Saúde

INVESTIGAÇÃO: Ex-secretário de Saúde de Lucena presta depoimento ao MPF nesta quarta

Foto: MPF/PB

O Ministério Público Federal dá continuidade aos depoimentos das pessoas envolvidas no caso da vacinação de crianças de 5 a 11 anos em Lucena, que foram imunizadas com doses destinadas a adutos e fora da validade. Nesta quarta-feira (19) será a vez do ex-secretário de Saúde de Lucena, Antônio Paulo, além de outras mães que tiveram seus filhos imunizados de forma inadequada.

Desde o início da semana, foram ouvidos o prefeito de Lucena, Leo Bandeira, a técnica de enfermagem que aplicou a vacina, a agente comunitária de saúde que fazia a anotação das informações sobre os vacinados e uma mãe.

Nesta terça-feira (18) ficou decidido que as 49 crianças, das quais 13 receberam o imunizante dentro do prazo de validade e 36, que foram vacinadas com imunizantes vencidos, terão um acompanhamento médico durante 30 dias.

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Covid-19

NA CAPITAL: Cícero veta proibição da exigência do passaporte da vacina

Foto: Reprodução

O prefeito Cícero Lucena vetou o Projeto de Lei Ordinária de número 739/2021, que proibia a exigência do passaporte sanitário na cidade de João Pessoa. A decisão leva em consideração o contexto atual da pandemia em todo o mundo, o que exige medidas de controle do contágio.

O texto do veto reconhece a liberdade de locomoção como um direito fundamental, mas destaca que se trata de um direito que pode vir a ser restringido para garantir outros valores constitucionais, no caso o direito à vida.

A discussão “reside na possibilidade de restrição do direito à liberdade de locomoção frente ao direito à saúde de todos, o que, no contexto de pandemia, passa pela vacinação coletiva. Portanto, a vacinação deixa de ser um direito individual à saúde passando a garantir a saúde e a vida da coletividade, porquanto os não vacinados aumentam o risco de proliferação da doença”, destaca o texto.

O documento segue ainda ressaltando que, em meio a uma pandemia, a vacina ganha “tônica de dever fundamental”, acrescentando que nas ciências jurídicas atuais não se considera direitos fundamentais em uma discussão isolada dos deveres fundamentais.

Agora o veto retorna para a Câmara, que pode derrubar – ou não – a proposta.

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Saúde

COVID-19: Paraíba registra 2 mortes e 408 novos casos

Foto: Sérgio Lima/Poder360

A Secretaria de Estado da Saúde (SES) registrou, nesta segunda (17), 408 casos de covid-19. Entre os casos confirmados neste boletim, 17 (4,17%) são moderados ou graves e 391 (95,83%) são leves. Agora, a Paraíba totaliza 468.652 casos confirmados da doença, que estão distribuídos por todos os 223 municípios. Até o momento 1.268.152 testes para diagnóstico da Covid-19 já foram realizados.

Também foram confirmados dois novos óbitos desde a última atualização, dos quais um ocorreu nas últimas 24h. Com isso, o estado totaliza 9.617 mortes. O boletim registra ainda um total de 363.514 pacientes recuperados da doença.

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Saúde

COVID-19: “Estamos diante de uma possível terceira onda”, diz Queiroga em Monteiro

Divulgação

O ministro da Saúde, Marcelo Queiroga, esteve nesta segunda-feira (17) em Monteiro, no Cariri paraibano, onde acompanhou a testagem para Covid-19 e vacinação contra doença. Durante a agenda, o cardiologista pediu que estados dobrem a atenção para evitar a aplicação de imunizantes vencidos e que a prioridade deve ser a aplicação da segunda dose ou dose de reforço. Para o ministro, com a variante Ômicron o país está diante de uma possível terceira onda da pandemia do novo coronavírus.

“Há mais de 70 milhões de doses que estão com os estados e essas doses têm que ser aplicadas no público- alvo. A prioridade é a aplicação da segunda dose e da dose de reforço. Estamos diante de uma possível terceira onda em função da variante Ômicron aumentando o número de casos”, disse.

“Os dados iniciais apontam que, em países que têm um nível de vacinação equiparado ao Brasil, não têm gerado tanto impacto sobre o sistema hospitalar e sobre as unidades de terapia intensiva, mas o vírus é um inimigo imprevisível e nós não temos que baixar a guarda”, finalizou o ministro da Saúde.

O ministro também alertou para necessidade do reforço na atenção nos procedimentos para a imunização da população contra a covid-19, especialmente crianças e adolescentes.

O alerta foi feito após o episódio ocorrido no município paraibano de Lucena, na grande João Pessoa, onde cerca de 60 crianças foram vacinadas equivocadamente com imunizantes para adultos. Além disso, também foram usadas vacinas fora do prazo de validade.

“Nós, do Ministério da Saúde, temos alertado acerca das questões relativas à segurança. Muitas vezes quando damos os alertas, muitas vezes [dizem que] o ministério é contra [a vacinação de crianças]. Não é questão de ser contra, é questão de compromisso com a aplicação adequada de vacinas e evitar possíveis efeitos adversos”, disse

MaisPB

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Saúde

DEPOIMENTO: Técnica afirma que recebeu “ordens superiores” para vacinar crianças em Lucena

Foto: Reprodução

Durante depoimento ao Ministério Público Federal (MPF), a técnica de enfermagem, que aplicou doses vencidas de vacinas contra a covid-19 em crianças de uma comunidade de Lucena, afirmou que adultos também receberam o imunizante com prazo fora da validade. O depoimento foi colhido na tarde deste domingo (16) à procuradora da República Janaína Andrade e à promotora de Justiça Fabiana Lobo.

Ela também alegou que sua função era só vacinar e que não tinha acesso ao cadastros de vacinação, não sabendo em quantas pessoas aplicou o imunizante contra a Covid-19, e que no dia da vacinação em crianças “havia muita gente”, recebendo ordem superior para vacinar todos que chegassem.

A técnica ressaltou que não recebeu treinamento para a imunização e que a comunicação com a prefeitura era muito difícil. Ela também se queixou que estava sozinha no dia que vacinou criança, sem “coordenadora, enfermeira, médica ou dentista”, acompanhada apenas de um agente comunitário de saúde (ACS).

Veja documento:

Já em uma entrevista a Band News FM João Pessoa, o prefeito da cidade, Leo Bandeira, afirmou que a funcionária agiu por conta própria. Enquanto ninguém assume a irresponsabilidade, as mães e pais destas crianças estão desesperados quanto aos possíveis danos colaterais que devem surgir no futuro.

Com informações do ClickPB

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Saúde

VACINAS ERRADAS EM LUCENA: Quem vai pagar os prejuízos pelo erro da gestão pública?

 

Lucena, município do litoral norte da Paraíba, é destaque no Brasil com aplicação da vacina para crianças de forma desrespeitosa e irresponsável. O despreparo da equipe, somando a ineficiência da gestão pública fizeram das crianças cobais às avessas. O prefeito da cidade, Léo Bandeira, confessou o erro cometido por uma enfermeira que chegou a vacinar pelo menos 60 crianças com doses destinadas a adulta e, pra completar, fora do prazo de validade. Confessar e pedir desculpas não resolverá os danos causados à saúde dos pequenos. Aliado a tudo isso, a expectativa frustrada dos pais de verem seus filhos vacinados e imunizados, agora a preocupação da incerteza do que pode acontecer no organismo ainda em formação.

Quem vai amenizar o desespero das mães ao acompanhar as reações adversas da vacinas que causaram febre, dor de cabeça e vômito? Quem vai responder pelos possíveis danos causados à saúde dessas crianças? O prefeito? A equipe?

O fato acontece justamente em meio a resistência de pais e responsáveis com relação à imunização das crianças, por causa desses efeitos colaterais. Além de tudo, foram doses que custaram ao governo federal, tanto na compra, quanto na logística e que poderiam ter sido aplicadas em outras pessoas, gerando a proteção contra o vírus. Além dos prejuízos sanitários, foi um desperdício do erário público.

Essa fatura será paga por todos.

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Saúde

SEDENTARISMO: Brasileiro consumiu mais álcool e fez obesidade crescer durante a pandemia

Foto: Reprodução

Os efeitos da pandemia na saúde dos brasileiros foram arrasadores, mesmo entre aqueles que não contraíram a covid-19. Durante o ano de 2020, quando o Brasil passou mais tempo em isolamento social para frear o avanço do coronavírus, houve aumento no consumo abusivo de bebidas alcoólicas e no sedentarismo entre a população brasileira, o que desencadeou a elevação da taxa de pessoas com doenças crônicas, como a obesidade.

Isso é que mostra a pesquisa Doenças Crônicas e Seus Fatores de Risco e Proteção: Tendências Recentes no Vigitel, realizada pelo Instituto de Estudos para Políticas de Saúde (IEPS). Em 2019, a obesidade atingia 20,3% dos adultos nas capitais do País, mas, em 2020, a doença passou a afetar 21,5% deste grupo, com maior prevalência nos Estados do Sul, Sudeste e Nordeste. Manaus (24,9%), Cuiabá (24,0%) e Rio de Janeiro (23,8%) lideram o ranking de maior incidência da obesidade. Até 2011, nenhuma capital havia ultrapassado a taxa de 20%.

O índice nacional chega a quase o dobro do que foi registrado 14 anos antes, em 2006, quando só 11,8% da população brasileira era portadora desse tipo de comorbidade. O ano marca a primeira vez que foi realizado o levantamento Vigilância de Fatores de Risco e Proteção para Doenças Crônicas por Inquérito Telefônico (Vigitel) pelo Ministério da Saúde, de onde os dados do IEPS foram extraídos. Foram entrevistadas 27.077 pessoas nesta edição do estudo.

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Saúde

Queiroga defende dose de reforço para conter avanço da Ômicron

O ministro da Saúde, Marcelo Queiroga, defendeu nesse sábado (15) a aplicação da dose de reforço para proteção contra a variante Ômicron. O ministro cumpriu agenda em João Pessoa (PB) para incentivar a população a completar o ciclo vacinal contra a Covid-19.

“É necessário aplicar a dose de reforço para que o organismo esteja preparado para se defender no caso de variante. O governo tem feito essas ações de maneira reiterada”, pontuou Queiroga no Hospital Universitário Lauro Wanderley.

O titular da pasta da Saúde reforçou ainda que a queda no número de mortes em decorrência da Covid-19 se deve à vacinação.

“Nós tivemos uma quebra expressiva no número de óbitos e isso se deve à força do Sistema Único de Saúde (SUS)”, afirmou.

Segundo o Ministério da Saúde, cerca de 162 milhões de brasileiros receberam a primeira dose e 135 milhões já completaram o esquema vacinal com a segunda dose ou dose única do imunizante. Foram aplicadas 16,7 milhões doses de reforço em todo o país.

Metrópoles

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Saúde

Paraíba registra um óbito, 66 novos casos e 26% de ocupação de leitos Covid-19

A Secretaria de Estado da Saúde (SES), registrou, neste domingo (16), 66 novos casos de Covid-19. Entre os casos confirmados hoje, 55 (83,33%), são leves e 11 (16,66%) são moderados ou graves. Agora, a Paraíba totaliza 468.244 casos confirmados da doença, que estão distribuídos por todos os 223 municípios. Até o momento, 1.264.660 testes para diagnóstico da Covid-19 já foram realizados.

Ocorreu um óbito, desde a última atualização, ocorrida nas últimas 24h. Com isso, o estado contabiliza o total de 9.615 mortes. O boletim registra ainda um total de 363.491 pacientes recuperados da doença.

* Dados oficiais preliminares (fonte: e-SUS Notifica, Sivep Gripe e SIM), extraídos às 10h, do dia 16/01/2022 sujeitos à alteração por parte dos municípios.

Óbitos

Até este domingo, 222 cidades paraibanas registraram óbitos por Covid-19. O óbito confirmado neste boletim ocorreu no último dia 15 de janeiro. A vítima é um homem, de 80 anos, residente do município de Cacimba de Areia, que morreu em hospital público. Não foi informado comorbidades.

Ocupação de leitos Covid-19

A ocupação total de leitos de UTI (adulto, pediátrico e obstétrico), em todo estado, é de 26%. Fazendo um recorte apenas dos leitos de UTI para adultos na Região Metropolitana de João Pessoa, a taxa de ocupação chega a 34%. Em Campina Grande, estão ocupados 15% dos leitos de UTI adulto e no sertão, 46% dos leitos de UTI para adultos. De acordo com o Centro Estadual de Regulação Hospitalar, 17 pacientes foram internados nas últimas 24h.

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Saúde

COVID-19: Áustria torna vacinação obrigatória a partir de fevereiro

A Áustria vai ser o primeiro país da Europa a tornar a vacinação contra a covid-19 obrigatória para adultos. O chanceler austríaco disse que será aplicada multa pesada a quem não cumprir a determinação.

“Conforme planejado, vamos tornar a vacinação obrigatória no início de fevereiro”, disse, em entrevista coletiva, o conservador Karl Nehammer, que chefia o governo austríaco em coligação com os verdes.

Durante toda a semana, o tema gerou debates acalorados, quer no Parlamento, quer na sociedade.

A medida divide profundamente a sociedade austríaca, no momento em que altura em que 71,5% da população elegível tem o ciclo de vacinação completo, um número baixo se comparado com o de outros países europeus.

Nesse sábado (15), 27 mil pessoas manifestaram-se contra a medida em Viena, a capital, acusando o governo de desrespeitar as liberdades individuais.

“É um projeto sensível”, mas “de acordo com a Constituição”, afirmou o chanceler.

O projeto de lei deverá ser aprovado quinta-feira (20) pelo Parlamento, onde conservadores e verdes têm larga maioria e, para essa medida, contam ainda com os líderes dos partidos social-democrata e liberal. Só a extrema-direita é contra.

Karl Nehammer adiantou que haverá “uma fase de adaptação” até meados de março e, a partir daí, controle e aplicação de multa aos não vacinados.

Há exceções para grávidas e os que não podem ser vacinados por razões médicas.

Agência Brasil

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