Saúde

Ômicron: veja países onde a nova variante do coronavírus já foi detectada

A ômicron (B.1.1.529), nova variante do coronavírus descoberta na África do Sul, já foi detectada em ao menos 10 países e territórios até o momento e várias nações já restringiram voos devido à nova cepa. Antes de ganhar o nome de ômicron, a variante ficou conhecida pela abreviação B.1.1.529.

  • África do Sul: 77 casos na Província de Gauteng;
  • Alemanha: 2 casos na região da Baviera; também há 1 caso com “alta probabilidade” em Hesse;
  • Austrália: 2 casos confirmados em Sidney;
  • Bélgica: 1 caso, de um viajante que voltou do Egito* em 11 de novembro;
  • Botsuana: 4 casos, todos de estrangeiros que foram ao país missão diplomática e já deixaram o país;
  • Hong Kong: 1 caso, de uma pessoa que viajou à África do Sul;
  • Israel: 1 caso confirmado, de uma pessoa que viajou ao Malaui*, e mais 7 casos suspeitos;
  • Itália: 1 caso confirmado, de um homem que chegou de Moçambique;
  • Reino Unido: 2 casos confirmados, um deles em Chelmsford e o outro em Nottingham;
  • República Tcheca: 1 caso confirmado em Liberec.

Apesar de o caso confirmado em Israel ser de uma pessoa que viajou ao Malaui e o infectado na Bélgica ser de um viajante que voltou do Egito, nenhum dos dois países africanos confirmaram oficialmente nenhum caso da nova variante até o momento.

A variante preocupa pois tem 50 mutações — algo nunca visto antes —, sendo mais de 30 na proteína “spike” (a “chave” que o vírus usa para entrar nas células e que é o alvo da maioria das vacinas contra a Covid-19).

O virologista Tulio de Oliveira, diretor do Centro para Resposta Epidêmica e Inovação na África do Sul, que anunciou a descoberta da nova variante na quinta-feira (25), afirma que a ômicron carrega uma “constelação incomum de mutações” e é “muito diferente” de outros tipos que já circularam.

“Esta variante nos surpreendeu, ela deu um grande salto na evolução [e traz] muitas mais mutações do que esperávamos”, afirma Oliveira, que é brasileiro. Mas ainda é cedo para dizer o quão transmissível ou perigosa é a variante — e seu efeito sobre as vacinas já desenvolvidas (veja mais abaixo).

A variante ômicron (B.1.1.529)
Até o momento foram registrados 77 casos na África do Sul, 4 na vizinha Botsuana, 1 em Hong Kong (uma pessoa que voltou de uma viagem à África do Sul), 1 em Israel (uma pessoa que voltou do Malaui), 1 na Bélgica (uma pessoa que viajou ao Egito), 2 no Reino Unido, 1 na República Tcheca e 2 na Austrália.

O instituto de pesquisa de Túlio de Oliveira é vinculado à Universidade de Kwazulu-Natal e foi responsável pelo descobrimento da variante beta, uma das quatro cepas consideradas de preocupação global (VOC) pela Organização Mundial da Saúde (OMS).

Segundo o virologista brasileiro, a B.1.1.529 é potencialmente muito contagiosa e tem um número “extremamente alto” de mutações. “Podemos ver que [a variante] tem potencial para se espalhar muito rapidamente”.

Os cientistas ainda não têm certeza da eficácia das vacinas contra a Covid-19 existentes contra a nova variante.
Segundo a Agência de Segurança em Saúde do Reino Unido, a ômicron tem uma proteína “spike” que é dramaticamente diferente daquela do coronavírus original, na qual os imunizantes são baseados.

“O que nos preocupa é que esta variante pode não só ter uma capacidade de transmissão aumentada, mas também ser capaz de contornar partes do nosso sistema imunológico”, disse o professor Richard Lessells, da Universidade de KwaZulu-Natal.

g1

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Saúde

COVID-19: Paraíba registra taxa de ocupação de leitos em UTI de 15%

A ocupação total de leitos de UTI (adulto, pediátrico e obstétrico), em todo estado, é de 15%. Fazendo um recorte apenas dos leitos de UTI para adultos na Região Metropolitana de João Pessoa, a taxa de ocupação chega a 24%.

Em Campina Grande, estão ocupados 05% dos leitos de UTI adulto e no sertão 28% dos leitos de UTI para adultos. De acordo com o Centro Estadual de Regulação Hospitalar, 11 pacientes foram internados nas últimas 24h. Ao todo, 88 pacientes estão internados nas unidades de referência.

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Saúde

COVID: Brasil registra 229 óbitos e 9,2 mil casos nas últimas 24h

O Ministério da Saúde divulgou os dados mais recentes sobre o coronavírus no Brasil neste sábado (27):

– O país registrou 229* óbitos nas últimas 24h, totalizando 614.186 mortes;

– Foram 9.223* novos casos de coronavírus registrados, no total 22.076.863.

*Sem dados do DF e MT, que não divulgam aos finais de semana.

A média móvel de óbitos nos últimos 7 dias é de 228, e a média móvel de novos casos é de 9.245.

O Ministério da Saúde calcula que mais de 21,2 milhões de pessoas já se recuperaram da covid-19.

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Saúde

Quem já pegou Covid-19 tem 90% menos chances de hospitalização ou morte, diz estudo

Quando as pessoas se reinfectam com Covid-19, a probabilidade de hospitalização ou morte são cerca de 90% mais baixas do que em uma uma primeira infecção por Covid, segundo um estudo publicado no The New England Journal of Medicine por pesquisadores do Catar.

A pesquisa indica que houve poucas reinfecções confirmadas entre 353.326 pessoas que contraíram Covid-19 no Catar e que esses casos foram, em geral, leves.

A primeira onda de infecções no Catar aconteceu entre março e junho de 2020. No fim dela, cerca de 40% da população tinha anticorpos detectáveis contra a Covid-19. Depois, o país teve duas outras ondas, desde janeiro até maio de 2021. Isso foi antes da escalada da variante delta, mais infecciosa.

Para determinar quantas pessoas se reinfectaram, os cientistas da Weill Cornell Medicine-Qatar compararam os registros de pessoas com infecções confirmadas por PCR entre fevereiro de 2020 e abril de 2021. Excluíram 87.547 pessoas que haviam tomado a vacina.

Os pesquisadores descobriram que, entre os casos restantes, houve 1.304 reinfecções. A média de tempo entre a primeira infecção e a reinfecção foi de aproximadamente nove meses.

Entre aqueles com reinfecções, houve apenas quatro casos graves o suficientes para que fossem hospitalizados. Não houve casos em que as pessoas precisassem de tratamento em unidades de terapia intensiva. Entre os casos de primeira infecção, 28 foram considerados críticos. Não houve mortes entre o grupo reinfectado, enquanto houve sete mortes entre as primeiras infecções.

“Quando há somente 1.300 reinfecções entre essa quantidade de pessoas e quatro casos de doença grave, isso é bastante notável”, diz John Alcorn, especialista em imunologia e professor de pediatria na University of Pittsburgh, que não está associado à pesquisa.

O estudo tem limites, uma vez que foi feito no Catar e que não está claro se o vírus se comportaria da mesma maneira em qualquer outro lugar. O trabalho foi realizado quando as variantes alfa e beta foram a causa de muitas reinfecções. Não foi mencionada, na pesquisa, a variante delta, que agora é a cepa predominante. Esse fator poderia ter um impacto no número de reinfecções.

Estudos anteriores demonstraram que a imunidade natural reduz o risco de infecção.

Um estudo realizado na Dinamarca e publicado em março indica que a maioria das pessoas que haviam tido Covid-19 pareciam ter proteção contra a reinfecção, que se manteve estável durante mais de seis meses. Mas uma verificação da demografia de quem estava se infectando novamente mostrou que eram, na maioria, pessoas de 65 anos ou mais. Esse estudo não esclarece quanto tempo dura a proteção, tampouco o estudo do Catar.

A própria pesquisa de Alcorn sobre a imunidade natural mostra que os níveis de anticorpos também variam significativamente de uma pessoa a outra. Os cientistas ainda não sabem que nível de anticorpos fornece proteção. Mas, em alguns casos, os níveis pós-infecção podem não ser suficientes para evitar que alguém se contamine novamente.

“É necessário determinar se a proteção contra casos graves no momento da reinfecção dura mais tempo, de forma análoga à imunidade que se desenvolve contra outros coronavírus sazonais de ‘resfriado comum’. Esses provocam a imunidade a curto prazo contra a reinfecção leve e, a longo prazo, imunidade contra casos mais graves com reinfecção”, indicou o estudo. “Se esse fosse o caso do SARS-CoV-2, o vírus (ou, pelo menos, as variantes estudadas até agora) poderia adotar um padrão de infecção mais benigno quando se torna endêmico.”

Não tenha impressões equivocadas sobre a reinfecção e as vacinas

A doutora Kami Kim, especialista em doenças infecciosas que não está associada a esse estudo, disse que deve-se ter cuidado para não ter a impressão equivocada de que isso significa que as pessoas não precisam se vacinar se já contraíram Covid-19.

“É como perguntar se airbags e cintos de segurança são necessários”, disse Kim, diretora da Divisão de Doenças Infecciosas e Medicina Internacional da University of South Florida. “O fato de ter airbags não significa que os cintos de segurança não te ajudarão, e vice-versa. É bom ter a proteção de ambos.”

Kim diz que não vale a pena correr o risco de contrair a doença, particularmente porque uma infecção poderia trazer consigo os efeitos a longo prazo. “A incidência da Covid prolongada é muito maior que o risco de receber uma vacina”, diz Kim.

Além disso, as vacinas não somente impedem que alguém fique doente, mas também protegem a comunidade.

“A medicina moderna é muito melhor. As pessoas têm câncer e sobrevivem, têm doenças autoimunes e prosperam. Nem sempre dá para saber quem é vulnerável a doenças mais graves. E, literalmente, você pode estar colocando pessoas com quem se importa em risco, caso fique doente e as exponha”, diz Kim. “Sem vacinação, não se pode voltar a ter uma vida normal.”

CNN Brasil

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Saúde

Reino Unido confirma dois casos da nova variante Ômicron; Alemanha e Holanda avaliam suspeitas

A nova variante Ômicron do novo coronavírus vem desafiando as políticas na Europa e deixando governos como Reino Unido, Alemanha, Holanda e Itália em estado de alerta. Neste sábado, 27, o Reino Unido informou ter detectado dois casos de infecção pela nova variante em pessoas relacionadas com viagens para a África do Sul. Enquanto isso, Holanda e Alemanha investigam casos suspeitos

“A Agência de Segurança Sanitária do Reino Unido (UKHSA) confirmou que foram identificados dois casos de covid-19 com mutações compatíveis com a variante B.1.1.529”, disse o Departamento de Saúde britânico. em um comunicado, acrescentando que as pessoas infectadas e suas famílias ficarão isoladas. “Os dois casos estão relacionados (entre si) e com uma viagem para o sul da África”, diz o comunicado. As autoridades de saúde destacaram que um deles foi detectado na cidade de Nottingham (centro) e a outra em Chelmsford (ao leste de Londres).

Para “enfrentar a evolução da situação”, o governo britânico decidiu endurecer a partir deste domingo as condições de entrada em seu território para as pessoas procedentes do Malawi, Moçambique, Zâmbia e Angola.

Os quatro países se unem à lista que já conta com África do Sul, Namíbia, Lesoto, Essuatíni (ou Suazilândia), Zimbábue e Botsuana, colocados na “lista vermelha” do governo na sexta-feira. Todas as pessoas procedentes desses países estão proibidas de entrar no Reino Unido, exceto se forem cidadãos britânicos ou residentes. Os que “tiverem voltado desses países nos últimos 10 dias devem se isolar e fazer um teste PCR”.

O governo britânico registra um dos saldos de mortes por covid-19 mais graves do mundo, com mais de 140 mil pessoas, e registra atualmente um aumento dos casos, com cerca de 1 mil hospitalizações por dia.

Tentando conter o maior surto de infecções por covid-19 desde o início da pandemia, a Alemanha notificou o primeiro caso suspeito da variante Ômicron, inicialmente identificada no sul do continente africano, informaram autoridades regionais de saúde. De acordo com o ministro para Assuntos Sociais da região de Hesse, no Oeste do país, mutações do coronavírus foram identificadas em um passageiro de um voo chegado da África do Sul.

A Holanda anunciou neste sábado que está analisando se 61 pessoas procedentes da África do Sul que deram positivo para a covid-19 estão infectadas com a nova variante Ômicron.

Segundo as autoridades de saúde holandesas, os 61 passageiros que deram positivo viajaram em dois aviões procedentes da África do Sul, nos quais havia outros 531 passageiros que deram negativo. Por enquanto, estão em quarentena em um hotel nos arredores do aeroporto de Amsterdã. “Os resultados positivos serão examinados rapidamente para ver se estão relacionados com a nova e preocupante variante”, explicaram.

Na sexta-feira 26, o Centro Europeu de Prevenção e Controle de Doenças (ECDC) afirmou que o risco de que a nova variante da covid-19 se espalhe pela Europa é “de alto a muito alto”.

Estadão Conteúdo

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Saúde

Ministro da Saúde: é preciso fechar fronteiras para cepa não atingir o Brasil

O ministro da Saúde, Marcelo Queiroga, justificou a decisão do governo brasileiro de fechar fronteiras a seis países africanos como “necessária” para que a nova variante do coronavírus, descoberta na África do Sul e batizada com o nome de ômicron, não cause “impacto grave” ao Brasil.

Segundo Queiroga, a decisão foi tomada em conjunto e será assinada pelos Ministérios da Saúde, Justiça e Segurança Pública, Casa Civil e Infraestrutura. Até o momento, o presidente Jair Bolsonaro (sem partido) não se manifestou publicamente sobre a decisão.

“A portaria será publicada amanhã e deverá vigorar a partir de segunda-feira”, completou Queiroga, nas redes sociais.

A OMS (Organização Mundial de Saúde) declarou hoje que a nova cepa do SARS-CoV-2, a ômicron, é uma variante de preocupação (VOCs), a quinta classificada dessa forma. Mas essa nova variante surpreendeu os cientistas pelo número oito vezes maior de mutações de outras cepas já classificadas como de preocupação, além da velocidade de contágio.

O órgão máximo da Saúde no mundo aponta que a variante foi detectada a taxas mais rápidas do que os surtos anteriores de infecção.

“Esta variante tem um grande número de mutações, algumas das quais preocupantes. As evidências preliminares sugerem um risco maior de reinfecção, em comparação com outras variantes”, alertou a OMS. “Nas últimas semanas, as infecções na África do Sul aumentaram acentuadamente, coincidindo com a detecção da variante B.1.1.529. A primeira infecção B.1.1.529 confirmada conhecida foi de um espécime coletado em 9 de novembro de 2021.”

Agora à noite, o ministro-chefe da Casa Civil, Ciro Nogueira, anunciou que o Brasil fechará, a partir de segunda-feira, as fronteiras aéreas para seis países da África por causa da nova variante do coronavírus. “Vamos resguardar os brasileiros nessa nova fase da pandemia”, escreveu Nogueira.

A restrição afetará os passageiros oriundos de África do Sul, Botsuana, Eswatini, Lesoto, Namíbia e Zimbábue.

FolhaPress

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Saúde

COVID-19: Astrazeneca e Pfizer anunciam testes de vacinas contra a variante omicron

A omicron é a quinta variante da Covid-19 classificada como ‘de preocupação’ pela Organização Mundial de Saúde (OMS). A nova cepa do coronavírus tem preocupado autoridades no Brasil e em todo o mundo. Por isso, os laboratórios que fazem as vacinas de combate à Covid-19 disponíveis no país já começam a se mobilizar para verificar a eficácia dos imunizantes contra a nova cepa.

O laboratório Biontech, que fabrica a vacina da Pfizer, já se pronunciou e disse que vai começar os testes para verificar se a proteção do imunizante é válida também contra a omicron. A previsão é de que os resultados dos testes saiam em até duas semanas.

A Astrazeneca também se pronunciou e disse que também vai começar os testes e que está otimista com os resultados. Especialistas estão preocupados com o avanço da nova variante identificada na África do Sul, porque a transmissão da omicron aparenta ser maior do que a da variante delta, já que ela tem mais mutações na proteína spike.

Entretanto, as análises sobre a transmissão foram feitas na África do Sul, onde apenas 24% da população está vacinada contra a Covid-19. Por isso, as investigações ainda estão sendo consideradas preliminares e muitos especialistas estão analisando a situação.

Jovem Pan

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Saúde

COVID: Não há casos da nova variante ‘Omicron’ identificados no Brasil, diz Ministério da Saúde

O Ministério da Saúde informou nesta sexta-feira (26) que não foi identificado nenhum caso da variante B1.1.529 do novo coronavírus no Brasil. “A pasta está em constante vigilância e analisa, de forma conjunta com vários órgãos do governo federal, as medidas a serem tomadas”, acrescentou, por meio de nota.

Ainda de acordo com o comunicado, o governo brasileiro solicitou à Organização Mundial da Saúde (OMS) mais informações sobre a nova variante. “Além disso, o ministério já enviou um comunicado de risco à Rede de Vigilância, Alerta e Resposta às Emergências em Saúde Pública no Sistema Único de Saúde a estarem alertas para qualquer mudança no cenário epidemiológico”.

Omicron

Mais cedo, a OMS informou que batizou a variante identificada no continente africano como Omicron e classificou a cepa como uma Variante de Preocupação. De acordo com a entidade, a decisão foi tomada por conta da grande quantidade de mutações apresentada pela variante, sendo que algumas delas apresentam “características preocupantes”.

A classificação, segundo a OMS, exige importantes ações por parte dos governos, como o compartilhamento de sequências de genoma; a comunicação de casos e mutações; e a realização de investigações de campo e de análises laboratoriais para melhor compreender os impactos, a epidemiologia, a severidade e a efetividade de medidas de saúde pública.

Agência Brasil

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Covid-19

COVID-19: Brasil fecha fronteiras para países africanos após avanço da nova variante

Foto: Reprodução

O ministro-chefe da Casa Civil, Ciro Nogueira afirmou na noite desta sexta-feira que o Brasil vai fechar as fronteiras aéreas para seis países da África por causa do avanço de uma nova variante do coronavírus mais agressiva. A cepa, batizada de Ômicron pela Organização Mundial da Saúde, tem provocado a imposição de restrições em outros países, como na Europa.

Segundo Ciro Nogueira, no Brasil, a limitação atingirá os passageiros que vêm da África do Sul, de Botsuana, de Eswatini, de Lesoto, da Namíbia e de Zimbábue. A Agência Nacional de Vigilância Sanitária vinha pedindo a restrição de voos vindos do sul da África.

O diretor-presidente da Anvisa, Antonio Barra Torres, admitiu que nenhuma medida é completamente eficaz, mas destacou a relevância de uma ação rápida do governo federal. A portaria com a restrição será publicada amanhã e deverá valer a partir de segunda-feira.

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Saúde

CRM-PB interdita USF em João Pessoa por falta de equipamentos hospitalares

Foto: CRM-PB

O Conselho Regional de Medicina do Estado da Paraíba (CRM-PB) interditou eticamente, nesta sexta-feira (26), a Unidade de Saúde da Famíli do bairro do Varjão, em João Pessoa. Durante a vistoria, foi identificado que o local é insalubre para o exercício da medicina e não oferece condições para o atendimento digno para a população.

A interdição ética do CRM-PB já está em vigor e proíbe que os médicos prestem seus serviços no local, até que se tenha condições de oferecer uma assistência adequada à população.

O órgão esteve pela primeira vez na unidade no dia 18 de novembro, onde constatou as irregularidades, que foram encaminhadas à Secretaria Municipal de Saúde de João Pessoa. Após retornar ao local nesta quinta-feira (25) e ver que as demandas não foram cumpridas, foi tomada a decisão de interdição.

O diretor de fiscalização do CRM-PB, Bruno Melo, detalhou as irregularidades que foram constatadas na USF do Varjão.  “A unidade de saúde não garante as condições mínimas para um atendimento digno da população, nem oferece um local de trabalho adequado para os profissionais de saúde. É frequente a falta de equipamentos de proteção individual, como luvas, máscaras, álcool, por exemplo”, explicou o diretor de fiscalização.

Em nota, a Secretaria de Saúde de João Pessoa informou que irá adotar todas as medidas necessárias e cabíveis, no menor tempo possível, para que a USF volte a funcionar em plena atividade.

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