Política

Lula e Alckmin serão diplomados pelo TSE nesta segunda-feira

Foto: Ricardo Stuckert

O Tribunal Superior Eleitoral (TSE) vai diplomar nesta segunda-feira (12) o presidente e o vice-presidente eleitos, Luiz Inácio Lula da Silva (PT) e Geraldo Alckmin (PSB), respectivamente. A cerimônia está prevista para as 14h e contará com segurança reforçada e presença de autoridades.

Com o ato da diplomação, os candidatos eleitos se habilitam ao exercício do mandato. A entrega dos documentos ocorre após o término da eleição, a apuração dos votos, o vencimento dos prazos de questionamento e de processamento do resultado da votação e a análise das contas de campanha.

Na ocasião, Lula e Alckmin vão receber os diplomas, assinados pelo ministro Alexandre de Moraes, presidente do TSE, que os habilitam a tomar posse dos cargos em 1º de janeiro de 2023.

Foram convidados os presidentes do Senado, Rodrigo Pacheco (PSD-MG); da Câmara dos Deputados, Arthur Lira (PP-AL); e do Supremo Tribunal Federal, ministra Rosa Weber.

R7

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Brasil

VÍDEO: Girão será candidato à presidência do Senado contra Pacheco e Marinho

O senador Eduardo Girão (Podemos-CE) decidiu entrar na disputa pela presidência do Senado Federal. Em um vídeo divulgado nas redes sociais, o parlamentar afirmou que a candidatura busca uma Casa “independente e altiva”. As eleições para a nova gestão acontecem em 1 de fevereiro de 2023.

Girão vai concorrer contra o atual presidente do Senado, Rodrigo Pacheco (PSD-MG) e Rogério Marinho (PL-RN), aliado do presidente Jair Bolsonaro.

Segundo o senador, a Casa tem “engavetado projetos importantes” e não tem “representado a sociedade”.

“Essa Casa está muito distante dos interesses da sociedade. Não tem nos representado, não de hoje. Mas há muito tempo vem engavetando projetos importantes para o país, como por exemplo, para que a gente possa voltar a ter harmonia e independência entre os Poderes. Então, dezenas, centenas de projetos e deliberações engavetadas de forma monocrática da mesa diretora do Senado”, disse.

O senador ainda ressalta que Pacheco, favorito para reeleição, possui o apoio do presidente eleito Luiz Inácio Lula da Silva (PT), o que ainda não aconteceu formalmente. Segundo ele, o dia das eleições para a presidência da Casa será equiparado à Copa do Mundo, mas que desta vez o Brasil estará na final e vai vencer.

“Nós precisamos ter um caminho independente pra que o Senado tenha alto de bem pra cumprir o seu importante papel pra nação brasileira. Eu tenho certeza que no dia primeiro de fevereiro a eleição do Senado vai ser assistida com uma final de copa do mundo e desta vez, nessa copa do mundo na política, o Brasil vai tá na final e vai vencer”, explicou.

Intitulado como independente, o parlamentar alinhou-se com frequência ao governo de Bolsonaro. Durante a CPI da Covid, em 2021, por exemplo, Girão atuava como aliado e defensor do governo.

Veja:

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Brasil

“ESTATUTO DO NASCITURO”: Deputados querem votar projeto que restringe aborto na próxima quarta

Deputados federais conservadores pretendem votar, na próxima quarta-feira (14), um projeto de lei que deve restringir o aborto, na Comissão de Defesa dos Direitos da Mulher da Câmara. O texto é conhecido como “Estatuto do Nascituro”.

O relator do projeto, deputado Emanuel Pinheiro Neto (MDB-MT), já apresentou seu parecer, mas houve fortes protestos de deputados da atual oposição, inclusive com a presença de manifestantes na Câmara.

O texto estabelece que o “nascituro é o indivíduo humano concebido, mas ainda não nascido”. Portanto, com direito à vida desde sua concepção.

“É vedado, sob qualquer pretexto, motivo ou razão, inclusive ato delituoso praticado por algum de seus genitores, aplicar qualquer pena ou causar qualquer dano ao nascituro”, diz o texto.

A previsão é a mesma inclusive em casos de estupro. “O nascituro concebido em ato de violência sexual goza dos mesmos direitos de que gozam todos os nascituros”, consta.

A prerrogativa vale ainda para “os indivíduos da espécie humana concebidos in vitro, mesmo antes da transferência para o útero da mulher”.

À CNN, Emanuel Pinheiro Neto disse que deve haver alterações no parecer, mas os pontos a serem eventualmente modificados ainda estão em discussão. Segundo ele, há negociações com “todos os lados e espectros políticos”.

Uma deputada contra a restrição ao aborto que integra a comissão indicou à CNN não ver possibilidade de acatar mudanças.

O relatório não foi votado nesta última semana após pedido de vista – mais tempo para análise da proposta – por parte das deputadas de esquerda Erika Kokay (PT-DF), Sâmia Bomfim (PSOL-SP) e Vivi Reis (PSOL-PA) e até de um deputado de direita, Pastor Eurico (PL-PE).

Pastor Eurico disse à reportagem que pediu mais tempo para “averiguar algumas colocações que os deputados de esquerda estão colocando quanto ao parecer”. Mas, afirmou que, em princípio, votará a favor do texto.

“Temos que partir para a defesa da vida e não abro mão”, defendeu.

Enquanto isso, parlamentares de oposição afirmam se articular para manter uma obstrução pesada na comissão com objetivo de segurar o texto. Devem, por exemplo, querer discutir mais o projeto, apresentar pedido de retirada de pauta, usar tempo de lideranças para atrasar a votação, entre outras possibilidades regimentais.

A presidente da comissão, deputada Kátia Sastre (PL-SP), confirmou à CNN que tentará colocar o texto em votação na próxima quarta. “Espero que avance, tem que caminhar”, disse. Ela vê o parecer de Pinheiro Neto de maneira favorável.

Se aprovado no colegiado, o texto deve ser analisado ainda na Comissão de Constituição e Justiça (CCJ) da Câmara e, então, no plenário da Casa.

CNN Brasil

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Brasil

Após fala no Alvorada, nome de Bolsonaro volta a protagonizar atos

Apoiadores do presidente Jair Bolsonaro (PL) realizaram manifestação em frente ao CMSE (Comando Militar Sudeste), em São Paulo, neste sábado (10). Assim como no ato realizado horas antes em Brasília (DF), os manifestantes pediram a permanência do chefe do Executivo no cargo com o auxílio das Forças Armadas.

O Poder360 apurou que os organizadores dos protestos pediram que os adeptos evitassem o uso do nome presidente. Outra orientação era sobre a não utilização de faixas pedindo intervenção militar.

A mudança de comportamento pode ser uma reação à reaparição de Bolsonaro no Palácio da Alvorada. Na 6ª feira (9.dez), o presidente falou pela 1ª vez aos manifestantes na entrada da residência oficial desde o fim do 2º turno. “Estou há praticamente 40 dias calado. Dói. Dói na Alma”, disse o chefe do Executivo federal.

Acompanhado dos ex-ministros Gilson Machado e Braga Netto, Bolsonaro afirmou ainda que “tudo dará certo” em um “momento oportuno”.

Poder360

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Brasil

Preso por corrupção, José Dirceu participa da articulação de Lula nos bastidores

DISCRIÇÃO - Dirceu: ele manteria um canal de comunicação com o presidente eleito — mas ninguém sabe se é verdade -

O ex-ministro José Dirceu, que foi um dos nomes mais fortes das gestões anteriores do presidente eleito, Luiz Inácio Lula da Silva, tem, discretamente, voltado à cena política. Nos bastidores, ele passa orientações e dicas sobre as decisões políticas que direcionam os primeiros passos do novo governo.

Fontes ligadas ao governo de transição e a parlamentares de esquerda ouvidas pelo R7 afirmam que o ex-ministro tem intensificado as movimentações de bastidores nas últimas semanas. Ele estaria frequentando eventos com aliados do governo e mantido contatos com a cúpula do PT.

Há 20 anos, quando assumiu o cargo de ministro-chefe da Casa Civil, Dirceu era o grande nome político de Lula, atuando como braço direito na tomada de decisões, articulação com o Congresso e nas orientações sobre programas lançados durante a gestão. No entanto, com o escândalo do mensalão, em 2005, e com prisões, ele perdeu força e foi deixado de lado por alguns aliados para não prejudicar campanhas políticas.

Com a vitória de Lula, Dirceu voltou a ter poder de influência e está sendo procurado por parlamentares e políticos que querem se aproximar de Lula e dos ministros. Publicamente, petistas negam qualquer relação próxima ou consulta ao ex-ministro.

No entanto, as fontes confirmam que, embora não tenha mais o mesmo poder para indicar nomes para compor a próxima gestão do Executivo, Dirceu nunca se afastou totalmente e está novamente se tornando uma figura importante nos bastidores de Brasília.

Na campanha, Dirceu atuou ativamente em defesa de Lula, trabalhando para a vitória do petista. O deputado Zeca Dirceu (PT-PR), filho dele, faz parte do grupo de transição. Ele integra o Grupo de Trabalho do Turismo.

R7

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Brasil

Arthur Lira marca votação do texto da PEC do Estouro para a próxima terça

O presidente da Câmara, Arthur Lira (PP-AL), marcou para a próxima terça-feira (13) a votação da Proposta de Emenda à Constituição (PEC) que trata da liberação de recursos extras, fora do teto, para programas sociais.

Conhecida como PEC do estouro, por ultrapassar o limite orçamentário previsto para gastos públicos, a emenda é a principal aposta do novo governo para cumprir promessas de campanha. Lira incluiu a proposição no texto de outra proposta de emenda que trata da liberação de recursos para as universidades.

A anexação do texto permite uma tramitação mais rápida, fazendo com que as mudanças entrem em vigor já para o orçamento de 2023. Se aprovado o mesmo texto que já passou pelo Senado, a alteração legislativa permite o pagamento de R$ 600 para beneficiários do Bolsa Família, mais R$ 150 por filho e aumento real do salário mínimo, que pode ser fixado em R$ 1.312.

Uma sessão deliberativa semipresencial também foi marcada para segunda. De acordo com fontes, a reunião foi convocada para ajudar na contagem dos prazos necessários para aprovação do texto. A legislação prevê o respeito ao intervalo entre sessões da Câmara para votar mudanças na Constituição.

No senado, a medida passou com 64 votos favoráveis entre 81 senadores. Na Câmara, podem ocorrer alterações no texto. Atualmente, a previsão é de um gasto extra-teto de R$ 145 bilhões.

Do valor total, R$ 70 bilhões são para complementar R$ 105 bilhões já previstos ao Bolsa Família, R$ 16,5 bilhões para a saúde, R$ 12 bilhões a educação e R$ 6,8 bilhões para aumento do salário mínimo e mais R$ 6 bilhões para programas de moradia.

R7

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Brasil

Flávio Dino propõe o desarmamento da população: “Haverá estímulos à entrega voluntária”

Flávio Dino propõe desarmamento da população

Futuro ministro da Justiça, Flávio Dino, afirmou nesta sexta-feira (9) que buscará promover o desarmamento da sociedade. Segundo disse, o novo governo deverá adotar medidas para estimular a entrega de armas por parte da população.

“Haverá estímulos à entrega voluntária [de armas], inclusive vamos procurar estruturar estímulos econômicos. E vamos encurtar o registro. Se a pessoa diz que tem uma arma, é preciso que apresente se a arma existe mesmo e onde ela está. E haverá, com efeitos futuros, vedação a certas aquisições como essas de fuzis, metralhadoras e assim sucessivamente. É absolutamente descabido.”

Dino tem defendido que o governo de Lula promova um “revogaço” de decretos sobre posse e porte de armas editados por Jair Bolsonaro.

O Antagonista

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Política

Ausência de mulheres e negros entre os primeiros escolhidos por Lula incomoda PT

Auditoria das Forças Armadas pode complicar a vitória comunista
A ausência de mulheres e pessoas negras no anúncio do presidente eleito Luiz Inácio Lula da Silva (PT) sobre os primeiros integrantes do governo, nesta sexta-feira (9), não foi bem vista por dirigentes do PT.

Após a divulgação, dirigentes da legenda ouvidos pela reportagem avaliaram mal a escolha de Lula por não ter levado em consideração a diversidade de raça e gênero na primeira foto da nova gestão.

Na última quinta-feira (8), em reunião fechada com o Diretório Nacional do PT, Lula comunicou ao partido sobre sua decisão de anunciar “de 4 a 5 nomes” antes da diplomação, marcada para o dia 12 de dezembro. Dias antes, questionado por jornalistas sobre os escolhidos, especialmente para o comando da Economia, o próprio petista defendeu a necessidade de ser diplomado antes da divulgação.

Participantes do encontro relataram à reportagem, de forma reservada, que Lula foi bastante alertado sobre a necessidade de incluir mulheres e pessoas negras no primeiro anúncio. O argumento levou em consideração a necessidade de garantir, já de início, a construção de uma Esplanada mais diversa em gênero e raça, como foi prometido em campanha.

Gleisi Hoffmann, que segundo o próprio Lula, não será ministra, foi a única mulher no palco durante o anúncio. E Flávio Dino, autodeclarado pardo, o único não branco. Durante a fala, Lula chegou a insinuar que Dino representava o respeito à diversidade dentro primeiro grupo confirmado. A frase incomodou lideranças petistas ligadas ao movimento negro e ouvidas pela reportagem.

CNN Brasil

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Brasil

Andrei Rodrigues vai comandar Polícia Federal, anuncia Flávio Dino

O futuro ministro da Justiça, Flávio Dino (PSB), anunciou, nesta sexta-feira (9), que o delegado Andrei Rodrigues será o chefe da Polícia Federal a partir de janeiro de 2023. Dino informou o escolhido para comandar a PF durante coletiva de imprensa na sede do governo de transição, Centro Cultural Banco do Brasil (CCBB), em Brasília.

“Nós levamos em conta, sobretudo, a necessidade de restauração da plena autoridade e da legalidade das polícias e a também a experiência profissional comprovada”, afirmou Dino, que citou a atuação de Rodrigues na Amazônia, área que considera estratégica para o próximo governo.

“E ele participou, do principal neste momento, que é o diálogo com os estados e municípios na medida em que foi secretário extraordinário de grandes eventos, portanto participou da Copa e da Olimpíada”, completou Dino.

Governo de transição

O trabalho da transição para o futuro governo termina na próxima terça-feira (13). Nesta sexta, o presidente eleito Luiz Inácio Lula da Silva (PT) anunciou futuros ministros que vão comandar os respectivos ministérios a partir de janeiro de 2023.

São eles: Fernando Haddad (PT) na Fazenda, Rui Costa (PT) na Casa Civil, Flávio Dino (PSB) na Justiça, José Múcio Monteiro na Defesa e Mauro Vieira nas Relações Exteriores.

R7

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Brasil

Lula anuncia Haddad, Rui Costa, José Múcio e Flavio Dino como ministros

O presidente eleito Lula (PT) anunciou na manhã desta sexta-feira (9) os nomes de cinco ministros do futuro governo. Foram anunciados:

Fazenda: Fernando Haddad, ex-prefeito de São Paulo e ex-ministro da Educação;

Casa Civil: Rui Costa, governador da Bahia;

Defesa: José Múcio Monteiro, ex-deputado e ex-ministro do Tribunal de Contas da União;

Justiça e Segurança Pública: Flávio Dino, ex-governador do Maranhão e senador eleito;

Relações Exteriores: Mauro Vieira, diplomata e ex-chanceler.

O anúncio aconteceu no Centro Cultural Banco do Brasil (CCBB) em Brasília, onde atua a equipe de transição de governo.

Antes da entrevista de Lula, o vice-presidente eleito Geraldo Alckmin, coordenador da transição, fez uma espécie de balanço, informando como atuaram os grupos de transição durante as últimas semanas.

Segundo Alckmin, os relatórios finais dos grupos temáticos serão apresentados na próxima semana.

“O relatório final terá um diagnóstico de cada área, alertas para os primeiros meses de governo, […] as emergências orçamentárias, sugestões de revogações em cada área, propostas de estrutura para cada área e ações prioritárias”, declarou Alckmin.

Ao comentar o assunto, Lula disse ter sido a transição “mais democrática” da história das transições de governo no país.

G1

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