Lucena, município do litoral norte da Paraíba, é destaque no Brasil com aplicação da vacina para crianças de forma desrespeitosa e irresponsável. O despreparo da equipe, somando a ineficiência da gestão pública fizeram das crianças cobais às avessas. O prefeito da cidade, Léo Bandeira, confessou o erro cometido por uma enfermeira que chegou a vacinar pelo menos 60 crianças com doses destinadas a adulta e, pra completar, fora do prazo de validade. Confessar e pedir desculpas não resolverá os danos causados à saúde dos pequenos. Aliado a tudo isso, a expectativa frustrada dos pais de verem seus filhos vacinados e imunizados, agora a preocupação da incerteza do que pode acontecer no organismo ainda em formação.
Quem vai amenizar o desespero das mães ao acompanhar as reações adversas da vacinas que causaram febre, dor de cabeça e vômito? Quem vai responder pelos possíveis danos causados à saúde dessas crianças? O prefeito? A equipe?
O fato acontece justamente em meio a resistência de pais e responsáveis com relação à imunização das crianças, por causa desses efeitos colaterais. Além de tudo, foram doses que custaram ao governo federal, tanto na compra, quanto na logística e que poderiam ter sido aplicadas em outras pessoas, gerando a proteção contra o vírus. Além dos prejuízos sanitários, foi um desperdício do erário público.
Essa fatura será paga por todos.
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