Economia

Concreto aumenta mais de 80% na Paraíba e construtores recorrem ao Ministério Público pedindo redução

Conheça os 9 principais tipos de concreto existentes no mercado ⋆ APL -  Engenharia Geotécncia, de Fundações e Concreto

Em menos de 15 dias, construtores viram o custo do concreto subir “absurdamente” na Paraíba, já que o item aumentou em mais de 80% e o custo, para erguer um imóvel, teve impacto negativo com repasse inevitável aos clientes.

Nesta quarta-feira (31), o presidente do Sindicato da Indústria da Construção Civil de João Pessoa (Sinduscon-João Pessoa), Wagner Breckenfeld, disse que o reajuste foi “abusivo” para a categoria.

“O preço oscilava a R$ 430 a R$ 480 até 15 dias atrás. Agora  aumentou em 40% o preço do concreto repassado aos construtores da Paraíba chegando a R$ 690, em alguns casos aumentou 80%. No nosso caso se trata do concreto usinado, metro cúbico do Fck 30 que é um dos concretos mais usados”, explicou.

Segundo ele, o impacto poderá causar consequências para a economia do estado. “Desemprego, pois não há como ser competitivo. Além disso, se não houve uma redução desse reajuste abusivo poderá haver o recuo de novas construções com prejuízos em toda a cadeia da construção civil”, alertou o presidente da entidade.

A categoria já participou de duas audiências com o Ministério Público e a indústria de concreto para viabilizar um acordo. Para o presidente do Sinduscon João Pessoa, foi concedido um prazo para que as empresas se adequem e lancem preços mais justos.

O promotor Romualdo Tadeu de Araújo Dias, em portaria publicada pelo Procon do Ministério Público da Paraíba, instaurou inquérito civil para apurar a responsabilidade e adotar previdências acerca de irregularidade no aumento, “de forma abusiva, dos preços do cimento por parte das fábricas situadas no estado, para, sendo necessário, propor Ação Civil Pública ou celebrar Termo de Compromisso e Ajustamento de Conduta”, diz trecho da portaria.

Confira a seguir o documento:

 

Clickpb

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Cultura

Hotéis de Campina Grande se preparam para movimentação do Maior São João do Mundo

São João de Campina Grande vai ter R$ 4,8 milhões em recursos públicos

Campina Grande está se preparando para receber milhares de turistas durante O Maior São João do Mundo e neste período, a rede hoteleira tem um papel fundamental em acolher os visitantes e proporcionar uma boa experiência.

A Prefeitura Municipal através da Secretaria de Desenvolvimento Econômico tem investido em ações de promoção do turismo local e com isso, a rede hoteleira se preparou para receber grande público durante O Maior São João do Mundo. A cidade conta com uma grande variedade de opções de hospedagem, desde hotéis luxuosos até pousadas mais econômicas, atendendo às diferentes demandas dos turistas. A expectativa é que a ocupação hoteleira alcance números expressivos durante o período festivo.

Segundo o presidente do Sindicato dos Bares, Restaurantes, Hotéis e Similares de Campina Grande (Sindcampina), Divaildo Júnior, os hotéis da cidade já estão se preparando para receber turistas de todas as partes do país, ávidos por vivenciar a rica cultura junina e aproveitar as festividades.

“A expectativa é que nós já tenhamos casa cheia no primeiro final de semana. Acredito que vamos ter uma taxa de ocupação bem superior à do ano passado, que foi de 65% no mês todo e com pico de 90 % nos dias 23 e 24. Grande expectativa com a grade de programação do Parque do Povo, com a empresa privada, casas de shows e principalmente pelo incremento da malha aérea, com os novos voos no período.”

O presidente aproveitou e destacou a importância da festa ter ganhado mais um dia de programação “A nossa expectativa agora é para o Maior São João do Mundo e o ponto positivo é para a empresa (Arte Produções) que ousou em fazer a abertura na quinta-feira (01), dando oportunidade de acréscimo nos dias de faturamento do primeiro final de semana da abertura e que ajuda muito no fluxo de caixa dos barraqueiros. Foi primordial porque ao invés de ter 3 dias de faturamento, eles terão 4 dias de casa cheia” concluiu.

Com a chegada da edição especial de 40 anos do Maior São João do Mundo, a Campina Grande se consolida como um destino turístico cada vez mais atrativo, proporcionando aos visitantes uma experiência única e enriquecedora. Por exemplo, nesta edição especial o Parque do Povo também terá um acesso exclusivo para os turistas e uma central para orientar os visitantes, tudo isso para oferecer suporte para quem vier para a terra do Maior São João do Mundo.

É importante ressaltar que o impacto positivo do Maior São João do Mundo não se restringe apenas a Campina Grande. A cidade vizinha, João Pessoa, também se beneficia da festividade, já que muitos turistas optam por se hospedar na capital paraibana e realizar bate-voltas para aproveitar a programação do São João campinense. O Presidente do Convênio Bureau de João Pessoa, Marcus Abrantes, destaca que a movimentação turística traz benefícios diretos para a hotelaria do município.

“Os hotéis da cidade experimentam um aumento na demanda por acomodações durante o período do São João, que segundo dados da ABIH – PB em 2022 tivemos uma média ocupacional em junho/22 de 53,61% e em datas específicas em torno de 70%, o que impulsiona a economia local e gera empregos na área hoteleira”, afirmou. Desta forma, a ocupação hoteleira em João Pessoa também tende a registrar um aumento significativo durante o período junino, demonstrando a interação entre as cidades e a importância da festa para o desenvolvimento turístico de toda a região.

Blog do BG PB

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Economia

Cerca de 17 mil paraibanos não declararam o Imposto de Renda; prazo encerra hoje

Sede da Receita Federal Se encerra nesta quarta-feira (31) o prazo para que contribuintes paraibanos declararem o Imposto de Renda (IR). Segundo o delegado da Receita Federal, Hamilton Sobral, até hoje ainda havia cerca de 17 mil pessoas que não enviaram os dados. “Acreditamos que até o final do dia de hoje atingiremos a nossa previsão, que é de 408 mil declarações”, afirmou. Em razão do período, o sistema da Receita pode congestionar por conta do volume de acessos no site oficial.

Como enviar?

O preenchimento e a entrega podem ser feitos por meio do Programa Gerador da Declaração relativo ao exercício de 2023, que está disponível para download no site da Receita Federal; por meio do serviço online Meu Imposto de Renda, pelo Portal e-CAC ou pelo aplicativo para tablets e celulares.

Restituição do imposto

A consulta ao primeiro lote de restituição do Imposto de Renda 2023 foi liberada pela Receita Federal na última quarta-feira (24). Na Paraíba, mais de 57 mil contribuintes foram contemplados nesta fase. Os valores serão pagos a partir do dia 31 de maio.

Este primeiro lote contempla contribuintes do grupo prioritário, como idosos acima de 80 anos, pessoas com deficiência, professores e quem realizou a declaração pré-preenchida ou optou por receber a restituição pelo Pix.

Para consultar se sua restituição estará disponível, o contribuinte deve acessar a página da Receita Federal na internet e clicar em “Meu Imposto de Renda”. Em seguida, acessar “Consultar a Restituição”.

O que acontece com quem perder o prazo?

De acordo com o delegado Hamilton, o contribuinte que perder o prazo de entrega da declaração do Imposto de Renda tem penalidade por atraso, como há juros e multa de no mínimo R$ 165.

Portal T5

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Economia

Paraíba é o terceiro estado com maior número de empresas fechadas em 2023

Brasil fecha mais empresas do que abre pelo 5º ano seguido, aponta IBGE |  Economia | G1

A Paraíba registrou nos primeiros quatro meses de 2023 um saldo positivo de 7.292 novas empresas abertas, totalizando 17.636 empresas abertas e 10.344 fechadas no período. Apesar desse resultado positivo, o estado proporcionalmente ocupou a terceira posição no país em fechamento de empresas em relação ao terceiro quadrimestre de 2022.

Comparado ao período anterior, houve um aumento de 45,8% no número de empresas fechadas. Em termos percentuais, apenas o Acre (53,8%) e Roraima (49,0%) apresentaram um aumento maior no fechamento de empresas.

Esses dados foram obtidos a partir do boletim Mapa de Empresas, divulgado trimestralmente pelo Ministério do Desenvolvimento, Indústria, Comércio e Serviços do Governo Federal. Atualmente, a Paraíba conta com 268.045 empresas abertas.

No Brasil, de janeiro a abril deste ano, foram abertas 1.331.940 empresas, enquanto 736.977 empresas foram fechadas, totalizando mais de 21 milhões de CNPJs ativos em todo o país. Dessas empresas, 93,7% são microempresas ou empresas de pequeno porte.

O tempo médio para abrir uma empresa no país foi de um dia e seis horas, reduzindo seis horas em comparação ao quadrimestre anterior. No entanto, a Paraíba apresentou um cenário diferente, diminuindo o tempo médio de abertura para 16 horas, três horas a menos do que no período anterior. Mesmo assim, o estado ocupa a 14ª posição em termos de celeridade. Sergipe é o estado mais rápido, com sete horas, enquanto São Paulo é o mais lento, com uma média de duas horas e dois dias.

No acumulado dos últimos 12 meses, a Paraíba registrou a abertura de 48.682 empresas e o fechamento de 25.283 empresas, resultando em um saldo positivo de 23.399 empresas. Essa tendência de crescimento também foi observada em nível nacional, com a abertura de 3.820.767 empresas e o fechamento de 1.901.501 empresas, resultando em um saldo positivo de 1.919.266 empresas.

Poder360

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Economia

Número de pessoas com renda de aluguel cresce 41% na Paraíba

Como alugar um imóvel pela imobiliária passo a passo | Imóveis - Estadão

O número de pessoas que têm renda de aluguel e arrendamento na Paraíba cresceu 41,3%, em 2022, na comparação com o ano anterior, aponta a Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios Contínua 2022, realizada pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE). Em um ano, a quantidade de proprietários de imóveis com essa finalidade de locação passou de 29 mil para 41 mil pessoas.

O rendimento da atividade no estado aumentou 55,7%, de R$ 954 a R$ 1.485, na contramão da média nacional, que caiu 11,76%. De acordo com o presidente do Conselho Regional de Corretores de Imóveis da Paraíba (Creci-PB), Ubirajara Marques, o lucro dos imóveis por temporada atrai novos investidores ao mercado.

Além disso, os novos imóveis elevam a média dos preços de locação para além da inflação do setor. Ele destaca que, nos últimos três anos, houve um aumento do número de investidores imobiliários, que os adquirem para dois tipos de locação: a anual e a por temporada, com a realização de contratos por dias ou semanas.

“Em torno de 65% dos compradores de imóveis na Paraíba são pessoas de outros estados. Eles têm dois perfis: uns fazem a aquisição para investir em locação e outros para ter a segunda moradia. Mas as pessoas desse segundo grupo acabam alugando esses imóveis por temporada, como em um hotel. As pessoas contratam uma administradora, que cuida de tudo o que for necessário”, comenta Ubirajara Marques.

O dirigente explica que os valores dos imóveis por locação anual são praticamente pré-fixados com reajuste baixo. Ele afirma que o Índice Geral de Preços – Mercado (IGP-M), divulgado mensalmente pelo Instituto Brasileiro de Economia da Fundação Getulio Vargas (FGV Ibre) é uma referência para os reajustes. No ano de 2022, o índice acumulou alta de 5,45%.

Mas em 2021 chegou a 17,78%. Ele pondera que os locadores não costumam praticar reajustes altos para manter os locatários e evitar que os imóveis fiquem desocupados. “Se o inquilino tem o compromisso de pagar sempre dentro do prazo, o locador tenta manter a renovação, com uma negociação bilateral”.

No outro extremo estão os negócios de aluguéis por temporada. Segundo o presidente do Creci-PB, um investidor pode conseguir em três dias de locação uma média de R$ 1 mil, metade do que um inquilino de contrato anual pagaria por cada mês de moradia no mesmo imóvel. Neste contexto, ele destaca o crescimento da quantidade de construção de imóveis compactos, como flats, estúdios e apartamentos com até dois quartos.

Brasil
Em âmbito nacional, o rendimento médio mensal da categoria Aluguel e arrendamento caiu de R$ 1.989 em 2021 para R$ 1.755 em 2022, menor valor da série, com redução de 11,76%. O movimento foi acompanhado pelas regiões Nordeste, Sul e Sudeste, a última apresentando a maior queda, de R$ 2.261 para R$ 1.815.

Blog do BG PB com União

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Economia

Mais de 1,3 milhão de empresas foram abertas de janeiro a abril no Brasil

Mais de 1,3 milhão de empresas foram abertas no Brasil entre janeiro e abril de 2023. O tempo gasto para a abertura dessas empresas foi, em média, de 1 dia e seis horas, segundo o Mapa de Empresas – documento elaborado pelo Ministério do Desenvolvimento, Indústria, Comércio e Serviços (MDIC) em parceria com o Serviço Federal de Processamento de Dados (Serpro).

De acordo com o documento, de janeiro a abril deste ano 1.331.940 empresas foram abertas no Brasil. Com isso, há, no país, um total de 21 milhões de CNPJs ativos. Deste total, 93,7% são de microempresas ou empresas de pequeno porte.

Ainda segundo o estudo, 736.977 CNPJs foram encerrados no primeiro quadrimestre do ano. Com isso, o saldo ficou positivo, em 594.963 empresas.

“O total de aberturas foi 21,8% maior do que no quadrimestre anterior e 1,6% menor em relação ao mesmo período de 2022. Já os fechamentos representaram aumento de 34,3% e 34,7%, respectivamente, nas mesmas bases”, informou o ministério.

Estados
Em números absolutos, São Paulo foi o estado com mais empresas abertas no quadrimestre, seguido de Minas Gerais, Rio de Janeiro, Paraná, Rio Grande do Sul, Santa Catarina, Bahia e Goiás. “Juntos, estes estados concentram 75% das empresas brasileiras”, detalha o levantamento.

“Em termos de crescimento percentual, porém, os estados que mais avançaram sobre o quadrimestre anterior, último de 2022, foram Tocantins (34,8%), Mato Grosso (32,9%), Rondônia (29,9%), Paraná (28,2%) e Roraima (27,1%)”, acrescenta.

Comércio e Serviços
Do total de empresas abertas no país durante o primeiro quadrimestre de 2023, 83,8% são dos setores de comércio e serviços – este último responde por 59,5%.

Os destaques ficaram para atividades de promoção de vendas; comércio varejista de artigos de vestuário e acessórios; preparação de documentos e serviços de apoio administrativo; cabeleireiros, manicure e pedicure; e obras de alvenaria.

“A liderança de tais atividades se relaciona ao fato de 80,4% dos registros serem de MEIs [microempreendedoras individuais]. No primeiro quadrimestre, foram abertas 1.070.506 empresas nesse espectro, aumento de 25,4% em relação ao quadrimestre anterior e queda de 3,1% sobre igual período de 2022”, explica o MDIC.

Tempo médio

Com relação ao tempo médio gasto para a abertura de empresas, o resultado observado (1 dia e seis horas) representa uma diminuição de 10 horas em relação ao mesmo período de 2022.

O estado onde foi mais rápido fazer o registro de novas empresas foi Sergipe. Lá, em média, são necessárias apenas 7 horas para abrir uma empresa. O estado com maior demora foi São Paulo (2 dias e duas horas).

“Em relação às capitais, Curitiba (PR) e Aracaju (SE) registraram menor tempo de abertura, com média de apenas duas horas. Já Belém do Pará foi a que demandou mais tempo (2 dias e 22 horas), seguido pela cidade de São Paulo (1 dia e seis horas)”, informou o MDIC.

De acordo com a diretora do Departamento de Registro Empresarial e Integração (Drei/MDIC), Amanda Souto, a consolidação do tempo médio em cerca de 1 dia mostra a “assertividade das medidas de simplificação para abertura de novas empresas” implementadas pelo governo federal e pelos estados.

“Com o avanço da padronização de procedimentos e fluxo nas 27 unidades federativas, esse indicador tende a cair ainda mais, além de refletir o avanço da digitalização e automatização dos procedimentos necessários para formalizar novos negócios”, disse a diretora.

Blog do BG PB

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Economia

Gasolina vai subir na PB e mais 22 com estados com novo ICMS a partir de quinta

ICMS sobre gasolina sobe na Paraíba a partir de quinta-feira (1º)

O preço da gasolina deve subir no Brasil ainda esta semana. Isso porque passa a valer no dia 1º de junho a mudança na cobrança do Imposto sobre Circulação de Mercadorias e Serviço (ICMS). Agora, será cobrada uma alíquota única em reais, por litro, em todos estados.

Na Paraíba, de acordo com Marialvo Laureano, titular da Secretaria da Fazenda (Sefaz), alteração padronizará os parâmetros do produto. Atualmente, o estado tem uma cobrança que representa cerca de R$ 0,95 centavos, por litro. A partir de quinta-feira, o valor será de R$ 1,22.

 “O combustível teve a tributação alterada a nível nacional e o valor era cobrado em cima do preço do produto. Até amanhã teremos a vigência deste modelo. No entanto, por meio de leis complementares, determinou-se a adequação. A gasolina inicia agora em junho um novo modal. Trata-se da cobrança do ICMS em um valor em real, nominal. Deste sentido, o valor da gasolina será de R$ 1,22”, disse.

Esse novo valor será maior que a média cobrada no país atualmente – de R$ 1,02. Desta forma, nos estados em que a alíquota for menor haverá aumento, mas nos que praticam alíquotas maiores – como Amazonas, Piauí e Alagoas – o preço deve baixar.

Nos postos, o secretário afirmou que a mudança de preços será acompanhada pelo Estado. “Após a redução de R$ 0,40 centavos praticada recentemente pela Petrobrás observamos os postos reduziram, em média, R$ 0,20 do valor ao consumidor final do produto. Agora, vamos acompanhar qual será o comportamento dos donos de postos porque eles têm liberdade para gerir os preços”, afirmou Marialvo.

Com informações de Portal T5

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Economia

Imposto de Renda: faltando dois dias para fim do prazo, mais de 60 mil paraibanos ainda não entregaram declaração

 

O prazo para entrega da declaração do Imposto de Renda 2023 termina nesta quarta (31), e mais de 60 mil paraibanos ainda não prestaram conta com a Receita. A informação foi confirmada pelo delegado da Receita Federal na Paraíba, Hamilton Sobral, na tarde desta segunda-feira (29).

Ao ClickPB, Hamilton Sobral informou que ainda faltam aproximadamente 62 mil declarações serem entregues. Até o momento, foram entregues 345.758 declarações. Segundo ele, a meta é receber de 408 mil declarações até o dia 31 de maio, quando encerra o prazo.

A Receita Federal iniciou o prazo para a entrega de declarações do Imposto de Renda 2023 no dia 15 de março. Este ano, além do prazo estendido – antes encerrava em abril, o contribuinte tem a opção de usar a declaração pré-preenchida, que contém informações de declarações anteriores e deve facilitar o preenchimento de dados.

Para declarar basta acessar o site gov.br nos níveis ouro ou prata, ou baixar o aplicativo ‘Meu Imposto de Renda’. Caso a declaração seja enviada após o prazo, será cobrada Multa por Atraso na Entrega de Declaração (MAED).

clickPB

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Brasil

Prazo para declarar Imposto de Renda termina próxima quarta-feira

Foto: Marcello Casal Jr/Agência Brasil

Termina na próxima quarta-feira (31) o prazo de entrega da declaração do Imposto de Renda Pessoa Física 2023 (IRPF 2023). O procedimento é obrigatório para aqueles que receberam rendimentos tributáveis acima de R $28.559,70 em 2022 ou que obtiveram ganhos acima de R$ 40 mil isentos, não tributáveis ou tributados na fonte ao longo do ano. Até às 19h47 da última sexta-feira (26), 322.975 declarações do RN já tinham sido enviadas, segundo base de dados da Receita Federal.

Saiba como declarar

O preenchimento e a entrega podem ser feitos por meio do Programa Gerador da Declaração relativo ao exercício de 2023, que está disponível para download no site da Receita Federal; por meio do serviço online Meu Imposto de Renda, pelo Portal e-CAC ou pelo aplicativo para tablets e celulares.

Para reduzir o risco de erros, a Receita orienta os contribuintes a utilizarem a declaração pré-preenchida, modelo com diversas informações já disponibilizadas a partir dos bancos de dados do Fisco. Ainda assim, é responsabilidade de cada um conferir e corrigir, se necessário, as informações importadas, além de incluir dados que não constem no sistema.

Quem usar a declaração pré-preenchida ou optar por receber o valor da restituição por meio da chave Pix (desde que a chave seja o CPF do cidadão) terá prioridade no recebimento da restituição, sempre respeitando as prioridades legais, como idosos, professores e pessoas com deficiência. O pagamento das restituições começa em 31 de maio e foi dividido em cinco grupos mensais até 29 de setembro, de acordo com a data de entrega da declaração.

Outras situações em que a declaração do IRPF 2023 é obrigatória:

– Aqueles que obtiveram, em qualquer mês de 2022, ganho de capital na alienação de bens ou direitos, sujeito à incidência do imposto, ou realizou operações em bolsas de valores, de mercadorias, de futuros e assemelhadas cuja soma foi superior a R$ 40.000,00, ou com apuração de ganhos líquidos sujeitas à incidência do imposto;

– Pessoas que tiveram isenção de imposto sobre o ganho de capital na venda de imóveis residenciais, seguido de aquisição de outro imóvel residencial no prazo de 180 dias;

– Contribuintes que tiveram, em 2022, receita bruta em valor superior a R$ 142.798,50 em atividade rural;

– Aqueles que tinham, até 31 de dezembro de 2022, a posse ou a propriedade de bens ou direitos, inclusive terra nua, de valor total superior a R$ 300 mil;

– Pessoas que passaram para a condição de residente no Brasil em qualquer mês e se encontrava nessa condição até 31 de dezembro de 2022.

Tribuna do Norte

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Brasil

Petrobras teria que cortar preço da gasolina em 14% para compensar volta de impostos federais

Petrobras: pedido de combustível para novembro é maior do que produção

A entrada em vigor da nova política de preços da Petrobras vai coincidir, nas próximas semanas, com uma mudança no valor do ICMS sobre combustíveis e com o fim da desoneração de tributos federais. Com isso, o consumidor poderá lidar com uma gangorra nos preços. Segundo cálculos de Andréa Angelo, estrategista de inflação da Warren Rena, a Petrobras precisará reduzir o valor do litro da gasolina em 14% até julho para evitar que a alta de impostos pressione o preço final nas bombas.

Atualmente, as alíquotas do ICMS são definidas por cada estado e variam de 17% a 20%, segundo números do Comitê dos Secretários de Fazenda dos Estados e do DF (Consefaz). A partir de quinta-feira, 1º de junho, o imposto estadual cobrado será de R$1,22 por litro de gasolina ou etanol anidro em todo o território nacional. Na prática, o imposto vai subir, visto que o valor médio do ICMS está em R$ 1,08 por litro, considerando o preço atual da gasolina e as alíquotas dos estados.

A redução de 12,6% da gasolina nas refinarias, anunciada pela Petrobras e que passou a valer no último dia 17, pode mais do que compensar o custo do imposto estadual a partir de junho no preço de revenda do combustível ao consumidor. Mas não dará fim à gangorra dos preços: se a tendência é de leve redução em junho, a perspectiva é de aumento no mês seguinte, o que vai em direção contrária à estratégia do Palácio do Planalto de controlar a inflação e agradar à classe média.

No dia 1º de julho está prevista a volta integral da cobrança de impostos federais (PIS/Cofins e Cide) sobre a gasolina e o etanol, que foi zerada no período eleitoral pelo ex-presidente Jair Bolsonaro e mantida parcialmente pelo governo Lula, até o dia 30 de junho, via medida provisória.

Aumento seria de 5,64%

Andréa estima que o preço da gasolina nas bombas terá uma queda média de 2% em função da redução de 12,6% nas refinarias até o fim deste mês. Já em junho, quando passa a valer a cobrança única do ICMS, e o consumidor deveria sentir um peso maior no bolso para encher o tanque, ela prevê que haverá mais uma queda de 1,5%, ainda efeito da redução da Petrobras, pois alguns postos levam algumas semanas para repassar a diferença de preço ao consumidor.

“Se não tivesse ocorrido a redução pela Petrobras, o preço da gasolina teria uma alta de 2,35% em junho”, calcula a economista.

Já a reoneração total dos tributos federais Cide e PIS/Cofins, prevista para julho, deve levar o preço da gasolina a uma alta de 5,64%, segundo Andréa. Mas ela avalia que, em função da mudança em sua política de preços — que passa a não depender exclusivamente das cotações do câmbio e do petróleo no mercado internacional —, a Petrobras deve anunciar nova queda para conter o impacto no bolso do consumidor. Para isso, calcula ela, a estatal precisa anunciar uma redução de 14% no preço nas refinarias.

“No cenário atual da inflação e das expectativas do mercado, analistas acreditam que vem alguma coisa para amortecer esse efeito da alta”, diz a economista. “Pode ser que, na fórmula nova, a Petrobras encontre espaço (para queda).”

Em entrevistas recentes, o presidente da estatal, Jean Paul Prates, tem dito que vai analisar a possibilidade de absorver a reoneração dos combustíveis em julho.

“Não sei, vamos ver até lá… Tudo será feito com muita parcimônia, análise, não é chute”, disse Prates à Globonews.

O ministro da Fazenda, Fernando Haddad, também afirmou, em audiência pública na Câmara, em meados deste mês, que a Petrobras ainda teria espaço para reduzir mais os preços dos combustíveis e que há perspectiva de a estatal anunciar uma nova queda no início de julho, utilizando essa “gordura”.

Estadão

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