Brasil

Velocidade no afundamento de mina volta a subir em Maceió, após dias em queda

A extração de sal-gema ocorre desde a década de 1970 em Maceió — Foto: Robson Barbosa / AF

Depois de dias em queda, novo balanço da Defesa Civil de Maceió mostra que velocidade de afundamento de mina da Braskem na cidade volta a subir. Segundo o órgão, a região cai agora 0,26 cm por hora — 0,01 a mais que o registrado no relatório divulgado na manhã desta segunda-feira. O ritmo vinha desacelerando desde o dia 21 de novembro, e a região já afundou 1,8 metro.

A localidade e as imediações da mina de número 18 seguem em alerta máximo em função do risco iminente de colapso, segundo o coordenador-geral de Defesa Civil de Maceió afirmou ao GLOBO neste domingo. A Braskem disse, nesta segunda-feira, que cinco das 35 minas de sal-gema foram preenchidas com areia, uma das estratégias para o fechamento total dos poços, seguindo plano apresentado e aprovado pela Agência Nacional de Mineração (ANM). O órgão recomendou que nove cavidades sejam totalmente preenchidas.

De acordo com a Braskem, em nota, outras três minas estão com os trabalhos em andamento e uma está “pressurizada, indicando não ser mais necessário o preenchimento com areia. Além dessas, em outras cinco cavidades foi confirmado o status de autopreenchimento”. O plano, que está 70% concluído de acordo com a mineradora, deve ser concluído em meados de 2025.

O Globo

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Polícia

(VÍDEO) Policial militar do Ceará é suspeito de matar estudante a tiros após festa na Paraíba

Um homem com suposta ligação à Polícia Militar do Ceará é investigado por ter causado a morte de Ramon Pedro de Sousa, estudante de 25 anos, no Bairro Nossa Senhora de Lourdes, após a celebração da emancipação política de Uiraúna, no Sertão da Paraíba. A Polícia Militar de Cajazeiras confirmou a informação, e as câmeras de segurança registraram o crime na rua onde ocorreu o incidente.

Conforme relato policial, o suspeito, que seria policial militar em Orós, Ceará, estava presente na festa de emancipação política de Uiraúna, onde o estudante foi assassinado ao retornar do evento.

As imagens do circuito de segurança revelam o momento em que o suspeito empurra o estudante antes de efetuar disparos contra ele. Duas mulheres que testemunharam o ocorrido parecem estar visivelmente nervosas.

Após o ato, o suspeito guarda a arma, e as duas mulheres deixam o local em sua companhia.

O corpo da vítima foi encaminhado ao Instituto de Polícia Científica de Cajazeiras para a realização do exame cadavérico.

Até o momento, o suspeito não foi localizado, e as autoridades policiais continuam investigando a motivação do crime.

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Polícia

Policial Federal prende último suspeito de atear fogo em ônibus e assassinar motorista em João Pessoa

A Força Integrada de Combate à Criminalidade Organizada na Paraíba, FICCO/PB, cumpriu nesta segunda-feira, 4/12, mandado de prisão contra o último acusado envolvido no ataque ao ônibus no bairro do Padre Zé, que vitimou o motorista do coletivo e deixando passageiros feridos.

A prisão ocorreu no fim da tarde no bairro de Cruz das Armas, em João Pessoa, e foi realizada pela Polícia Militar. O acusado estava com duas pistolas.

A Força Integrada de Combate ao Crime Organizado na Paraíba – FICCO/PB – é composta pela Polícia Federal, Polícia Civil, Polícia Militar , Secretaria Nacional de Políticas Penais, Secretaria de Estado de Administração Penitenciária e Polícia Rodoviária Federal.

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Polícia

Delegado fake: Polícia prende homem que enganou a própria esposa e usava arma de brinquedo na Paraíba

O falso delegado usava uma arma de brinquedo para enganar as pessoas no município de Itaporanga (Foto: Divulgação/Polícia Civil)

 

A Polícia Civil prendeu, no último sábado (02), um homem que se passava por delegado e usava uma arma de brinquedo para enganar as pessoas no município de Itaporanga, no Sertão da Paraíba. Ele conseguiu enganar a própria esposa, que não desconfiava que tudo não passava de uma farsa. 

“A prisão ocorreu no último sábado de madrugada, quando o indivíduo se encontrava em um espetinho da cidade e se passando por delegado de polícia. No momento da prisão, o indivíduo portava uma arma de brinquedo na cintura”, afirmou o delegado Ilamilto Simplício.

Ainda de acordo com o delegado, o suspeito, que é natural de João Pessoa e mora há dois anos em Itaporanga, enganou a própria esposa. “O estranho nesse drama, é que a esposa do indivíduo acreditava que ele era um delegado de verdade. Nunca desconfiou que fosse uma mentira”, destacou.

O homem de 37 anos foi preso pelo crime de falsa identidade e após ser ouvido, foi liberado e vai responder em liberdade.

Com Clickpb

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Judiciário

URGENTE: Justiça rejeita embargos e mantém prisões de padre Egídio, Jannyne e Amanda, por desvios no Hospital Padre Zé

Padre Egídio de Carvalho (Foto: Reprodução)

 

O desembargador Ricardo Vital, do Tribunal de Justiça da Paraíba (TJPB), rejeitou embargos de declaração interpostos pelos advogados do padre Egídio de Carvalho e de Jannyne Dantas e Amanda Duarte, ambos presos e investigados pelos desvios de recursos no Hospital Padre Zé, em João Pessoa.

A medida dos advogados questionou a decisão monocrática do desembargador, que determinou a prisão do trio, que comandou o Hospital Padre Zé e é apontado pelo Grupo de Atuação Especial Contra o Crime Organizado (Gaeco) do Ministério Público da Paraíba (MPPB) como principais participantes do esquema que teria desviado R$ 140 milhões do hospital.

A decisão do desembargador aconteceu em harmonia com manifestação da Procuradoria de Justiça.

Essa foi a segunda tentativa da defesa do padre Egídio de colocá-lo em liberdade. No dia 28 de novembro, o ministro Teodoro Silva Santos, do Superior Tribunal de Justiça (STJ) negou habeas corpus da defesa e manteve a prisão do padre, que segue no Presídio Especial de João Pessoa.

Amanda Duarte está em prisão domiciliar por estar amamentando um bebê de quatro meses e Jannyne Dantas foi levada ao presídio feminino Júlia Maranhão, também na Capital.

Entenda a crise no Padre Zé

O escândalo no Hospital Padre Zé começou a ser divulgado após o desaparecimento de celulares e equipamentos eletrônicos doados pela Receita Federal para serem leiloados pelo hospital.

Após isso, começaram a surgir denúncias de desvio de outros recursos e o esquema criminoso, comandado pelo padre Egídio de Carvalho, então diretor do hospital, virou algo de uma investigação na Operação Indignus.

Durante as ações policiais, o padre Egídio foi afastado da direção do Hospital Padre Zé pela Arquidiocese da Paraíba. Uma nova equipe foi designada para comandar a unidade de saúde e determinou, inclusive, a realização de auditorias.

A Arquidiocese revelou que o padre Egídio havia contraído o valor de R$ 13 milhões em empréstimos em nome do Hospital Padre Zé e o dinheiro nunca chegou a ser aplicado na unidade de saúde.

A Operação Indignus cumpriu mandados em dez imóveis que seriam do padre Egídio, dentre eles uma granja na cidade de Conde e apartamentos em prédios de luxo na orla de João Pessoa.

Nos locais, os investigadores encontraram itens de luxo e ostentação. Os imóveis eram equipados com lustres e projetos de iluminação requintados.

Também chamou atenção que na granja havia móveis rústicos de madeira avaliados em R$ 3 milhões, além de 30 cães da raça Lulu da Pomerânia. Um cão desta raça pode ser comercializado por até R$ 10 mil.

O padre Egídio de Carvalho, além de Amanda Duarte e Jannyne Dantas, ambas apontadas como envolvidas no esquema, foram presos no dia 17 de novembro.

Após audiência de custódia, o padre foi encaminhado ao Presídio Especial em João Pessoa, Amanda Duarte está em prisão domiciliar, por estar amamentando um bebê de quatro meses, e Jannyne Dantas foi levada ao presídio feminino Júlia Maranhão, também na Capital.

Em tentativa de colocar o religioso em liberdade, os advogados do padre Egídio entraram com habeas corpus no Superior Tribunal de Justiça (STJ), mas a medida foi negada pelo ministro Teodoro da Silva Santos.

Veja abaixo a decisão do desembargador Ricardo Vital:

Com Clickpb

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Saúde

Parar de fumar reduz em até 40% o risco de desenvolver diabetes tipo 2

O fumante com diabetes enfrenta diversos riscos aumentados

 

Um relatório conjunto da Organização Mundial da Saúde (OMS), da Federação Internacional de Diabetes e da Universidade de Newcastle, no Reino Unido, destaca mais um benefício ao parar de fumar: reduz de 30% a 40% o risco de desenvolver diabetes tipo 2, uma doença metabólica crônica com significativo impacto no sistema de saúde.

No Brasil, os dados mais recentes do inquérito telefônico de Vigilância dos Fatores de Risco e Proteção para Doenças Crônicas (Vigitel) indicam que 10,2% da população têm diabetes. Além disso, 90% dos portadores da doença no país apresentam o tipo 2, que surge quando o corpo desenvolve resistência aos efeitos da insulina, frequentemente associada a maus hábitos e um estilo de vida sedentário. O número de casos tem aumentado, inclusive entre os mais jovens.

Segundo a OMS, o diabetes é a 9ª causa de morte no mundo e é uma doença que poderia ser evitada com mudanças básicas de estilo de vida, como não fumar, praticar atividades físicas e manter uma alimentação saudável. “O tabagismo é um dos fatores de risco modificáveis mais importantes para o diabetes, ao lado da obesidade e do sedentarismo, que impactam diretamente no aumento de risco da doença”, afirmou o endocrinologista Clayton Macedo, que coordena o Núcleo de Endocrinologia do Exercício e do Esporte do Hospital Israelita Albert Einstein.

O relatório, divulgado em novembro deste ano, destaca que o cigarro exerce influência na capacidade do organismo de controlar os níveis de açúcar no sangue, aumentando o risco de complicações associadas à diabetes, tais como problemas cardiovasculares, insuficiência renal e cegueira. Além disso, o documento ressalta que o tabagismo retarda o processo de cicatrização de feridas em pacientes com diabetes, o que eleva o risco de amputações de membros.

“Esse relatório é muito importante porque consolida os dados de literatura que mostram o risco aumentado entre 30% e 40% da pessoa fumante desenvolver diabetes. E o risco de desenvolver a doença não é só para quem fuma. Existe uma associação de aumento de risco de diabetes também para a pessoa que convive com o fumante e está exposta ao tabagismo passivo”, alertou Macedo.

O médico ressalta que, apesar de o risco de desenvolver diabetes tipo 2 diminuir com a cessação do tabagismo, ele ainda persiste nos primeiros cinco a dez anos após a interrupção do hábito de fumar. Portanto, quanto mais cedo a pessoa parar de fumar, melhor.

Mecanismo do cigarro no diabetes
De acordo com a Sociedade Brasileira de Diabetes, diversos estudos têm investigado os mecanismos que contribuem para o aumento do risco de complicações em pessoas com diabetes que são fumantes. Entre eles, destacam-se a obesidade central, concentrações elevadas de cortisol, o aumento de marcadores inflamatórios e do estresse oxidativo. Além disso, a nicotina parece se ligar aos receptores nicotínicos das células beta do pâncreas, responsáveis pela produção de insulina, reduzindo assim a secreção desse hormônio.

“O cigarro aumenta a resistência à insulina ao diminuir a sua ação periférica. Por isso, o fato de a pessoa fumar faz com que ela tenha um pior controle da glicose. A ação do tabaco potencializa o risco de a pessoa desenvolver diabetes ou descompensar a doença”, disse Macedo.

A cardiologista Jaqueline Scholz, especialista em tratamento do tabagismo e assessora científica da Sociedade de Cardiologia do Estado de São Paulo (Socesp), explica ainda que o tabagismo causa danos vasculares (disfunções do endotélio, que é a parede dos vasos) e altera o perfil dos lipídios no sangue: aumenta o colesterol ruim e diminui o colesterol bom, favorecendo a formação de placas que vão aumentar o risco de doenças cardiovasculares.

“A cessação do tabagismo é uma necessidade em qualquer situação. Mas naquelas pessoas onde existe uma condição de saúde associada, como o diabetes ou a hipertensão, é obrigatório parar de fumar porque o benefício e o impacto à saúde são multiplicados e o risco reduzido de forma intensa. Parar de fumar é absolutamente necessário a todos e, entre quem tem diabetes, deve ser uma prioridade”, afirmou a cardiologista.

Segundo Macedo, o fumante com diabetes enfrenta diversos riscos aumentados, incluindo um aumento de 44% no risco de desenvolver doença cardiovascular, 51% mais propensão a desenvolver doenças coronarianas, 54% mais suscetibilidade a sofrer um acidente vascular cerebral (AVC), e um acréscimo de 43% no risco de insuficiência cardíaca.

“O pior de todos é o risco da doença arterial periférica, como a isquemia dos membros inferiores. Nesses casos, o risco é 2,15 vezes maior do que de em uma pessoa com diabetes que não fuma”, alertou, acrescentando que o risco de morrer de doença é mais do que seis vezes maior entre fumantes com diabetes do que entre quem tem diabetes e não fuma.

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Terra

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CMJP

Comissão da CMJP é favorável a criar Secretaria de Controle Urbanístico e Coordenadoria de Projetos Especiais; entenda

A Comissão de Constituição, Justiça, Redação e Legislação Participativa (CCJ) da Câmara Municipal de João Pessoa (CMJP), na reunião desta segunda-feira (4), foi favorável à criação da Secretaria Executiva de Controle Urbanístico e Coordenadoria de Projetos Especiais.

Ao todo, o colegiado aprovou oito Projetos de Lei Ordinária (PLO) e um Projeto de Decreto Legislativo (PDL). Também foram rejeitados quatro PLOs e um Projeto de Lei Complementar (PLC). Ainda foi retirado da pauta da votação um PLO.

O PLO , do Executivo Municipal, acatado, cria a Secretaria Executiva de Controle Urbanístico vinculada à Secretaria Municipal de Planejamento (Seplan) com a finalidade de auxiliar a Secretaria de Planejamento na coordenação e condução das ações governamentais voltadas ao planejamento e desenvolvimento urbano, bem como auxiliar na formulação e execução da política de licenciamento e controle urbano.

De acordo com o documento, ainda fica criada a Coordenadoria de Projetos Especiais na Seplan para auxiliar a Secretaria na coordenação e condução de projetos especiais voltados ao desenvolvimento da cidade de João Pessoa.

Segundo o líder do prefeito na CMJP, vereador Bruno Farias, as novas estruturas vão dar celeridade aos alvarás e licenças, aumentando a agilidade do poder publico e facilitando, assim, o desenvolvimento econômico da Capital paraibana.

“Esses instrumentos têm o objetivo de descentralizar as ações para aumentar a rapidez. Existem queixas da sociedade, principalmente no setor de construção civil e de corretores de imóveis sobre demora na liberação dos alvarás. A Prefeitura, sensível a essa situação, promove a agilidade na tramitação e dá mais segurança na análise e fiscalização dos projetos apresentados. Para além disso, cria-se a Coordenadoria de Projetos Especiais para se responsabilizar por grandes projetos que precisam de aporte de recursos federais, a exemplo do Parque José Targino Maranhão”, explicou Bruno Farias (Cidadania).

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STF

Supremo derruba lei que imputa crime a secretário que não comparecer à Assembleia

O Supremo Tribunal Federal (STF) julgou procedente uma ação direta de inconstitucionalidade (ADI) proposta pelo Ministério Público Federal (MPF) e declarou a inconstitucionalidade de parte da Constituição da Paraíba que criava nova hipótese de crime de responsabilidade que não consta na Constituição Federal. A norma estadual define como crime de responsabilidade o não comparecimento de secretários de Estado convocados a prestarem informações pela Assembleia Legislativa. O entendimento é de que cabe somente à União legislar sobre direito penal e que as normas devem ser cumpridas, por simetria, pelos estados.

Em descompasso com a Constituição Federal, além de imputar o crime de responsabilidade em caso de não comparecimento, a norma paraibana ampliava o rol de autoridades sujeitas à fiscalização, permitindo a convocação de autoridades públicas estaduais de qualquer nível. Na ação, a Procuradoria-Geral da República defende que legislações estaduais, distritais ou municipais não podem ampliar o rol de condutas caracterizadas como crime de responsabilidade nem de autoridades sujeitas à imputação de tais crimes, sob pena de invadirem competência da União para legislar sobre direito penal.

Para a PGR, o conjunto de autoridades submetidas às prerrogativas parlamentares previstas na Constituição Federal devem se compor, no caso dos estados, pelos secretários de Estado e demais titulares de órgãos diretamente subordinados aos governadores, sob pena de se conceder aos Poderes Legislativos estaduais prerrogativas mais amplas do que as constitucionalmente necessárias ao desempenho de suas atribuições fiscalizatórias, ferindo a própria Constituição Federal.

A decisão foi tomada em julgamento do Plenário Virtual, em sessão encerrada nessa segunda-feira (27). Foi declarada a inconstitucionalidade das expressões “importando em crime de responsabilidade a ausência injustificada” e “autoridades públicas estaduais de qualquer nível, importando crime de responsabilidade, com pena de destituição de função, a recusa ou não atendimento, no prazo de trinta dias, bem como a prestação de informações falsas”, contidas no art. 53 da Constituição da Paraíba.

A ação, proposta pelo então procurador-geral da República, Augusto Aras, faz parte de um bloco de 15 ações ajuizadas em 2020, contra normas estaduais que concedem às Assembleias Legislativas a prerrogativa de convocar autoridades para prestar informações sobre assuntos previamente determinados, imputando a prática de crime de responsabilidade nos casos de ausência sem justificação adequada.

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MaisPB

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STF

STF tem dois votos para derrubar bônus a paraibanos em concurso da PM

 

A ministra Cármen Lúcia, do Supremo Tribunal Federal (STF), também votou para derrubar a lei que concede um bônus de 10% a paraibanos em concursos voltados para Segurança Pública, a exemplo da Polícia Militar e Corpo de Bombeiros. O relator do recurso, ministro Gilmar Mendes, foi o primeiro a votar. Para o magistrado, a lei paraibana é inconstitucional.

“Padece de vício de inconstitucionalidade a concessão de bônus de 10% na nota obtida nos concursos públicos, na área de segurança pública, em favor de candidatos paraibanos residentes no Estado da Paraíba, por configurar tratamento diferenciado sem amparo em justificativa razoável, implicando fator de discrímen de forma desproporcional”, votou Gilmar.

Até a manhã desta segunda-feira (04), o STF já tinha dois votos para declarar a inconstitucionalidade da lei. O julgamento segue até dia 11.

A ação

Para o ex-procurador-geral da República Augusto Aras, que moveu a ação, a igualdade de condições entre os concorrentes e a impessoalidade dos critérios de seleção são pressupostos do concurso público”.

“Ao conceder a candidatos paraibanos residentes naquele estado bonificação de 10% (dez por cento) na nota obtida em certames da área de segurança pública, a norma impugnada afronta os princípios da igualdade, da isonomia federativa, da impessoalidade e do concurso público”, argumenta o PGR.

O que diz a lei

O texto apresentado pelo deputado Adriano Galdino (Republicanos) concede aos candidatos paraibanos residentes no Estado um bônus de 10% na nota obtida nos concursos públicos da área de segurança pública. A medida vale para os órgãos da Polícia Civil, Polícia Militar, Polícia Penal e Corpo de Bombeiros Militar.

De acordo com o autor do projeto, o objetivo é promover a igualdade de oportunidades e valorizar os profissionais que conhecem a realidade do Estado.

“Essa bonificação é uma ação afirmativa que busca corrigir as desigualdades regionais e fortalecer a identidade local”, destaca Adriano. Para ter direito ao benefício, o candidato deverá apresentar a documentação exigida no ato da inscrição no concurso público. A bonificação deverá constar expressamente dos editais dos concursos públicos.

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Com Wallison Bezerra

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Judiciário

Quem errou e mandou prender professora por crime cometido quando ela tinha 10 anos?

Foto: Reprodução/Globo Rio

A professora Samara Araújo, presa por engano no Rio de Janeiro, precisou dividir cela com outras 21 mulheres em um dos oito dias em que passou no presídio feminino de Benfica.

Ela foi solta na sexta-feira (1º), e teve um reencontro emocionado com a família. O Fantástico mostrou a história absurda neste domingo (3).

Samara é moradora de Rio Bonito, no Rio, e teve o mundo virado quando foi acusada de um crime cometido há 13 anos. Detalhe: ela tinha à época 10 anos e o crime teria sido na Paraíba, a milhares de quilômetros de onde mora.

Enquanto eu estava lá, eu não soube que estava todo mundo se juntando para me ajudar. Eu fiquei com a sensação que eu ia ficar lá abandonada”, disse à Globo Rio.

O caso

Em 2010, um comerciante de São Francisco, na Paraíba, foi coagido por telefone por uma pessoa que dizia estar armada na frente da loja. Com medo da morte, o homem teve que fazer oito transferências de R$ 1 mil.

As investigações mostraram que uma das contas estava no CPF de uma moradora de Rio Bonito, a mais de 2 mil quilômetros de distância.

De acordo com a defesa de Samara, o CPF dela foi roubado e usado pelos criminosos para abrir as contas bancárias.

Mas quem mandou prender?

A questão que ninguém respondeu ainda é: quem errou e mandou prender professora por crime cometido quando ela tinha 10 anos?

A Polícia Civil do Rio disse que apenas cumpriu o mandado de prisão e que a investigação é da polícia da Paraíba.

Porém, a Polícia Civil da Paraíba emitiu nota na manhã desta segunda-feira (04) e afirmou que não participou nem solicitou a prisão da professora no Rio de Janeiro.

A decisão que determina a prisão, tomada pelo juiz José Normando Fernandes no último dia 20 de janeiro, a que a Rede Paraíba teve acesso, diz que o pedido foi do Ministério Público da Paraíba e que a Defensoria Pública da Paraíba não se manifestou nos autos.

“O Ministério Público requereu a decretação da prisão preventiva dos acusados, como forma de garantir a aplicação da lei penal” e “a Defensoria Pública, apesar de intimada a se manifestar sobre o pedido ministerial, quedou-se inerte”, relata o juiz.

Após a divulgação do erro, o Ministério Público da Paraíba afirmou que se manifestou favorável à defesa, assim que ficou ciente da prisão, na última terça-feira (28), mas não comentou sobre o pedido da prisão. O ministério confirmou que o grupo criminoso usava CPF de terceiros.

Já o Tribunal de Justiça da Paraíba, em nota, disse que o alvará de soltura foi expedido e que o próprio advogado de Samara agradeceu o empenho da Justiça em solucionar o caso.

O TJPB, no entanto, não falou sobre quem, no judiciário, determinou (ou não) a prisão da professora.

Quem vai se explicar? Quem vai admitir o erro?

Não foi à formatura por estar presa

De acordo com reportagem do Fantástico, Samara tem 23 anos e é professora de matemática de uma escola particular de Rio Bonito. Mãe de um menino de 2 anos, ela acaba de se formar na graduação de matemática da UFF.

Mas, ela não foi à formatura porque estava presa. Ela disse à Globo Rio que não foi isso que mais doeu na moça nesse período, mas sim a ausência do filho.

Doeu ficar sem ver meu filho, ele ia estranhar quando eu chegasse. Meu medo era voltar e não reconhecer ele também”, desabafa.
Reencontro Samara com a família — Foto: Reprodução/TV Globo
Reencontro Samara com a família — Foto: Reprodução/TV Globo

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Blog do BG PB com Jornal da PB

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