Economia

Inflação vai a 4,87% em 12 meses e estoura o teto da meta em novembro

Foto: Vinicius Schmidt

O Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA), que mede a inflação oficial do país, mostra que os preços subiram 0,39% em novembro — o que representa recuo de 0,17 ponto percentual (p.p.) em comparação a outubro (0,56%). Com isso, o Brasil tem inflação acumulada de 4,87% nos últimos 12 meses — 0,37 ponto percentual acima do teto da meta para 2024. No ano, o IPCA acumulado é de 4,29%.

A alta dos preços das carnes (8,02%) contribuiu no crescimento do índice. Os dados sobre a inflação saíram nesta terça-feira (10/12) após divulgação do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE).

A guinada no IPCA foi puxada principalmente pelo aumento no grupo Alimentação e Bebidas (1,55%). Em termos de impacto na inflação geral de novembro, exerceu influência de 0,33 ponto percentual no índice geral.

O resultado do mês passado ficou ligeiramente acima do esperado por analistas do mercado financeiro. As previsões da Warren Investimentos e do relatório Focus eram de alta de 0,34% e 0,35%, respectivamente, em novembro.

Alimentação, Transportes e Despesas Pessoais puxam inflação
O crescimento do IPCA foi influenciado pelas altas nos grupos de Alimentação e Bebidas (1,55%), Transportes (0,89%) e Despesas Pessoais (1,43%%). Em termos de impacto na inflação geral de outubro, eles exerceram influência de 0,33 ponto percentual, 0,18 ponto percentual e 0,14 ponto percentual, respectivamente, no índice geral.

Confira o resultado, por grupos, do IPCA:

Alimentação e bebidas: 1,55%;
Despesas pessoais: 1,43%;
Transportes: 0,89%;
Educação: -0,04%;
Saúde e cuidados pessoais: -0,06%;
Comunicação: -0,10%;
Vestuário: -0,12%;
Artigos de residência: -0,31%;
Habitação: -1,53%.

Metrópoles

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Economia

Quase metade dos brasileiros já compraram na internet por impulso, diz CNI


Quatro em cada 10 brasileiros que compram pela internet admitem que já fizeram isso por impulso e se arrependeram depois. É o que revela um levantamento inédito da Confederação Nacional da Indústria (CNI). De acordo com a pesquisa Retratos da Sociedade Brasileira (RSB) – Hábitos de Consumo pela Internet, divulgada nesta semana, o percentual de pessoas que compram produtos online sem pensar e se lamentam posteriormente chega a 45% entre os mais jovens e a 43% entre aqueles com maior escolaridade e maior renda.

Mais de 60% preferem produtos nacionais

Segundo a pesquisa, 62% dos entrevistados disseram nunca ter deixado de comprar no mercado nacional para comprar no exterior. Por outro lado, 36% dos brasileiros disseram já ter deixado de comprar produtos nacionais para adquirir produtos importados por meio de sites e aplicativos de outros países. Na faixa etária de 16 a 24 anos, esse percentual sobe para 52%.

A proporção dos que desistiram de adquirir bens brasileiros para comprar importados chega a 44% entre as pessoas com ensino superior e a 43% nas famílias com renda superior a cinco salários-mínimos.

O menor preço do produto é a principal razão para a preferência pelos importados para 54% dos entrevistados. A melhor qualidade do produto (15%) e a falta do bem no mercado nacional (13%) aparecem em seguida.

Blog do BG PB

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Economia

Inadimplência atinge em novembro de 2024 o maior índice desde outubro de 2023

Foto: stevepb/Pixabay

A inadimplência dos consumidores permaneceu elevada em novembro. Entre as famílias, 29,4% disseram que têm dívidas em atraso. O percentual é o maior desde outubro do ano passado. O total de consumidores que revelaram estar sem condições de quitar as dívidas subiu para 12,9%. Em outubro, era de 12,6% e, em novembro de 2023, de 12,5%.

Os dados são da Pesquisa de Endividamento e Inadimplência do Consumidor (Peic) de novembro, elaborada mensalmente pela Confederação Nacional do Comércio de Bens, Serviços e Turismo (CNC). A Peic divulgada, na quinta-feira (5), indicou alterações nos tipos de crédito e no comportamento financeiro das famílias.

Conforme a pesquisa, o endividamento do consumidor avançou em novembro, chegando a 77% do total, na comparação com os 76,6% registrados no mesmo mês de 2023. O aumento é resultado do maior uso do crédito para compras de fim de ano, além de indicar uma gestão mais cautelosa do orçamento, afirmam os pesquisadores. O percentual de consumidores que se consideram muito endividados recuou para 15,2%, menor patamar desde novembro de 2021.

O presidente do Sistema CNC-Sesc-Senac, José Roberto Tadros, destacou a importância de prazos mais longos no planejamento financeiro familiar. Para Tadros, o consumidor está buscando equilíbrio nas dívidas. “O aumento sazonal do crédito é esperado nesta época do ano, mas o perfil mais equilibrado das dívidas indica uso mais consciente, com menor impacto na renda mensal”, disse, em texto divulgado pela CNC.

Agência Brasil

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Economia

Preço das ​passagens aéreas para a Paraíba apresenta redução, segundo Anac

Foto: Marco Pimentel/Governo da Paraíba

Levantamento feito pela Agência Nacional de Aviação Civil (Anac) mostrou que o preço das passagens para a Paraíba apresentou redução de 3,9% no mês de outubro em relação à igual período do ano passado. O preço médio encontrado no período analisado foi de R$890,97.

Em todo o país, houve uma redução nos valores da tarifa aérea doméstica pelo terceiro mês consecutivo. Em outubro deste ano, o preço médio do bilhete foi de R$ 685,05, valor 11,8% menor do que o observado no mesmo período de 2023.

Os dados da Anac mostram que, de janeiro a outubro, o preço médio da passagem aérea para a Paraíba foi de R$767,89. A queda no indicador, na comparação com o mesmo período de 2023, foi de 7,2%. Em todo o país, nos 10 primeiros meses de 2024, o indicador acumulou queda de aproximadamente 5%.

De acordo com Ministério de Portos e Aeroportos, um dos principais fatores que têm contribuído para a diminuição da tarifa é o querosene de aviação (QAV), que caiu quase 25% no décimo mês do ano e 11% no acumulado de 2024 em relação aos valores praticados no ano passado.

Os estados de Roraima, Rondônia e Amazonas, com 41%, 36,6% e 33,6%, respectivamente, foram as localidades com maior percentual de queda no preço das passagens.

Os dados mostram também que os bilhetes tiveram redução em todas as regiões. Com 21,17%, o Norte do país é a região com maior variação de baixa no preço, seguida pelo Centro-Oeste (19,30%), Sudeste (14,33%), Sul (4,86%) e Nordeste (4,12%).

Apesar de ter registrado a maior média de tarifa doméstica em outubro, o Nordeste teve sete estados com redução no valor do bilhete aéreo, com destaque para Alagoas, que apresentou queda de 18% no indicador, passando de R$ 1.051 para R$ 861,39.

O menor preço praticado na região foi no estado da Bahia, com tarifa de R$ 712,08, resultado 4,30% inferior ao observado há um ano, seguido por Maranhão (R$ 732,25, queda de 8,50%) e Sergipe (R$ 770, decréscimo de 7,50%).

Apesar da redução de 3,9% no mês de outubro referente ao mesmo período do ano passado, o preço médio do bilhete na Paraíba de R$ 890,97 continua alto comparado os outros estado do Nordeste. No Ceará, manteve estável na comparação entre os períodos, sendo comercializado por R$ 905,96.

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Economia

Cabo Branco e Jardim Oceania têm o metro quadrado mais caro de João Pessoa

 

 

 

 

 

Os preços dos imóveis residenciais registraram novo aumento de 0,49% no mês de novembro, de acordo com a nova pesquisa da FipeZap, divulgada nesta terça-feira (03), que mostra o comportamento do mercado imobiliário. Observando os meses anteriores ocorreu uma pequena desaceleração contínua no setor, já que em agosto foi registrado +0,76%, setembro +0,71% e outubro fechou em +0,60%.

 

Entre as capitais pesquisadas no mês passado, João Pessoa fica na 13ª posição (+0,51%) no aumento dos preços. No recorte do balanço parcial e do acumulado do ano de 2024, João Pessoa está como a segunda capital do país que obteve maiores altas nos preços. Na primeira colocação está a cidade de Curitiba.

 

Ainda de acordo com a pesquisa, os imóveis com apenas um dormitório lideram as altas nos valores (+0,55%). O preço médio praticado para essa tipagem de imóvel está em R$ 10.977m². As unidades com dois, quatro ou mais dormitórios compartilharam da menor valorização (+0,39%). O preço médio do metro quadrado para um de dois quartos está R$ 8.297/m².

 

Entre as capitas com o valor médio mais valorizado  por metro quadrado, no mês passado, estão: Vitória (R$ 11.968/m²), Florianópolis (R$ 11.704/m²) e São Paulo (R$ 11.317/m²). João Pessoa está na décima sexta posição (R$ 6.867/m²).

 

Bairros

 

Os bairros  de Cabo Branco (R$ 10.575 /m²) e Jardim Oceania (R$ 8.842 /m²) lideram a com o metro quadrado mais caro de João Pessoa. Seguidos do Altiplano Cabo Branco (R$ 8.817 /m² ); Brisamar (R$ 7.774 /m²); Manaíra (R$ 7.239 /m²); Castelo Branco (R$ 7.129 /m²); Bessa (R$ 6.730 /m²); Aeroclube (R$ 6.599 /m²); Portal do Sol (R$ 5.186 /m²); Torre (R$ 5.154 /m²);

 

Nordeste

Das capitais do Nordeste pesquisadas pela FipeZap, João Pessoa ficou em na sexta posição no preço médio da venda de imóveis residenciais. As cidades com maiores altas foram: Aracaju (+2,34%); Maceió (+1,50%); Teresina (+1,07%); Fortaleza (+1,00%); Salvador (+0,57%). Além de Natal (+0,15%); e Recife (+0,10%). Por outro lado, houve recuos do valores em São Luís (-0,66%).

 

No último mês, o IGP-M/FGV exibiu uma inflação de 1,30%, enquanto a prévia do IPCA/IBGE de novembro, dada pelo IPCA-15, indicou um aumento médio de 0,62% nos preços ao consumidor. Individualmente, a alta abrangeu 45 das 56 cidades monitoradas, incluindo 19 das 22 capitais.

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Economia

Em meio a alta do dólar, Galípolo diz que BC não vai segurar moeda ‘no peito’

Foto: Lula Marques/ Agência Brasil

Pode haver atuação do BC devido a movimento sazonal. Ele sinalizou que há a possibilidade de uma atuação do BC no câmbio no final do ano, devido a um movimento sazonal de envio de dividendos para fora do país.

Economia está mais dinâmica do que se imaginava. Galípolo disse que as projeções sobre endividamento do governo não mudaram tanto quanto as projeções para inflação e juros. Para ele, isso pode ser consequência de uma situação de mais dinheiro na mão das pessoas, e menos devido a um maior endividamento público.

Talvez a surpresa se dê menos numa despesa adicional que surgiu no caminho, de que o governo passou a gastar mais, e mais porque a economia esteja se mostrando mais dinâmica do que se imaginava. Talvez a progressividade da política fiscal praticada esse ano, colocou mais dinheiro na mão das pessoas e isso levou a um dinamismo superior ao que se imaginava”, disse Gabriel Galípolo, diretor de política monetária do Banco Central.

Cenário do país demandou “juros mais altos por mais tempo”. O diretor disse ainda que o cenário atual do país pediu uma política monetária mais contracionista, o que levou o BC a elevar os juros.

“Parece lógico que, para uma economia mais dinâmica do que se esperava, desemprego na mínima da série histórica, somada a uma moeda mais desvalorizada, que isso demanda uma política mais contracionistas, juros mais altos por mais tempo. É em cima desse cenário que o BC foi caminhando de um corte, para uma pausa e um ciclo de alta de juros que iniciamos nas duas últimas reuniões”, diz Gabriel Galípolo, diretor de política monetária do Banco Central

Situação econômica atual é “desafio para uma geração”. Para Galípolo, o fato de o Brasil ter juros de 11,25% em uma situação de pleno emprego é algo que não se resolve com uma reunião do Copom, mas sim um “desafio para uma geração”. Segundo ele, a perspectiva de desaceleração da economia “tem sido frustrada sistematicamente”. “Todos nós temos sido surpreendidos e isso passa por um desafio de uma geração”, diz.

UOL

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Economia

Dólar registra mais uma alta na abertura, cotado a R$ 6,030

Foto: Reprodução

O dólar à vista abriu em alta, mais uma vez, nesta segunda-feira (2/12). Por volta das 9h10, a moeda americana registrava elevação de 0,51%, cotada a R$ 6,030.

Na sexta-feira (29/11), o dólar fechou a R$ 6,00, computando o terceiro recorde seguido da cotação em valores nominais (ou seja, sem levar em conta fatores como a inflação). A moeda acumulou alta de 3,21% na semana passada e de 3,79% no mês. No ano, a valorização é de 23,66%.

Na última semana, a cotação do dólar tem sido fortemente influenciada pelo pacote de corte de gastos apresentado pelo governo. As contestações ocorrem porque o mercado considera as medidas insuficientes para atenuar a trajetória de alta da dívida pública brasileira.

Os investidores também reagiram mal à proposta do governo de isenção de Imposto de Renda para quem ganha até R$ 5 mil. Com isso, a moeda chegou a bater R$ 6,1156 na máxima da última sexta-feira. A medida foi apresentada na última semana pelo ministro da Fazenda, Fernando Haddad.

Metrópoles

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Economia

Isenção de IR de até R$ 5 mil é ‘plenamente financiada’ com taxação dos super-ricos

Incluída no pacote de revisão de gastos divulgado pelo governo de Luiz Inácio Lula da Silva, a proposta de isenção do Imposto de Renda para quem ganha até R$ 5.000 por mês “poderia ser plenamente financiada” com a taxação dos mais ricos do país, aponta estudo elaborado por professores da FEA-USP (Faculdade de Economia, Administração, Contabilidade e Atuária da Universidade de São Paulo).

A matéria ainda será analisada pelo Congresso Nacional, que dá sinais de que o texto não deve avançar ao menos neste ano.

Os acadêmicos alertam para o modo da isenção do tributo. Líderes congressistas ponderam que a medida tem de estar acompanhada de uma condição fiscal equilibrada do país. As alterações no imposto de renda foram propostas no pacote anunciado nesta semana, cujo impacto é de R$ 327 bilhões entre 2025 e 2030.

Mudanças no salário-mínimo e em benefícios, como Bolsa Família e BPC, também estão na cesta de projetos.

Em relação ao imposto de renda, os acadêmicos citam a dificuldade de implementação da proposta, uma vez que seu custo é muito elevado, na casa dos R$ 90 bilhões. Nesse sentido, os professores estabelecem o seguinte cenário:

  • Isenção plena para quem ganha até R$ 5.000
  • Redução na taxação para aqueles que recebem entre R$ 5.000 e R$ 7.500
  • Manutenção da alíquota efetiva para as rendas superiores

Nesse caso, o custo da isenção seria de R$ 49 bilhões.

“Ainda que nossas estimativas de arrecadação com a taxação sobre milionários sejam reduzidas em 20% e 31%, nos casos das alíquotas de 12% e 15%, respectivamente, por aumento de evasão ou planejamento tributário, o custo da isenção de IRPF até R$ 5.000 poderia ser plenamente financiado”, dizem os professores no estudo.

Essa política poderia ser plenamente financiada pela taxação de milionários, mesmo com o aumento de evasão fiscal entre 20% e 30% nessa faixa, reafirmam os autores Guilherme Klein, João Pedro Freitas Gomes e Guilherme Arthen, do grupo de Centro de Pesquisa em Macroeconomia das Desigualdades, da USP.

O documento analisa, então, a isenção para quem ganha até R$ 5.000 e a taxação dos super-ricos. Os professores destacam que, no regime atual, o imposto de renda incide sobre os 22% dos mais ricos do país e, a partir da isenção, vai cair apenas sobre 8%.

Os autores do estudo sugerem uma faixa adicional para o 1% mais rico de forma “a tornar o sistema mais justo e reduzir os incentivos para a subdeclaração no topo da distribuição”.

De acordo com os professores, as medidas, tomadas em conjunto, são sustentáveis do ponto de vista fiscal e são capazes de diminuir a desigualdade de renda e do regressivo sistema tributário.

R7

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Economia

MAIOR DA HISTÓRIA: Rombo das estatais atinge R$ 7,76 bilhões no acumulado de janeiro a outubro de 2024

O deficit primário das empresas estatais somou R$ 7,76 bilhões no acumulado de janeiro a outubro de 2024, registrando o maior valor para o período desde o início da série histórica do BC (Banco Central), em 2002.

O montante supera em quase três vezes o resultado negativo de R$ 2,86 bilhões apurado nos 10 primeiros meses de 2023. Os dados são nominais, ou seja, não foram ajustados pela inflação. As estatísticas divulgadas pelo BC excluem os grupos Petrobras e Eletrobras, bem como bancos públicos, como Banco do Brasil (BB) e Caixa Econômica Federal.

As empresas estatais federais foram responsáveis pela maior parte do deficit registrado no ano, com R$ 4,452 bilhões até outubro. No mesmo período de 2023, o deficit havia sido de R$ 286 milhões. A expansão reflete, segundo especialistas, o aumento nos investimentos dessas companhias, como já apontado em análises anteriores.

As empresas estaduais apresentaram um deficit de R$ 3,355 bilhões, acima dos R$ 2,257 bilhões apurados em igual período do ano passado. Já as estatais municipais registraram uma melhora, alcançando um superávit de R$ 41,6 milhões, contra um deficit de R$ 325 milhões até outubro de 2023.


O MGI (Ministério da Gestão e Inovação) afirmou, ao Valor, que o deficit primário não reflete, isoladamente, a saúde financeira das empresas estatais, mas considera apenas receitas e despesas primárias do ano corrente, sem incluir os recursos em caixa acumulados em períodos anteriores.

“Empresas podem registrar deficits primários mesmo com lucro contábil, especialmente quando estão intensificando investimentos na expansão ou modernização de seus negócios”, segundo o MGI.

Das 13 empresas analisadas pelo BC, 10 apresentaram lucro contábil, segundo o ministério. “Os deficits fiscais atuais das estatais refletem a retomada de investimentos. Não há risco às contas públicas, pois não dependem de aporte do Tesouro, sendo financiados com recursos próprios das estatais”, afirmou.

Conforme o MGI, as estatais registraram lucro líquido de quase R$ 200 bilhões em 2023, embora o resultado represente uma queda de 28% em relação ao ano anterior.

“No ano passado, as empresas estatais repassaram R$ 128 bilhões em dividendos e juros sobre capital próprio a seus acionistas. Deste montante, cerca de R$ 50 bilhões foram destinados diretamente ao Tesouro Nacional

Poder 360

 

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Economia

Pesquisa revela aumento de mais de 90% nos preços de antes da Black Friday em Campina Grande

Pesquisas de preços reúnem alguns dos produtos mais procurados

 

O Procon de Campina Grande está monitorando os preços no comércio local com o objetivo evitar a prática ilegal da maquiagem de preços, durante a principal campanha promocional dos lojistas, que acontece nesta sexta-feira, 29: a Black Friday. Para tanto, o órgão realizou duas pesquisas de preços nos últimos 30 dias, que identificou, por exemplo, uma variação de preços de 92,86% num produto nas lojas Casas Bahia.

O coordenador do Procon Municipal, Waldeny Santana, informou que as duas pesquisas de preços reúnem alguns dos produtos mais procurados pelos consumidores campinenses durante a Black Friday. O objetivo é auxiliar a sociedade na hora de aproveitar a campanha promocional. “Com a divulgação do real preço de cada produto, tentamos evitar a falsa impressão de desconto ao consumidor”, acrescentou Santana.

Primeira pesquisa

A primeira pesquisa aconteceu no dia 29/10/24 (terça-feira) e a segunda foi realizada nessa quarta-feira, dia 27/11/24. Ambas foram divulgadas nesta quinta-feira, dia 28. Nos levantamentos, o Procon-CG destacou que a maior variação de preço foi identificada na loja Casas Bahia – com o fogão Consul branco, de cinco bocas. Na primeira pesquisa, o produto estava sendo vendido ao preço de R$ 1.399,90; e na segunda, o mesmo item estava custando R$ 2.699,90, ou seja, sofreu um aumento de 92,86%.

Os levantamentos de preços realizados pelo Procon-CG, reúnem informações de 35 produtos, dentre eles: fogão, refrigerador, lavadora, TV’s, cooktop, notebooks, celulares e ar-condicionados comercializados por cinco dos maiores estabelecimentos comerciais do município, foram eles: Casas BahiaMagazine LuizaAtacadão dos EletrosArmazém Paraíba e Rio do Peixe, com respectivos endereços.

Nas pesquisas do Procon Municipal também constam orientações para que o consumidor realize suas compras de uma forma mais segura, inclusive as virtuais; e que consiga fazer uma economia real, apontando as variações de preços. Para conferir os estudos na íntegra, acesse o site.

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