Economia

Paraíba lidera aumento na venda de veículos usados no Nordeste; veja modelos preferidos

Foto: Agência Brasil

A Paraíba lidera aumento no volume de vendas de veículos usados na região Nordeste em 2024. O acumulado deste ano representa crescimento de 18,8% em relação a igual período do ano passado, conforme dados da Federação dos Revendedores de Veículos Usados.

A pesquisa mostra que no estado foram comercializados 154.613 veículos seminovos ou usados ao longo deste ano e 130.157 de janeiro a outubro de 2023.

Na avaliação do mês de outubro, quando foram registradas as vendas de 18.633 veículos, a alta nas vendas foi de 4,8% no comparativo com o mês de setembro, que apresentou 17.779 veículos comercializados na Paraíba. Já em relação a outubro do ano passado, o aumento alcançou 24,8%.

 

Os três modelos de automóveis mais vendidos em outubro foram Gol, Onix e Celta. Já entre as motos as preferidas foram Honda CG150, Honda NXR150 e Honda POP 100. Na categoria comercial leve, a Fiat Strada liderou as vendas, seguido por Toyota Hilux e VW Saveiro.

Quando analisado o tempo de uso, os veículos velhinhos, com 13 anos de uso ou mais, foram os mais vendidos na Paraíba em outubro, seguidos pelos usados jovens, com quatro a oito anos de uso.

Cenário positivo no país

O mês de outubro mostrou resultados muito positivos para o mercado de carros seminovos e usados. Segundo relatório da Fenauto, o resultado de vendas no país em outubro foi 7,8% superior ao de setembro, com 1.448.857 unidades contra 1.343.999 do mês passado.

Outro resultado positivo foi o verificado na comparação de outubro deste ano com o mesmo mês de 2023, com 18% a mais nas vendas registradas.

O crescimento no acumulado deste ano já chegou a 9,9%, com 13.031.252 veículos ante 11.855.567 em 2023, reforçando as previsões da Fenauto de um provável novo recorde de vendas até o final do ano.

O presidente da entidade, Enilson Sales, reforça as projeções feitas pela entidade. “Se as condições de mercado e economia permanecerem sem nenhum imprevisto ou surpresa, esperamos fechar o ano com aproximadamente 15,5 milhões de veículos comercializados, o melhor resultado desde 2021, quando chegamos a 15,1 milhões de unidades, mostrando a força e crescimento do segmento”, afirmou.

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Economia

Déficit das estatais atinge recorde de R$ 7,4 bilhões, diz Banco Central

Foto: Rafa Neddermeyer/Agência Brasil

No acumulado do ano até setembro de 2024, as empresas estatais registraram um déficit primário de R$ 7,4 bilhões, segundo dados do Banco Central divulgados nesta segunda-feira (11).

Esse foi o pior resultado para o período desde o início da série histórica da autoridade monetária, em 2002.

O resultado considera as contas de estatais federais, estaduais e municipais, exceto dos grupos Petrobras e Eletrobras. Os bancos públicos, como Caixa Econômica Federal e Banco do Brasil, também não entram no cálculo.

No mesmo intervalo, as empresas controladas por estados tiveram um resultado deficitário de R$ 3,26 bilhões, enquanto o déficit das estatais federais foi de R$ 4,18 bilhões.

O Ministério da Gestão e da Inovação em Serviço Público disse em nota, no mês passado, que parte expressiva do déficit das estatais federais corresponde a investimentos.

A pasta destacou que o resultado primário leva em consideração apenas receita e despesa primária do mesmo ano corrente e não contabiliza os recursos em caixa das companhias, disponíveis de anos anteriores, nem eventuais receitas de financiamentos.

“O resultado primário, nesse sentido, não é uma medida adequada de saúde financeira da companhia. É comum empresas registrarem déficit primário mesmo com aumento do lucro se estiverem acelerando seus investimentos, na expansão/modernização dos negócios”, afirmou.

A União controla diretamente 44 estatais federais e, de forma indireta, outras 79 empresas que são subsidiárias das empresas de controle direto.

Folhapress

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Economia

Renúncia fiscal na Paraíba aumentará 151% em 10 anos com falha na transparência, diz estudo



					Renúncia fiscal na Paraíba aumentará 151,7% em 10 anos com falha na transparência, diz estudo

A renúncia fiscal na Paraíba aumentará 151,7% em 10 anos, passando de R$ 1,3 bilhão em 2015 para R$ 3,2 bilhões em 2025. É o que projeta a Federação Nacional do Fisco Estadual e Distrital (Fenafisco) em um estudo inédito sobre benefícios fiscais concedidos a empresas para se instalarem no estado.

Conforme o estudo, a média de renúncia total de R$ 27,8 bilhões no período, sendo a quarta maior do Nordeste, atrás apenas da Bahia e Pernambuco, e a 13ª do país.

Em 2023, foi a unidade da federação com maior estimativa de renúncia fiscal do nordeste e o 9º do país, quando comparada à receita total de cada estado. Foram R$ 3,06 bilhões concedidos dos R$ 15,2 bilhões de receita, o que significa, 20,09% do total dos recursos locais.



					Renúncia fiscal na Paraíba aumentará 151,7% em 10 anos com falha na transparência, diz estudo
divulgação/Fenafisco

Quando se refere ao Produto Interno Bruto (PIB), a Paraíba foi o terceiro estado brasileiro com maior renúncia fiscal, atingindo 2,53%, em 2021. O benefício concedido foi de R$ 1,9 bilhão, enquanto o PIB estadual alcançou R$ 77,4 bilhões, de acordo com o PIB de 2020, último ano divulgado pelo IBGE.

Maiores renúncias

No ano, o setor do comércio recebeu 52,04% das renúncias, totalizando R$ 1,59 bilhão, seguido pela indústria, com R$ 1,21 bilhão (39,5%). Os setores restantes incluem outros (3,75%), agropecuária (2,28%) e serviços (1,61%).

João Pessoa concentrou 72,2% das renúncias fiscais, seguida por Campina Grande, com 21,67%. As demais regiões, como Sousa, Patos e Guarabira, ficam com menos de 4% cada.

O Imposto sobre Circulação de Mercadorias e Serviços (ICMS) é o principal instrumento de renúncia fiscal, representando R$ 3,06 bilhões (99,17%). O Imposto sobre a Propriedade de Veículos Automotores (IPVA) responde por 0,55% (R$ 16,74 milhões), enquanto o Imposto sobre Transmissão Causa Mortis e Doação (ITCMD) contribui com 0,28% (R$ 8,56 milhões), com dados de 2023.

O estudo utilizou dados das Leis de Diretrizes Orçamentárias (LDO) dos estados e do Distrito Federal entre 2015 e 2023, atualizados pelo IPCA de 2022. A comparação com outras unidades da federação considerou apenas os impostos estaduais (ICMS, IPVA e ITCMD).

Problemas na renúncia

Ao Conversa Política o economista Juliano Goularti, autor do estudo junto com a historiadora Talita Alves de Messias, disse que em termos gerais, a renúncia fiscal reduz a receita pública disponível para o financiamento de serviços essenciais e pode gerar déficits orçamentários quando mal planejada.

No caso específico da Paraíba, o especialista sinalizou a falta de transparência na avaliação dos resultados das renúncias fiscais dificulta o controle orçamentário, incentivando a evasão fiscal, comprometendo a competitividade e favorecendo grandes empresas. “A incapacidade de medir o retorno dos incentivos fiscais questiona sua real efetividade”, conclui.

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Economia

Preço da carne sobe 5,81% em outubro e pressiona inflação

Preço, Alimentos

O aumento no preço dos alimentos e das bebidas foi um dos fatores que contribuíram para a inflação fechar outubro acima do esperado, segundo dados do IPCA (Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo), divulgados pelo IBGE (Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística) nesta sexta (8).

A maior variação neste grupo veio das carnes bovinas, que ficaram 5,81% mais caras em outubro, o segundo maior impacto na inflação atrás apenas da energia elétrica. Os cortes com maior impacto foram acém (9,09%), costela (7,40%), contrafilé (6,07%) e alcatra (5,79%). Foi a maior variação mensal das carnes desde novembro de 2020, quando o índice foi de 6,54%. No acumulado de 12 meses, a carne subiu 4,76% e, no ano a alta é de 3,88%.

O aumento no grupo foi influenciado também pelo preço dos óleos e de gorduras e pescados, que ficaram 2,91% e 1,52% mais caros, respectivamente. Bebidas e infusões (1,5%) e leites e derivados (1,3%) fecham a lista dos cinco itens que mais tiveram aumento dos preços no grupo “alimentação no domicílio”.

Segundo o IBGE, a redução no número de abates de animais, o aumento das exportações em outubro, provocado pela valorização do dólar, e questões climáticas são os fatores que fizeram a oferta no mercado nacional diminuir e os preços aumentarem.

Folhapress

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Economia

João Pessoa lidera valorização no preço dos imóveis entre todas as capitais do país

João Pessoa, capital da Paraíba (Foto; Marco Pimentel/Destino Paraíba)

Com uma valorização de 16,83%, João Pessoa lidera a alta no preço de imóveis residenciais para venda entre todas as capitais do país nos últimos 12 meses. Os dados constam no Índice FipeZAP, divulgado pelo DataZAP, que registrou no país uma valorização acumulada de 7,22%, o maior resultado desde novembro de 2014, quando houve alta de 7,37%.

A valorização é impulsionada por Imóveis com três dormitórios, que lideram com alta de (+7,69%), contrastando com a menor variação entre unidades com quatro ou mais dormitórios (+6,32%).

Quando analisado o desempenho relativo ao mês de outubro, a capital paraibana detém aumento de 1,15% no preço dos imóveis em relação a setembro, o que corresponde a sexta maior valorização entre as capitais. Já no acumulado deste ano, o crescimento no valor foi de 14,57%, o segundo maior do país, atrás apenas de Curitiba (+15,46%).

 

Em outubro foi verificado um preço médio de R$ 6.832/m² para venda de imóveis em João Pessoa. Os bairros mais caros para comprar imóveis são: Cabo Branco (R$ 10.447 /m²), Jardim Oceania (R$ 8.763 /m²) e Altiplano Cabo Branco (R$ 8.717 /m²). Em relação às maiores valorizações, a pesquisa apresenta os bairros Castelo Branco (+70,8% ), Jardim Oceania (+22,7%) e Bessa (+19,8% ).

 

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Economia

Governo está pronto para anunciar nesta semana pacote de corte de gastos, diz Haddad

Equipe de Haddad deve fechar nesta semana pacote de corte de gastos; saiba  quais são as medidas em estudo | Brasil 247Foto: Reprodução

O ministro Fernando Haddad (Fazenda) disse nesta segunda-feira (4) que o governo de Luiz Inácio Lula da Silva (PT) está pronto para anunciar ainda nesta semana o pacote de medidas de corte de gastos.

Haddad cancelou uma viagem à Europa e voltou a Brasília, para “se dedicar a temas domésticos”, de acordo com uma nota do Ministério da Fazenda divulgada no domingo (3). A mudança de planos atendeu a um pedido do presidente Lula, segundo a nota.

“Minha ida [à Europa] estava dependendo dessa definição, se esta semana ou semana que vem seriam feitos os anúncios. Como o presidente [Lula] pediu para eu ficar e como as coisas estão muito adiantadas do ponto de vista técnico, acredito que estejamos prontos esta semana para anunciar [o pacote]”, afirmou.

A declaração foi dada depois de reunião de Haddad com o presidente Lula no Palácio do Planalto para tratar de assuntos do G20. Também participaram do encontro os ministros Rui Costa (Casa Civil), Mauro Vieira (Relações Exteriores) e Márcio Macêdo (Secretaria-Geral).

No período da tarde, o ministro da Fazenda voltará a se reunir com Lula para discutir as medidas de ajuste fiscal. O detalhamento ainda está sendo acertado pelos membros do governo. A proposta foi discutida de forma mais ampla com o chefe do Executivo pela primeira vez na semana passada, em reunião no Palácio da Alvorada.

“Em relação à Fazenda, tem várias definições que estão muito adiantadas. O presidente passou o final de semana, inclusive, trabalhando no assunto, pediu que técnicos viessem a Brasília para apresentar detalhes para ele. Eu penso que nós estamos na reta final”, disse.

Questionado se as medidas teriam caráter estrutural, Haddad evitou antecipar detalhes “por deferência ao presidente”. “Ele [Lula] que vai definir quem comunica, como comunica, o modelo de apresentação. Então, peço algumas horas para a gente ter um encaminhamento da parte dele”, disse.

A viagem de Haddad à Europa foi cancelada após estresse do mercado financeiro com a demora do anúncio do governo. Na sexta (1º), o dólar disparou a R$ 5,869, o maior patamar desde maio de 2020. Depois da declaração do ministro, nesta segunda, a moeda norte-americana apresentou forte queda. Às 11h53, o dólar recuava 1,56%, cotado a R$ 5,778.

Para acalmar o mercado financeiro e investidores externos, o governo prepara uma PEC (Proposta de Emenda à Constituição) com diversas medidas em busca de equilíbrio das contas públicas.

Entre as propostas em estudo pela equipe econômica, está a adoção de um limite global para as despesas obrigatórias, que seguiria o mesmo índice de correção do arcabouço fiscal (expansão de até 2,5% acima da inflação ao ano) com gatilhos de correção.

Mudanças relativas a seguro-desemprego, abono salarial e BPC (Benefício de Prestação Continuada), pago a idosos e pessoas com deficiência de baixa renda, também estão sendo debatidas.

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Economia

Expo Favela Paraíba premia 20 projetos de empreendedorismo nas periferias



					Expo Favela Paraíba premia 20 projetos de empreendedorismo nas periferias com R$ 40 mil cada
Premiação foi entregue neste domingo (3) na Usina Cultural. Expo Favela Paraíba/Divulgação

Foi divulgado na noite desse domingo (3), durante o último dia da Expo Favela Paraíba 2024, os 20 projetos de inovação que venceram a competição realizada durante o evento com o objetivo de promover o empreendedorismo nas periferias paraibanas. Cada um dos selecionados levou R$ 40 mil para serem utilizados em seus projetos.

O processo foi longo e contou com a coparticipação da Escola de Negócios da Favela, entidade que compôe a Central Única de Favelas (Cufa), organizadora do evento. Houve parceria também com a Secretaria de Estado da Ciência e Tecnologia do Governo da paraíba.

De todos os projetos que se inscreveram no Expo Favela Innovation, 60 deles foram selecionados para participar do evento, que aconteceu nesse fim de semana em João Pessoa, na Usina Cultural Energisa.

Na oportunidade, foram realizados uma série de cursos, palestras e mentorias e cada projeto se apresentou, defendendo a sua viabilidade e sua estratégia de negócios. Foi a partir daí que os 20 considerados com maior viabilidade foram premiados.



					Expo Favela Paraíba premia 20 projetos de empreendedorismo nas periferias com R$ 40 mil cada
Expo Favela Paraíba/Divulgação

Confira os projetos que receberam premiação de R$ 40 mil cada

  • Awlays Store
  • Casa do Axé
  • Casa Empreendedora Hub
  • Delícias de Lucena
  • Fuzz
  • Entorno Acessórios
  • Mulheres Negras do Campo
  • Praxedes Paper
  • Nobalaio
  • Embarque 83
  • Karate Dojo Li
  • Sauce
  • Axé do Mola
  • Ayo Cosméticos
  • Ateliê escola criando artes
  • Fasart
  • Camila Eco Designer
  • Caldinho das Meninas Bistrô
  • Quetz
  • Ferreira artes

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Economia

Pix ultrapassa cartão de crédito e vira principal meio de pagamento para compra online no Brasil

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Pix se tornou o método de pagamento mais comum entre brasileiros para compras online, mostra nova edição da TIC Domicílios, pesquisa sobre acesso à internet produzida pelo Cetic.br (Centro Regional de Estudos para o Desenvolvimento da Sociedade da Informação) divulgada nesta quinta-feira (31).

O indicador é medido em anos pares. Entre 2022 e 2024, a representação do Pix passou de 66% para 84% entre os usuários que compraram produtos na internet nos 12 meses anteriores, superando o cartão de crédito, que recuou de 73% para 67%. O boleto registrou maior queda, de 43% para 24%.

Há tendência de troca de boleto por Pix principalmente entre os mais pobres, que têm menos acesso a cartão de crédito, segundo Fabio Storino, coordenador da pesquisa. Descontos oferecidos por vendedores para o pagamento no Pix também pesam nessa decisão.

Folhapress

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Economia

Ministro do Trabalho nega corte de benefícios e fala em pedir demissão

O ministro Luiz Marinho (Trabalho e Emprego) disse nesta quarta-feira (30) que “não existe” discussão de mudanças no seguro-desemprego e no abono salarial do PIS/Pasep. Ele ameaçou pedir demissão caso alguma decisão sobre temas da pasta seja tomada sem sua participação.

“Se eu for agredido, é possível [pedir demissão]”, afirmou Marinho em entrevista coletiva nesta quarta-feira (30). O ministro disse considerar como agressão uma decisão sem consultar a pasta responsável pela gestão dessas políticas.

“Uma decisão sem minha participação num tema meu é uma agressão. E não me consta que nenhum ministro de Estado tenha discutido esse assunto. Não me consta”, disse.

A mudança nas regras do seguro-desemprego vem sendo discutida pela equipe econômica no âmbito do cardápio de medidas para conter o crescimento dos gastos obrigatórios, mas já enfrenta a oposição da ala política e das centrais sindicais.

Folhapress

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Economia

Pix deve impulsionar PIB do Brasil em R$ 280,7 bilhões até 2028, aponta estudo

PIX: entenda as mudanças que começam a valer em 1º de novembro | Brasil 61Foto: Marcello Casal JrAgência Brasil

O Pix, sistema de pagamento instantâneo criado pelo Banco Central (BC), deve impulsionar o Produto Interno Bruto (PIB) do Brasil em R$ 280,7 bilhões até 2028, segundo o Relatório de Impacto Econômico e Inclusão Financeira, desenvolvido pela ACI Worldwide em parceria com a The Centre For Economics and Business Research.

Segundo o estudo, o valor é equivalente a 2,41% do PIB do Brasil combinado ou a produção de 2,5 milhões de trabalhadores.

Vale dizer que no último ano, os pagamentos em tempo real contribuíram para um incremento de R$ 138,3 bilhões no PIB brasileiro, o equivalente a 1,32% do PIB combinado ou a produção de 1,3 milhão de trabalhadores, segunda traz o relatório.

De acordo com o levantamento, o Brasil lidera o ranking de países da América Latina que mais se beneficiaram da adoção da tecnologia.

Em segundo lugar, está o México (US$ 12,8 bilhões até 2028), seguido por Argentina (US$ 19,3 bilhões até 2028), Chile (US$ 740 milhões até 2028) e Peru (US$ 376 milhões até 2028).

Segundo o relatório, atualmente, somente o Brasil é responsável por 75% de todas as transações em tempo real da América Latina.

Além disso, o estudo mostra o impacto do uso do Pix na inclusão financeira, isso porque é esperado um aumento de 2,8 milhões de novos correntistas até 2028.

“A conexão entre pagamentos em tempo real e inclusão financeira, deve desencadear ainda mais inovação entre fintechs e instituições, criando novas experiências e oportunidades para o conjunto crescente de usuários”, destaca Vlademir Santos, head no Brasil da ACI Worldwide.

A nível mundial, estima-se que pagamentos em tempo real possam gerar um acréscimo adicional de US$ 285,8 bilhões no PIB global, equivalente ao trabalho de 16,9 milhões de trabalhadores, além de criar 167 milhões novos titulares de contas bancárias até 2028.

CNN Brasil

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