Economia

Preço das passagens aéreas chega a variar até 270% em um ano

Preços de passagens aéreas aos EUA caíram no 1º semestre | Exame
As passagens aéreas nacionais e internacionais dos destinos mais procurados pelos brasileiros para viajar em julho chegam a variar até 270% em um ano. Segundo levantamento da Kayak, empresa especializada em pesquisa de viagens, feito com exclusividade para o R7, enquanto o valor de ida e volta para Nova York caiu 58%, para Madri, o houve aumento de 270%.

A pesquisa considerou os destinos nacionais e internacionais mais solicitados pelos brasileiros para voos em julho e comparou os preços das passagens vendidas de abril a junho deste ano ao mesmo período de 2022.
Entre os destinos que mais aumentaram, além de Madri, está Miami, com 120%, e Porto Seguro (BA), com 100%. Já os que mais recuaram, depois de Nova York (EUA) vem Santiago, no Chile, com 45% de queda, e Maceió (AL), com redução de 35%.

“As análises fornecem insights importantes sobre tendências de viagem. Os dados podem auxiliar os viajantes a planejarem suas viagens levando em conta as variações de preços e escolhendo destinos mais acessíveis”, afirma o country manager da Kayak Brasil, Gustavo Vedovato.
O executivo explica que isso acontece porque há muitas variáveis que influenciam na composição dos preços das passagens, como o valor do combustível de aviação, a oferta e a demanda, a configuração das malhas aéreas, variação cambial, antecedência de compra, alta ou baixa temporada, entre outros.
O levantamento foi realizado na base de dados da Kayak, considerando buscas por passagens para todas as cidades do mundo, a partir de todos os aeroportos do Brasil. Os preços e percentuais são uma média e podem variar com o tempo.

Os destinos mais procurados e a variação do preço em um ano.

Em voos para julho

  • São Paulo — 14%
  • Rio de Janeiro — 4%
  • Fortaleza — 34%
  • Buenos Aires — 7%
  • Salvador — 61%
  • Recife — 13%
  • Porto Alegre — 17%
  • Santiago — 45%
  • Lisboa — 68%
  • Porto Seguro — 100%
  • Maceió — 35%
  • Brasília — 17%
  • Natal — 55%
  • Miami — 120%
  • Belo Horizonte — 2%
  • São Luís — 8%
  • João Pessoa — 27%
  • Curitiba — 17%
  • Orlando — 15%
  • Nova York — 58%
  • Paris — 19%
  • Florianópolis — 53%
  • Foz do Iguaçu — 30%
  • Goiânia — 7%
  • Belém — 7%
  • Bariloche — 19%
  • Navegantes (SC) — 3%
  • Vitória — 54%
  • Madri — 270%
  • Manaus — 55%

Em março deste ano, a média da tarifa doméstica foi de R$ 603,93, uma queda de 11% em relação ao mesmo mês de 2022, segundo dados da Anac (Agência Nacional de Aviação Civil). A tarifa média chegou a atingir o pico histórico de R$ 724,65 em setembro do ano passado.

Quintella explica que os valores têm a ver com a conjuntura econômica, mas não necessariamente com o câmbio. “O dólar tem caído e está abaixo de R$ 5, mas isso não quer dizer muita coisa ainda, porque representa 60% dos custos da passagem. Tem o combustível dolarizado, o leasing das aeronaves é dolarizado. Então ainda é muito tributado”, acrescenta o professor.

Segundo ele, o querosene de aviação poderia ser muito mais barato no país. Apesar de 90% do combustível ser produzido em território nacional, ainda está com paridade de preço internacional. “Pode ser que agora, com a nova política de preços da Petrobras, esse valor tenha outro rumo. Ainda tem que esperar um pouco para entender o processo para dizer se estamos numa queda no preço da tarifa consistente, que será contínua e que o consumidor vai se beneficiar. Mas ainda eu falaria isso agora”, conclui o especialista.

R7

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Brasil

Governo deve antecipar reoneração do diesel para bancar programa de desconto em carro popular

Brazil's Finance Minister Fernando Haddad attends a summit with presidents of South America to discuss the re-launching of the regional cooperation bloc UNASUR, in Brasilia, Brazil, May 29, 2023. REUTERS/Ueslei Marcelino. Foto: REUTERS/Ueslei Marcelino

O governo do presidente Luiz Inácio Lula da Silva deve antecipar a reoneração do diesel, que estava prevista para janeiro do ano que vem, para bancar o programa de estímulo à venda de carros novos. A proposta foi sugerida pelo Ministro da Fazenda, Fernando Haddad. A informação foi publicada pelo portal G1 e confirmada pelo Estadão.

O programa de desconto para carros de até R$ 120 mil deve ser anunciado oficialmente nesta segunda-feira, 5. A previsão é que a volta da cobrança de impostos federais sobre o diesel seja feita em duas etapas: metade em setembro deste ano e a outra metade, em janeiro de 2024.

O valor que será arrecadado com a reoneração, cerca de R$ 3 bilhões, vai compensar o pacote, que deve custar R$ 1,5 bilhão. O valor restante, R$ 1,5 bilhão, será utilizado para reduzir o rombo das contas públicas em 2023, atualmente previsto em R$ 136,2 bilhões pela equipe econômica.

Em vez de corte do PIS/Cofins, do Imposto sobre Produtos Industrializados (IPI) e do Imposto sobre Operações Financeiras (IOF), como era previsto no plano original do Ministério do Desenvolvimento Indústria e Comércio (MDIC), sob o comando do vice-presidente Geraldo Alckmin, o governo irá conceder créditos tributários aos fabricantes de veículos com a receita proveniente da desoneração.

Como revelou o Estadão na sexta-feira, 2, o formato do desconto também irá mudar. Em vez da redução de 1,5% a 10,96% sobre o valor do carro mediante redução de impostos, serão oferecidos bônus de R$ 2 mil a R$ 8 mil. Com a mudança, o valor do bônus será aplicado na Nota Fiscal ao consumidor e compensado depois pelas montadoras no recolhimento dos tributos.

A ideia é publicar uma Medida Provisória (MP), com validade de quatro meses, inicialmente para vendas apenas a pessoas físicas, pois o foco é beneficiar o consumidor final. Em prazo ainda a ser definido, as vendas seriam liberadas também para pessoas jurídicas, como locadoras e frotistas.

Atualmente, os dois modelos de carro mais baratos à venda, o Fiat Mobi e o Renault Kwid, custam R$ 68.990. Se o desconto tiver como base apenas o valor do bônus, os preços seriam reduzidos em R$ 8 mil, caso eles atendam os três critérios do governo: social (quanto mais barato o carro, maior o desconto), eficiência energética (quanto a menor a emissão de CO2, maior o desconto) e produção nacional (quanto mais peças produzidas no País, maior do desconto).

O chamado carro popular, portanto, custaria R$ 60.990. A meta do governo era chegar ao valor limite de R$ 60 mil, que não seria alcançado. Para isso ocorrer, as montadoras ou concessionários teriam de dar um desconto extra.

O governo também quer atrelar o programa a um “pacote verde”, para promover a transição energética no País. A iniciativa tem o objetivo de aliviar as críticas de ambientalistas ao pacote.

Impasse

O governo teve dificuldades para encontrar a compensação para o programa, já que a Lei de Responsabilidade Fiscal (LRF) exige medidas para compensar a redução de tributos. Essa foi a principal razão de os detalhes do pacote não terem sido divulgados na semana passada no anúncio feito por Alckmin. Geraldo Alckmin. Como mostrou o Estadão, Lula pediu mais tempo aos industriais porque o pacote não estava pronto.

O improviso no anúncio da medida tem recebido críticas dentro do próprio governo. Há uma preocupação de que o programa, anunciado no Dia da Indústria, seja confundido com a nova política de reindustrialização, batizada pelo presidente Lula de neoindustrialização.

Estadão

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Economia

Proposta do governo não é vender carro, mas incentivar o setor automotivo, diz economista

Pacote para carro popular recebe aval de Lula, informa Haddad | Agência  Brasil
A proposta de incentivo à compra de carros populares deve ser entregue na segunda-feira (5), para que a campanha seja lançada nos próximos dias.

E os ajustes finais serão feitos pela Procuradoria-Geral da Fazenda, em conjunto com o Ministério do Desenvolvimento, Indústria, Comércio e Serviços (MDIC).

O economista e professor na Strong Business School, Euzébio Jorge de Souza, falou à CNN sobre a expectativa de redução de preços gerada nos consumidores e quais devem ser os novos valores dos veículos contemplados pelo programa.

Souza comentou que o momento é muito oportuno. Ele aponta que houve um declínio da indústria brasileira e este é um cenário que não interessa a ninguém.

“O setor industrial é dinâmico e gera bons empregos. Então, qualquer incentivo que é criado em setores estratégicos é fundamental para que o país retome o crescimento, levando em consideração as taxas de juros muito elevados que o Brasil pratica hoje.”

Segundo ele, a preocupação do governo não é exclusivamente para que as pessoas consigam comprar carros, mesmo isso fazendo parte deste processo. “A questão é que esta redução tributária, que pode chegar até um pouco menos de 11%, tende a impactar os veículos mais barato, que teve uma alta, nos últimos 5 anos, de até 90%”.

CNN

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Brasil

Preço da gasolina sobe até R$ 0,40 na PB após alta do ICMS

Um levantamento feito pelo Panorama Veloe de Indicadores de Mobilidade indica que o preço da gasolina nos postos brasileiros subiu até R$ 0,33 por litro, com o repasse da elevação do ICMS após o início da vigência do novo modelo de cobrança do imposto.

No aplicativo Preço da Hora, do governo da Paraíba, a maior alta foi de R$ 0,40 em um posto de Cabedelo. Em Pernambuco, seguido por Rio Grande do Sul (R$ 0,29), Espírito Santo (R$ 0,18) e Roraima (R$ 0,15). Em São Paulo, Minas Gerais, Santa Catarina e Bahia, o aumento foi de R$ 0,09 por litro.

O novo ICMS entrou em vigor nesta quinta, com uma alíquota única nacional de R$ 1,22 por litro. O valor é R$ 0,20 superior à média praticada pelos estados na segunda quinzena de maio, de acordo com o consultor Dietmar Schupp, especializado em tributação de combustíveis.

Estados que tinham alíquota superior experimentaram queda nos preços. É o caso de Amazonas (R$ 0,06 por litro) e Piauí (R$ 0,03 por litro). Em Tocantins, Alagoas e no Rio Grande do Norte, o levantamento não identificou mudanças significativas.

A alta interrompe um período de queda nos preços, resultado de corte de R$ 0,40 por litro promovido nas refinarias da Petrobras no dia 17 de maio, quando a estatal deu início à sua nova política comercial, que abandona o conceito de paridade de importação.

Foto: Marcello Casal Jr./Agência Brasil

Foto: Marcello Casal Jr./Agência Brasil

Com coleta de dados nos primeiros dias da semana -antes, portanto, da alta do ICMS- a pesquisa da ANP (Agência Nacional do Petróleo, Gás e Biocombustíveis) detectou ainda impacto do repasse do corte nas refinarias.

Segundo a agência, o litro da gasolina foi vendido esta semana, em média, a R$ 5,21, ou R$ 0,05 a menos do que o verificado na semana anterior. Desde o corte da Petrobras, a queda acumulada é de R$ 0,28 por litro.

Na próxima semana, porém, a pesquisa da ANP já deve trazer os impactos da elevação da alíquota do ICMS.

Além dos impostos estaduais, o preço da gasolina será novamente pressionado no início de julho, quando o governo federal deve voltar a praticar alíquotas integrais de PIS/Cofins, que haviam sido zeradas por Bolsonaro e retomadas parcialmente por Lula em março.

O ministro da Fazenda, Fernando Haddad, chegou a dizer que a Petrobras havia segurado parte do corte para compensar o aumento de impostos, mas voltou atrás após negativa da estatal.

A ANP detectou nova queda no preço do diesel, que também foi reduzido nas refinarias no dia 17 de maio. Esta semana, o litro do combustível diesel S-10 saiu, em média, a R$ 5,16, R$ 0,08 a menos do que o verificado na semana anterior.

O etanol hidratado também caiu, para o preço médio de R$ 3,77 por litro, queda de R$ 0,07. O combustível costuma seguir o preço da gasolina para se manter competitivo, já que o rendimento no motor é menor.

De acordo com a ANP, o preço do gás de cozinha ficou em R$ 104,37 por botijão de 13 quilos, R$ 1,47 a menos do que na semana anterior.

BG com Folhapress

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Brasil

Brasileiro trabalha o dobro para pagar impostos do que em 1980

Foto: Sérgio Lima/Poder360

Os brasileiros trabalham quase duas vezes mais para pagar impostos em 2023 do que nas décadas de 1980 e 1970. Foi o que demonstrou um estudo do IBPT (Instituto Brasileiro de Planejamento e Tributação), que apontou que o pagador de impostos trabalhou até 27 de maio apenas para quitar obrigações tributárias –em média, 147 dias.

Esse número é inferior ao registrado em 2022 (149) e vem diminuindo desde 2019, quando o indicador encerrou um período de 4 anos em seu ponto máximo, registrando 153 dias do ano apenas para pagar impostos.

Em 2020 e 2021, o total de dias também foi de 149 e teve influência, segundo o IBPT, dos efeitos econômicos da pandemia de covid-19.

Segundo dados da OCDE (Organização para a Cooperação e Desenvolvimento Econômico), o Brasil está atrás de países como Argentina, Uruguai, México, Chile, Japão, Suíça, Coreia do Sul e Estados Unidos.

Por outro lado, ganha de nações como Alemanha, Itália, Noruega, e Dinamarca –sendo necessários, nesta última, 164 dias de trabalho apenas para pagar impostos.

O indicador diz respeito apenas à carga tributária para pessoas físicas e não considera o tempo gasto com a complexidade do sistema –algo que o governo pretende enfrentar através da reforma tributária, que tramita no Congresso Nacional.

A carga tributária brasileira foi de 33,71% em 2022, segundo o Tesouro Nacional. Do total, 22,78% são tributos federais, 8,59% estaduais, e 2,34 municipais.

Poder360

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Economia

Produção industrial registra queda de 0,6% em abril, diz IBGE

Foto: arquivo/CNI

A produção industrial do país recuou 0,6% na passagem de março para abril, informou o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) nesta sexta-feira (2). O resultado acontece após o avanço de 1,0% verificado no mês anterior, quando interrompeu dois meses consecutivos de queda.

Em relação a abril de 2022, a indústria teve retração de 2,7% na sua produção. No ano, acumula queda de 1,0% e, em 12 meses, variação negativa de 0,2%, segundo o órgão.

Com esses resultados, a indústria ainda se encontra 2,0% abaixo do nível pré-pandemia (fevereiro de 2020) e 18,5% aquém do ponto mais alto da série histórica, obtido em maio de 2011. Os dados fazem parte da Pesquisa Industrial Mensal (PIM).

“Diferentemente dos últimos três meses do ano passado, quando tivemos um saldo positivo acumulado de 1,5%, no início de 2023 há uma maior presença de resultados negativos. Em abril, observamos uma maior disseminação de quedas na produção industrial, alcançando 16 dos 25 ramos industriais investigados. Esse maior espalhamento de resultados negativos não era visto desde outubro de 2022”, analisa o gerente da PIM, André Macedo.

Principais influências

Segundo o IBGE, as principais influências negativas vieram de produtos alimentícios (-3,2%), máquinas e equipamentos (-9,9%) e veículos automotores, reboques e carrocerias (-4,6%).

Responsável pelo maior impacto negativo no resultado deste mês, o setor de produtos alimentícios registrou o quarto mês seguido de queda na produção, período no qual acumulou uma perda de 7,3%.

O setor de máquinas e equipamentos (-9,9%), por sua vez, eliminou o crescimento de 6,7% observado em março. Neste mês, houve queda disseminada nos seus principais grupamentos.

Já no caso de veículos automotores, reboques e carrocerias (-4,6%), depois de apresentar variação nula nos meses de fevereiro e março, houve uma nova redução da atividade. “Automóveis e caminhões, que são os itens de maior peso na atividade, tiveram queda na produção”, afirma André Macedo.

Equipamentos de informática, produtos eletrônicos e ópticos (-9,4%), indústrias extrativas (-1,1%), bebidas (-3,6%), produtos de metal (-3,3%), outros equipamentos de transporte (-5,2%) e máquinas, aparelhos e materiais elétricos (-2,9%) também se destacaram negativamente.

No sentido oposto, entre as nove atividades que apresentaram aumento na produção, o setor de coque, produtos derivados do petróleo e biocombustíveis (3,6%) foi o que exerceu maior impacto positivo em abril. Trata-se do terceiro resultado positivo em sequência do setor, período em que acumulou crescimento de 6,3%.

Em relação às grandes categorias econômicas, ainda na comparação com março, os setores de bens de capital (-11,5%) e bens de consumo duráveis (-6,9%) mostraram taxas negativas. Já bens de consumo semi e não duráveis (1,1%) e bens intermediários (0,4%) registraram avanços em abril.

Enquanto a primeira eliminou a perda de 0,6% acumulada na passagem de fevereiro para março, a segunda acumulou expansão de 1,8% devido a três meses seguidos de aumento na produção.

CNN Brasil

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Economia

Aumento no valor do visto americano é adiado para 17 de junho; confira valores

 

O reajuste na taxa para emissão do visto americano foi adiado para o dia 17 de junho, confirmou o Departamento de Estado dos EUA. Em abril, o órgão havia informado que o aumento entraria em vigor a partir de 30 de maio.

O g1 questionou o motivo do adiamento, mas não obteve resposta.

Para o visto de turismo (B1/B2), o valor subirá de US$ 160 para US$ 185 (cerca de R$ 794 para R$ 917, na cotação de 2 de junho). Outras modalidades também sofrerão reajuste.

“As alterações da taxa são para todos os solicitantes de visto de todos os países”, confirmou a Embaixada dos EUA ao g1.

Em abril, o órgão havia informado que a medida é necessária para adequar as receitas aos custos do atendimento, que não estariam sendo cobertos. O governo americano afirmou que o reajuste poderia ser ainda maior se não houvesse uma revisão de sua proposta original.

Novos valores

Visto para negócios ou turismo (B1/B2): de US$ 160 para US$ 185 (conversão: de R$ 794 para R$ 917);

Visto para trabalhado temporário (categorias H, L, O, P, Q e R): de US$ 190 para US$ 205 (conversão: de R$ 941 para R$ 1.015);

Visto para tratado de comércio/investidor (categoria E): de US$ 205 para US$ 315 (conversão: de R$ 1.015 para R$ 1.560)

“Outras taxas consulares permanecem as mesmas, incluindo a isenção da taxa exigida de residência de dois anos para certos visitantes de intercâmbio”, informou o Embaixada.

Fila segue longa no Brasil

O tempo de espera para emissão do primeiro visto americano continua alto no Brasil, ultrapassando um ano. São Paulo ainda tem a fila mais longa, com mais de 600 dias, enquanto Recife tem a menor, com 449 dias, em consulta realizada no dia 2 de junho de 2023:

São Paulo: 615 dias
Rio de Janeiro: 478 dias
Brasília: 493 dias
Porto Alegre: 507 dias
Recife: 449 dias

A longa fila só atinge as pessoas que estão tirando o visto pela primeira vez. Para renovação, por exemplo, São Paulo tem 78 dias; Recife, 10 dias; Brasília, 2 dias; Porto Alegre e Rio de Janeiro, 1 dia.

G1

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Brasil

Proposta do carro popular pode gerar perda de R$ 6 bi em arrecadação, diz economista

Foto: REUTERS/Roosevelt Cassio

O vice-presidente da República e ministro do Desenvolvimento, Indústria, Comércio e Serviços, Geraldo Alckmin, anunciou no dia 25 de maio que carros de até R$ 120 mil comercializados no Brasil terão descontos em impostos.

Analistas consultados pela CNN dizem que a medida de dar incentivos fiscais para a indústria automobilística vai à contramão da agenda do Ministério da Fazenda.

O economista-chefe da Ryo Asset, Gabriel de Barros, explica que a previsão é de que a regra valha de três a quatro meses, o que pode fazer os cofres públicos deixarem de arrecadar cerca de R$ 1 bilhão a R$ 2 bilhões nesse período.

“O mercado fica sempre com receio da medida provisória ser prorrogada. Se for concretizada e considerarmos que quatro meses resultaria num custo de R$ 2 bilhões, em um ano o país deixaria de arrecadar cerca de R$ 6 bilhões”.

Ele ressalta que é muito dinheiro adicional à renúncia fiscal, uma vez que o setor já usufruiu e que gira em torno de R$ 10 bilhões por ano. “É uma afronta direta à base de sustentação do arcabouço fiscal que trabalha com a hipótese de que o governo vai conseguir um desempenho extraordinário da arrecadação em função da reversão de renúncia fiscal.”

CNN Brasil

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Economia

Pesquisa do Procon aponta locais com gasolina mais barata em João Pessoa; confira preços

Pesquisa comparativa para combustíveis realizada pelo Procon-JP em 111 postos de João Pessoa encontrou variações no preço da gasolina comum. Pesquisa foi realizada nessa quarta-feira (31). Clique aqui e confira a pesquisa completa.

Segundo o Procon-JP, o preço do produto está oscilando entre R$ 4,790 (Elesbão – Água Fria) e R$ 4,990 (10 postos) para pagamento à vista, com média de R$ 4,971, variação de 4,2% e diferença de R$ 0,20.

O litro do produto deve subir cerca de R$ 0,26 na Paraíba a partir desta quinta-feira (1º), devido à mudança na cobrança do ICMS que terá alíquota única e fixa de R$ 1,22. O valor do ICMS no Estado era de R$ 0,96 até o último dia de maio.

O secretário Rougger Guerra informa que a pesquisa realizada no dia anterior ao aumento previsto pelo Estado servirá de parâmetro para verificar se há irregularidade nos preços da gasolina quando o novo valor chegar ao consumidor.

“Estaremos atentos aos preços praticados nas bombas para evitar alguma elevação indevida. Aviso aos consumidores que procurem o Procon-JP caso suspeitem de alguma irregularidade”.

Para pagamento no cartão, o preço da gasolina oscila entre R$ 4,790 e R$ 5,170, diferença de R$ 0,38 e variação de 7,9%. Já o produto aditivado está sendo praticado entre R$ 4,870 (postos Expressão – Centro e Torre, Auto Posto – Valentina e Epitácio Pessoa – Tambuzinho) e R$ 5,320 (Jesus de Nazaré – Castelo Branco), diferença de R$ 0,45, variação de 9,2% e média de R$ 5,165.

Álcool – O litro do álcool mostra queda de R$ 0,82 no menor preço, saindo de R$ 3,880 para R$ 3,060 (Pichilau Gauchinha – Distrito Industrial) em relação ao levantamento da semana passada. Já o maior preço se manteve em R$ 4,190 (08 postos), mostrando diferença de R$ 1,13, variação de 36,9% e média de R$ 3,989. O produto aumentou em um posto, caiu em 13 e se manteve em 94 locais.

S10 – Considerando os preços coletados no último dia 24, o diesel S10 registra nova redução nas duas pontas, com o menor passando de R$ 4,880 para R$ 4,690 (postos Global Sul – Colinas e Pichilau Gauchinha – Distrito Industrial) e o maior caindo de R$ 5,590 para R$ 5,250 (Almeida – Brisamar). O produto está com média de R$ 5,047, a variação em 11,9% e a diferença em R$ 0,56. O S10 reduziu de preço em 70 locais, não registrou aumento em nenhum posto e se manteve em 36 estabelecimentos.

Diesel comum – O diesel comum foi outro combustível que mostrou queda em relação à pesquisa anterior do Procon-JP, com o menor preço saindo de R$ 4,780 para R$ 4,680 (Independência – Tambiá e Globo Sul – Colinas do Sul), e o maior caindo de R$ 5,090 para R$ 4,990 (Elesbão – Água Fria). O produto está com média de R$ 4,838.

GNV – O Gás Natural Veicular (GNV) continua a ser comercializado com os mesmos preços nas duas pontas se comparado ao levantamento anterior e oscila entre R$ 4,230 (Estrela – Geisel) e R$ 4,250 (Z – Jardim Cidade Universitária, Pichilau Gauchinha – Distrito Industrial, São Luiz e Master Gás – Epitácio Pessoa). A diferença está R$ 0,02, a variação em 0.5% e a média em R$ 4,242. Os 12 postos visitados pela pesquisa mantiveram os mesmos preços registrados na semana passada.

Blog do BG PB

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Economia

Concessionárias relatam quedas nas vendas de carro zero após anúncio do governo

Divulgação

A venda de carros zero-quilômetro sofreu forte queda nos últimos dias, à espera de detalhes do plano do governo federal para baratear os veículos novos. O relato foi feito ao UOL Carros por diversas redes de concessionárias que, de forma unânime, observam um forte movimento de desistência e até cancelamento das compras, o que impactou no atingimento das metas estabelecidas para o mês.

Segundo relatos, muitas dessas metas já estavam em vias de serem cumpridas até a véspera do anúncio feito por Geraldo Alckmin, vice-presidente da República e ministro do Desenvolvimento, Indústria, Comércio e Serviços, mas já se sabe que não serão alcançadas.

“Depois do anúncio começou uma correria de clientes para cancelar as compras. Tínhamos uma meta de 50 carros no mês, que já estava batida, e no fim das contas vamos cumprir 40 com muito esforço. Foram mais de 10 cancelamentos em menos de uma semana. Nós nunca tivemos que lidar com esse tipo de incidente antes”, disse uma das fontes que trabalha também com vendas de carros abaixo dos R$ 120 mil, que é o valor teto do programa.

Outra entrevistada disse que até as vendas de carros de categoria superior caíram, além de que nem os seminovos ficaram de fora do prejuízo. Isso levou a loja a colocar uma faixa no lado de fora dizendo que estão praticando “descontos antecipados” de 2% do valor de tabela.

O mercado está parado. Por enquanto, nem a fabricante e nem o lojista sabem o que fazer. Muita gente aguardava o anúncio para fechar negócio e agora vai esperar até a divulgação de todas as informações, que deveriam ter saído no máximo em até 24 horas após o pronunciamento” Cassio Pagliarini da Bright Consulting.

Na última quinta-feira (25), Alckmin anunciou a intenção do governo de, através da redução de tributos como IPI e PIS/Cofins, baratear os preços de carros zero-quilômetro de até R$ 120 mil. Os descontos implicariam em redução de até 10,96% no preço final dos veículos, mas a definição do programa ainda passará pelo ministério da Fazenda, que dará um parecer em até 15 dias após o anúncio do vice-presidente.

Os reflexos dessa decisão impactaram as projeções sobre o desempenho do mercado, em linha com a realidade do chão de loja. Cassio traz números que ajudam a dar maiores dimensões dos danos, que mesmo antes do fechamento do mês, já configuram os resultados.

“No início do mês, a projeção para o mês era de 181 mil vendas, entre automóveis e comerciais leves. A primeira quinzena foi muito boa e seguiu esse número. A partir do momento que foi anunciado que no dia 25 teria uma reunião, o número de vendas começou a cair. A gente foi vendo isso e rebatendo com os nossos estudos, que são feitos diariamente. A gente projeta que, no fim das contas, o mês vai fechar em 166 mil”, explica.

Medo do desconhecido

Seguramente, qualquer desconto é bem-vindo. Mas resta saber se será suficiente para atingir o objetivo pretendido. Além disso, ainda desconhecemos o que as montadoras pretendem fazer para oferecer automóveis mais acessíveis, considerando que a margem de lucro de carros de entrada já é baixa e não dá para retirar itens de segurança obrigatórios nem aumentar o nível atual de emissões” Ricardo Bacellar da Bacellar Advisory Boards.

Para o especialista, a recuperação da indústria automotiva brasileira, que há três anos sofre com baixas vendas e elevada capacidade ociosa das fábricas, não passa apenas por corte de impostos e linhas de financiamento mais acessíveis: é preciso recuperar o poder de compra dos cidadãos.

“Apenas subsídio não resolve o problema. Precisamos de projetos estruturantes, que incluem aumento na renda média, mais empregos e menos tributos”, afirma.

A reportagem procurou também a Federação Nacional da Distribuição de Veículos Automotores (Fenabrave), que afirmou que não iria se pronunciar sobre o tema antes do dia 2, quando divulgará seus próximos resultados.

UOL

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