Saúde

Ministro da saúde admite que Brasil poderá ter que vacinar contra a COVID-19 anualmente

Foto: ADRIANO MACHADO / REUTERS

O ministro da Saúde, Marcelo Queiroga, admitiu em entrevista exclusiva à CNN que a pasta já trabalha com a possibilidade de precisar repetir anualmente a vacinação contra a Covid-19. O ministro afirmou que as fábricas de vacinas veterinárias são uma aposta do governo para que o país seja autossuficiente em imunizantes contra a doença.

“É possível que se torne uma endemia e que tenhamos que vacinar a população brasileira anualmente. Por isso, temos que fortalecer o nosso complexo industrial da saúde, para que tenhamos condição de produzir vacinas suficientes no Brasil. Não só o IFA nacional, mas também o banco de células”, disse Queiroga, entrevistado pelo âncora William Waack e pela analista de Economia Raquel Landim.

De acordo com o ministro da Saúde, o governo se baseia em uma lei aprovada pelo Congresso que permitiu aos parques industriais que produzem vacinas contra doenças em animais possam iniciar a produção de imunizantes contra o novo coronavírus.

Para Queiroga, a expertise do agronegócio brasileiro permitirá que essa produção ocorra em larga escala e o país se converta em “líder global”. “Que nós possamos participar do Covax Facility [consórcio da OMS para a compra de vacinas] não para adquirir vacinas, mas para fornecer”, afirmou o ministro.

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Brasil

Brasil vai vacinar adolescentes de 12 a 17 anos após finalizar distribuição de doses para adultos, anuncia Queiroga

Foto: reprodução / internet

O Brasil vai iniciar a vacinação de adolescentes entre 12 e 17 anos assim que já tiver distribuído doses a todos os maiores de idade, segundo comunicado divulgado nesta terça-feira (27) pelo ministro da Saúde, Marcelo Queiroga, e por representantes de estados e municípios.

Neste momento, menores não estão formalmente listados no Programa Nacional de Imunizações (PNI). De acordo com governo federal, Conass e Conasems, a prioridade será para os adolescentes com comorbidades.

Duas semanas atrás, o Ministério da Saúde foi intimado a analisar incluir os adolescentes no PNI, por uma decisão do ministro Gilmar Mendes, do Supremo Tribunal Federal (STF). O magistrado argumentou que, diante da existência de adolescentes com comorbidades e da adequação da vacina da Pfizer a essa faixa etária, não faria sentido manter a restrição a maiores de idade.

A decisão foi tomada no bojo da análise de um caso da cidade de Belo Horizonte (MG). A prefeitura da capital mineira foi ao Supremo para contestar uma outra decisão judicial, que a obrigou a administrar o imunizante da Pfizer em uma adolescente de 15 anos, portadora de uma doença crônica que afeta os pulmões.

Na nota, o ministro Marcelo Queiroga, o presidente do Conass, Carlos Lula, e o presidente do Conasems, Wilames Ferreira, manifestam concordância com a ideia de que estados e municípios não devem antecipar por conta própria os prazos entre a primeira e a segunda dose de vacinas.

Segundo o documento, foi pactuado que “estados e municípios devem seguir, rigorosamente, as definições do Programa Nacional de Imunizações (PNI) quanto aos intervalos entre as doses e demais recomendações técnicas”.

CNN Brasil

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Saúde

Anvisa recebe pedido de uso emergencial para vacina da Sinopharm

Foto: divulgação

A Anvisa informou ter recebido nesta segunda (26) o pedido de uso emergencial para a vacina contra Covid da empresa Sinopharm. O pedido foi apresentado pela empresa Blau Farmacêutica, que representa a vacina do laboratório chinês no Brasil.

A vacina da Sinopharm é produzida a partir de vírus inativado, assim como a Coronavac.

O imunizante é aplicado em duas doses, com intervalo de três a quatro semanas.

A vacina da Sinopharm já foi aprovada na China para crianças a partir dos 3 anos.

Também já recebeu aprovação da OMS, o que permite sua distribuição pelo consórcio Covax.

A vacina da Sionopharm foi a escolha dos Emirados Árabes Unidos para largar na frente na corrida mundial pela vacinação.

A Sinopharm não deve ser confundida com a Sinovac, também chinesa, fabricante da Coronavac.

O Antagonista 

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Brasil

Governo proíbe exportação de agulhas, seringas e diluentes de vacina

Foto: Divulgação/MS

O governo publicou no Diário Oficial de hoje decreto que inclui agulhas, seringas e diluentes na lista de produtos cuja exportação está proibida em razão da crise sanitária provocada pela pandemia do novo coronavírus.

A alteração ocorreu por meio de edição do decreto que regulamenta a Lei nº 13.993, sancionada em abril de 2020.

No decreto de abril do ano passado, já constavam equipamentos de proteção individual (EPIs), como luvas e máscaras, além de camas hospitalares e ventiladores pulmonares.

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Saúde

Ministério da Saúde estuda diminuir intervalo entre doses da Pfizer para 21 dias

Foto: Ueslei Marcelino / Reuters

O ministro Marcelo Queiroga afirmou ao jornal Folha de S.Paulo que o Ministério da Saúde estuda a possibilidade de reduzir o intervalo de aplicação entre as duas doses da Pfizer, que atualmente é de 90 dias. A perspectiva é que os imunizados recebam o reforço do vacina com 21 dias.

O intervalo de 21 dias está previsto na bula do imunizante. O período de 3 meses foi adotado pelo ministério como estratégia para imunizar um maior número de pessoas com a 1° dose.

A mudança está sendo estudada devido a segurança nos prazos de entrega da vacina da Pfizer, que até o final deste ano prevê a entrega de 100 milhões de doses ao Brasil. Quando o intervalo de 3 meses foi adotado, a quantidade de imunizantes ainda era incerta, explicou o ministro.

Segundo Queiroga, a decisão caberá aos técnicos e coordenadores do PNI (Programa Nacional de Vacinação), que já estariam em debate avançado sobre essa possibilidade.

O Poder360 entrou em contato como o Ministério da Saúde para mais detalhes sobre a mudança no intervalo entre as doses do imunizante, mas não obteve resposta até a publicação deste texto. O espaço segue aberto.

Poder 360

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Saúde

Impasse da Sputnik no Nordeste faz outros estados do país desistirem da compra do imunizante

Foto: reprodução/divulgação

No 1º semestre, a vacina russa Sputnik V foi vista por governadores como alternativa para vacinação no Brasil. Agora, as restrições de uso e a demora na definição de cronograma de envio do 1º lote ao Nordeste têm desanimado governadores de outros estados, que já preveem desistir da compra. Mato Grosso do Sul já confirmou o recuo e Minas Gerais deu prazo até esta semana para receber a remessa.

Neste mês, o ministro da Saúde, Marcelo Queiroga, afirmou que a Sputnik não será incluída no Programa Nacional de Imunizações (PNI), uma vez que já existe um volume suficiente de outras vacinas encomendadas pelo governo federal. O Fundo Russo, responsável pela Sputnik, afirmou que essa sinalização de Queiroga põe em risco o envio do 1º lote ao Nordeste, de 1,6 milhão de doses, segundo os governadores da região. A remessa era prevista para o dia 28, mas na semana passada o Fundo Russo disse que só confirmaria o envio anteontem – a resposta não chegou até ontem.

Secretário estadual de Saúde de Minas, Fábio Baccheretti disse anteontem que, se a Sputnik não for entregue ao estado ainda em julho, o “caminho previsto” é cancelar a importação do imunizante. “Caso essa vacina não chegue agora, pelo adiantamento do nosso calendário, não valeria a pena esforço tão grande e investimento tão grande”, afirmou em coletiva de imprensa o secretário.

Assim como outros 15 estados, Minas conseguiu autorização da Anvisa (Agência Nacional de Vigilância Sanitária) para importar a Sputnik para aplicação em 1% da população do estado – que equivale a 428 mil doses da Sputnik V. “Estamos em tratativas e negociações com o Fundo Soberano Russo para que a gente consiga, sim, trazer”, destacou Baccheretti. Porém, segundo ele, os indícios não se mostram tão favoráveis.

O governo argentino também tem pressionado a Rússia para acelerar as entregas – o país vizinho já enfrenta atraso na aplicação da 2ª dose. Anteontem, o Kremlin informou trabalhar para resolver o problema, mas ressaltou que sua prioridade é a demanda interna.

Pela determinação da Anvisa, a vacina deve ser aplicada só em 1% da população, em unidades especializadas e com monitoramento posterior. “O melhor caminho que nós devemos fazer é continuar recebendo as doses do Ministério da Saúde e vacinando com a máxima velocidade”, disse Resende ao Estadão.

Indefinição

Procurado, o Consórcio Nordeste informou que, até ontem, ainda não tinha recebido retorno do Fundo Russo. Em nota, o ministério disse que os imunizantes ofertados pelo PNI devem ter registro de uso emergencial ou definitivo da Anvisa. “A pasta esclarece que o processo de compra da vacina Sputnik segue em análise.”

Responsável pela produção da Sputnik V no Brasil, a União Química, que ainda tenta aprovar o uso emergencial do imunizante informou que espera a chegada da vacina “o quanto antes”. Destacou, ainda, que a efetividade e segurança do produto têm se mostrado satisfatórias no exterior.

R7 com Estadão Conteúdo

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Saúde

Paraíba retoma cirurgias eletivas e prevê 1.000 intervenções de agosto a outubro

Foto: Reprodução

A Secretaria de Estado da Saúde da Paraíba deve realizar mil cirurgias eletivas em todo estado nos próximos três meses. A programação terá início já na primeira semana de agosto para realização dos procedimentos em 12 hospitais de todas as regiões do estado.

A programação itinerante inicia no mês de agosto contemplando a população nos hospitais regionais de Queimadas, Picuí, Monteiro e Mamanguape. Já no mês de setembro, serão os hospitais de Mamanguape, Pombal, Taperoá, Sousa e Taperoá. No mês de outubro, fechando o ciclo, os hospitais de Piancó, Cajazeiras e Taperoá.

Atualmente, a Paraíba tem 20 mil pessoas aguardando por uma cirurgia eletiva, inclusive procedimentos oftalmológicos. Entre os meses de agosto e outubro, serão realizadas mil cirurgias dentro do programa entre procedimentos que contemplam as especialidades de otorrinolaringologia, ginecologia, proctologia e cirurgia geral.

Para que seja possível andar com a fila de operações, 12 hospitais da Rede Estadual integram a força-tarefa. Já a contrapartida dos municípios consiste na realização dos exames pré-operatórios e no transporte até a unidade hospitalar onde será realizado o procedimento cirúrgico. Para garantir a segurança dos profissionais envolvidos, bem como dos pacientes que serão beneficiados com o programa, a SES adota protocolos sanitários vigentes dentro do Plano Novo Normal Paraíba.

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Saúde

Reportagem revela detalhes da investigação sigilosa sobre compra de respiradores pelo Consórcio Nordeste: “negócio foi planejado para dar errado”

Foto: Reprodução

Uma reportagem publicada pela revista Veja, na sexta-feira (23), revelou detalhes das investigações sigilosas sobre a compra de 300 respiradores feita pelo Consórcio Nordeste que jamais foram entregues, causando prejuízo de R$ 48 milhões.

O inquérito, inicialmente conduzido pela polícia baiana, apresentou a Hempcare como ponta de uma rede criminosa. O negócio, desde o início, foi planejado para dar errado. Vasculhando o contrato, os investigadores detectaram uma série de ilegalidades para facilitar e agilizar ao máximo a negociação.

Só para citar um exemplo: o acordo original previa a contratação de um seguro internacional para garantir a entrega da mercadoria, uma cláusula que visa exatamente a proteger o comprador. No meio do processo, o contrato foi modificado. O seguro passou a valer apenas a partir do momento em que os respiradores deixassem a China, de onde teoricamente seriam importados. Como esse embarque nunca aconteceu e o pagamento foi antecipado, 48 milhões de reais foram para o ralo, numa trama, segundo os policiais, que ultrapassou “os limites da vilania”.

Em abril do ano passado, a Hempcare Pharma, a empresa mais vistosa do grupo, tinha apenas dois funcionários registrados. Apesar de modesta, a firma foi contratada por 48 milhões de reais para fornecer 300 respiradores ao Consórcio Nordeste.

O negócio, fechado a toque de caixa através do WhatsApp e com pagamento adiantado, previa a compra e a distribuição dos equipamentos aos nove estados da região. A microempresa, como se sabe, na verdade aplicou um monumental golpe: sumiu com o dinheiro e nunca entregou as máquinas — ampliando a lista de casos de desvio de dinheiro público registrados desde o início da crise sanitária, a partir da costumeira associação entre autoridades negligentes, servidores corruptos e empresários desonestos, como revelam os detalhes das investigações sigilosas de fraudes a que a Veja teve acesso.

Por envolver Rui Costa, apontado pela Polícia Federal como “potencial investigado”, o inquérito foi remetido para o STJ, em Brasília. Ouvido pela Polícia Federal, Costa se eximiu de qualquer responsabilidade pela fraude. Segundo ele, não fazia parte das atribuições de um governador observar detalhes de licitação ou de contratos. “A mim não cabe checar. Você imagina, no dia de hoje, quantas compras devem ter sido feitas no estado, milhares”, disse Costa no depoimento obtido por Veja, confira aqui a reportagem completa.

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Brasil

Fabricante da Covaxin extingue acordo com a Precisa Medicamentos

Foto: Divulgação/Bharat Biotech

Após as investigações da CPI da Covid, o laboratório indiano Bharat Biotech, fabricante da vacina contra covid-19 Covaxin, anunciou hoje a extinção imediata do memorando de entendimentos que havia assinado com a farmacêutica brasileira Precisa Medicamentos para comercialização no Brasil do da vacina Covaxin.

Em comunicado, a companhia indiana informou que, apesar da extinção do memorando de entendimento com a Precisa, manterá os pedidos de usos emergencial e definitivo do imunizante no Brasil.

A vacina indiana é um dos principais focos da CPI da Covid por suspeita de irregularidades no contrato entre a Precisa Medicamentos e o Ministério da Saúde para fornecimento de 20 milhões de doses do imunizante. O acordo, no valor de R$ 1,6 bilhão, foi assinado em fevereiro, mas as vacinas nunca chegaram ao Brasil.

Blog do BG com O Antagonista

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Covid-19

Duas doses da Pfizer e AstraZeneca protegem contra cepa Delta

Foto: Denis Balibouse / Athit Perawongmetha / Reuters

Duas doses da vacina anticovid da Pfizer/BioNTech ou da Oxford/AstraZeneca são eficazes contra a variante Delta do coronavírus Sars-CoV-2, que é mais transmissível do que as demais, informou na quarta-feira (21) um estudo publicado pelo New England Journal of Medicine. A análise teve a base em dados recolhidos pelo instituto de Saúde do Reino Unido no mundo real, que incluíam 20 mil casos da variante Delta.

No caso da Cominarty, da Pfizer, as duas doses foram capazes de prevenir a covid-19 sintomática em 88% dos casos, um pouco menos do que o resultado contra a primeira cepa, a Alfa, que era de 93,7%. Já a Vaxzevria, da AZ, teve uma eficácia de 67% contra os 74,5% contra a Alfa. Em ambos os casos, porém, a eficácia após apenas a primeira dose despencou e ficou na casa dos 30%.

“Foram notadas algumas diferenças modestas na eficácia das vacinas contra a variante Delta em relação à Alfa após as duas doses. As diferenças são muito marcantes depois de receber apenas a primeira dose. Esses dados dão apoio para os esforços de maximizar a difusão da vacinação completa entre as população vulneráveis”, dizem os autores do estudo.

Um estudo recente em Israel, que também tem a população com a imunização avançada, havia apontado uma queda de 30% na eficácia da Cominarty perante à variante Delta. Mas, os dados não foram revisados.

Blog do BG com R7

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