Brasil

“São as melhores possíveis”, diz Marcelo Queiroga sobre as relações entre Brasil e Argentina

Foto: Walterson Rosa/MS

O ministro da Saúde, Marcelo Queiroga, evitou comentar, na noite desta quinta-feira (30), a recusa do governo federal da ajuda humanitária oferecida pela Argentina para a crise na Bahia. O governo argentino ofereceu ao Brasil dez homens da organização humanitária especializada em desastres Comissão dos Capacetes Brancos. Queiroga afirmou que as relações com o país vizinho são “as melhores possíveis”.

“Essa questão de Relações Exteriores é com meu vizinho aqui, o ministro Carlos França, que aliás é um competente ministro. E o Brasil sempre tem uma relação excelente [com a Argentina]. Eu particularmente tenho uma relação muito boa com a ministra [da saúde argentina] Carla Vizzotti. Estive na semana passada com ela, nós colaboramos com informações em relação à pandemia da Covid-19. As relações com a Argentina são as melhores possíveis”, disse Queiroga na saída do ministério nesta quinta.

O presidente Jair Bolsonaro (PL), que está de férias em Santa Catarina, fez uma postagem no Twitter afirmando que a oferta dos argentinos foi “fraterna”, mas que as Forças Armadas e a Defesa Civil já fazem o trabalho ofertado pelos Capacetes Brancos. Uma nota divulgada pelo Ministério das Relações Exteriores e Comércio Internacional da Argentina, porém, diverge da informação postada por Bolsonaro.

Queiroga também comemorou a entrega de 6.500 novos leitos permanentes de UTI no Brasil e destacou a liberação de verbas para minimizar os estragos das enchentes no sul e no extremo sul da Bahia.

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Covid-19

BOA NOTÍCIA: Fase mais crítica da pandemia pode chegar ao fim em 2022, avalia OMS

Foto: Reprodução

O ano de 2022 pode marcar “o fim da fase aguda da pandemia” da Covid-19, afirmou o diretor geral da Organização Mundial da Saúde (OMS), Tedros Adhanom, que ressaltou a importância da continuidade da prevenção diante da “dupla ameaça das variantes delta e ômicron” do coronavírus.

O diretor de Emergências Sanitárias da entidade, Mike Ryan, acrescentou na mesma entrevista coletiva que no futuro próximo “é difícil que o vírus seja completamente eliminado, mas possivelmente mudará para uma transmissão de nível mais baixo, que cause surtos ocasionais em populações não vacinadas”.

“Vamos acreditar que este será o final, mas certamente ainda não chegamos lá e restam obstáculos que esperamos superar alcançando a igualdade na distribuição de vacinas”, disse.

Ao traçar um paralelo entre o atual coronavírus e a pandemia de gripo H1N1 de 2009, Ryan afirmou que “esse vírus (da gripe A) segue entre nós, mas não provoca a morte e a destruição daquele ano porque vacinamos os mais vulneráveis”.

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Covid-19

ESPERANÇA: Infecções pela Ômicrom despencam na África e onda de casos está próxima do fim

Foto: Reprodução

O número de infecções pela Ômicron na África do Sul parece estar caindo quase tão rápido quanto aumentou nesta província e no resto do país africano. Em 14 de novembro, foram registrados 283 novos casos. Apenas um mês depois, no dia 16 de dezembro, as infecções dispararam para 23 mil por dia em todo o país.

Mas desde o dia 16 de dezembro, o número de infecções diárias despencou na África do Sul e, na segunda-feira (27), menos de 15 mil casos foram registrados.

As primeiras descobertas sobre a variante ômicron indicam que ela é menos grave do que as antecessoras. Mas a taxa mais elevada de contágio continua sendo um desafio para hospitais e centros de atenção primária.

Embora a ômicron não parecesse ter o mesmo efeito no número de hospitalizações que outras variantes, os especialistas temiam que o número crescente de casos sobrecarregasse os hospitais.

Mas, desde meados de dezembro, os casos nessa província começaram a diminuir rapidamente, reproduzindo o mesmo padrão no resto do país.

“O rápido aumento de casos foi seguido por um rápido declínio e agora parece que vemos o início do fim dessa onda”, disse Fareed Abdullah, do Hospital Acadêmico Steve Biko em Pretória, em declarações coletadas pela agência Associated Press. E a tendência de queda não parece estar diminuindo, pelo menos até o dia 28 de dezembro.

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Saúde

Queiroga critica políticos contrários à prescrição para vacinar crianças: “Não são médicos”

Enquanto grande parte dos gestores estaduais anuncia que não vai cobrar a prescrição médica para disponibilizar a vacinação de crianças contra a Covid-19, o ministro da Saúde, Marcelo Queiroga, mantém o posicionamento de exigir o documento, além da autorização dos pais, no ato da aplicação. Nesta quarta-feira (29), o cardiologista rebateu o movimento contrário à cobrança, afirmando que a maioria dos governadores e prefeitos “não são médicos”.

“Por isso da consulta pública. Os estados têm que se manifestar. Aliás, governadores falam em prescrição, prefeitos falam em prescrição, e, pelo que eu saiba, a grande maioria deles não são médicos. Estão interferindo nas suas secretarias estaduais e municipais”, declarou Queiroga a jornalistas, em Brasília.

Na avaliação do ministro, o assunto está pacificado e a recomendação é favorável à inclusão de crianças de 5 a 11 anos no PNO (Plano Nacional de Operacionalização da Vacinação contra a Covid-19). “A decisão do ministério está aí para que todos os brasileiros tomem conhecimento e a sociedade civil possa se manifestar. A consulta pública é um instrumento da democracia e amplia a decisão sobre o tema, trazendo tranquilidade aos pais para que possam levar seus filhos à sala de vacinação.”

A previsão da pasta é que a vacinação comece em meados de janeiro, após o término da consulta pública e formalização da decisão no STF (Supremo Tribunal Federal), prorrogada até 5 de janeiro.

O novo lote de doses da Pfizer, vacina que recebeu aval da Anvisa (Agência Nacional de Vigilância Sanitária), só deve ser entregue em 10 de janeiro, possibilitando o montante necessário para ampliar a faixa etária da campanha.

R7

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Saúde

ÔMICRON: levantamento indica 31,7% de infecções pela variante no Brasil

Divulgação

Um levantamento feito pelo Instituto Todos pela Saúde (ITpS) apontou que a incidência da variante ômicron em oito estados brasileiros é de 31,7%. A análise foi feita em parceria com os laboratórios Dasa e DB Molecular, que verificaram testes RT-PCR coletados entre os dias 1 e 25 de dezembro, em 16 estados.

Foram analisados 30.483 testes. Desses, 640 foram positivos, sendo 203 casos prováveis da nova cepa. A ômicron estava presente em testes de São Paulo, Rio de Janeiro, Minas Gerais, Mato Grosso, Bahia, Goiás, Santa Catarina e Tocantins. São Paulo e Rio de Janeiro detectaram a ômicron em mais de 50 testes

Segundo o último balanço do Ministério da Saúde, divulgado na segunda-feira (27), o Brasil tem, oficialmente, 74 casos confirmados de ômicron e há 116 outros em investigação.

“Considerando os casos de ômicron, sua rápida disseminação e a atual epidemia de gripe, recomendamos cautela neste período de festas de fim de ano. Máscara, distanciamento e boa circulação de ar em ambientes fechados são estratégias importantes contra a ômicron e o vírus da gripe”, alertam os pesquisadores.

G1

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Saúde

BOA NOTÍCIA: Paraíba não registra óbitos por covid-19 nas últimas 24h

Foto: MICHAEL DANTAS / AFP

A Secretaria de Estado da Saúde (SES) registrou, nesta quarta (29), 199 casos de covid-19. Entre os casos confirmados neste boletim, 01 (0,5%) é moderado ou grave e 198 (99,5%) são leves. Agora, a Paraíba totaliza 463.855 casos confirmados da doença, que estão distribuídos por todos os 223 municípios. Até o momento, 1.248.371 testes para diagnóstico da Covid-19 já foram realizados.

Também foram confirmados 02 novos óbitos desde a última atualização, nenhum ocorrido nas últimas 24h. Com isso, o estado totaliza 9.591 mortes. O boletim registra ainda um total de 358.243 pacientes recuperados da doença.

Óbitos

Até esta quarta, 222 cidades paraibanas registraram óbitos por Covid-19. Os óbitos confirmados neste boletim ocorreram nos dias 26 e 27 de dezembro, entre os residentes dos municípios de Guarabira (1) e Santa Rita (1). As vítimas são uma mulher e um homem, com idades de 62 e 86 anos, ambos sem histórico de comorbidade.

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Saúde

SEM PRESCRIÇÃO: Aprovada vacinação de crianças de 5 a 11 anos contra covid-19 na Paraíba

Divulgação

A Paraíba aprovou, na tarde desta quarta-feira (29), a vacinação contra covid-19 para crianças com idade entre 05 e 11 anos. A decisão foi aprovada por unanimidade na Reunião Extraordinária da Comissão Intergestora Bipartite (CIB), instância deliberativa do SUS, formada por gestores da Secretaria de Estado da Saúde e dos municípios (Conselho de Secretarias Municipais de Saúde – Cosems), com composição paritária.

O novo público será contemplado após a chegada das doses específicas para esta faixa etária, fabricadas pela Corminaty, que correspondem a 1/3 da dosagem tradicional da vacina.

O secretário informa que não será necessária a apresentação de atestado médico para as crianças. “Serão exigidos apenas documentos oficiais com foto dos pais ou responsáveis e do menor. Lembrando que, como de costume, o critério de oferta destas doses será a ordem decrescente de faixa etária”, observou.

Sobre a segurança na aplicação das vacinas em crianças, Geraldo Medeiros comenta que há cerca de 7 milhões de crianças que já receberam os imunizantes em todo mundo, com pouquíssimos casos de eventos adversos. “Somente a vacina pode proteger as crianças e não vaciná-las pode suscitar uma grande tragédia”, alertou.

A Secretaria de Estado da Saúde (SES) orienta que os municípios disponibilizem uma sala ou dia exclusivo para oferecer a vacinação a este público, com o objetivo de evitar a aplicação incorreta dos imunizantes, garantindo a segurança da população.

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Saúde

H3N2: Estoques de medicamentos contra a gripe estão em níveis críticos nas farmácias da capital

Foto: Reprodução

O surto de sintomas gripais fez aumentar a procura de pacientes por hospitais e Unidades de Pronto Atendimento (UPA), em João Pessoa. Nas farmácias, a busca por vitamina C e antigripais também cresceu. De acordo com o Sindicato do Comércio Varejista de Produtos Farmacêuticos, pode haver falta desses produtos nas prateleiras até o fim do ano.

“Esse surto de gripe acontece no pior momento, que é no período de recesso dos laboratórios. Todo mundo corre para as farmácias, então, o estoque está acabando. Muitas farmácias podem não ter os produtos até a volta do recesso para normalizar a produção”, disse Herbert Almeida, presidente do Sindifarma.

O farmacêutico alerta que o alto consumo de vitamina C pode causar prejuízo à saúde. “O excesso pode causar sintomas como dores abdominais, dores de cabeça, diarreia e até mesmo problemas nos rins”, concluiu.

Portal T5

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Covid-19

RECURSOS: Ministério da Saúde libera R$ 416 mil e Paraíba ganha 29 leitos para tratamento da Covid-19

Foto: Divulgação/SES

O Ministério da Saúde liberou, em caráter excepcional, recursos para custeio de leitos de suporte ventilatório pulmonar exclusivamente para pacientes da Covid-19 na Paraíba. A portaria, assinada pelo ministro Marcelo Queiroga, foi publicada na edição desta quarta-feira (29) do Diário Oficial da União.

A Paraíba será contemplada com R$ 416.486,40. A maior parte dos recursos será enviada para o Hospital Metropolitano Dom José Maria Pires, em Santa Rita, que ficará com R$ 229.785,60. Serão liberados ainda recursos para o Hospital Universitário Lauro Wanderley, em João Pessoa (R$ 71.808); Hospital Geral de Mamanguape, em Mamanguape (R$ 43.084) e Hospital Deputado José Pereira Lima, em Princesa Isabel (R$ 71.808).

No total, o dinheiro será liberado para custeio de 29 leitos de suporte ventilatório pulmonar na Paraíba.

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Saúde

COVID-19: Estudo sugere que a Cloroquina pode ser eficaz contra a variante Ômicron

Foto: Reprodução

Um estudo conduzido pelos institutos de Imunologia e de Medicina da Universidade de Cambridge, na Inglaterra, sugere que a cloroquina, não indicada e sem eficácia comprovada para o tratamento de Covid, poderia ser testada para investigar possível ação contra a Ômicron.  Isso porque a porta alternativa de entrada do vírus não seria mais o mesmo caminho de chegada da cloroquina nas células.

Os pesquisadores levantaram a hipótese após descobrirem que Ômicron, mesmo sendo muito mais transmissível, não ter, provocado um número de mortes na mesma proporção de outras variantes do novo coronavírus.

A explicação, de acordo com a pesquisa, está no caminho que essa cepa escolhe para entrar nas células humanas. Com base no estudo ainda não avaliado por pares, a Ômicron entra nas células por uma espécie de “porta dos fundos”, fator que supostamente ameniza a agressividade da doença.

O Globo deu a seguinte explicação para a questão:

“O achado dos pesquisadores ingleses, que ainda tem de ser avaliado por pares, além de poder explicar porque a Ômicron em geral causa doença menos agressiva, também remete a um conhecimento anterior. Estudo divulgado em janeiro de 2021 pelo Departamento de Imunologia e Microbiologia do Instituto The Scripps Research, na Flórida, Estados Unidos, mostrou que a porta alternativa de entrada é também o caminho de chegada da cloroquina nas células humanas. “Isso explica o fato de o remédio polêmico não ter sido eficaz no tratamento da Covid-19, já que as outras cepas chegavam por outro lugar”, explica Salmo Raskin, médico geneticista e diretor do Laboratório Genetika, de Curitiba.

Mas o trabalho também indica agora que a cloroquina poderia ser testada para investigar a ação contra a infecção provocada pela Ômicron, visto que atua no mesmo mecanismo celular da nova cepa. A cloroquina age tornando o ambiente celular menos ácido o que amenizaria a penetração do vírus.”

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