Economia

Preço da mão de milho tem diferença de R$ 40 entre bairros de João Pessoa; confira local mais barato

Mão de milho

Levantamento do Procon de João Pessoa encontrou variação de até R$ 40 no preço da mão de milho (52 espigas). A pesquisa aconteceu nessa quarta-feira (7) em 37 boxes dos mercados públicos da Torre, Central, do Bairro dos Estados e de Mangabeira, além da Empasa.

De acordo com a pesquisa mão de milho mais barata (R$ 30) é encontrada no box João Batista, na Empasa, no bairro do Cristo. Já a mais cara (R$ 70) é comercializada no box Luciana do Milho, no mercado público do Bairro dos Estados.

Ainda conforme o levantamento, meia mão de milho registrou diferença de R$ 20, com preços que vão de R$ 15 a R$ 35. Os locais com o menor e o maior preço são os mesmos da mão de milho completa.

Coco seco

Além disso, a pesquisa do Procon-JP traz preços para a unidade do coco seco. O produto custa entre R$ 2 e R$ 3. Já o quilo do coco ralado oscila entre R$ 8 e R$ 12.

Rapadura e castanha

Ainda de acordo com a pesquisa, a unidade da rapadura está custando entre R$ 4 e R$ 8. Já a castanha de caju está com preços entre R$ 44 e R$ 60.

Mandioca e tapioca

Os preços da massa de mandioca estão entre R$ 7 e R$ 9. Já a massa de tapioca oscila entre R$ 6,50 e R$ 8.

PortalCorreio

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Brasil

Lucro bilionário do FGTS será distribuído pela Caixa até agosto; veja quem tem direito a receber

Saque FGTS 2022: tire suas dúvidas e veja como vai funcionar - Blog PagBankFoto: CAIXA / Divulgação

A Caixa Econômica Federal deve distribuir, até o final de agosto deste ano, lucro bilionário do FGTS (Fundo de Garantia do Tempo de Serviço). O dinheiro será creditado na conta dos trabalhadores com saldo no fundo em 31 de dezembro de 2022 e só poderá ser movimentado nas situações previstas em lei.

O valor total a ser distribuído depende do lucro do banco em 2022, que está estimado em R$ 15 bilhões, e do percentual a ser liberado pelo Conselho Curador do FGTS. O conselho reúne representantes de trabalhadores, governo e empresas.

Em nota, a Caixa afirmou que “as informações sobre as demonstrações contábeis do exercício 2022 do FGTS serão divulgadas no site da Caixa e no do FGTS, assim que deliberadas pela governança competente, incluindo o Conselho Curador do FGTS”.

Quem tem direito a receber:

Todas as contas vinculadas ao FGTS, sejam elas ativas ou inativas, têm direito de receber o lucro do ano anterior. O pagamento é feito até o dia 31 de agosto de cada ano, para quem tinha saldo em 31/12 do ano-base. O lucro aparece separadamente em cada uma das contas do trabalhador.

A distribuição é feita pela Caixa, que administra o fundo. Os valores são creditados e, no extrato do FGTS, aparece a informação “AC CRED DIST RESULTADO ANO BASE 12/XXXX (aqui será informado o ano a que se refere o pagamento)”.

O trabalhador só poderá usar esse dinheiro caso se enquadre em uma das situações de retirada previstas na lei 8.036/90 para o saque do FGTS, como demissão sem justa causa, aposentadoria, compra da casa própria e doença grave, por exemplo.

Como consultar

O valor pode ser consultado no aplicativo FGTS, por meio do extrato do fundo. É possível, ainda, conseguir uma cópia do extrato nas agências da Caixa. Para cada empresa em que o trabalhador foi contratado, há uma conta vinculada aberta, é preciso observar o valor em cada conta e somar o quanto tem, ao todo.

  • Abra ou baixe o aplicativo FGTS (para o primeiro acesso, é preciso criar senha)
  • Clique em “Entrar no aplicativo”
  • Aparecerá a frase “FGTS deseja usar caixa.gov.br para iniciar sessão”; vá em “Continuar”
  • Informe seu CPF e clique em “Próximo”
  • Digite sua senha e vá em “Entrar”; caso não se lembre, clique em “Recuperar senha”
  • Na tela inicial, aparecerão as informações relativas às empresas que trabalhou
  • O saldo de valores da empresa atual ou da última empresa aparece no topo da tela; é a primeira; clique sobre ela para ver as movimentações
  • Para guardar os dados, clique em “Gerar extrato PDF”, logo abaixo do saldo, e salve em seu celular
  • Para ver todas as empresas nas quais trabalhou, vá em “Ver todas suas contas”, na página inicial
  • Clique sobre cada uma das empresas para abrir o extrato; em cada tela, aparecerá o saldo total

Com informações de Folha de S. Paulo

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Economia

Paraíba tem o segundo maior custo da construção civil por metro quadrado do Nordeste

 

A Paraíba é o estado com o segundo maior custo para a construção civil, por metro quadrado (m²), no Nordeste, totalizando R$ 1.612,62. O dado foi divulgado nesta quarta-feira (7) pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) na pesquisa do Índice Nacional da Construção Civil (Sinapi).

A Paraíba só perde para o Maranhão, onde o custo do metro quadrado para a construção civil é de R$ 1.632,22.

A média nacional para o custo do metro quadrado ficou em R$ 1.699,79. No Nordeste, a média ficou em R$ 1.581,22.

Na Paraíba, os dados do IBGE revelam que a variação nos últimos 12 meses foi de +4,53%. Em maio, a variação foi de +0,55%. Com relação aos cinco meses deste ano, a alta é de 1,32%.

No âmbito nacional, a Paraíba é o 19ª estado com o maior custo por metro quadrado para a construção civil. O maior custo ficou com Santa Catarina, com R$ 1.927,39. Depois, aparecem Rio de Janeiro, com R$ 1.843,15, e São Paulo, com R$ 1.808,83.

Os três estados com o custo mais baixo por metro quadrado para a construção civil são Alagoas, com R$ 1.529,66; Sergipe, com R$ 1.530,73; e Pernambuco, com R$ 1.544,13.

Com clickpb

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Economia

Cesta básica em JP é uma das mais baratas do Nordeste, diz Dieese

Produtos, supermercado, cesta básica

O preço da cesta básica de alimentos caiu em 11 capitais no mês de maio em comparação com abril. As maiores quedas ocorreram em Brasília (-1,9%) e Campo Grande (-1,85%). Os menores valores foram registrados em Aracaju (R$ 553,76), João Pessoa (R$ 580,95) e Recife (R$ 587,13). Os dados, divulgados nesta terça-feira (6), são do Departamento Intersindical de Estatística e Estudos Socioeconômicos (Dieese), que pesquisa mensalmente o preço da cesta em 17 capitais.

As altas principais foram observadas em Salvador (1,42%) e Curitiba (1,41%). São Paulo foi a capital onde o conjunto dos alimentos básicos apresentou o maior custo (R$ 791,82), seguida de Porto Alegre (R$ 781,56), Florianópolis (R$ 765,13) e do Rio de Janeiro (R$ 749,76).

Comparando o preço da cesta de maio de 2023 com o do mesmo mês de 2022, houve aumento em 14 capitais, com variações que oscilaram de 0,98%, em Aracaju, a 7,03%, em Fortaleza. Em três capitais houve queda: Recife (-1,47%), Curitiba (-1,38%) e Florianópolis (-0,9%).

No acumulado dos cinco primeiros meses do ano (de janeiro a maio), o custo da cesta básica aumentou em 11 capitais, com destaque para as taxas acumuladas em Aracaju (6,28%), Belém (4,75%) e Salvador (4,14%). As quedas, que ocorreram em seis capitais, variaram de -4,24%, em Belo Horizonte, a -0,4%, no Rio de Janeiro.

Com base na cesta mais cara, que, em maio, foi a de São Paulo, e levando em consideração a determinação constitucional de que o salário mínimo deveria ser suficiente para suprir as despesas da família de um trabalhador com alimentação, moradia, saúde, educação, vestuário, higiene, transporte, lazer e previdência, o Dieese estimou que o valor do salário mínimo necessário, em maio, deveria ter sido R$ 6.652,09 ou 5,04 vezes o mínimo atual, de R$ 1.320.

Blog do BG PB

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Economia

Demissão em massa leva lojistas a cobrar ações de gestores para ‘movimentar’ Centro de João Pessoa

Lojistas do Centro de João Pessoa seguem com dificuldades para trabalhar na capital. Depois de um mês que a Câmara de Dirigentes de Lojistas (CDL) se reuniu com entidades do Governo do Estado e da Prefeitura da Capital, poucas ações aconteceram para melhorar a situação dos comerciantes.

O presidente da CDL João Pessoa, Nivaldo Vilar, afirmou que ainda deve acontecer a criação de uma comissão, que terá o objetivo de se reunir regularmente para discutir as demandas dos lojistas. Mas até o momento, a única mudança foi a maior movimentação de policiais em lugares específicos do Centro, como na Cidade Baixa.

Apesar das promessas, Nivaldo ressaltou que as medidas, até o momento,  são apenas paliativas, ou seja, não terão sucesso a um longo prazo. Como consequência dessa falta de políticas, o presidente calcula uma quantidade elevada de lojas que fecharam as portas, gerando desemprego para a cidade.

“Nós temos ali no Centro de João Pessoa, que compreende da Praça da Independência, da Av. João Machado, Av. Walfredo Leal, até o Porto do Capim, são mais de 200 lojas fechadas. Isso aí gera desemprego, não é? Fazendo uma conta rápida, nós temos mais de mil pessoas, de colaboradores, que foram demitidos em virtude do fechamento dessas lojas”, disse .

Pedidos realizados ao Governo do Estado

A maior reclamação dos lojistas é a falta de segurança no Centro de João Pessoa. Nivaldo ressaltou que os comerciantes, inclusive, fecham antes de anoitecer, por volta das 17h, para evitar qualquer tipo de surpresa negativa. Para superar essa dificuldade, uma das principais demandas é chamar mais pessoas ao Centro de João Pessoa, especialmente nos dias de semana.

O presidente da CDL João Pessoa revelou que levou propostas ao vice-governador Lucas Ribeiro (PP) para revitalizar a região. A primeira, obviamente, seria reforçar o policiamento, deixá-lo “mais ostensivo” e fixo nesses locais mais críticos. Porém, uma das ideias levantadas para aumentar a circulação de pessoas é colocar mais repartições públicas.

“Colocar mais repartições ali no Centro, para que a gente possa ter a busca da solução dos problemas no local. Uma UPA, um posto de saúde, que nós tínhamos ali na Primavera. São vários tipos de ações que o Governo do Estado pode nos ajudar. A prefeitura, nós sabemos que tem vários e vários projetos para o Centro de João Pessoa, só que tem que ser executado”, completou Nivaldo.

MaisPB

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Economia

Poupança tem maior saída de dinheiro para meses de maio, diz Banco Central

Foto: ADRIANA TOFFETTI/ATO PRESS/ESTADÃO CONTEÚDO

A Caderneta de Poupança registrou saída líquida de R$ 11,7 bilhões em maio. Este foi o maior resgate em toda a série histórica, iniciada em 1995.

Com isso, a retirada acumulada em 2023 é de R$ 69,2 bilhões. O BC (Banco Central) divulgou o resultado nesta terça-feira (6).

A última entrada líquida para os meses de maio foi em 2022, quando a Caderneta registrou saldo positivo de R$ 3,5 bilhões. Em janeiro deste ano, o resultado ficou negativo em R$ 33,6 bilhões, registrando o maior valor para todos os meses da história.

O saldo mensal da Poupança é formado pelos depósitos subtraídos pelos resgates. O estoque de investimentos, por sua vez, caiu de R$ 967,53 bilhões em março para R$ 961,49 bilhões.

Já a rentabilidade caiu de R$ 6,3 bilhões em abril para R$ 5,7 bilhões em maio. A Poupança rendeu 0,72% no mês, um pouco acima da prévia da inflação do período, de 0,51%.

Poder 360

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Economia

Pesquisa registra diferença de R$ 0,40 no preço da gasolina em João Pessoa; confira valores

A diferença no preço da gasolina comum está em R$ 0,40 para pagamento à vista, registra pesquisa comparativa para combustíveis realizada pela Secretaria Municipal de Proteção e Defesa do Consumidor, com preços entre R$ 4,890 (América – Varadouro) e R$ 5,290 (Ataíde Bezerra – Torre e Pichilau Gauchinha – Distrito Industrial). A média está em R$ 5,112 e a variação em 8,2%. Em comparação com o último dia 31 de maio, o menor preço do produto subiu R$ 0,10 e, o maior, R$ 0,30.

Ainda sobre a gasolina comum, 107 estabelecimentos subiram o preço, nenhum reduziu e três mantiveram o mesmo valor da semana passada. Para pagamento no cartão, o preço do produto oscila entre R$ 4,950 e R$ 5,440, diferença de R$ 0,49 e variação de 9,9%. A pesquisa foi realizada em 112 postos no dia 5 de junho.

Já o preço da gasolina aditivada está oscilando entre R$ 4,970 (postos Almeida – Paratibe e Brisamar) e R$ 5,490 (Ataíde Bezerra – Torre e Pichilau Gauchinha – Distrito Industrial), diferença de R$ 0,52, variação de 10,5% e média de R$ 5,249.

Álcool – O litro do álcool registra alta no menor preço, saindo de R$ 3,060 para R$ 3,790 (Auto Posto – Valentina) com o maior preço se mantendo em R$ 4,190 (08 postos) em comparação ao levantamento anterior. A média está em R$ 3,981, a diferença em R$ 0,40 e a variação em 10,6%. O etanol subiu em oito postos, reduziu em três e se manteve em 98 estabelecimentos.

S10 – O diesel S10 apresenta nova redução no menor preço esta semana em relação à pesquisa anteriorcaindo de R$ 4,690 para R$ 4,650 (postos Três Lagoas – Costa e Silva e Maxi – Oitizeiro), com o maior subindo de R$ 5,250 para R$ 5,890 (São José – Cruz das Armas), registrando média de R$ 4,931, variação de 26,7% e diferença de R$ 1,24. O produto manteve o preço em 93 postos, caiu em oito e aumentou em cinco locais quando comparado ao último dia 31.

Diesel comum – O diesel comum também teve queda no menor preço em comparação ao levantamento passado, saindo de R$ 4,680 para R$ 4,650 (Trê Lagoas – Costa e Silva e Maxi – Oitizeiro), com o maior se mantendo em R$ 4,990 (Elesbão – Água Fria). A média de preço do produto está em R$ 4,747.

GNV – O Gás Natural Veicular (GNV) vem mantendo os mesmos preços nas duas pontas há cinco semanas, oscilando entre R$ 4,230 (Estrela – Geisel) e R$ 4,250 (Z – Jardim Cidade Universitária, Pichilau Gauchinha – Distrito Industrial, São Luiz e Master Gás – Epitácio Pessoa). O produto está com media de R$ 4,242, diferença de R$ 0,02, e variação de 0.5%. Os 12 postos visitados pelo Procon-JP estão com os mesmos preços em relação à pesquisa do dia 31 de maio.

Blog do BG PB

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Brasil

Pedidos de recuperação judicial disparam em 2023: ‘Única alternativa’

Lojas Americanas - Shopping Mueller CuritibaFoto: Reprodução

A fábrica de móveis Incabrás entrou com um pedido de recuperação judicial no final de março após dificuldades geradas pela pandemia. A empresa faz parte do grupo de quase 400, incluindo gigantes como Americanas, Grupo Petrópolis, Light e Oi — que tiveram que recorrer a este instrumento para se proteger contra credores e buscar uma reestruturação para evitar o risco de uma falência.

Pedidos de recuperação judicial disparam

O número de pedidos atingiu o maior patamar em cinco anos. Foram 382 requerimentos ingressados na Justiça entre janeiro e abril neste ano, de acordo com um estudo da Serasa Experian. Nos 4 primeiros meses de 2022, foram 275 — número 28% menor do que o registrado neste ano. O patamar de 2023 só perde para o de 2018, quando foram registrados 518 pedidos de recuperação no mesmo período.

O varejo é um dos setores mais prejudicados. Isto porque tende a ter custos altos, como aluguel de lojas, e é afetado pelo custo do crédito e poder de compra da população. Os dados da Serasa mostram que a maioria dos pedidos se concentrou no setor de serviços (164). Em seguida aparecem o comércio (99), indústria (82) e o setor primário (37).

A taxa de juros é um dos motivos para o aumento no número de pedidos de recuperação judicial. Antonio Nachif, sócio da área de resolução de conflitos do Dias Carneiro Advogados, diz que como muitas empresas têm empréstimos, os juros altos encarecem o valor da dívida e diminuem a margem de lucro das empresas.

O efeito dominó também ajuda a explicar o boom de pedidos. Quando grandes empresas entram em processos de recuperação judicial, tendem a puxar credores menores para baixo. A lista de credores da Americanas, por exemplo, têm quase 8.000 nomes — entre eles micro e pequenas empresas e empregados. Mas há também situações específicas ou relacionadas a problemas com a gestão do negócio.

Quanto maior o número de recuperações, mais difícil o acesso a crédito. Os bancos tendem a dar menos crédito a empresas menores em um cenário de incerteza econômica, o que dificulta ainda mais a atuação destas companhias. Segundo a Folha de S.Paulo, o número de empresas com risco de calote mais do que dobrou em cinco meses. O dado é da agência de classificação de risco Fitch Ratings.

Número de falências também cresceu em 2023. Nos 4 primeiros meses do ano, foram registrados 346 pedidos de falência, enquanto foram decretadas 222 falências. No mesmo período de 2022, foram registrados 258 pedidos de falência, e decretadas 214.

UOL

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Economia

Haddad e Alckmin anunciam descontos em carros que vão variar entre R$ 2 mil e R$ 8 mil

Conforme o anúncio desta segunda (5), o R$ 1 bilhão que o governo acrescentou no pacote será destinado somente para fortalecer a indústria de ônibus e caminhões

Ônibus, caminhões e carros de passeio — de até R$ 120 mil — vão receber incentivo fiscal de R$ 1,5 bilhão do governo federal, com o objetivo de reduzir os preços dos veículos e aquecer o setor da indústria automotiva.

O anúncio foi feito nesta segunda-feira (5) pelo ministro da Fazenda, Fernando Haddad, e pelo vice-presidente e ministro do Desenvolvimento e da Indústria, Geraldo Alckmin, em coletiva de imprensa, no Palácio do Planalto.

Apesar de o incentivo ter sido inicialmente pensado apenas para a venda de carros — nos modelos de entrada — segundo Haddad, o programa foi “repaginado”, e o foco passou a ser em automotivos de carga e ônibus.

Do total de R$ 1,5 bilhão que a equipe econômica reservou para o programa, estão mantidos os R$ 500 milhões previstos originalmente para reduzir os preços dos carros — valor adiantado pela CNN na sexta-feira (2).

Conforme o anúncio desta segunda (5), o R$ 1 bilhão que o governo acrescentou no pacote será destinado somente para fortalecer a indústria de ônibus e caminhões.

Pelas medidas anunciadas por Haddad e Alckmin, os carros hoje vendidos por até R$ 120 mil podem ter descontos que vão variar entre R$ 2 mil e R$ 8 mil.

Já os descontos tributários para caminhões e ônibus vão de R$ 33.600 a R$ 99.400 no preço final dos veículos.

O valor da isenção vai ser definido
por três fatores: preço, eficiência energética e densidade industrial no país. Ou seja, o corte nos impostos será maior: quanto menor for o valor do veículo; quanto menor for a emissão de poluentes; e quanto maior for a produção de peças em fábricas brasileiras.

Os descontos fiscais vão valer por até 120 dias — ou quatro meses —, ou até esgotar o orçamento reservado de R$ 1,5 bilhão.

Cnn

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Economia

Paraibano, relator da reforma tributária, Aguinaldo deve propor cobrança de IPVA para jatinhos e iates

O relator da reforma tributária, o deputado federal paraibano Aguinaldo Ribeiro (PP), anunciou que deve propor a taxação de aeronaves e embarcações de luxo com o Imposto Sobre Veículos Automotores (IPVA). Atualmente, jatinhos e lanchas são isentos do tributo.

Caso seja aprovada a nova regra mudará o entendimento do Supremo Tribunal Federal (STF) que definiu que embarcações e aeronaves não estão sujeitos ao pagamento do IPVA.

O parlamentar explicou que existe uma discussão coletiva do grupo de trabalho da reforma tributária de consumo, composta de senadores e deputados federais que trata das diretrizes sobre essa disposição.

“Há a particularidade da disposição de se tratar do IPVA, com foco em aeronave e embarcação de luxo. Senado que trouxe esse tema, na PEC 110. São pontos que devem estar nas diretrizes do grupo de trabalho composto por deputados e senadores, que trata da reforma tributária, seguindo juntos”, afirmou o parlamentar.

O governo federal sinalizou apoio ao Congresso Nacional com a iniciativa da taxação de jatinhos e iates por meio do IPVA, com aprovação da Reforma Tributária, como enfatizou o secretário extraordinário do Ministério da Fazenda para a reforma tributária, Bernard Appy.

“Permanece fora da alçada federal a tributação de aeronaves e embarcações. Se a gente puder ajudar os estados e municípios a melhorar os tributos sobre patrimônio, a gente vai ajudar”, declarou Bernard Appy

Veja a proposta

O texto que tramita no Congresso cita uma ampliação da incidência do imposto sobre a propriedade de veículos automotores (IPVA) de forma a alcançar não apenas veículos terrestres, mas também veículos aquáticos e aéreos.

A proposta diz, ainda, que as alíquotas do IPVA poderão ser diferenciadas em função do tipo, valor, utilização, tempo de uso, eficiência energética e nível de emissão de gases e substâncias poluentes dos veículos, e propõe-se que lei complementar defina as alíquotas máximas e mínimas do imposto.

“Adicionalmente, propõe-se a não incidência de IPVA para veículos de uso comercial destinados exclusivamente ao transporte público de passageiros e ao transporte de cargas, bem como sobre veículos aquáticos destinados à pesca artesanal e a às populações indígenas e ribeirinhas”, acrescenta.

O texto também trata do Imposto sobre Propriedade Predial e Territorial Urbana (IPTU), definindo que este terá sua base de cálculo deve ser atualizada ao menos uma vez a cada quatro anos (por lei ou decreto municipal), cujo limite será o valor de mercado do imóvel.

CNN

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