STF

STF forma maioria em decisão que diminui número de deputados federais da Paraíba

O Supremo Tribunal Federal (STF) formou maioria de votos nesta sexta-feira (25) para fixar prazo ao Congresso para aprovar lei que atualiza a quantidade de deputados por estado, com base na população de cada unidade da federação.

A mudança nas cadeiras leva em consideração a população em cada federação. Com a redução, a Paraíba deixará de ter 12 deputados federais e passará a contar com dez parlamentares, uma redução de duas vagas na bancada paraibana.

Os ministros acompanharam o voto do relator, Luiz Fux, que propôs estabelecer que os congressistas devem aprovar lei sobre o tema até 30 de junho de 2025.

Segundo o voto de Fux, o cálculo para atualizar o tamanho das bancadas estaduais na Câmara deverá levar em conta:

– número máximo de 513 deputados
– e os dados do último Censo, realizado pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) em 2022

Na prática, significa que as mudanças serão feitas a partir de uma redistribuição das cadeiras já existentes. A revisão será válida para as eleições de 2026, com mandatos iniciados em 2027.

Se após prazo ainda não houver regra pronta, caberá ao Tribunal Superior Eleitoral (TSE) determinar a revisão até 1º de outubro de 2025.

Ao determinar o prazo para a atualização, Luiz Fux considerou que houve omissão do Congresso em relação ao tema e que isso tem impactos para a democracia.

A Corte analisa ação apresentada pelo governo do Pará. O estado afirma que uma lei de 1993 estabelece os limites mínimo e máximo para o número de deputados, mas não detalha a representação de cada estado.

G1 com MaurílioJR

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STF

Zanin irrita grupos de esquerda, e direita vibra com ‘grata surpresa’ no STF

Zanin vota contra a descriminalização da maconha para uso pessoal | Agência  BrasilFoto: Carlos Moura/STF

Indicado pelo presidente Lula (PT) para o STF (Supremo Tribunal Federal), o ministro Cristiano Zanin acumulou críticas de aliados do petista e elogios de opositores nesta quinta-feira (24) pelo voto solitário contra a descriminalização do porte de drogas para uso pessoal.

Grupos de troca de mensagens de políticos do PT e de esquerda entraram em polvorosa na tarde e noite desta quinta, de acordo com relatos feitos à Folha.

Nas trocas de mensagens, o voto foi chamado de lastimável e até trágico. Militantes petistas também estenderam críticas a Lula, afirmando que, na indicação, o presidente não pesou as opiniões do ministro sobre temas caros para a base do PT, como as questões sociais.

Outro integrante da cúpula do partido disse que Lula tem histórico de erros nas indicações para a corte, mas destacou ser ainda cedo para uma conclusão sobre o desempenho de Zanin com base nas recentes votações.

Folha de S. Paulo

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STF

STF forma maioria para diferenciar usuário e traficante de maconha; Ministros debatem quantidade

STF e STJ sinalizam guinada brasileira rumo à descriminalização da maconha  | VEJAFoto: Divulgação

O Supremo Tribunal Federal (STF) formou maioria para determinar que seja estabelecida uma quantidade mínima de droga que diferencie um usuário de maconha de um traficante. Com seis votos pela definição dos parâmetros, a Corte ainda tem divergências, entre os ministros, sobre qual seria a quantidade. Até o momento, os votos variam entre 25 e 100 gramas. Cristiano Zanin vota pela quantidade de 25 gramas, enquanto Luís Roberto Barroso, de 100 gramas.

Alexandre de Moraes, Gilmar Mendes e Rosa Weber defendem que a quantidade que caracteriza usuário vá até 60 gramas, caso não haja outros indícios de tráfico. As análises a serem feitas são de local onde a pessoa está com a droga, se tem porções de dinheiro, entre outros.

O ministro Edson Fachin não sugeriu quantidade específica, mas considerou em seu voto que há a necessidade de se estabelecer um critério objetivo de diferenciação. No entanto, Fachin acredita que isso é de competência do Congresso.

A maioria foi formada nesta quinta-feira (24/8), durante julgamento de ação sobre descriminalização do porte de drogas. Os seis ministros concordam apenas que uma quantidade deve ser fixada.

Não há maioria sobre o porte. Com placar de 5 a 1 pela descriminalização do porte apenas de maconha, o ministro do STF André Mendonça pediu vista e adiou o julgamento. O prazo regimental para que ele devolva a ação ao plenário é de 90 dias.

Metrópoles

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STF

STF: Mendonça pede vista a adia julgamento sobre porte de drogas

Foto: Nelson Jr./SCO/STF

Com placar de 5 a 1 pela descriminalização do porte de maconha, o ministro do Supremo Tribunal Federal (STF) André Mendonça pediu vista e adiou o julgamento. O prazo regimental para que ele devolva a ação ao plenário é de 90 dias.

Antes do pedido de vista, Gilmar Mendes, relator da ação, fez um ajuste em seu voto e limitou sua proposta de tese à maconha. No voto proferido anteriormente, o ministro defendia que não deveria ser considerado crime o porte de todos os entorpecentes.

Gilmar Mendes afirmou em plenário que decidiu alterar seu voto após as manifestações dos ministros Edson Fachin, Luís Roberto Barroso e Alexandre de Moraes. Os três também tratavam da descriminalização do porte apenas para maconha.

Como a ministra Rosa Weber se aposenta em outubro desde ano, ela decidiu antecipar seu voto e começou a leitura em plenário. Ela votou acompanhando Gilmar, Fachin, Barroso e Moraes.

Segundo a presidente, há, no mínimo, 7.769 processos com casos semelhantes suspensos em instâncias inferiores da Justiça, a espera de uma decisão do STF.

Na última sessão em que o tema foi analisado, o ministro Alexandre de Moraes defendeu a diferenciação de usuário e traficante, com critérios objetivos e propôs que deve ser considerado usuário quem estiver portando entre 25 e 60 gramas de maconha ou seis plantas fêmeas. Na ocasião, o ministro defendeu que a regra deve valer apenas para maconha, não para outras drogas. Sugestão que Mendes aderiu.

Metrópoles

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STF

VÍDEO: Ministro Barroso diz que STF não apoia consumo de drogas e sugere descriminalização do porte de até 100g de maconha

 

“A posição do Supremo não é de apoio ao consumo de dr0gas”, diz Barroso ao sugerir descriminalização do porte de até 100 gramas de mac0nha.

O STF retomou o julgamento do tema nesta quinta-feira (24). Placar é de 4 a 0 a favor da flexibilização da legislação.

Com Metrópoles

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STF

STF retoma discussão sobre liberação de drogas para uso pessoal nesta quinta

Brasília (DF) 11/04/2023 Fachada do palácio do Supremo Tribunal Federal (STF) Foto: Fabio Rodrigues-Pozzebom/ Agência BrasilFoto: Agência Brasil

O Supremo Tribunal Federal vai retomar nesta quinta-feira (24) o julgamento sobre descriminalização do porte de drogas para consumo pessoal. A sessão está prevista para começar às 14h.

O julgamento foi suspenso no dia 2 de agosto, quando foi formado placar de 4 votos a 0 para descriminalização somente do porte de maconha para uso pessoal.

Durante o julgamento, o STF vai decidir se a Corte pode determinar a descriminalização, se a medida vai valer para todos os tipos de drogas ou somente a maconha, além de definir a quantidade que deve ser considerada para caracterizar o uso pessoal.

Regras

Para diferenciar usuários e traficantes, a norma prevê penas alternativas de prestação de serviços à comunidade, advertência sobre os efeitos das drogas e comparecimento obrigatório a curso educativo para quem adquirir, transportar ou portar drogas para consumo pessoal.

A lei deixou de prever a pena de prisão, mas manteve a criminalização. Dessa forma, usuários de drogas ainda são alvos de inquérito policial e processos judiciais que buscam o cumprimento das penas alternativas.

Blog do BG PB

 

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STF

STF: Rosa Weber vai analisar processo que pede a volta da pensão a ex-governadores da Paraíba

A presidente do Supremo Tribunal Federal, Rosa Weber, deve analisar o processo em que ex-governadores da Paraíba e viúvas pedem à Corte a volta do pagamento de um pensão vitalícia, suspenso desde 2020. A solicitação é do ministro Luís Fux.

Na lista estão os ex-governadores Ricardo Coutinho (PT), Roberto Paulino e Cícero Lucena (PP) que é atual prefeito de João Pessoa, e as viúvas de ex-gestores estaduais, como Fátima Bezerra, Glauce Buriti, Myrian de Melo e Mirtes Bichara.

A defesa deles, no entanto, pedem que Gilmar Mendes seja o relator da ação, por ele ter autorizado o pagamento do benefício ao ex-governador do Mato Grosso, Carlos Gomes Bezerra.

Agora, Rosa Weber vai decidir se o processo será redistribuído para Gilmar ou se volta para a mesa de Luís Fux.

Blog do BG PB

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STF

Prefeito de João Pessoa passa dez meses como governador e pede pensão vitalícia ao STF

Estamos realizando um sonho de dez anos”, diz Cícero Lucena ao entregar  tablets para estudantes da Rede MunicipalFoto: PMJP

O prefeito de João Pessoa, Cícero Lucena é um dos ex-governadores da Paraíba que pediu ao Supremo Tribunal Federal o direito de pensão vitalícia. Além disso, caso o prefeito tenha sucesso na ação, quando ele morrer, a esposa, Lauremília Lucena, ainda passa a receber uma parte desses recursos.

No Congresso há um projeto de lei que prevê o fim desse privilégio para ex-governadores. Durante a tramitação do PL no Congresso, o próprio STF decidiu suspender os pagamentos das pensões. Detalhe que, atualmente, um trabalhador precisa contribuir por 35 anos para conseguir se aposentar com 65. Já as trabalhadoras contribuem 30 anos pra conseguir a aposentadoria com 60.

O pagamento da pensão está suspenso desde junho de 2020. A nova liminar será julgada pelo ministro Luiz Fux.

Blog do BG PB

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STF

STF tem maioria para proibir remoção forçada de pessoas de rua

STF tem maioria para proibir remoção forçada de pessoas de rua

O Supremo Tribunal Federal formou maioria para manter a decisão do ministro Alexandre de Moraes (foto) proibindo remoções forçadas de pessoas em situação de rua.

O governo federal também terá um prazo de 120 dias para elaborar um plano de ação e monitoramento para a implementação da política nacional para essa população.

Até o momento, acompanharam o voto de Moraes os ministros Kassio Nunes Marques, Dias Toffoli, Cármen Lúcia, Rosa Weber e Cristiano Zanin.

Em sua decisão, Moraes observou que, embora exista desde 2009, a Política Nacional para a População em Situação de Rua contou com a adesão, até 2020, de apenas cinco estados e 15 municípios.

Moraes também determinou que estados e municípios efetivem medidas que garantam a segurança pessoal e dos bens das pessoas em situação de rua dentro dos abrigos institucionais existentes, inclusive com apoio para seus animais. Além disso, devem proibir o recolhimento forçado de bens e pertences, a remoção e o transporte compulsório de pessoas em situação de rua e o emprego de técnicas de arquitetura hostil contra essa população.

O Antagonista

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Brasil

Nunes Marques, do STF, vota para enviar denúncia contra Zambelli à primeira instância

Foto: Reprodução/Twitter

O ministro Nunes Marques, do Supremo Tribunal Federal (STF), votou contra tornar a deputada federal Carla Zambelli (PL-SP) ré no caso em que ela perseguiu pelas ruas um homem, armada, às vésperas do segundo turno das eleições. Nunes disse que o caso não deve ser analisado pelo Supremo, mas sim por uma das varas criminais do Foro Central de São Paulo. Esse é o mesmo entendimento fixado pelo ministro André Mendonça. Entretanto, a Corte já formou maioria para tornar a parlamentar ré.

Em fevereiro, o ministro do STF Gilmar Mendes, relator do caso, determinou a abertura de um inquérito sobre o caso. Zambelli descumpriu uma resolução do Tribunal Superior Eleitoral (TSE), que proíbe o transporte de armas no fim de semana da eleição.

Até o momento, oito ministros do STF já votaram para tornar a parlamentar ré: Gilmar Mendes (relator), Alexandre de Moraes, Cármen Lúcia, Cristiano Zanin, Edson Fachin, Luís Roberto Barroso, Dias Toffoli e Rosa Weber. Os ministros Mendonça e Nunes Marques divergiram do relator.

R7

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