Saúde

Paraíba retoma cirurgias eletivas e prevê 1.000 intervenções de agosto a outubro

Foto: Reprodução

A Secretaria de Estado da Saúde da Paraíba deve realizar mil cirurgias eletivas em todo estado nos próximos três meses. A programação terá início já na primeira semana de agosto para realização dos procedimentos em 12 hospitais de todas as regiões do estado.

A programação itinerante inicia no mês de agosto contemplando a população nos hospitais regionais de Queimadas, Picuí, Monteiro e Mamanguape. Já no mês de setembro, serão os hospitais de Mamanguape, Pombal, Taperoá, Sousa e Taperoá. No mês de outubro, fechando o ciclo, os hospitais de Piancó, Cajazeiras e Taperoá.

Atualmente, a Paraíba tem 20 mil pessoas aguardando por uma cirurgia eletiva, inclusive procedimentos oftalmológicos. Entre os meses de agosto e outubro, serão realizadas mil cirurgias dentro do programa entre procedimentos que contemplam as especialidades de otorrinolaringologia, ginecologia, proctologia e cirurgia geral.

Para que seja possível andar com a fila de operações, 12 hospitais da Rede Estadual integram a força-tarefa. Já a contrapartida dos municípios consiste na realização dos exames pré-operatórios e no transporte até a unidade hospitalar onde será realizado o procedimento cirúrgico. Para garantir a segurança dos profissionais envolvidos, bem como dos pacientes que serão beneficiados com o programa, a SES adota protocolos sanitários vigentes dentro do Plano Novo Normal Paraíba.

Comente aqui

Deixe um comentário

O seu endereço de e-mail não será publicado.

Saúde

Reportagem revela detalhes da investigação sigilosa sobre compra de respiradores pelo Consórcio Nordeste: “negócio foi planejado para dar errado”

Foto: Reprodução

Uma reportagem publicada pela revista Veja, na sexta-feira (23), revelou detalhes das investigações sigilosas sobre a compra de 300 respiradores feita pelo Consórcio Nordeste que jamais foram entregues, causando prejuízo de R$ 48 milhões.

O inquérito, inicialmente conduzido pela polícia baiana, apresentou a Hempcare como ponta de uma rede criminosa. O negócio, desde o início, foi planejado para dar errado. Vasculhando o contrato, os investigadores detectaram uma série de ilegalidades para facilitar e agilizar ao máximo a negociação.

Só para citar um exemplo: o acordo original previa a contratação de um seguro internacional para garantir a entrega da mercadoria, uma cláusula que visa exatamente a proteger o comprador. No meio do processo, o contrato foi modificado. O seguro passou a valer apenas a partir do momento em que os respiradores deixassem a China, de onde teoricamente seriam importados. Como esse embarque nunca aconteceu e o pagamento foi antecipado, 48 milhões de reais foram para o ralo, numa trama, segundo os policiais, que ultrapassou “os limites da vilania”.

Em abril do ano passado, a Hempcare Pharma, a empresa mais vistosa do grupo, tinha apenas dois funcionários registrados. Apesar de modesta, a firma foi contratada por 48 milhões de reais para fornecer 300 respiradores ao Consórcio Nordeste.

O negócio, fechado a toque de caixa através do WhatsApp e com pagamento adiantado, previa a compra e a distribuição dos equipamentos aos nove estados da região. A microempresa, como se sabe, na verdade aplicou um monumental golpe: sumiu com o dinheiro e nunca entregou as máquinas — ampliando a lista de casos de desvio de dinheiro público registrados desde o início da crise sanitária, a partir da costumeira associação entre autoridades negligentes, servidores corruptos e empresários desonestos, como revelam os detalhes das investigações sigilosas de fraudes a que a Veja teve acesso.

Por envolver Rui Costa, apontado pela Polícia Federal como “potencial investigado”, o inquérito foi remetido para o STJ, em Brasília. Ouvido pela Polícia Federal, Costa se eximiu de qualquer responsabilidade pela fraude. Segundo ele, não fazia parte das atribuições de um governador observar detalhes de licitação ou de contratos. “A mim não cabe checar. Você imagina, no dia de hoje, quantas compras devem ter sido feitas no estado, milhares”, disse Costa no depoimento obtido por Veja, confira aqui a reportagem completa.

Comente aqui

Deixe um comentário

O seu endereço de e-mail não será publicado.

Brasil

Fabricante da Covaxin extingue acordo com a Precisa Medicamentos

Foto: Divulgação/Bharat Biotech

Após as investigações da CPI da Covid, o laboratório indiano Bharat Biotech, fabricante da vacina contra covid-19 Covaxin, anunciou hoje a extinção imediata do memorando de entendimentos que havia assinado com a farmacêutica brasileira Precisa Medicamentos para comercialização no Brasil do da vacina Covaxin.

Em comunicado, a companhia indiana informou que, apesar da extinção do memorando de entendimento com a Precisa, manterá os pedidos de usos emergencial e definitivo do imunizante no Brasil.

A vacina indiana é um dos principais focos da CPI da Covid por suspeita de irregularidades no contrato entre a Precisa Medicamentos e o Ministério da Saúde para fornecimento de 20 milhões de doses do imunizante. O acordo, no valor de R$ 1,6 bilhão, foi assinado em fevereiro, mas as vacinas nunca chegaram ao Brasil.

Blog do BG com O Antagonista

Comente aqui

Deixe um comentário

O seu endereço de e-mail não será publicado.

Covid-19

Duas doses da Pfizer e AstraZeneca protegem contra cepa Delta

Foto: Denis Balibouse / Athit Perawongmetha / Reuters

Duas doses da vacina anticovid da Pfizer/BioNTech ou da Oxford/AstraZeneca são eficazes contra a variante Delta do coronavírus Sars-CoV-2, que é mais transmissível do que as demais, informou na quarta-feira (21) um estudo publicado pelo New England Journal of Medicine. A análise teve a base em dados recolhidos pelo instituto de Saúde do Reino Unido no mundo real, que incluíam 20 mil casos da variante Delta.

No caso da Cominarty, da Pfizer, as duas doses foram capazes de prevenir a covid-19 sintomática em 88% dos casos, um pouco menos do que o resultado contra a primeira cepa, a Alfa, que era de 93,7%. Já a Vaxzevria, da AZ, teve uma eficácia de 67% contra os 74,5% contra a Alfa. Em ambos os casos, porém, a eficácia após apenas a primeira dose despencou e ficou na casa dos 30%.

“Foram notadas algumas diferenças modestas na eficácia das vacinas contra a variante Delta em relação à Alfa após as duas doses. As diferenças são muito marcantes depois de receber apenas a primeira dose. Esses dados dão apoio para os esforços de maximizar a difusão da vacinação completa entre as população vulneráveis”, dizem os autores do estudo.

Um estudo recente em Israel, que também tem a população com a imunização avançada, havia apontado uma queda de 30% na eficácia da Cominarty perante à variante Delta. Mas, os dados não foram revisados.

Blog do BG com R7

Comente aqui

Deixe um comentário

O seu endereço de e-mail não será publicado.

Saúde

Saúde amplia projeção de entrega de vacinas para agosto

Foto: Fiocruz

O Ministério da Saúde anunciou nesta quarta-feira (21) que aumentou para 63,3 milhões a previsão de doses de vacinas contra covid-19 que devem ser entregues em agosto pelos laboratórios contratados. A previsão anterior era de 60,5 milhões de unidades.

Segundo a pasta, a nova projeção representa um aumento superior a 50% em relação a julho, quando o país deve receber 40,4 milhões de doses previstas.

Nesta quarta-feira, o ministério confirmou que recebeu do Instituto Butantan mais 1,5 milhão de doses da Coronavac. Os imunizantes serão incluídos no Programa Nacional de Imunização (PNI) e distribuídos para os estados e Distrito Federal.

Além das vacinas recebidas, o instituto aumentou a expectativa de entrega para o próximo mês de 15 milhões para 20 milhões de doses. A entrega de imunizantes da Pfizer também foi ampliada, passando de 32,5 milhões para 33,3 milhões.

Além dessas doses, o Brasil também vai contar com a entrega de 10 milhões de doses da AstraZeneca, produzidas pela Fundação Oswaldo Cruz (Fiocruz).

De acordo com a pasta, 164 milhões de doses de todas as vacinas contra a covid-19 que fazem parte do PNI foram distribuídas aos estados. Do total, foram aplicadas 126,6 milhões, sendo 91,4 milhões de primeira dose e 35,1 milhões de segunda dose e dose única.

Segundo o ministério, o número de pessoas que receberam a primeira dose representa mais da metade da população-alvo (57%) de 160 milhões de pessoas com mais de 18 anos no Brasil. Quem está com a imunização completa (2º dose ou dose única) representa 21,7% da população-alvo.

Agência Brasil 

Comente aqui

Deixe um comentário

O seu endereço de e-mail não será publicado.

Brasil

Projeto regulamenta visitas virtuais de familiares a pacientes em UTIs

Foto: divulgação

O Senado deve analisar neste segundo semestre o Projeto de Lei (PL) 2.136/2020, que tem o objetivo de regulamentar a prática de visitas virtuais de familiares a pacientes internados em unidades de terapia intensiva (UTIs). De acordo com a proposta, a visita virtual seria feita por meio de videochamadas (em celulares ou computadores, por exemplo) para permitir aos pacientes entrarem em contato com os familiares — uma vez que, em várias situações, o quadro de saúde é grave e não há oportunidade de visitas presenciais devido a medidas de isolamento.

O texto original do projeto — de autoria do deputado federal Célio Studart (PV-CE) e subscrito pelos deputados federais Celso Sabino (PSDB-PA) e Luisa Canziani (PTB-PR) — tratava da visita a pacientes internados por covid-19. Mas a deputada federal Soraya Santos (PL-RJ) apresentou um substitutivo, aprovado pela Câmara em junho, que estende essa regulamentação a todos os internados em enfermarias, apartamentos e UTIs.

A proposta estabelece que as visitas virtuais deverão obedecer aos protocolos de segurança e saúde. Também estabelece que essas visitas poderão ocorrer mesmo com os pacientes inconscientes, desde que previamente autorizadas pelo próprio paciente (enquanto este gozava de capacidade de se expressar de forma autônoma, ainda que oralmente) ou por familiar.

O projeto determina ainda que o serviço de saúde zelará pela confidencialidade dos dados e das imagens produzidas durante a videochamada e exigirá firma do paciente, de familiares e de profissionais de saúde em termo de responsabilidade, sendo proibida a divulgação de imagens por qualquer meio que possa expor pacientes ou o serviço de saúde. Os serviços de saúde serão também responsáveis, de acordo com o texto, pela operacionalização e pelo apoio logístico para o cumprimento do estabelecido no projeto de lei.

Agência Senado

Comente aqui

Deixe um comentário

O seu endereço de e-mail não será publicado.

Saúde

Ministério da Saúde quer lançar protocolo de tratamento da covid-19 em setembro

Foto: Marco Santos/Ag. Pará

O Ministério da Saúde planeja lançar um protocolo nacional para o tratamento da covid-19, 1 ano e meio depois do início da pandemia. O documento será constituído de protocolos específicos para as diferentes etapas de cuidados no tratamento da doença.

Segundo publicado pela Folha de S. Paulo, nessa terça-feira (20), o guia está sendo elaborado por um grupo liderado pelo médico e professor da USP (Universidade de São Paulo) Carlos Carvalho. O profissional de saúde foi escolhido em março para coordenar o núcleo técnico que está confeccionado o documento.

O protocolo nacional deve conter informações para o tratamento do paciente infectado, desde a fase pré-hospitalar até às sequelas. Ele deve ser entregue até setembro, para então ser apresentado à Conitec (Comissão Nacional de Incorporação de Tecnologias no SUS). Parte do documento já foi aprovada.

Poder 360

 

Comente aqui

Deixe um comentário

O seu endereço de e-mail não será publicado.

Saúde

Ministério da Saúde vai distribuir 8,7 milhões de doses em três dias

Foto: Myke Sena/ MS

Mais 8,7 milhões de doses de vacinas Covid-19 começam a ser enviadas pelo Ministério da Saúde para todo o Brasil. A previsão é de que, em três dias, estados e Distrito Federal recebam novos lotes para reforçar ainda mais a campanha de vacinação, que já caminha em ritmo acelerado.

Serão distribuídas 4,4 milhões de doses da AstraZeneca/Oxford, produzida pela Fundação Oswaldo Cruz (Fiocruz) e 1,036 milhão de doses da AstraZeneca/Oxford, recebida pelo consórcio Covax Facility. Além disso, chegam às unidades da Federação 1,5 milhão de doses da Pfizer/BioNTech e 1,7 milhão de doses da Coronavac, fabricada pelo Instituto Butantan.

A estratégia de distribuição de vacinas Covid-19 é definida em reuniões entre União, estados e municípios, observando as confirmações do cronograma de entregas por parte dos laboratórios. O objetivo é garantir a cobertura vacinal no tempo recomendado. Para a vacina da AstraZeneca e da Pfizer, o intervalo é de 12 semanas. Já a do Butantan, o intervalo é de 4 semanas.

Além das vacinas, o Ministério da Saúde também entrega aos estados e Distrito Federal nos próximos dias mais de 9,3 milhões de seringas e agulhas de 1ml e de 3ml. As orientações de vacinação e a divisão das doses por Unidade da Federação estão no 29º informe técnico.

Comente aqui

Deixe um comentário

O seu endereço de e-mail não será publicado.

Covid-19

Ministério da Saúde decide manter intervalo de 3 meses entre doses da AstraZeneca e Pfizer

Foto: Myke Sena

Após reunião do grupo técnico que assessora o Programa Nacional de Imunizações, o Ministério da Saúde decidiu manter a recomendação de intervalo de três meses entre a primeira e a segunda dose da vacina contra Covid da AstraZeneca e também da Pfizer.

A medida, confirmada pela pasta à Folha, ocorre em um momento em que diferentes estados têm anunciado que irão antecipar a aplicação da segunda dose de algumas vacinas, em especial a da AstraZeneca —o que vinha aumentando a pressão por um novo posicionamento federal sobre o tema.

O argumento dos estados seria aumentar a proteção contra possíveis novas variantes, como a delta. Especialistas, porém, apontam que não há consenso em torno da redução nestes casos.

A decisão do ministério foi tomada na última sexta (16) e deve constar de documento técnico a ser enviado aos estados e municípios nos próximos dias.

Blog do BG com Folhapress

Comente aqui

Deixe um comentário

O seu endereço de e-mail não será publicado.

Saúde

Alemanha detecta mais um caso de peste suína africana

Foto: Shutterstock

Um terceiro caso de peste suína africana (PSA) em animais de fazendas foi confirmado durante o fim de semana no estado de Brandemburgo, no leste da Alemanha. De acordo com o Ministério da Saúde de Brandemburgo, o caso foi detectado em uma pequena fazenda com quatro porcos, localizada dentro da área de restrição onde a doença é comum entre javalis selvagens. A PSA já havia sido encontrada em duas fazendas próximas no fim de semana anterior.

A China e uma série de outros países compradores de carne suína proibiram importações da proteína proveniente da Alemanha em setembro de 2020, depois que o primeiro caso de PSA foi confirmado em animais selvagens. A descoberta da doença em fazendas não deve causar grande impacto nas exportações de carne suína da Alemanha, já sujeitas a restrições de diversos importadores de fora da União Europeia, disseram especialistas.

A doença não afeta humanos, mas é fatal para porcos. Muitos países impõem proibições à carne suína de regiões afetadas pela PSA.

Agência Brasil

Comente aqui

Deixe um comentário

O seu endereço de e-mail não será publicado.