Saúde

COVID: Brasil registra 428 óbitos 66 mil casos nas últimas 24h

O Ministério da Saúde divulgou os dados mais recentes sobre o coronavírus no Brasil nesta segunda-feira (7).

– O país 428 óbitos nas últimas 24h, totalizando 632.621 mortes;

– Foram 66.583 novos casos de coronavírus registrados, no total 26.599.593;

Dessa forma, a média móvel de óbitos dos últimos sete dias ficou em 783, a maior desde 20 de agosto de 2021 e a média móvel de casos em 159.877.

O ministério da Saúde calcula que mais de 22,7 milhões de pessoas já se recuperaram da Covid.

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Saúde

Menos de 20% das crianças de 5 a 11 anos foram vacinadas no Brasil

Mesmo com oferta de vacinas pediátricas contra a Covid-19, oficialmente o Brasil só registrou a imunização de menos de 20% do público de 5 a 11 anos, até esta segunda-feira (7). São 3,7 milhões de aplicações nessa faixa etária, embora os estados e o Distrito Federal tenham recebido cerca de 10 milhões de doses das vacinas da Pfizer e da CoronaVac para a campanha infantil.

As atualizações foram compiladas a pedido do R7 pelo Vacinômetro do Painel Covid-19 – Estatísticas do Coronavírus, plataforma criada pelo analista de sistemas e matemático Giscard Stephanou com base em dados do Ministério da Saúde e das secretarias de Saúde dos estados e do DF.

O vacinômetro mostra que o número de crianças entre 5 e 11 anos que receberam a primeira dose até o momento corresponde a 18,25% da população estimada em 20,2 milhões nessa faixa etária.

As unidades federativas que proporcionalmente mais vacinaram até o momento foram São Paulo, com quase 2 milhões de crianças imunizadas (49,34%), Distrito Federal (30,34%), Rio Grande do Norte (22,79%) e Espírito Santo (19,57%).

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Covid-19

ALERTA: Surgimento de nova variante pode aumentar restrições na PB, afirma secretário

Foto: Reprodução

O secretário Executivo de Saúde da Paraíba, Daniel Beltrammi, fez um alerta à população, neste fim de semana, acerca dos cuidados para evitar a contaminação pela variante da ômicron BA.2, após os primeiros casos confirmados no Brasil. Segundo o gestor, ela tem uma maior capacidade de contágio e ele recomenda o endurecimento das medidas de prevenção, como uso de máscaras, além da importância de ter o ciclo vacinal completo.

“Você deve tomar cuidado com ambientes com muitas pessoas, sejam eles fechados ou abertos. Eventos com mais de mil pessoas, em que as pessoas retiram as máscaras para comer ou beber são eventos que trazem risco e a gente tem que ficar extremamente atento”, disse Daniel.

Ainda segundo o secretário, estamos em um crescimento muito acelerado de número de casos e, para a região Nordeste do Brasil, a expectativa de pico está na transição entre os meses de fevereiro e março, com possibilidade do pico de casos estar no final da primeira quinzena de março.

“Eu quero fazer mais um pedido a você neste momento em que nós estamos em um crescimento muito acelerado de número de casos e para a região Nordeste do Brasil a expectativa de pico está na transição entre os meses de fevereiro e março com possibilidade deste o pico de casos estar no final da primeira quinzena de março. Mas você também já observa um crescimento importante das internações nesse momento, os idosos entre 75 e 80% de internações e de vidas perdidas. Chama atenção como os idosos estão devendo doses de reforço”, pontuou.

Portal Paraíba

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Saúde

COVID-19: Mãe consegue liminar para vacinar filho contra a vontade do pai

Divulgação

A Justiça do Rio concedeu a uma advogada de 42 anos uma liminar que a autorizou a vacinar o filho de 8 anos contra a Covid-19. A mãe decidiu entrar com uma ação na 2ª Vara de Família de Jacarepaguá depois que o ex-marido a notificou extrajudicialmente, na tentativa de impedir a vacinação do filho.

A notificação foi recebida pela advogada em 27 de janeiro, véspera da data prevista para a vacinação dos meninos de 8 anos. A liminar saiu na última segunda-feira (31/01), e no dia seguinte a criança foi vacinada no posto de saúde próximo da casa onde mora com a mãe, na Zona Oeste do Rio. Por não ter conseguido contato com o pai do menino e para preservar a identidade da criança, o GLOBO optou por não publicar o nome dos pais.

“Eu consegui o que eu queria, que era vacinar meu filho, mas tudo isso me desgastou muito. Meu ex-marido não me deixou em paz. Eu não queria ter que fazer isso (acionar a Justiça), mas ele me tirou do sério, me obrigou”, diz a mãe do menino.

A advogada conta que, antes dessa situação, a relação dos dois era boa. O desgaste causado pelas divergências ideológicas culminou na investida do pai em impedir que o filho recebesse o imunizante. A mãe garantiu que tentou conversar com o ex-marido várias vezes, a fim de convencê-lo de que a vacinação era importante e segura, mas não conseguiu que ele mudasse de ideia.

“O fanatismo é tão grande que ele não tem capacidade de reflexão”, lamenta.

A mãe diz ainda que, se não fosse a notificação extrajudicial enviada pelo pai do menino, não teria acionado a Justiça: “Eu teria simplesmente levado o nosso filho para tomar a vacina”.

No conteúdo da notificação enviada à ex-mulher, o pai afirma que “na sua interpretação com base em pesquisas e dados, a vacina ainda é experimental, podendo eventualmente desencadear efeitos colaterais negativos à saúde, especialmente de crianças”.

Tais argumentos foram rebatidos pela juíza Gisele Silva Jardim. Na decisão liminar, ela afirmou que não há fundamento quanto à condição de saúde do menino “que desaconselhasse a vacinação contra a Covid-19, é aduzido pelo pai, que, aliás, expressamente declara que se vacinou”. A juíza listou ainda medidas anteriores que serviram como base para a liminar. Uma delas foi a decisão de repercussão geral do Supremo Tribunal Federal (STF) tratada no Tema 1.103, em que o ministro Luís Roberto Barroso negou recurso contra acórdão do Tribunal de Justiça de São Paulo, que determinou a vacinação infantil contra a Covid-19, ainda que contrária à convicção filosófica dos pais.

Na liminar que garantiu a vacinação do menino de 8 anos, a magistrada afirma que “antes de mesmo da Convenção sobre os Direitos da Criança de 1989, da qual o Brasil é signatário, adotou a doutrina da proteção integral às crianças e adolescentes, em seu art. 227, assegurando-lhes, com absoluta prioridade, a efetivação de seus direitos fundamentais e, nesta esteira, o direito à vacinação”.

Entre as informações científicas citadas, a decisão liminar destaca o posicionamento conjunto da Sociedade Brasileira de Imunização, da Sociedade Brasileira de Infectologia e da Sociedade Brasileira de Pediatria, que afirma que “os benefícios da vacinação na população de crianças de 5 a 11 anos superam os eventuais riscos associados à vacinação, no contexto atual da pandemia”.

O Globo

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Saúde

COVID-19: João Pessoa terá ponto de testagem exclusivo para pessoas com comorbidades

Foto: Divulgação

A Prefeitura de João Pessoa oferece, a partir da próxima segunda-feira (7), um novo posto de testagem da Covid-19 exclusivamente para pessoas com deficiência permanente ou comorbidades, HIV/Aids, câncer e idosos com comorbidades. Nesse local específico, que irá funcionar em uma tenda montada em frente ao prédio da Reitoria da Universidade Federal da Paraíba (UFPB), ainda contará com um intérprete de Libras.

Além do posto exclusivo para este grupo, a Secretaria Municipal de Saúde (SMS) manterá disponíveis outros sete pontos de atendimento para o público em geral. Em todos os casos, o atendimento para testagem precisa ser agendado. O agendamento para as testagens gratuitas da Covid-19 programadas para segunda-feira (7) devem ser feitas neste domingo (6), a partir das 19h, através do aplicativo Vacina João Pessoa ou pelo site vacina joaopessoa.pb.gov.br.

A testagem para o restante da população será realizada das 8h às 12h nos seguintes locais: Centro de Vivência da UFPB, USF Integrada Cruz das Armas I, USF Estação Saúde, USF Nova União, USF Alto do Céu Integrada e USF São José. Outra opção é o Centro Universitário Uniesp, na BR-230, das 17h às 21h.

A Secretaria Municipal de Saúde orienta que o agendamento dos testes só deve ser realizado por pessoas que estão com sintomas ou síndromes gripais há pelo menos três dias ou quem manteve contato com alguém que testou positivo para Covid-19. É importante que as pessoas sigam o protocolo de triagem para não congestionar o serviço.

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Saúde

País vacina 89% dos presos com 2 doses e supera taxa da população geral

A campanha de imunização contra a Covid-19, doença causada pelo coronavírus, atingiu bons índices no sistema carcerário: 89% dos detentos já estão completamente vacinados.

Dos 525,5 mil presidiários, 497,3 mil receberam duas doses ou a dose única da Janssen contra a enfermidade.

Os dados foram analisados pelo Metrópoles, com base em informações publicadas pelo Departamento Penitenciário Nacional (Depen).

A taxa de imunização completa nos presídios está acima da média nacional. No país, segundo dados do LocalizaSUS, plataforma do Ministério da Saúde. 150,4 milhões de pessoas já estão completamente imunizadas, o que equivale a 75% da população vacinável.

Considerado grupo prioritário para a vacinação contra a Covid-19, os detentos começaram a ser vacinados em 2021.

Atendimento

Desde o inicio da pandemia, 63,2 mil presos tiveram Covid-19, sendo que 283 morreram por complicações da doença. Atualmente são 31,4 mil suspeitas.

Como medida de controle da Covid-19, o Sistema Penitenciário Federal (SPF), por exemplo, implantou a telemedicina no sistema prisional.

As condições estruturais dos presídios e a superlotação foram a grande preocupação devido ao alto potencial de propagação do vírus.

Além desses fatores, também agravaram a situação, o perfil tipicamente fraco da saúde das populações carcerárias, incluindo a alta prevalência de doenças crônicas e contagiosas.

Versão oficial

O Depen informou, em nota, que durante a pandemia realizou ações de saúde, forneceu orientações técnicas e comprou insumos para o combate à doença.

“Assim como a vacinação na população livre, a vacinação no sistema penitenciário é administrada pelas Secretarias de Saúde de cada estado e Distrito Federal”, resume o texto.

O Depen desde o começo da crise sanitária quantifica o avanço da Covid-19 no sistema carcerário brasileiro. O painel reúne informações de óbitos, casos suspeitos, detectados e recuperados de cada uma das unidades federativas.

Metrópoles

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Saúde

Vício em games é reconhecido como doença pela OMS; conheça os sinais do distúrbio

Agora é oficial. O chamado distúrbio de games é considerado uma doença pela Organização Mundial da Saúde (OMS). O que sacramentou a decisão foi a publicação no mês passado de uma versão atualizada da Classificação Estatística Internacional de Doenças e Problemas Relacionados com a Saúde, chamada CID-11.

Nela, o problema é definido como um padrão de comportamento caracterizado pela perda de controle sobre o tempo de jogo, sobre a prioridade dada aos jogos em relação a outras atividades importantes e a decisão de continuar de frente à tela apesar de consequências negativas.

O diagnóstico é dado quando os prejuízos afetam de forma significativa as áreas pessoais, familiares, sociais, educacionais e ocupacionais ao longo de cerca de 12 meses. A descrição lembra você? Ou alguém muito próximo?

— Esse é um problema que já vem ocorrendo há muito tempo, mas que piorou. Hoje, a quantidade de jovens que passam horas e até dias na frente do videogame aumentou muito— relata o psicólogo Cristiano Nabuco, coordenador do Grupo de Dependências Tecnológicas do Instituto de Psiquiatria da Universidade de São Paulo (USP).

Ele conta o caso de um paciente que chegava a ficar 55 horas seguidas conectado. Não levantava nem para ir ao banheiro, fazendo as necessidades nas calças. Outras pessoas param de tomar banho, se afastam dos amigos, perdem o emprego ou o total interesse pelo estudo.

Nada é de graça

Uma boa parte do problema está no modelo de negócios das desenvolvedoras de games, setor aquecido por recentes aquisições bilionárias por parte das big techs. Dizem que não precisa pagar para começar a jogar.

Mas quanto mais tempo elas mantêm os clientes engajados, mais conseguem vender “vantagens”. Por isso, analisam constantemente o comportamento dos usuários e testam novas maneiras para evitar que desliguem ou façam outra coisa.

— Os jogos de hoje não têm mais game-over nempause. Se a pessoa sai,ela desassiste seu time. Isso pode gerar medo de retaliação e o famoso F.O.M.O. [sigla para a expressão em inglês fear of missing out, ou medo de ficar de fora]. O tempo de vida roubado é terrível— diz Nabuco, da USP.

Muita calma nessa hora

Como sempre acontece quando se descreve casos extremos, é necessário cautela para não cair em graves generalizações. Os games também podem ser benéficos. Representam uma oportunidade de dar uma relaxada depois de um dia de muito trabalho ou estudo. Permitem entrar numa realidade diferente e divertida. Também está comprovado que podem ajudar em casos de ansiedade.

A maioria dos jogadores, obviamente, não leva vidas disfuncionais. Estudo publicado no Jornal de Psiquiatria da Austrália e Nova Zelândia no ano passado estima que cerca de 2% da população mundial sofre do transtorno. Mais pesquisas são necessárias para que se tenha uma ideia melhor.

Mesmo que seja uma percentagem mínima que sofra de distúrbio de games, o problema é que, ainda assim, é muita gente. Se o cálculo australiano estiver certo, há 154 milhões de viciados no mundo.

A Entertainment Software Association, associação comercial da indústria de videogames nos Estados Unidos, estima que haja cerca de 2,6 bilhões de players em todos os continentes. Segundo estimativa da Game Brasil, consultoria especializada no mercado digital, 7 em cada 10 brasileiros afirmam que jogam.

Estado x família

No ano passado, a China, que é o maior mercado de videogames do mundo, introduziu novas regras para a quantidade de tempo que crianças e adolescentes podem jogar. São três horas por semana, limitado a uma hora por dia, das 20h às 21h e apenas às sextas-feiras, fins de semana e feriados.

No Ocidente, não há notícia de medida tão drástica. As tentativas de coibir os exageros se dão dentro de casa. Nabuco recomenda o engajamento parental. Isso inclui, além de regular e limitar o tempo gasto no videogame, deixar o computador ou o console no ambiente comunitário da casa para que haja supervisão. Checar esporadicamente que tipo de jogo a criança está jogando, sentar ao lado dela para entender como o jogo funciona e, principalmente, tentar engajá-las em atividades off-line.

Quem está vulnerável

O perfil de quem sofre de dependência em jogos eletrônicos costuma ser de pessoas do sexo masculino e de classe média. Normalmente, o uso abusivo começa na pré-adolescência ou adolescência.

Pessoas que apresentam doenças mentais prévias, como depressão, têm mais chances de desenvolver o transtorno. O mesmo vale para quem já enfrenta problemas familiares e baixa autoestima, já que, enquanto jogam, elas se sentem parte de alguma coisa que não têm na vida real e ainda se beneficiam do bem-estar provocado pela liberação de dopamina no cérebro.

Ajuda para viciados

O tratamento para o transtorno de jogos eletrônicos é similar ao de outros vícios: psicoterapia e, em alguns casos, medicamentos. A ideia por trás da designação da OMS não é estigmatizar nem proibir os games. Ela procura justamente contribuir para a ampliação do números de diagnósticos e do maior acesso aos diferentes tipos de ajuda, já que as seguradoras de saúde serão pressionadas a pagar pelo tratamento, pois agora passa a ser reconhecido como uma condição médica.

Mas, de novo: há uma grande diferença entre ser um jogador entusiasmado e ser um viciado. A preocupação exagerada de pais sobre os efeitos dos games nos filhos ainda não foi reconhecida pela OMS como transtorno obsessivo. Ainda não.

O Globo

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Saúde

Anvisa alerta que “chá emagrecedor” de 50 ervas é proibido no Brasil

A Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) afirmou, em nota publicada no site da instituição nesta sexta-feira (4/2), que o produto com a marca 50 Ervas Emagrecedor, da empresa Pró-Ervas, está proibido no Brasil desde 2020.

As cápsulas ocasionaram a morte da enfermeira Mara Abreu, que teve hepatite fulminante após tomar o remédio, precisou de um transplante de fígado e faleceu após o corpo rejeitar o órgão.

Segundo a Anvisa, o produto não pode ser classificado como alimento e, sequer, suplemento alimentar, uma vez que tem ingredientes que não são autorizados para o uso alimentar, como chapéu de couro, cavalinha, douradinha, salsa parrilha, carobinha, sene, dente de leão, pau-ferro, centelha asiática. Essas espécies só podem ser usadas em medicamentos fitoterápicos.

“O motivo das proibições foi a comprovada divulgação e comercialização dos produtos sem registro, notificação ou cadastro na Anvisa, fabricados por empresa que não possui Autorização de Funcionamento na Agência para fabricação de medicamentos, em desacordo com os artigos 12, 50 e 59 da Lei nº 6.360/1976”, escreve, em nota, a agência.

A postagem no site da Anvisa lembra ainda que a venda de produtos clandestinos é fiscalizada e é crime.

Metrópoles

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Saúde

Mãe vacinada com CoronaVac transmite anticorpos ao bebê, diz estudos

Dois estudos de caso publicados recentemente em revistas científicas mostram que bebês cujas mães tomaram a vacina CoronaVac durante a gravidez nasceram com imunidade contra a covid-19, ou seja, com anticorpos contra o Sars-Cov2. A CoronaVac é o imunizante da farmacêutica chinesa Sinovac, produzido no Brasil pelo Instituto Butantan.

Em um desses estudos, feito por pesquisadores da Unesp (Universidade Estadual Paulista) e da Unisul (Universidade do Sul de Santa Catarina), publicado na revista da Sociedade Brasileira de Medicina Tropical, constatou-se que um recém-nascido, cuja mãe havia sido vacinada com a CoronaVac na 34ª e na 37ª semana de gestação, havia desenvolvido anticorpos contra a covid-19.

De acordo com o Butantan, foram colhidas amostra de sangue do recém-nascido 24 horas depois do parto. “A imunidade passiva pode ter ocorrido por via transplacentária. Isso porque a transferência de imunoglobulina G (anticorpos do tipo IgG) da mãe para o feto começa no final do primeiro trimestre de gestação e aumenta ao longo da gravidez.

A concentração continua a aumentar no terceiro trimestre, permitindo que as concentrações de anticorpos fetais excedam os níveis maternos em 20% a 30%”, detalha a pesquisa.

No outro estudo de caso, publicado na revista Human Vaccines & Immunotherapeutics, realizado por pesquisadores do Departamento de Pediatria da Faculdade de Medicina da Universidade de Istambul, na Turquia, constatou-se também a passagem do anticorpo para o recém-nascido.

A mãe recebeu a primeira dose de CoronaVac na 28ª semana de gestação e a segunda dose na 32ª. Imediatamente após o parto, que ocorreu com 38 semanas, uma amostra de sangue do cordão umbilical do bebê foi coletada, constatando a transferência dos anticorpos contra a covid-19. Segundo o estudo, a mulher não relatou nenhum evento adverso relacionado à vacina após a 1ª ou a 2ª dose.

Poder360

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Saúde

Brasil já registra mais casos de Covid em 2022 do que no segundo semestre de 2021

O Brasil registrou 184.311 casos de Covid-19 e 493 óbitos decorrentes da doença nas últimas 24 horas. Os números foram divulgados pelo Ministério da Saúde nesta sexta-feira (4).

Com isso, o Brasil registrou mais casos de Covid-19 em 2022 do que ao longo de todo o segundo semestre de 2021. São 3.988.310 infecções nestes primeiros 35 dias do ano contra 3.730.380 entre 1 de julho e 31 de dezembro do ano passado.

Ao todo, desde o início da pandemia, o país já acumulou 26.275.831 casos de Covid-19 e 630.494 óbitos decorrentes da doença.

A média móvel de casos está em 177.289, enquanto a de óbitos está em 659. As médias móveis levam em consideração os últimos sete dias e são utilizadas para evitar possíveis distorções causadas por subnotificações aos finais de semana.

CNN Brasil

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