Saúde

Na maior UTI de Covid-19 do Brasil, mais de 90% dos casos graves são em não vacinados

A Ômicron gerou pandemias dentro da pandemia. A primeira é uma onda que pega muita gente, mas, graças às vacinas, a maioria casos sem gravidade. A segunda pandemia é a das pessoas não vacinadas ou apenas com o esquema vacinal incompleto. Para elas, a Ômicron tem potência de tsunami e se mostra tão devastadora quanto as variantes anteriores do vírus.

O Hospital Municipal Ronaldo Gazolla, no Rio de Janeiro, havia dado alta ao último paciente com coronavírus em novembro de 2021, e sua equipe esperava que o pior tivesse passado. Durou pouco. Em janeiro, os casos graves explodiram

Atualmente, na UTI do hospital Ronaldo Gazolla, a maior destinada a pacientes covid no Brasil, a maioria dos casos que agrava da doença — mais de 90% — é de não vacinados ou indivíduos com vacinação incompleta, mostram dados do hospital, que, por seu tamanho, é um microcosmo da pandemia no Brasil.

— A Ômicron aparentemente tem um menor potencial de levar ao agravamento. Mas observamos que os casos que evoluem para uma maior gravidade são os de não vacinados ou com esquema vacinal incompleto (sem a terceira dose). Muitos deles estão intubados ou à beira de ir para a intubação. Quando a Covid-19 da Ômicron agrava, é como a das demais variantes — afirma o diretor do Gazolla, Roberto Rangel.

Nesses pacientes sem proteção de vacina se vê com nitidez o comprometimento pulmonar severo e o padrão de vidro fosco, com opacidades. Estão lá as alterações fisiopatológicas típicas das demais variantes do coronavírus, como trombos disseminados. Tudo isso se traduz em intenso sofrimento, oculto sob o jargão médico de desconforto respiratório e síndrome respiratória aguda grave.

— Temos uma população muito vacinada e, por isso, se criou uma ilusão que a Ômicron é leve. Mas, para quem não tomou vacina, é tão perigosa quanto as outras variantes. Temos uma pandemia de doença leve para os vacinados e outra grave para quem não quis se vacinar ou está com o esquema incompleto — enfatiza Rangel.

Explosão de internações

Maior UTI de Covid-19 do Brasil, o Gazolla havia dado alta ao último paciente com coronavírus em novembro de 2021, e sua equipe esperava que o pior tivesse passado. O hospital geral voltou a atender pacientes de outras doenças. Durou pouco. Em janeiro, os casos graves não apenas voltaram quanto explodiram.

E desta vez os médicos enfrentam um perfil diferente da doença delineado não pela Ômicron, mas pelas vacinas. Estar ou não completamente vacinado é determinante na gravidade, frisa Roberto Rangel. É a proteção conferida por elas que impede que a maioria das pessoas desenvolva um quadro grave.

Na última quinta-feira, o Gazolla estava com 350 dos seus 420 leitos dedicados a pacientes com Covid- 19. Os 70 leitos não Covid, à medida que forem desocupados, se tornarão Covid. Por ora, os pacientes sem Covid estão isolados num andar exclusivo, para evitar contaminação. Desde o início do mês, o hospital voltou a só admitir pacientes com Covid, transferidos para lá pela Central Estadual de Regulação.

Do total de pacientes internados, 45% não se vacinaram, 39% estão com o esquema vacinal incompleto e os demais são vacinados com esquema completo. Os vacinados apresentam uma peculiaridade: já sofriam de doenças graves e são, em sua maioria, idosos.

Nas salas de UTI do hospital se veem de novo cenas que marcaram 2020. Os leitos, em sua maioria, são ocupados por pessoas acima dos 60 anos, naturalmente mais vulneráveis. Muitos pacientes têm sinais de outras doenças, como problemas circulatórios.

Os óbitos evidenciam ainda mais a violência da Ômicron para quem não tem a proteção da vacina. Desde a reabertura de leitos Covid, 56% dos óbitos foram de pacientes não vacinados, 35% de pacientes com esquema vacinal incompleto e 9% de pacientes vacinados, mas com comorbidades descompensadas e em grau avançado de doenças de base.

Quando infectados, os vacinados quase sempre adoecem com maior severidade não em função da Covid-19, mas das doenças graves que já tinham.

— Se o paciente é vacinado, não vemos os microtrombos, o padrão disseminado de vidro fosco nos pulmões e os distúrbios neurológicos tão característicos da forma grave da Covid-19. A gente trata mais as comorbidades dessas pessoas. A Covid-19 em si agrava pouca coisa. Isso tem nos chamado muito a atenção — destaca Rangel.

Arrependidos e culpados

Chamam a atenção também o arrependimento e o medo dos doentes sem vacina. Muitos já saem da ambulância implorando pela vacina. “Posso me vacinar, vou melhorar?” é a pergunta mais ouvida pelos profissionais de saúde. Ouvem que não, não podem. Já estão doentes demais, e a vacina não pode mais salvá-los desta infecção. Vão ter que esperar passar um mês após a alta para então se vacinarem e não correrem de novo risco desnecessário.

 Infelizmente, essas pessoas descobrem da pior forma a Covid-19 como a Covid-19 é. E não como lhe disseram que seria. Suas crenças e convicções ideológicas são de uma só vez desconstruídas pelo coronavírus. Esses pacientes se desesperam arrependidos ao se defrontarem com a verdade que negaram — diz Rangel.

Ele cita o caso de um dos pacientes que mais impressionaram a equipe do Gazolla. De início, José (o nome é fictício para preservar a identidade do paciente), de 66 anos, se negava a aceitar que tinha Covid-19. “Os exames estão errados. Eu não pego essa doença”, dizia. No quinto dia de internação, seu estado piorou. O ar lhe faltava, José se desesperou. “Estou mesmo com essa doença maldita. Por favor, me perdoem. Sei que a culpa é toda minha, mas me salvem”, por fim, reconheceu.

— Esse caso nos comoveu muito. Mexeu conosco a forma como ele se culpava, chorava sem parar, ele expôs todo o seu medo, todo o desespero e a fragilidade. Isso dói demais em nós que lutamos para salvar vidas. Mas a Covid-19 é uma doença cruel. Ele era obeso, cardíaco e, infelizmente, faleceu — diz o diretor do Gazolla.

Ninguém da família de José era vacinado. Quando ele morreu, todos se vacinaram. Para um primo foi tarde. Só com a primeira dose, ele adoeceu com gravidade, mas sobreviveu, embora com sequelas.

Mortes evitáveis

Pai e filho internados no Gazolla com apenas quatro horas de intervalo no início deste mês também comoveram a equipe. Nenhum dos dois era vacinado e estavam entre os primeiros casos de Ômicron tratados no hospital.

O pai, de 64 anos, e o filho, de 33 anos, foram levados de início para a enfermaria, colocados lado a lado.

O mais velho foi o primeiro a piorar e precisar ir para a UTI. O filho presenciou o pai ser levado e foi a última vez que o viu. Pouco tempo depois, ele também piorou e foi para outra sala de UTI. Não resistiu e logo morreu. Embora jovem, era obeso, uma comorbidade importante para a Covid-19.

Após alguns dias, o pai melhorou, voltou para a enfermaria. Perguntava a toda hora pelo filho. A família pediu que os médicos só lhe contassem quando tivesse alta. Na semana passada, de alta, a primeira coisa que fez foi pedir para ver o filho, nem que fosse pela janela. Soube então que o rapaz havia morrido. Desabou.

— Ele dizia sem parar que a culpa era toda dele. Que ele é que falava que vacina não prestava e que era para a família não se vacinar. É muito duro para um pai carregar o sentimento de culpa pela morte de um filho — lamenta o diretor do Gazolla.

Como a maioria da população do Rio de Janeiro está vacinada, a taxa de letalidade diminuiu muito. Se não fosse por isso, não hesitam em dizer que estaríamos enfrentando um massacre.

— Muitas dessas mortes eram evitáveis. Não era para ninguém estar sem vacina em janeiro — enfatiza Rangel.

O Globo

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Saúde

TERCEIRA DOSE: Total de vacinados com dose de reforço varia de 4,5% a 32% nos estados

O percentual da população vacinada com o reforço varia de 4,6% a 32,9% nos estados. O local com a taxa de imunizados mais baixa é Roraima. Na ponta contrária, está São Paulo.

No total, 19 unidades da Federação estão abaixo da média nacional de aplicação da chamada “terceira dose”. Atualmente, 19,9% da população já recebeu o reforço da proteção contra a Covid-19.

Os dados foram analisados pelo Metrópoles na sexta-feira (28/1), com base em material publicado pelo LocalizaSUS, plataforma de prestação de contas do Ministério da Saúde.

Veja os estados que menos aplicaram a dose de reforço:

  • Roraima: 4,5%
  • Amapá: 4,6%
  • Acre: 6%
  • Pará: 7,3%
  • Paraná: 8,1%
  • Maranhão: 9,2%
  • Tocantins: 9,8%
  • Mato Grosso: 11,4%
  • Rondônia: 11,5%
  • Alagoas: 13%

Menos mortes

Dados da Agência de Segurança da Saúde do Reino Unido (UKHSA, na sigla em inglês) mostram que pessoas com 50 anos ou mais vacinadas com a dose de reforço contra Covid-19 têm 95% de proteção contra morte após infecção pela variante Ômicron.

A recomendação do Ministério da Saúde é para que aqueles que ainda não se imunizaram procurem os postos de vacinação ou retornem para tomar a segunda dose e a dose de reforço.

Veja o ranking dos estados que mais aplicaram a dose de reforço:

  • São Paulo: 32,9%
  • Mato Grosso do Sul: 29,5%
  • Rio Grande do Sul: 23,6%
  • Espírito Santo: 22,5%
  • Distrito Federal: 21,9%
  • Minas Gerais: 21,6%
  • Ceará: 21,5%
  • Rio Grande do Norte: 21%
  • Pernambuco: 18,8%
  • Rio de Janeiro: 17,3%
  • Sergipe: 16,9%
  • Piauí: 16,6%
  • Santa Catarina: 15,7%
  • Amazonas: 15,2%
  • Bahia: 14,6%
  • Goiás: 13,7%
  • Paraíba: 12%

Atualmente, o Ministério da Saúde recomenda o intervalo de quatro meses entre a segunda dose e a dose de reforço da imunização contra o coronavírus. Cerca de 40 milhões de pessoas já receberam essa aplicação.

A comunidade médico-científica avalia que a dose de reforço é fundamental para frear o avanço de novas variantes e reduzir hospitalizações e óbitos, principalmente em grupos de risco.

O reforço pode ser aplicado em qualquer pessoa maior de 18 anos que tenha recebido as duas doses, respeitando o prazo mínimo recomendado após a segunda aplicação.

Metrópoles

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Política

COVID: Ministério da Saúde desiste de 4ª dose em idosos e profissionais de saúde

O Ministério da Saúde decidiu que não irá aplicar a 4ª dose da vacina contra a covid-19 em idosos e profissionais de saúde. O governo chegou a avaliar a possibilidade, mas desistiu.

Por enquanto, não será aplicada. Precisamos de mais dados”, afirmou Rosana Leite, secretária de Enfrentamento à Covid-19 do Ministério da Saúde. A declaração foi feita nesta 6ª feira (28.jan.2022) ao Poder360.

O ministério teve reunião com a Câmara Técnica de Assessoramento em Imunização da Covid-19 sobre o tema. O encontro foi realizado na tarde desta 6ª feira. Participaram integrantes do governo, representantes dos secretários estaduais e municipais de saúde e especialistas em imunização.

No momento, ainda não há indício de necessidade. Apenas a população imunocomprometida é que possui indicação”, afirmou Marcelo Gomes, pesquisador de saúde pública na Fiocruz e integrante da câmara técnica.

Gomes disse que o tema está sendo acompanhado. Afirmou que a indicação pode ser revisada caso os dados apontem necessidade de uma nova dose.

Com a decisão do governo, só imunossuprimidos acima de 18 anos podem receber a 4ª dose. Desde dezembro de 2021, a aplicação é feita no grupo 4 meses depois da 3ª injeção.

A possibilidade de ampliar a 4ª dose para mais grupos foi avaliada durante o recrudescimento da pandemia. Impulsionado pela variante ômicron, o patamar de infectados pelo coronavírus nunca foi tão elevado. Sistemas de saúde voltaram a ficar sobrecarregados. Também há alta de óbitos.

4ª dose

Israel e Chile já aplicam a 4ª dose em suas populações. Reportagem do Poder360 mostrou que o governo de São Paulo deve começar a 4ª aplicação ainda no 1º semestre de 2022.

Um estudo realizado em Israel mostra que a 4ª injeção em pessoas com mais de 60 anos as tornou 3 vezes mais resistentes a doenças graves. A comparação é com idosos vacinados com 3 doses.

O 2º reforço também previne duas vezes a contaminação por covid-19 na comparação. A análise foi feita com dados de 400.000 israelenses já imunizados com a 4ª dose em relação a 600.000 que receberam só um reforço.

Poder 360

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Saúde

Não tomar vacina é direito, mas então “se tranca em casa”, diz Lula

Foto: reprodução/YouTube

O ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) afirmou nesse sábado (29) ser contra a obrigatoriedade da vacina, mas disse que quem não se vacinar deve ficar em casa.

O pré-candidato do PT ao Planalto participou da cerimônia de posse do novo presidente do Sindicato dos Metalúrgicos do ABC. O petista também já foi presidente do sindicato.

Eu sou contra a obrigatoriedade da vacina”, disse Lula. “Ninguém vai ser obrigado a tomar a vacina. Mas você também não vai poder ir para os lugares públicos. Se você não quer tomar vacina, é um direito seu. Mas você não pode participar de nada com gente.

O petista disse ainda que as vacinas são a única maneira de erradicar certas doenças –citou o exemplo da varíola, da paralisia infantil e do sarampo. “Por que alguém diz ‘eu não quero tomar vacina porque eu não acredito na vacina’? Então se tranca dentro de casa”, declarou.

Poder 360

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Saúde

País recebe 1,8 milhão de doses pediátricas da Pfizer nesta segunda-feira

O Ministério da Saúde recebe nesta segunda-feira (31) um novo lote de vacinas pediátricas da Pfizer/BioNTech contra a covid-19. A entrega estava prevista para o dia 3 de fevereiro, mas foi antecipada.

Segundo o ministério, o novo lote terá 1,8 milhão de doses da vacina. O voo chega no Aeroporto de Viracopos, em Campinas (SP), e os imunizantes serão então distribuídos aos estados.

Até este momento, o Ministério da Saúde já recebeu 4,2 milhões de doses da vacina específica para o público de 5 a 11 anos. Assim como para adultos, a imunização completa prevê duas doses, com intervalo de oito semanas entre elas.

A dose pediátrica é diferente da vacina que é aplicada em adultos: a cor do frasco é laranja e a dosagem é menor.

Da Agência Brasil

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Saúde

Vacina 100% brasileira contra a covid-19 está em fase final de desenvolvimento

A vacina da AstraZeneca, fabricada pela Fundação Oswaldo Cruz (Fiocruz) com todos os insumos produzidos no Brasil, está em fase final de desenvolvimento. A previsão da Fiocruz é que os primeiros lotes sejam entregues em fevereiro ao Plano Nacional de Operacionalização da Vacinação Contra a Covid-19.

O imunizante é resultado de contrato de transferência tecnológica entre a Fiocruz e o consórcio formado pela Universidade de Oxford e a farmacêutica AstraZeneca. Os primeiros lotes produzidos no Brasil pela fundação usaram ingrediente farmacêutico ativo (IFA) enviado pela China.

A necessidade de adquirir o IFA na China fez com que a entrega de imunizantes da AstraZeneca pela Fiocruz sofresse atrasos no ano passado. Tal situação evidenciou a importância de se concretizar a capacidade de produção do IFA no Brasil.

O contrato previa que as equipes da Fiocruz adquirissem o conhecimento necessário para produzir no Brasil o IFA, principal insumo da vacina. A fundação montou as estruturas de produção e realizou testes até iniciar a produção do IFA. Após atrasos no cronograma, a Fiocruz está concluindo o processo de desenvolvimento da vacina totalmente nacional.

O IFA é formado por vírus e células. O método de fabricação da vacina envolve o adenovírus, tecnicamente classificado como “vetor viral não replicante”. Após a produção dos elementos necessários para a fabricação da vacina, as células são induzidas em um processo de multiplicação e, em seguida, de purificação.

Com isso, a produção do IFA é concluída. Ele é congelado e, depois, descongelado para finalizar a fabricação da vacina com a inclusão de componentes que vão auxiliar a estabilização do imunizante.

O processo seguinte é o envase do produto nos frascos, que são esterilizados para receber o líquido da vacina, que é transferido do local onde fica armazenado (tanques de aço inox).

O último procedimento é a transformação do líquido em uma espécie de pastilha, processo chamado de liofilização. Os frascos são fechados efetivamente com tampa e lacre. São retiradas amostras para análise de qualidade.

Feito o controle de qualidade e atestada a garantia da segurança e eficácia, conforme o previsto e autorizado pela Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa), os frascos recebem rótulos, são embalados e enviados ao Ministério da Saúde, que faz a distribuição em acordo com as secretarias estaduais e municipais de Saúde.

Agência Brasil

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Saúde

Saúde: 53 milhões de brasileiros estão aptos a tomar dose de reforço

O Ministério da Saúde informou hoje (28) que 53 milhões de brasileiros estão aptos para tomar a dose de reforço contra a covid-19. O número se refere aos cidadãos acima de 18 anos que concluíram o ciclo vacinal com a primeira e segunda dose dos imunizantes e já podem retornar aos postos de vacinação.  

O surgimento da variante Ômicron, o ministério reduziu para quatro meses o intervalo entre a segunda dose e a dose de reforço. A medida foi tomada para ampliar a imunização da população e conter o avanço da doença. De acordo com a pasta, 38 milhões de brasileiros tomaram a dose de reforço. 

Desde o início da vacinação, o governo federal distribuiu aos estados e ao Distrito Federal mais de 407 milhões de doses. 352 milhões foram aplicadas, sendo 163,3 milhões de primeira dose e 151,2 milhões de segunda dose.

Agência Brasil

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Saúde

Mundo ultrapassa 10 bilhões de vacinas contra Covid aplicadas

Puxado pela China e pela Índia, o mundo ultrapassou as 10 bilhões de doses de vacinas contra a Covid-19 aplicadas, apontam dados do “Our World in Data”, projeto ligado à Universidade de Oxford.

Os dois países mais populosos do planeta, que concentram cerca de 36% da população mundial, foram responsáveis pela aplicação de 46% de todos os imunizantes administrados até agora.

Os 10 países com mais doses aplicadas são:

  1. China: 2,99 bilhões de vacinas administradas
  2. Índia: 1,64 bilhão
  3. Estados Unidos: 536 milhões
  4. Brasil: 358 milhões
  5. Indonésia: 309 milhões
  6. Japão: 204 milhões
  7. Vietnã: 179 milhões
  8. Paquistão: 174 milhões
  9. Alemanha: 163 milhões
  10. México: 162 milhões

O mundo tem quase 7,8 bilhões de habitantes, e há mais vacinas contra a Covid-19 aplicadas do que habitantes pois quase todos os imunizantes já disponíveis são aplicados em mais de uma dose.

Além disso, diversos países estão aplicando doses de reforço na população para ampliar a resposta imune das pessoas – que tende a cair ao longo dos meses – e enfrentar novas ondas causadas por novas variantes, como a ômicron.

g1

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Saúde

AVANÇO: João Pessoa começa a vacinar crianças de 5 anos contra Covid-19 neste sábado

A Prefeitura de João Pessoa começa a vacinar as crianças de 5 anos sem comorbidades ou deficiência contra Covid-19 a partir deste sábado (29). Para receber a primeira dose da vacina, é necessário apresentar documento oficial com foto das crianças, Cartão SUS ou CPF, e comprovante de residência em João Pessoa. Para este público, não é necessário agendamento.

Crianças de 5 a 11 anos que residem com pessoas que tenham comorbidades ou deficiência também podem se vacinar, além de crianças de 5 a 11 anos que tenham comorbidades ou deficiência. Neste caso, é necessário apresentar laudo ou declaração médica que comprovem a doença.

Estão disponíveis também as primeiras doses para pessoas a partir de 12 anos e as segundas doses da Coronavac (28 dias após a primeira dose), Pfizer (60 dias), Astrazeneca (90 dias) e Janssen. Pode tomar a terceira dose a população com idade a partir de 18 anos (120 dias após a segunda dose), imunossuprimidos (28 dias) e os trabalhadores de saúde (120 dias).

Todos os públicos a partir dos 12 anos devem realizar o agendamento, que está disponível a partir das 19h desta sexta-feira (28), pelo aplicativo Vacina João Pessoa ou site vacina.joaopessoa.pb.gov.br.

Documentação exigida

Para receber a primeira dose da vacina a partir dos 12 anos, é necessário apresentar documento oficial com foto, Cartão SUS, CPF e comprovante de residência em João Pessoa. Já para a D2 e D3, é necessário o cartão de vacinação e um documento pessoal com foto, além de comprovação documental para trabalhadores de saúde e imunossuprimidos.

No caso da terceira dose para os trabalhadores da saúde, eles devem apresentar um documento de identificação original com foto e documentação comprobatória de vínculo em estabelecimento de saúde de João Pessoa, que pode ser carteira de trabalho, contracheque ou declaração do estabelecimento de saúde.

Os profissionais também deverão apresentar a carteira do respectivo conselho. Vale destacar que a cópia da documentação comprobatória deverá ficar retida no ponto de vacinação para fins de controle dos órgãos fiscalizadores.

A Secretaria Municipal de Saúde orienta os imunossuprimidos sobre a necessidade de apresentação de laudo médico, que ficará retido no local a fins de comprovação.

Para as crianças, com comorbidades ou deficiências, no momento da vacinação, será necessário apresentar um documento oficial com foto ou certidão de nascimento da criança, cartão SUS, comprovante de residência em João Pessoa e laudo médico comprovando comorbidade ou deficiência.

Clique aqui e confira a relação dos postos de vacinação neste sábado (29).

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Saúde

PEGOU MAL: CRM-PB é criticado após alerta de que médicos não podem participar de “melhores do ano”

Médicos inscritos no Conselho Regional de Medicina da Paraíba não ficaram contentes com alerta emitido pelo CRM-PB em que proíbe a participação dos profissionais em concursos estilo “melhores do ano”, uma febre nas redes sociais.

Na publicação, o Conselho afirma que, segundo o Manual de Publicidade Médica, participação do profissionais é “sensacionalista, totalmente desprovida de cunho educativo ou esclarecimento social.”

 
 
 
 
 
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Uma publicação compartilhada por CRM-PB (@crmparaiba)

Já os médicos inscritos no Conselho criticaram a publicação e cobraram mais ações efetivas com relação a fiscalização das unidades de saúde do estado.

Foto: Reprodução

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