior, vinculada ao MEC, não conseguiu fornecer dados sobre o número de procedimentos para a abertura de cursos que foram iniciados com base em liminares judiciais. Além disso, não há informações sobre quantos estariam em fase inicial de análise. De acordo com decisão do STF, esses processos devem ser interrompidos.

A Lei do Programa Mais Médicos estabeleceu a exigência de chamamento público para a criação dos cursos.

O mecanismo serve para o governo avaliar em quais regiões há demanda de profissionais e necessidade de oferta de vagas no ensino.

A decisão de Gilmar ainda precisa passar por sessão com outros ministros.

O Antagonista

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STF

Barroso assumirá o STF disposto a dialogar com ‘MST e indústria’ e debater liberação de drogas e aborto

Luís Roberto Barroso foi eleito presidente do TSE e assumirá a Corte máxima do Judiciário brasileiro com a saída de Rosa Weber | Foto: Antonio Augusto / TSE

Um ano depois do silêncio e do tratamento protocolar que sempre marcaram o estilo da ministra Rosa Weber à frente do Supremo Tribunal Federal (STF), o tribunal se prepara para empossar, em 28 de setembro, um novo presidente, o ministro Luís Roberto Barroso, cuja maneira de se relacionar com diferentes interlocutores, em praticamente tudo, contrasta com sua antecessora.

Advogados que têm ações no STF, por exemplo, comentam que Barroso – inclusive pelo fato de continuar dando aulas – fará do diálogo uma das suas marcas no Supremo e que, dessa forma, a Corte poderá construir uma relação de maior proximidade com trabalhadores e empresários, ambientalistas e representantes do agronegócio, entre outros setores.

Nomeado por Dilma em 2013

Barroso tem 65 anos se formou na Universidade do Estado do Rio de Janeiro (Uerj), fez mestrado na Universidade Yale – uma das mais tradicionais e renomadas escolas do mundo – e é Senior Fellow na Harvard Kennedy School. É viúvo, tem dois filhos e é profundamente espiritualizado. Aos amigos tem confessado sua alegria em assumir a presidência do STF neste momento em que ele considera que existe um clima de tanta afetividade na Corte. Acha, dizem colegas próximos, que é preciso desarmar o debate de ideias e pacificar a sociedade brasileira.

“Perdeu, mané”, “derrotamos o bolsonarismo”

O próprio Barroso se viu envolto nesse debate acalorado que marca o Brasil em tempos recentes ao reagir a um manifestante com um “Perdeu, mané”, em Nova York, e ao falar que “derrotamos o bolsonarismo”, durante Congresso na UNE, em julho. Alvo até de movimentos por um impeachment por parte de grupos ligados ao ex-presidente Jair Bolsonaro, ele justificou depois estar se referindo ao “extremismo golpista”.

Descriminalização do aborto e mudanças na política de combate às drogas

Integrantes e ex-integrantes da Corte, que preferem não ser identificados, disseram acreditar que Barroso dará continuidade ao trabalho que vem sendo feito pelos seus antecessores e, em especial, a temas que lhe são caros e devem entrar ou já estão na pauta, como a descriminalização do aborto e mudanças na política de combate às drogas.

Suas opiniões sobre esses temas, entre vários outros, estão presentes em seu livro Sem Data Venia, lançado em 2020. O ministro também deverá buscar solução para o calote nos precatórios (dívidas judiciais que o governo é obrigado a pagar) porque, segundo seus assessores, ele considera um absurdo que o cidadão ganhe uma ação contra o Estado e não receba o pagamento devido.

“Quero falar do MST à CNI”

Ao assumir, como tem dito em muitas de suas palestras, deverá dar ênfase à ideia de que é preciso explicar melhor à sociedade o funcionamento da Justiça e o papel do STF, assinalando que é preciso trabalhar de maneira mais ágil e ampliar a interlocução seja com a sociedade civil, com o Congresso Nacional e com a iniciativa privada. “Quero falar do MST à CNI”, costuma dizer o ministro aos seus interlocutores mais próximos em referência ao Movimento dos Sem Terras, que no governo Lula voltou com as invasões inclusive a centro de pesquisa da Embrapa, e à Confederação Nacional da Indústria.

Com informações de Estadão Conteúdo, por Monica Gugliano

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STF

Zanin envia à Justiça Eleitoral do Acre pedido para investigar fala de Bolsonaro sobre ‘fuzilar a petralhada’

Zanin participa de primeira sessão presencial no STF nesta quarta-feira,  com julgamento da validade do juiz de garantias | Política | G1Foto: FELLIPE SAMPAIO/SCO/STF

O ministro Cristiano Zanin, do Supremo Tribunal Federal (STF), enviou à Justiça Eleitoral do Acre um pedido de investigação do ex-presidente Jair Bolsonaro (PL), pela declaração sobre “fuzilar a petralhada”. Fala ocorreu na disputa presidencial de 2018.

De acordo com a ação, na ocasião, Bolsonaro fez um gesto de “fuzilamento”, ao utilizar um tripé de câmera de vídeo como simulacro de arma de fogo, e disse: “Vamos fuzilar a petralhada toda aqui do Acre. Vamos botar esses picaretas pra correr do Acre. Já que eles gostam tanto da Venezuela, essa turma tem que ir pra lá. Só que lá não tem nem mortadela, galera; vão ter que comer é capim mesmo”.

Na decisão, Zanin atendeu à Procuradoria-Geral da República (PGR), que defendeu na Corte o envio do caso às instâncias inferiores. Zanin assumiu a relatoria do caso por ter sucedido ao ministro Ricardo Lewandowski no tribunal. O ministro afirmou que, com o fim do mandato de Bolsonaro, houve a perda do foro privilegiado.

“Com o advento do término do mandato de presidente da República, no qual se encontrava investido o representado Jair Messias Bolsonaro, e não sendo ele reeleito para pleito subsequente, houve a superveniente causa de cessação da competência jurisdicional do Supremo Tribunal Federal”, disse o ministro.

R7

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(VÍDEO) Moraes leva 10 a 1 no STF, e Gilmar brinca: “Vai colocar esse pessoal no inquérito”

Na mesma sessão que oficializou, nesta quarta-feira (9), o nome de Luís Roberto Barroso como presidente do STF, os ministros votaram também em Edson Fachin (foto) para exercer a função de vice-presidente da corte.

A votação é um rito meramente formal, já que o cargo caberia a Fachin de qualquer jeito: a sucessão no comando do Supremo é pelo critério de antiguidade. A “apuração dos votos”, porém, registrou um placar de 10 a 1 para Fachin contra o presidente do TSE, Alexandre de Moraes (foto).

Depois de Rosa Weber, que está deixando a presidência do tribunal, anunciar o resultado rindo, Moraes brincou: “É que a votação não foi no TSE”. E Gilmar Mendes completou: “Vai colocar esse pessoal no inquérito”.

O Antagonista

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Gilmar Mendes libera retomada do julgamento no STF sobre porte de drogas para uso pessoal

O ministro Gilmar Mendes, do Supremo Tribunal Federal, liberou nesta terça-feira (8) para retomada de julgamento a ação que discute descriminalização do porte de drogas para uso próprio.

Relator do caso, o ministro sugeriu que o processo seja incluído na pauta a partir do dia 16 de agosto. Agora, cabe à presidente do STF, Rosa Weber, marcar a data do julgamento.

Na semana passada, Mendes pediu mais tempo para analisar os votos apresentados e prometeu liberar o processo em breve. A suspensão ocorreu após voto do ministro Alexandre de Moraes para descriminalizar o porte de maconha para uso pessoal. O placar está em 4×0 nesse sentido.

O STF julga a constitucionalidade de um dispositivo da chamada Lei de Drogas, que considera crime adquirir, guardar e transportar entorpecentes para consumo pessoal.

No julgamento, porém, os ministros não vão tratar da venda de drogas, que vai seguir como ilegal.

Atualmente, embora seja crime, o porte de drogas para consumo pessoal não leva à prisão. Os processos correm em juizados especiais.

As punições aplicadas normalmente são advertência, prestação de serviços à comunidade e medidas educativas. A condenação não fica registrada nos antecedentes criminais.

Já a pena para o tráfico de drogas varia de 5 a 20 anos de prisão.

G1

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STF

Ricardo Coutinho vai ao STF para suspender audiência da Operação Calvário

Recurso do ex-governador Ricardo Coutinho será julgado pelo ministro Gilmar Mendes, do STF

O ex-governador Ricardo Coutinho (PT) voltou a recorrer ao Supremo Tribunal Federal (STF) para suspender mais uma audiência no âmbito da Operação Calvário. Desta vez, a defesa do petista tenta adiar a audiência marcada para o mês de setembro e trata sobre a contratação de servidores codificados.

A denúncia do Ministério Público da Paraíba acusa Ricardo de ter envolvimento, enquanto governador do Estado, na nomeação e inclusão na folha de pagamento de servidores no modelo “codificados”, ou seja, sem ser efetivo, comissionado ou contratado pela administração pública.

Os advogados apontam a falta de acesso à conteúdo da acusação. “Embora o Ministério Público estadual tenha compartilhado algumas conversas do aplicativo WhatsApp, extraídos a partir do  Relatório de Análise de Polícia Judiciária n° 036/2020, o inteiro teor dos documentos e mídias que acompanham os referidos diálogos, como, por exemplo, as imagens, planilhas, notas fiscais, e-mails e arquivos de áudio e de vídeo que foram extraídos das referidas conversas, não foram disponibilizados à defesa”, diz a petição.

A audiência foi marcada para o 21 de setembro, às 8h30. A ação, que será relatada pelo ministro Gilmar Mendes, pede a suspensão da audiência e que a Justiça da Paraíba seja obrigada a fornecer todo o conteúdo da denúncia contra Coutinho.

MaisPB

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STF

Barroso dá 10 dias para Presidência e Congresso se manifestarem sobre revisão da Lei de Cotas

Foto: Carlos Alves Moura/SCO-STF/Reprodução

O ministro do Supremo Tribunal Federal (STF) Luís Roberto Barroso deu dez dias à Presidência da República, à Câmara dos Deputados e ao Senado para que enviem à Corte informações sobre a Lei de Cotas — política pública para o acesso de pessoas pretas, pardas, indígenas e com deficiência e estudantes da rede pública às instituições de educação superior.

No mês passado, o STF recebeu uma ação que pede que seja fixado prazo para que o Congresso Nacional faça a revisão da lei. Aprovada pelos parlamentares e sancionada em 2012, a Lei de Cotas deveria ter passado por revisão até 29 de agosto de 2022, quando completou dez anos, mas isso não aconteceu.

A ação foi apresentada pelo Partido Verde (PV), que pediu ao Supremo que fixe o prazo de um ano para que o Congresso legisle sobre a matéria. A legenda pediu, ainda, que o STF determine ao poder público que a aplicação da lei seja mantida, mesmo encerrado o prazo de dez anos para a revisão da iniciativa.

R7

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‘Dessa vez, vai ter que ser uma mulher’, diz Lula sobre nova vaga no STF

Lula agora cogita indicar mulher para lugar de Rosa Weber no STFFoto: Reprodução

Numa recente conversa com um dos seus interlocutores mais próximos, o presidente Luiz Inácio Lula da Silva sinalizou pela primeira vez que mudou o seu critério para a escolha da próxima vaga no Supremo Tribunal Federal (STF), que será aberta com a aposentadoria da ministra Rosa Weber, ainda este ano.

Lula passou a reconhecer a necessidade de que a vaga seja ocupada por uma mulher, mesmo que haja postulantes homens que, hoje, sejam mais próximos do presidente. Se a vaga de Rosa não for preenchida por uma mulher, a Corte de 11 ministros terá uma única representante do gênero feminino: Cármen Lúcia.

Esse interlocutor foi defender junto ao presidente um dos três nomes mais cotados para a vaga. Até aqui, o presidente Lula estava se fixando nos nomes dos ministros Flávio Dino (Justiça), Jorge Messias (AGU) e do presidente do Tribunal de Contas da União (TCU), Bruno Dantas.

“Mas dessa vez, vai ter que ser uma mulher”, respondeu Lula ao ouvir atentamente os argumentos para a escolha de um dos cotados.

No entorno mais próximo de Lula, a mudança de critério para a escolha da futura vaga no STF é atribuída à influencia direta da primeira-dama, Janja da Silva.

Gerson Camarotti – G1

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