Brasil

Proposta do carro popular pode gerar perda de R$ 6 bi em arrecadação, diz economista

Foto: REUTERS/Roosevelt Cassio

O vice-presidente da República e ministro do Desenvolvimento, Indústria, Comércio e Serviços, Geraldo Alckmin, anunciou no dia 25 de maio que carros de até R$ 120 mil comercializados no Brasil terão descontos em impostos.

Analistas consultados pela CNN dizem que a medida de dar incentivos fiscais para a indústria automobilística vai à contramão da agenda do Ministério da Fazenda.

O economista-chefe da Ryo Asset, Gabriel de Barros, explica que a previsão é de que a regra valha de três a quatro meses, o que pode fazer os cofres públicos deixarem de arrecadar cerca de R$ 1 bilhão a R$ 2 bilhões nesse período.

“O mercado fica sempre com receio da medida provisória ser prorrogada. Se for concretizada e considerarmos que quatro meses resultaria num custo de R$ 2 bilhões, em um ano o país deixaria de arrecadar cerca de R$ 6 bilhões”.

Ele ressalta que é muito dinheiro adicional à renúncia fiscal, uma vez que o setor já usufruiu e que gira em torno de R$ 10 bilhões por ano. “É uma afronta direta à base de sustentação do arcabouço fiscal que trabalha com a hipótese de que o governo vai conseguir um desempenho extraordinário da arrecadação em função da reversão de renúncia fiscal.”

CNN Brasil

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Economia

Pesquisa do Procon aponta locais com gasolina mais barata em João Pessoa; confira preços

Pesquisa comparativa para combustíveis realizada pelo Procon-JP em 111 postos de João Pessoa encontrou variações no preço da gasolina comum. Pesquisa foi realizada nessa quarta-feira (31). Clique aqui e confira a pesquisa completa.

Segundo o Procon-JP, o preço do produto está oscilando entre R$ 4,790 (Elesbão – Água Fria) e R$ 4,990 (10 postos) para pagamento à vista, com média de R$ 4,971, variação de 4,2% e diferença de R$ 0,20.

O litro do produto deve subir cerca de R$ 0,26 na Paraíba a partir desta quinta-feira (1º), devido à mudança na cobrança do ICMS que terá alíquota única e fixa de R$ 1,22. O valor do ICMS no Estado era de R$ 0,96 até o último dia de maio.

O secretário Rougger Guerra informa que a pesquisa realizada no dia anterior ao aumento previsto pelo Estado servirá de parâmetro para verificar se há irregularidade nos preços da gasolina quando o novo valor chegar ao consumidor.

“Estaremos atentos aos preços praticados nas bombas para evitar alguma elevação indevida. Aviso aos consumidores que procurem o Procon-JP caso suspeitem de alguma irregularidade”.

Para pagamento no cartão, o preço da gasolina oscila entre R$ 4,790 e R$ 5,170, diferença de R$ 0,38 e variação de 7,9%. Já o produto aditivado está sendo praticado entre R$ 4,870 (postos Expressão – Centro e Torre, Auto Posto – Valentina e Epitácio Pessoa – Tambuzinho) e R$ 5,320 (Jesus de Nazaré – Castelo Branco), diferença de R$ 0,45, variação de 9,2% e média de R$ 5,165.

Álcool – O litro do álcool mostra queda de R$ 0,82 no menor preço, saindo de R$ 3,880 para R$ 3,060 (Pichilau Gauchinha – Distrito Industrial) em relação ao levantamento da semana passada. Já o maior preço se manteve em R$ 4,190 (08 postos), mostrando diferença de R$ 1,13, variação de 36,9% e média de R$ 3,989. O produto aumentou em um posto, caiu em 13 e se manteve em 94 locais.

S10 – Considerando os preços coletados no último dia 24, o diesel S10 registra nova redução nas duas pontas, com o menor passando de R$ 4,880 para R$ 4,690 (postos Global Sul – Colinas e Pichilau Gauchinha – Distrito Industrial) e o maior caindo de R$ 5,590 para R$ 5,250 (Almeida – Brisamar). O produto está com média de R$ 5,047, a variação em 11,9% e a diferença em R$ 0,56. O S10 reduziu de preço em 70 locais, não registrou aumento em nenhum posto e se manteve em 36 estabelecimentos.

Diesel comum – O diesel comum foi outro combustível que mostrou queda em relação à pesquisa anterior do Procon-JP, com o menor preço saindo de R$ 4,780 para R$ 4,680 (Independência – Tambiá e Globo Sul – Colinas do Sul), e o maior caindo de R$ 5,090 para R$ 4,990 (Elesbão – Água Fria). O produto está com média de R$ 4,838.

GNV – O Gás Natural Veicular (GNV) continua a ser comercializado com os mesmos preços nas duas pontas se comparado ao levantamento anterior e oscila entre R$ 4,230 (Estrela – Geisel) e R$ 4,250 (Z – Jardim Cidade Universitária, Pichilau Gauchinha – Distrito Industrial, São Luiz e Master Gás – Epitácio Pessoa). A diferença está R$ 0,02, a variação em 0.5% e a média em R$ 4,242. Os 12 postos visitados pela pesquisa mantiveram os mesmos preços registrados na semana passada.

Blog do BG PB

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Economia

Concessionárias relatam quedas nas vendas de carro zero após anúncio do governo

Divulgação

A venda de carros zero-quilômetro sofreu forte queda nos últimos dias, à espera de detalhes do plano do governo federal para baratear os veículos novos. O relato foi feito ao UOL Carros por diversas redes de concessionárias que, de forma unânime, observam um forte movimento de desistência e até cancelamento das compras, o que impactou no atingimento das metas estabelecidas para o mês.

Segundo relatos, muitas dessas metas já estavam em vias de serem cumpridas até a véspera do anúncio feito por Geraldo Alckmin, vice-presidente da República e ministro do Desenvolvimento, Indústria, Comércio e Serviços, mas já se sabe que não serão alcançadas.

“Depois do anúncio começou uma correria de clientes para cancelar as compras. Tínhamos uma meta de 50 carros no mês, que já estava batida, e no fim das contas vamos cumprir 40 com muito esforço. Foram mais de 10 cancelamentos em menos de uma semana. Nós nunca tivemos que lidar com esse tipo de incidente antes”, disse uma das fontes que trabalha também com vendas de carros abaixo dos R$ 120 mil, que é o valor teto do programa.

Outra entrevistada disse que até as vendas de carros de categoria superior caíram, além de que nem os seminovos ficaram de fora do prejuízo. Isso levou a loja a colocar uma faixa no lado de fora dizendo que estão praticando “descontos antecipados” de 2% do valor de tabela.

O mercado está parado. Por enquanto, nem a fabricante e nem o lojista sabem o que fazer. Muita gente aguardava o anúncio para fechar negócio e agora vai esperar até a divulgação de todas as informações, que deveriam ter saído no máximo em até 24 horas após o pronunciamento” Cassio Pagliarini da Bright Consulting.

Na última quinta-feira (25), Alckmin anunciou a intenção do governo de, através da redução de tributos como IPI e PIS/Cofins, baratear os preços de carros zero-quilômetro de até R$ 120 mil. Os descontos implicariam em redução de até 10,96% no preço final dos veículos, mas a definição do programa ainda passará pelo ministério da Fazenda, que dará um parecer em até 15 dias após o anúncio do vice-presidente.

Os reflexos dessa decisão impactaram as projeções sobre o desempenho do mercado, em linha com a realidade do chão de loja. Cassio traz números que ajudam a dar maiores dimensões dos danos, que mesmo antes do fechamento do mês, já configuram os resultados.

“No início do mês, a projeção para o mês era de 181 mil vendas, entre automóveis e comerciais leves. A primeira quinzena foi muito boa e seguiu esse número. A partir do momento que foi anunciado que no dia 25 teria uma reunião, o número de vendas começou a cair. A gente foi vendo isso e rebatendo com os nossos estudos, que são feitos diariamente. A gente projeta que, no fim das contas, o mês vai fechar em 166 mil”, explica.

Medo do desconhecido

Seguramente, qualquer desconto é bem-vindo. Mas resta saber se será suficiente para atingir o objetivo pretendido. Além disso, ainda desconhecemos o que as montadoras pretendem fazer para oferecer automóveis mais acessíveis, considerando que a margem de lucro de carros de entrada já é baixa e não dá para retirar itens de segurança obrigatórios nem aumentar o nível atual de emissões” Ricardo Bacellar da Bacellar Advisory Boards.

Para o especialista, a recuperação da indústria automotiva brasileira, que há três anos sofre com baixas vendas e elevada capacidade ociosa das fábricas, não passa apenas por corte de impostos e linhas de financiamento mais acessíveis: é preciso recuperar o poder de compra dos cidadãos.

“Apenas subsídio não resolve o problema. Precisamos de projetos estruturantes, que incluem aumento na renda média, mais empregos e menos tributos”, afirma.

A reportagem procurou também a Federação Nacional da Distribuição de Veículos Automotores (Fenabrave), que afirmou que não iria se pronunciar sobre o tema antes do dia 2, quando divulgará seus próximos resultados.

UOL

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Brasil

PIX cresce em 2022 e se torna principal instrumento do mercado, com 29% das transações, diz BC

Utilização do PIX cresce em 2022 — Foto: Reprodução/Banco CentralImagem: reprodução/Banco Central

O PIX, sistema de pagamentos instantâneos, abocanhou participação no mercado de instrumentos de pagamentos e atingiu 29% de todas as transações registradas em 2022, contra 16% do total em 2021. As informações foram divulgadas pelo Banco Central nesta quarta-feira (31).

Essa modalidade de pagamentos começou no fim de 2020, em meio à fase mais aguda da pandemia da Covid-19. O principal objetivo do sistema foi aumentar a digitalização das transações financeiras no Brasil.

“A partir do final de 2020, o expressivo crescimento do uso do PIX reduziu, em termos relativos, a participação dos demais meios de pagamento e de transferência na quantidade total de transações financeiras”, informou o Banco Central.

De acordo com a instituição, a evolução da quantidade de transações por meio do PIX demonstra que esse instrumento teve importante papel no significativo aumento na quantidade de transações do ecossistema de pagamentos como um todo, proporcionando a participação de pessoas que nunca haviam realizado transferências.

“Em apenas dois anos de operação, entre novembro de 2020 e dezembro de 2022, o Pix tornou-se o instrumento com maior quantidade anual de transações”, acrescentou o BC.

A instituição informou que também foi observado um incremento expressivo da quantidade de transações com cartões de débito e pré-pago, sendo que, nos cartões pré-pagos, isso faz parte do crescimento das instituições de pagamento.

“Essas instituições vêm tendo papel relevante na inclusão financeira, ao proporcionar contas de pagamento a pessoas que anteriormente não tinham nenhum relacionamento com o sistema financeiro, sendo, por exemplo, as instituições em que muitos jovens iniciam seu relacionamento com o sistema financeiro”, informou o BC.

Ao mesmo tempo, ainda segundo o Banco Central, a quantidade e o volume financeiro de saques em ATMs e agências bancárias vêm se reduzindo ao longo do tempo de forma gradual.

“De 2020 em diante, essa redução de uso parece ser mais acentuada, o que pode ser explicado pelas mudanças comportamentais da pandemia, a introdução do PIX e o aumento de transações com cartões”, concluiu.

g1

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Economia

Concreto aumenta mais de 80% na Paraíba e construtores recorrem ao Ministério Público pedindo redução

Conheça os 9 principais tipos de concreto existentes no mercado ⋆ APL -  Engenharia Geotécncia, de Fundações e Concreto

Em menos de 15 dias, construtores viram o custo do concreto subir “absurdamente” na Paraíba, já que o item aumentou em mais de 80% e o custo, para erguer um imóvel, teve impacto negativo com repasse inevitável aos clientes.

Nesta quarta-feira (31), o presidente do Sindicato da Indústria da Construção Civil de João Pessoa (Sinduscon-João Pessoa), Wagner Breckenfeld, disse que o reajuste foi “abusivo” para a categoria.

“O preço oscilava a R$ 430 a R$ 480 até 15 dias atrás. Agora  aumentou em 40% o preço do concreto repassado aos construtores da Paraíba chegando a R$ 690, em alguns casos aumentou 80%. No nosso caso se trata do concreto usinado, metro cúbico do Fck 30 que é um dos concretos mais usados”, explicou.

Segundo ele, o impacto poderá causar consequências para a economia do estado. “Desemprego, pois não há como ser competitivo. Além disso, se não houve uma redução desse reajuste abusivo poderá haver o recuo de novas construções com prejuízos em toda a cadeia da construção civil”, alertou o presidente da entidade.

A categoria já participou de duas audiências com o Ministério Público e a indústria de concreto para viabilizar um acordo. Para o presidente do Sinduscon João Pessoa, foi concedido um prazo para que as empresas se adequem e lancem preços mais justos.

O promotor Romualdo Tadeu de Araújo Dias, em portaria publicada pelo Procon do Ministério Público da Paraíba, instaurou inquérito civil para apurar a responsabilidade e adotar previdências acerca de irregularidade no aumento, “de forma abusiva, dos preços do cimento por parte das fábricas situadas no estado, para, sendo necessário, propor Ação Civil Pública ou celebrar Termo de Compromisso e Ajustamento de Conduta”, diz trecho da portaria.

Confira a seguir o documento:

 

Clickpb

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Cultura

Hotéis de Campina Grande se preparam para movimentação do Maior São João do Mundo

São João de Campina Grande vai ter R$ 4,8 milhões em recursos públicos

Campina Grande está se preparando para receber milhares de turistas durante O Maior São João do Mundo e neste período, a rede hoteleira tem um papel fundamental em acolher os visitantes e proporcionar uma boa experiência.

A Prefeitura Municipal através da Secretaria de Desenvolvimento Econômico tem investido em ações de promoção do turismo local e com isso, a rede hoteleira se preparou para receber grande público durante O Maior São João do Mundo. A cidade conta com uma grande variedade de opções de hospedagem, desde hotéis luxuosos até pousadas mais econômicas, atendendo às diferentes demandas dos turistas. A expectativa é que a ocupação hoteleira alcance números expressivos durante o período festivo.

Segundo o presidente do Sindicato dos Bares, Restaurantes, Hotéis e Similares de Campina Grande (Sindcampina), Divaildo Júnior, os hotéis da cidade já estão se preparando para receber turistas de todas as partes do país, ávidos por vivenciar a rica cultura junina e aproveitar as festividades.

“A expectativa é que nós já tenhamos casa cheia no primeiro final de semana. Acredito que vamos ter uma taxa de ocupação bem superior à do ano passado, que foi de 65% no mês todo e com pico de 90 % nos dias 23 e 24. Grande expectativa com a grade de programação do Parque do Povo, com a empresa privada, casas de shows e principalmente pelo incremento da malha aérea, com os novos voos no período.”

O presidente aproveitou e destacou a importância da festa ter ganhado mais um dia de programação “A nossa expectativa agora é para o Maior São João do Mundo e o ponto positivo é para a empresa (Arte Produções) que ousou em fazer a abertura na quinta-feira (01), dando oportunidade de acréscimo nos dias de faturamento do primeiro final de semana da abertura e que ajuda muito no fluxo de caixa dos barraqueiros. Foi primordial porque ao invés de ter 3 dias de faturamento, eles terão 4 dias de casa cheia” concluiu.

Com a chegada da edição especial de 40 anos do Maior São João do Mundo, a Campina Grande se consolida como um destino turístico cada vez mais atrativo, proporcionando aos visitantes uma experiência única e enriquecedora. Por exemplo, nesta edição especial o Parque do Povo também terá um acesso exclusivo para os turistas e uma central para orientar os visitantes, tudo isso para oferecer suporte para quem vier para a terra do Maior São João do Mundo.

É importante ressaltar que o impacto positivo do Maior São João do Mundo não se restringe apenas a Campina Grande. A cidade vizinha, João Pessoa, também se beneficia da festividade, já que muitos turistas optam por se hospedar na capital paraibana e realizar bate-voltas para aproveitar a programação do São João campinense. O Presidente do Convênio Bureau de João Pessoa, Marcus Abrantes, destaca que a movimentação turística traz benefícios diretos para a hotelaria do município.

“Os hotéis da cidade experimentam um aumento na demanda por acomodações durante o período do São João, que segundo dados da ABIH – PB em 2022 tivemos uma média ocupacional em junho/22 de 53,61% e em datas específicas em torno de 70%, o que impulsiona a economia local e gera empregos na área hoteleira”, afirmou. Desta forma, a ocupação hoteleira em João Pessoa também tende a registrar um aumento significativo durante o período junino, demonstrando a interação entre as cidades e a importância da festa para o desenvolvimento turístico de toda a região.

Blog do BG PB

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Economia

Cerca de 17 mil paraibanos não declararam o Imposto de Renda; prazo encerra hoje

Sede da Receita Federal Se encerra nesta quarta-feira (31) o prazo para que contribuintes paraibanos declararem o Imposto de Renda (IR). Segundo o delegado da Receita Federal, Hamilton Sobral, até hoje ainda havia cerca de 17 mil pessoas que não enviaram os dados. “Acreditamos que até o final do dia de hoje atingiremos a nossa previsão, que é de 408 mil declarações”, afirmou. Em razão do período, o sistema da Receita pode congestionar por conta do volume de acessos no site oficial.

Como enviar?

O preenchimento e a entrega podem ser feitos por meio do Programa Gerador da Declaração relativo ao exercício de 2023, que está disponível para download no site da Receita Federal; por meio do serviço online Meu Imposto de Renda, pelo Portal e-CAC ou pelo aplicativo para tablets e celulares.

Restituição do imposto

A consulta ao primeiro lote de restituição do Imposto de Renda 2023 foi liberada pela Receita Federal na última quarta-feira (24). Na Paraíba, mais de 57 mil contribuintes foram contemplados nesta fase. Os valores serão pagos a partir do dia 31 de maio.

Este primeiro lote contempla contribuintes do grupo prioritário, como idosos acima de 80 anos, pessoas com deficiência, professores e quem realizou a declaração pré-preenchida ou optou por receber a restituição pelo Pix.

Para consultar se sua restituição estará disponível, o contribuinte deve acessar a página da Receita Federal na internet e clicar em “Meu Imposto de Renda”. Em seguida, acessar “Consultar a Restituição”.

O que acontece com quem perder o prazo?

De acordo com o delegado Hamilton, o contribuinte que perder o prazo de entrega da declaração do Imposto de Renda tem penalidade por atraso, como há juros e multa de no mínimo R$ 165.

Portal T5

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Economia

Paraíba é o terceiro estado com maior número de empresas fechadas em 2023

Brasil fecha mais empresas do que abre pelo 5º ano seguido, aponta IBGE |  Economia | G1

A Paraíba registrou nos primeiros quatro meses de 2023 um saldo positivo de 7.292 novas empresas abertas, totalizando 17.636 empresas abertas e 10.344 fechadas no período. Apesar desse resultado positivo, o estado proporcionalmente ocupou a terceira posição no país em fechamento de empresas em relação ao terceiro quadrimestre de 2022.

Comparado ao período anterior, houve um aumento de 45,8% no número de empresas fechadas. Em termos percentuais, apenas o Acre (53,8%) e Roraima (49,0%) apresentaram um aumento maior no fechamento de empresas.

Esses dados foram obtidos a partir do boletim Mapa de Empresas, divulgado trimestralmente pelo Ministério do Desenvolvimento, Indústria, Comércio e Serviços do Governo Federal. Atualmente, a Paraíba conta com 268.045 empresas abertas.

No Brasil, de janeiro a abril deste ano, foram abertas 1.331.940 empresas, enquanto 736.977 empresas foram fechadas, totalizando mais de 21 milhões de CNPJs ativos em todo o país. Dessas empresas, 93,7% são microempresas ou empresas de pequeno porte.

O tempo médio para abrir uma empresa no país foi de um dia e seis horas, reduzindo seis horas em comparação ao quadrimestre anterior. No entanto, a Paraíba apresentou um cenário diferente, diminuindo o tempo médio de abertura para 16 horas, três horas a menos do que no período anterior. Mesmo assim, o estado ocupa a 14ª posição em termos de celeridade. Sergipe é o estado mais rápido, com sete horas, enquanto São Paulo é o mais lento, com uma média de duas horas e dois dias.

No acumulado dos últimos 12 meses, a Paraíba registrou a abertura de 48.682 empresas e o fechamento de 25.283 empresas, resultando em um saldo positivo de 23.399 empresas. Essa tendência de crescimento também foi observada em nível nacional, com a abertura de 3.820.767 empresas e o fechamento de 1.901.501 empresas, resultando em um saldo positivo de 1.919.266 empresas.

Poder360

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Economia

Número de pessoas com renda de aluguel cresce 41% na Paraíba

Como alugar um imóvel pela imobiliária passo a passo | Imóveis - Estadão

O número de pessoas que têm renda de aluguel e arrendamento na Paraíba cresceu 41,3%, em 2022, na comparação com o ano anterior, aponta a Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios Contínua 2022, realizada pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE). Em um ano, a quantidade de proprietários de imóveis com essa finalidade de locação passou de 29 mil para 41 mil pessoas.

O rendimento da atividade no estado aumentou 55,7%, de R$ 954 a R$ 1.485, na contramão da média nacional, que caiu 11,76%. De acordo com o presidente do Conselho Regional de Corretores de Imóveis da Paraíba (Creci-PB), Ubirajara Marques, o lucro dos imóveis por temporada atrai novos investidores ao mercado.

Além disso, os novos imóveis elevam a média dos preços de locação para além da inflação do setor. Ele destaca que, nos últimos três anos, houve um aumento do número de investidores imobiliários, que os adquirem para dois tipos de locação: a anual e a por temporada, com a realização de contratos por dias ou semanas.

“Em torno de 65% dos compradores de imóveis na Paraíba são pessoas de outros estados. Eles têm dois perfis: uns fazem a aquisição para investir em locação e outros para ter a segunda moradia. Mas as pessoas desse segundo grupo acabam alugando esses imóveis por temporada, como em um hotel. As pessoas contratam uma administradora, que cuida de tudo o que for necessário”, comenta Ubirajara Marques.

O dirigente explica que os valores dos imóveis por locação anual são praticamente pré-fixados com reajuste baixo. Ele afirma que o Índice Geral de Preços – Mercado (IGP-M), divulgado mensalmente pelo Instituto Brasileiro de Economia da Fundação Getulio Vargas (FGV Ibre) é uma referência para os reajustes. No ano de 2022, o índice acumulou alta de 5,45%.

Mas em 2021 chegou a 17,78%. Ele pondera que os locadores não costumam praticar reajustes altos para manter os locatários e evitar que os imóveis fiquem desocupados. “Se o inquilino tem o compromisso de pagar sempre dentro do prazo, o locador tenta manter a renovação, com uma negociação bilateral”.

No outro extremo estão os negócios de aluguéis por temporada. Segundo o presidente do Creci-PB, um investidor pode conseguir em três dias de locação uma média de R$ 1 mil, metade do que um inquilino de contrato anual pagaria por cada mês de moradia no mesmo imóvel. Neste contexto, ele destaca o crescimento da quantidade de construção de imóveis compactos, como flats, estúdios e apartamentos com até dois quartos.

Brasil
Em âmbito nacional, o rendimento médio mensal da categoria Aluguel e arrendamento caiu de R$ 1.989 em 2021 para R$ 1.755 em 2022, menor valor da série, com redução de 11,76%. O movimento foi acompanhado pelas regiões Nordeste, Sul e Sudeste, a última apresentando a maior queda, de R$ 2.261 para R$ 1.815.

Blog do BG PB com União

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Economia

Mais de 1,3 milhão de empresas foram abertas de janeiro a abril no Brasil

Mais de 1,3 milhão de empresas foram abertas no Brasil entre janeiro e abril de 2023. O tempo gasto para a abertura dessas empresas foi, em média, de 1 dia e seis horas, segundo o Mapa de Empresas – documento elaborado pelo Ministério do Desenvolvimento, Indústria, Comércio e Serviços (MDIC) em parceria com o Serviço Federal de Processamento de Dados (Serpro).

De acordo com o documento, de janeiro a abril deste ano 1.331.940 empresas foram abertas no Brasil. Com isso, há, no país, um total de 21 milhões de CNPJs ativos. Deste total, 93,7% são de microempresas ou empresas de pequeno porte.

Ainda segundo o estudo, 736.977 CNPJs foram encerrados no primeiro quadrimestre do ano. Com isso, o saldo ficou positivo, em 594.963 empresas.

“O total de aberturas foi 21,8% maior do que no quadrimestre anterior e 1,6% menor em relação ao mesmo período de 2022. Já os fechamentos representaram aumento de 34,3% e 34,7%, respectivamente, nas mesmas bases”, informou o ministério.

Estados
Em números absolutos, São Paulo foi o estado com mais empresas abertas no quadrimestre, seguido de Minas Gerais, Rio de Janeiro, Paraná, Rio Grande do Sul, Santa Catarina, Bahia e Goiás. “Juntos, estes estados concentram 75% das empresas brasileiras”, detalha o levantamento.

“Em termos de crescimento percentual, porém, os estados que mais avançaram sobre o quadrimestre anterior, último de 2022, foram Tocantins (34,8%), Mato Grosso (32,9%), Rondônia (29,9%), Paraná (28,2%) e Roraima (27,1%)”, acrescenta.

Comércio e Serviços
Do total de empresas abertas no país durante o primeiro quadrimestre de 2023, 83,8% são dos setores de comércio e serviços – este último responde por 59,5%.

Os destaques ficaram para atividades de promoção de vendas; comércio varejista de artigos de vestuário e acessórios; preparação de documentos e serviços de apoio administrativo; cabeleireiros, manicure e pedicure; e obras de alvenaria.

“A liderança de tais atividades se relaciona ao fato de 80,4% dos registros serem de MEIs [microempreendedoras individuais]. No primeiro quadrimestre, foram abertas 1.070.506 empresas nesse espectro, aumento de 25,4% em relação ao quadrimestre anterior e queda de 3,1% sobre igual período de 2022”, explica o MDIC.

Tempo médio

Com relação ao tempo médio gasto para a abertura de empresas, o resultado observado (1 dia e seis horas) representa uma diminuição de 10 horas em relação ao mesmo período de 2022.

O estado onde foi mais rápido fazer o registro de novas empresas foi Sergipe. Lá, em média, são necessárias apenas 7 horas para abrir uma empresa. O estado com maior demora foi São Paulo (2 dias e duas horas).

“Em relação às capitais, Curitiba (PR) e Aracaju (SE) registraram menor tempo de abertura, com média de apenas duas horas. Já Belém do Pará foi a que demandou mais tempo (2 dias e 22 horas), seguido pela cidade de São Paulo (1 dia e seis horas)”, informou o MDIC.

De acordo com a diretora do Departamento de Registro Empresarial e Integração (Drei/MDIC), Amanda Souto, a consolidação do tempo médio em cerca de 1 dia mostra a “assertividade das medidas de simplificação para abertura de novas empresas” implementadas pelo governo federal e pelos estados.

“Com o avanço da padronização de procedimentos e fluxo nas 27 unidades federativas, esse indicador tende a cair ainda mais, além de refletir o avanço da digitalização e automatização dos procedimentos necessários para formalizar novos negócios”, disse a diretora.

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