Economia

Confiança da indústria recua com pessimismo recorde em razão do ajuste fiscal, juros elevados e a alta do câmbio

Foto: Michal Jarmoluk/Pixabay

O Índice de Confiança do Empresário Industrial (ICEI), calculado pela Confederação Nacional da Indústria (CNI), caiu de forma generalizada em dezembro de 2024. Dos 29 setores avaliados, 27 apresentaram queda, afetando todas as regiões do Brasil e todos os portes de empresas, com destaque para as pequenas e médias, que migraram de confiança para falta de confiança.

O levantamento apontou que o número de setores industriais com falta de confiança aumentou de dois, em novembro, para 17 em dezembro — o maior índice desde maio de 2023. Apenas 11 setores seguem confiantes, enquanto um permaneceu neutro.

As quedas mais acentuadas ocorreram nas regiões Sul (-4 pontos) e Sudeste (-2,5 pontos), que agora registram ICEI de 49,8 e 48,7, respectivamente, abaixo da linha divisória de 50 pontos. Isso indica uma transição para o pessimismo entre os industriais dessas localidades.

Razões para a queda

De acordo com o gerente de Análise Econômica da CNI, Marcelo Azevedo, as incertezas relacionadas ao ajuste fiscal, juros elevados e a alta do câmbio são fatores decisivos para a deterioração da confiança. Esses elementos impactam tanto os custos quanto a demanda, criando um cenário desafiador para a indústria.

“Isso é explicado muito por conta das incertezas quanto ao andamento do ajuste fiscal no país e seus impactos, tanto em juros quanto em câmbio, que afetam bastante as empresas, seja pela demanda, que se reduz com a taxa de juros elevada, seja pelos custos, que se elevam com a alta da taxa de câmbio”, avalia.

Os setores que registraram os níveis mais baixos de confiança foram os de produtos de borracha (44,3 pontos), madeira (45,6 pontos) e minerais não-metálicos (47,6 pontos). Já os setores de farmoquímicos e farmacêuticos (57,3 pontos), bebidas (55,0 pontos) e impressão e reprodução (53,0 pontos) destacaram-se como os mais confiantes.

Com base na pesquisa realizada com 1.868 empresas, sendo 738 de pequeno porte, 679 de médio porte e 451 de grande porte, entre os dias 2 e 11 de dezembro, a expectativa para o próximo ano é de cautela. A recuperação da confiança dependerá de medidas que proporcionem maior estabilidade econômica, sobretudo no campo fiscal e cambial.

Segundo a CNI, a queda generalizada reforça a necessidade de políticas que estimulem a competitividade e a resiliência do setor industrial frente aos desafios econômicos e estruturais do país.

Metrópoles

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Economia

‘Não tenho esperanças de um ótimo 2025’, diz economista que ‘fez o L’

Foto: Clovis Fabiano/Instituto Ethos

A diretora do Programa de Desestatização do governo Fernando Henrique Cardoso, Elena Landau, manifestou pessimismo quanto à economia sob Lula, em 2025. Elena votou no petista na disputa contra o então presidente Jair Bolsonaro, em 2022.

“Só posso desejar um Feliz Natal e torcer para o velhinho colocar um pouco de juízo nessa gente”, escreveu a economista, em artigo publicado no jornal O Estado de S. Paulo, na quinta-feira 19.

Elena queixou-se do pacote de corte de gastos apresentado pelo ministro da Fazenda, Fernando Haddad. “O aumento dos juros e a disparada do dólar refletem uma justificada desconfiança no governo”, constatou. “O Executivo apresentou uma proposta claramente insuficiente para reverter expectativas.”

Conforme Elena, “o pessimismo neste fim de ano vai muito além da economia”. “A sociedade não confia mais nas instituições”, observou. “Aqueles que deveriam colocar o interesse público como prioridade são os primeiros a cuidar de seu pirão.”

Elena Landau “fez o L” em 2022

Em 2022, ao declarar voto em Lula, Elena justificou seus motivos. “O Brasil não pode ser um pária no mundo, sem receber investimento”, disse a economista. “Com o risco de o mercado lá fora não colocar o país no radar.”

Revista Oeste

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Economia

Futuro presidente do Banco Central nega ‘ataque especulativo’ contra o real

 

Lula Marques/Agência Brasil

O futuro presidente do Banco Central, Gabriel Galípolo, que assume o comando da autarquia a partir de janeiro de 2025, afirmou nesta quinta-feira (19) que não vê um “ataque especulativo” contra o real neste momento. Em escalada, a moeda norte-americana alcançou novo recorde e atingiu a máxima de R$ 6,30, levando o BC a fazer duas intervenções no mercado de câmbio pela manhã.

“Não é correto tentar tratar o mercado como um bloco monolítico, como se fosse uma coisa só, que está coordenada, andando em um único sentido. Para existir um mercado, precisa existir alguém comprando e alguém vendendo. Toda vez que o preço de algum ativo se mobiliza em alguma direção, você tem vencedores e perdedores. Ataque especulativo como algo coordenado não representa bem”, afirmou, ao lado do atual presidente do BC, Roberto Campos Neto.

Em uma tentativa de conter a valorização do dólar, o BC realizou um leilão de venda de dólares à vista entre 9h15 e 9h20, disponibilizando US$ 3 bilhões. Esta foi a quarta intervenção dessa natureza desde a semana passada, mas os esforços iniciais não surtiram o efeito desejado.

Em resposta, o BC anunciou um novo leilão de até US$ 5 bilhões entre 10h35 e 10h40, o que ajudou a valorizar momentaneamente o real. Por volta das 11h, voltou para R$ 6,26.

Segundo Galípolo, essa posição é bem aceita por membros do governo, mas reitera que existem “ruídos”.

R7

 

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Economia

Dólar chega a R$ 6,19 em meio à tramitação do pacote de cortes no Congresso

O dólar está em nova disparada nesta quarta-feira (18), com o mercado monitorando a tramitação do pacote de corte de gastos do governo no Congresso Nacional. A Câmara dos Deputados aprovou a primeira parte do projeto na terça, e as outras duas deverão ser analisadas no plenário nesta sessão.

O dia ainda guarda a última decisão de política monetária do Fed (Federal Reserve, o banco central dos Estados Unidos) do ano, prevista para às 15h (horário de Brasília).

Às 14h16, a moeda norte-americana subia 1,43%, cotada a R$ 6,184, um dia depois de renovar a máxima histórica nominal a R$ 6,095. Na máxima da sessão, chegou a R$ 6,195. Já a Bolsa desabava 2,05%, aos 122.146 pontos.

Em dia de forte estresse no mercado financeiro devido às incertezas sobre as contas públicas, a Câmara aprovou, na noite de terça, o texto-base de um dos projetos do pacote de contenção de gastos do governo Luiz Inácio Lula da Silva (PT).

A proposta não contempla alguns dos pontos centrais do pacote, como o limite ao ganho real do salário mínimo e as mudanças no BPC (Benefício de Prestação Continuada), mas prevê outros dispositivos relevantes, como a possibilidade de bloquear até 15% das emendas parlamentares para cumprir os limites do arcabouço fiscal.

O resultado da votação é a primeira sinalização concreta de que as medidas têm condições de avançar no Congresso Nacional. Mas, entre os agentes do mercado, ainda há preocupações de que o pacote possa não ser votado até o fim do ano ou que as propostas sejam desidratadas. Os parlamentares entram em recesso já nesta sexta-feira (20).

Além do PLP, ainda está pendente de aprovação o projeto de lei ordinária que contempla o limite ao ganho real do salário mínimo, as mudanças no BPC (pago a idosos e pessoas de baixa renda) e a alteração na regra de cálculo dos repasses ao FCDF (Fundo Constitucional do Distrito Federal), entre outras medidas.

Folha de S.Paulo

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Economia

Quase metade do brasileiros estavam negativados em novembro, diz pesquisa

O Indicador de Inadimplência mostrou que quatro em cada dez brasileiros estavam negativados no mês de novembro. Ao todo, o índice de 41,51% representa 68,62 milhões de consumidores com dívidas.

O estudo, realizado pela CNDL (Confederação Nacional de Dirigentes Lojistas) e pelo SPC Brasil (Serviço de Proteção ao Crédito), também aponta que o percentual cresceu 1,48% em relação ao mesmo mês do ano passado.

O presidente da CNDL, José César da Costa, explica que o cenário aponta uma dificuldade do brasileiro em pagar as dívidas. “A inflação dos alimentos tem um grande impacto na renda das pessoas, e isso atrapalha ainda mais essa situação de endividamento. A expectativa é que, com a entrada do décimo terceiro e da renda extra do final do ano, os consumidores priorizem o pagamento das dívidas”, destaca.

R7

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Economia

Volume de vendas do varejo da PB registra maior crescimento do País

Confirmando a cada mês um dos melhores desempenhos do varejo do País, a Paraíba volta a ser destaque nacional. A Pesquisa Mensal do Comércio, divulgada pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), nesta quinta-feira (12), atesta que o volume de vendas do varejo da Paraíba expandiu 19% em outubro sobre o mesmo mês do ano passado. Foi a maior taxa de crescimento entre todas as unidades da federação e de quase três vezes mais que a média do País (6,5%).

A Paraíba teve resultados positivos em todos os indicadores no mês de outubro. Na comparação do volume de vendas de outubro sobre o mês anterior, a Paraíba registrou alta de 0,2%, enquanto no acumulado de janeiro a outubro, a taxa de crescimento permanece acima de dois dígitos (12,9%). Já o País acumula alta de 5%.

Segundo a pesquisa do IBGE, frente a outubro de 2023, todas as 27 unidades da federação registraram alta, com destaque para três Estados: Paraíba (19%), Roraima (18,1%) e Alagoas (12,1%).

COMÉRCIO AMPLIADO – No indicador do comércio varejista ampliado –, que inclui atividades de veículos, motos, partes e peças, material de construção e atacado de produtos alimentícios, bebidas e fumo –, a Paraíba também foi destaque nacional ao apresentar expansão de 16,4% em outubro sobre o mesmo mês do ano passado, ficando em segundo lugar no indicador entre as 26 unidades da federação e o Distrito Federal, enquanto a média nacional ficou em 8,8%. No acumulado de janeiro a outubro, a Paraíba manteve alta de dois dígitos no varejo ampliado (11,8%) e a média nacional é de 4,9%.

SEGMENTOS QUE MAIS CRESCERAM – Os segmentos que mais cresceram em outubro deste ano frente a outubro de 2023, foram as atividades de Artigos farmacêuticos, médicos, ortopédicos e de perfumaria; o Grupo de Móveis e eletrodomésticos; de Tecidos, vestuário e calçados, o segmento de Hiper, supermercados, produtos alimentícios, bebidas e fumo e o grupamento de Outros artigos de uso pessoal e doméstico, que engloba lojas de departamentos, óticas, joalherias, artigos esportivos, brinquedos, entre outros, totalizando nove meses de resultados positivos consecutivos, além de Combustíveis e lubrificantes.

DESEMPENHO HISTÓRICO NO VAREJO – O secretário de Estado da Fazenda (Sefaz-PB), Marialvo Laureano, destacou o desempenho consistente e histórico da Paraíba no indicador do varejo do IBGE ao longo dos dez meses deste ano, mostrando a força do setor paraibano. “O indicador do varejo serve como um dos termômetros da economia. Para se ter uma ideia, dos dez meses deste ano, a Paraíba ficou três meses em primeiro lugar, cinco vezes em segundo lugar e uma em terceiro lugar, alcançando sempre taxas expressivas, ou seja, acima de dois dígitos no indicador oficial do IBGE. Isso é resultado de um trabalho de uma gestão e de várias mãos, tendo como condutor o governador João Azevêdo”, frisou

Marialvo reafirmou ainda que o forte crescimento das vendas do varejo ao longo de 2024 no Estado “reflete a conjuntura atual da economia do Estado. Ou seja, os fatores mesclam ações do governo estadual como, por exemplo, os investimentos com recursos próprios, a manutenção do equilíbrio da gestão fiscal com contas saneadas, a capacidade de atrair novos empreendimentos, a melhora do ambiente de negócios e força da iniciativa privada em gerar emprego e renda. Por exemplo, houve a ampliação do saldo de empregos formais que já chegam a mais de 25 mil postos nos dez meses deste ano, além do crescimento do potencial de consumo das famílias paraibanas, que vai ultrapassar R$ 102 bilhões este ano (4ª taxa de maior crescimento do País). Isso tudo resulta em mais compras no varejo”, finalizou.

MAIS SOBRE A PESQUISA – A Pesquisa Mensal do Comércio (PMC) produz indicadores que permitem acompanhar o comportamento conjuntural do comércio varejista no país, investigando a receita bruta de revenda nas empresas formalmente constituídas, com 20 ou mais pessoas ocupadas, e cuja atividade principal é o comércio varejista. Iniciada em 1995, a PMC traz resultados mensais da variação do volume e receita nominal de vendas para o comércio varejista e comércio varejista ampliado (automóveis e materiais de construção) para o Brasil e Unidades da Federação. Os resultados podem ser consultados no Sidra.

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Economia

Salário mínimo para 2025 segue incerto a dias do fim do ano

Marcello Casal Jr./Agência Brasi

O valor do salário mínimo para 2025 segue sem definição a poucos dias do fim de 2024.

O pacote fiscal proposto pelo governo Lula altera a regra atual de valorização da cifra, mas ainda tramita no Congresso Nacional — o que leva incertezas ao tema.

O relator do Orçamento no Congresso, Angelo Coronel (PSD-BA) afirmou em entrevista à CNN que ainda monitora a tramitação do pacote fiscal, mas que neste momento trabalha com a regra de valorização atual.

“Não dá para fazer uma peça orçamentária com base em futurologia”, disse.

Segundo o senador, a previsão é de que o Orçamento seja votado em sessão conjunta no Congresso entre quarta-feira (18) e quinta-feira (19). A janela de tempo para uma alteração na peça é considerada curta.

A regra atual de valorização do salário mínimo considera a inflação de 12 meses medida pelo Índice Nacional de Preços ao Consumidor (INPC) e a variação do Produto Interno Bruto (PIB) de dois anos antes.

Com INPC a 4,84% e PIB de 2023 a 3,2%, o salário mínimo seria de R$ 1.528 em 2025. O valor atual é de R$ 1.412.

O pacote fiscal do Ministério da Fazenda propõe limitar o avanço ao arcabouço fiscal, com variação máxima de 2,5%. Com este teto, o salário mínimo de 2025 ficaria em torno de R$ 1.518.

Acontece que o Projeto de Lei Orçamentária (PLOA) enviado pelo governo ao Congresso em agosto previa a cifra em R$ 1.509, portanto é necessário abrir espaço na peça para o avanço além do previsto — considerando que a cifra é utilizada para corrigir uma série de benefícios, como o BPC, seguro-desemprego e o abono salarial.

Estimativas mostram que cada real adicionado ao salário mínimo resulta em gasto extra de R$ 350 milhões aos cofres públicos.

Assim, com a regra atual, o gasto extra ficaria perto de R$ 7 bilhões. Já com a regra proposta pelo Ministério da Fazenda, em torno de R$ 3,5 bilhões.

CNN Brasil

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Economia

Carne acumula inflação de 15,43% em 12 meses, a maior desde 2021

Foto: Reuters

O churrasco ficou mais caro para o brasileiro. No acumulado de 12 meses, a inflação das carnes acelerou de 8,33% até outubro para 15,43% até novembro deste ano.

A variação mais recente é a maior desde outubro de 2021 (19,71%), segundo dados do Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA) divulgados nesta terça (10) pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE).

As carnes apresentam alta no acumulado de 12 meses desde setembro deste ano. Antes, no mesmo recorte, os produtos vinham em uma trajetória de queda de preços no país, registrada de fevereiro de 2023 a agosto de 2024.

Considerando apenas o mês de novembro deste ano, a alta das carnes foi de 8,02%. Trata-se da maior variação mensal dos produtos desde dezembro de 2019 (18,06%).

Com a carestia, as carnes pressionaram a inflação do grupo alimentação e bebidas no mês passado (1,55%). O IBGE destacou os aumentos em cortes como alcatra (9,31%), chã de dentro (8,57%), contrafilé (7,83%) e costela (7,83%).

“A alta dos alimentícios foi influenciada, principalmente, pelas carnes, que subiram mais de 8% em novembro. A menor oferta de animais para abate e o maior volume de exportações reduziram a oferta do produto”, disse André Almeida, gerente da pesquisa do IBGE.

Motivos para a alta

O economista André Braz, do Instituto Brasileiro de Economia da Fundação Getulio Vargas (FGV Ibre), também cita esses fatores como responsáveis pelo aumento dos preços.

Ele ainda lembra que o consumo das mercadorias costuma subir na reta final do ano, o que também pressiona a inflação. Em 2024, o desemprego em baixa reforça esse movimento, segundo Braz.

“Ela [carne] pode subir mais em dezembro, exatamente pela demanda de final de ano”, diz.
Em relatório, a consultoria Datagro afirma que o avanço das cotações do boi gordo, que chegaram a flertar com máximas nominais históricas, tem impulsionado os preços da carne bovina no atacado e no varejo.

“O comportamento dos preços sugere que uma parcela considerável da alta da arroba bovina já foi absorvida pelos consumidores”, diz a consultoria.

A Datagro também destaca que o ambiente de consumo aquecido favorece a compra das mercadorias, mesmo com os preços em alta.

“Ao analisar a fração da renda média comprometida pelo consumo per capita de carnes aos níveis atuais, percebe-se que ainda há espaço na renda do brasileiro médio para consumir carnes”, diz.

“Contudo, também é possível inferir que estamos nos aproximando de um patamar máximo do quanto o consumidor está disposto a comprometer de sua renda para esse consumo, o que começa a induzir um movimento gradual de substituição da proteína bovina por alternativas de menor custo”, acrescenta.

Folhapress

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Economia

Governo atrasa pagamento do Auxílio Gás, que terá data diferente do Bolsa Família

O Ministério do Desenvolvimento e Assistência Social, Família e Combate à Fome (MDS) afirmou que o pagamento do Auxílio Gás em dezembro não será junto com o Bolsa Família. O programa de distribuição de renda começou a pagar 20,8 milhões de brasileiros nesta terça-feira (10). O calendário foi antecipado para terminar no dia 23, antes do Natal. Já o Auxílio Gás terá data diferente, a ser anunciada nos próximos dias. “O governo federal, por meio do Ministério do Desenvolvimento e Assistência Social, Família e Combate à Fome, reforça que, mesmo com o recebimento em datas diferentes, as famílias beneficiárias receberão os dois benefícios antes do Natal”, afirmou o ministério em nota. A pasta não informou o motivo do adiamento, que ocorreu pela primeira vez, desde a criação do programa, em 2021. No ano passado, os dois benefícios foram pagos juntos antecipadamente. R7

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Economia

Pix atinge 250 milhões de movimentações e volta a bater recorde de transações em um único dia

Pix ou dinheiro? Saiba qual forma de pagamento o brasileiro prefere |  MetrópolesFoto: Leo Souza/Estadão

O Pix atingiu, na última sexta-feira, dia 6, um novo recorde de transações em um único dia: foram 250,5 milhões de movimentações, segundo o Banco Central (BC). O recorde anterior era de 239,9 milhões de transações atingidos no dia 29 de novembro. O volume financeiro atingido nas 250,5 milhões de transações foi de R$ 124,3 bilhões.

“Os números são mais uma demonstração da importância do Pix como infraestrutura digital pública, para a promoção da inclusão financeira, da inovação e da concorrência na prestação de serviços de pagamentos no Brasil”, diz o comunicado do banco.

Segundo os dados da pesquisa “O brasileiro e sua relação com o dinheiro”, publicada na última quarta-feira, 4, pelo BC, o Pix se tornou o meio de pagamento usado com maior frequência no Brasil.

Até 2021, a quantidade de pessoas que responderam à pesquisa e disseram que usavam essa forma de pagamento era de 16,7%, quantia que saltou para 46,1% este ano. O dinheiro, que era usado por 41,7% dos respondentes, caiu para 22%.

Criado em novembro de 2020, o Pix acumulou, no fim de novembro, 170,76 milhões de usuários, conforme as estatísticas mensais mais recentes. Desse total, 155,49 milhões eram pessoas físicas; e 15,27 milhões, pessoas jurídicas. Em outubro, segundo os dados consolidados mais recentes, o sistema superou a marca de R$ 2,656 trilhões movimentados.

Estadão Conteúdo

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