Brasil

TSE rejeita ação do PSOL contra posse de Wallber e Cabo Gilberto Silva

O ministro Raul Araújo, do Tribunal Superior Eleitoral (TSE), rejeitou, na tarde desta quinta-feira (15), o pedido apresentado pelo PSOL da Paraíba para barrar a posse dos deputados Cabo Gilberto Silva e Wallber Virgolino, ambos do PL.

A ação levava em consideração uma suposta participação dos parlamentares com os atos antidemocráticos registrados no início do ano em Brasília.

Na decisão, o ministro disse que o pedido é “incabível”.

“No caso, apesar de a impugnação envolver as eleições gerais de 2022, o RCED é manifestamente incabível, uma vez que apresentado com fundamento em suposta causa de inelegibilidade surgida em janeiro de 2023”, disse.

MaisPB

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Polêmica

Prefeita paraibana usa dinheiro público em viagem para Argentina e pode ser cassada; confira documento

A viagem da prefeita de Conde, Karla Pimentel, à Argentina foi paga com dinheiro público, segundo mostra o Portal da Transparência. Ela viajou sem pedir licença e sem dar posse ao vice-prefeito como prefeito em exercício, o que pode motivar um pedido de cassação.

Karla Pimentel aproveitou a Argentina com ‘azamigas’, funcionárias da Prefeitura de Conde. A diária da prefeita e de Patrícia Sales, da Procuradoria Geral do Município, paga com dinheiro público, foi de R$ 4 mil para cada uma.

Segundo consta na diária da prefeita, esse é o “valor que se empenha em face a despesa referente a cinco diárias integrais destinada a Srª Prefeita Karla Maria Martins Pimentel face deslocamento a Buenos Aires/Argentina nos dias 27,28/02 e 01,02 e 03/03/2023, para tratar de assuntos do interesse deste município”. Descrição semelhante é feita na diária de Patrícia Sales: “com o intuito de garantir a resolução de temáticas de interesse deste município”.

Nas redes sociais, o que se viu dessa agenda “de interesse do município” foi turismo em lugares bonitos, mas nenhum registro de atividades administrativas.

Confira as diárias abaixo:

Diárias prefeita Karla Pimentel

Diárias Patrícia Sales

Clickpb

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Paraíba

Wilson Filho aguarda cirurgia no fêmur para avaliar necessidade de licença da ALPB

O deputado estadual Wilson Filho (Republicanos) afirmou, nesta terça-feira (14), que ainda vai analisa um possível afastamento ou licença da Assembleia Legislativa para tratamento de saúde.

Ele se submeteu a procedimento cirúrgico no fêmur, onde foi constatado a presença de uma lesão óssea. Por recomendação médica foi feita biópsia do local da lesão, que diagnosticou um tumor.

Ele acrescentou que o diagnóstico foi motivo para renunciasse a liderança do Governo na ALPB. “Grato aos deputados, ao governador João Azevêdo pela confiança. Sigo a meta de seguir ajudando, renovo o desejo de sucesso ao novo líder do governo”, disse.

Wilson Filho explicou que novas etapas do seu tratamento serão compartilhadas com a população.

“Tenho 33 anos de idade, e foram exames preventivos que me permitiram antecipar algo que poderia ser mais grave. A minha sugestão: a prevenção sempre é o melhor caminho, obrigado por todo apoio, voltaremos aqui para dizer que deu tudo certo”, afirmou em discurso.

MaisPB

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Brasil

Lula abre ‘porteira’ de cargos a União Brasil e MDB para ganhar aliados e barrar CPI

Uma semana depois de manter o ministro das Comunicações, Juscelino Filho, o governo decidiu liberar cargos de segundo escalão para conseguir apoio em votações no Congresso e barrar a Comissão Parlamentar Mista de Inquérito (CPMI) dos atos golpistas de 8 de janeiro. A lista beneficia o União Brasil, partido de Juscelino, que terá diretorias dos Correios, do Fundo Nacional de Desenvolvimento da Educação (FNDE) e do Departamento Nacional de Obras contra as Secas (Dnocs).

O União Brasil também ficará com as presidências da Telebrás e da Companhia de Desenvolvimento dos Vales do São Francisco e do Parnaíba (Codevasf), entre outros postos estratégicos. As empresas e repartições “loteadas” se envolveram em escândalos de corrupção ao longo de vários governos.

O presidente Luiz Inácio Lula da Silva deu sinal verde para as nomeações após ter sido alertado pelo presidente da Câmara, Arthur Lira (PP-AL), de que a demora em atender os aliados poderia fazer o início de seu terceiro mandato começar mal, com derrotas significativas no Congresso.

Além do “pacote” para o União Brasil, o governo destravará, a partir desta semana, cargos prometidos para o MDB, que terá uma diretoria do Banco do Nordeste (BNB), uma vice-presidência da Caixa e quatro secretarias do Ministério das Cidades. A pasta já é comandada pelo partido, que também controla Transportes e Planejamento.

Até agora, o Palácio do Planalto não passou pelo teste do plenário no Congresso e, nas contas de Lira, terá dificuldades para aprovar projetos importantes na economia, como a nova âncora fiscal e a reforma tributária. Para piorar o quadro, há uma queda de braço entre Lira e o presidente do Senado, Rodrigo Pacheco (PSD-MG), que não se entendem sobre o rito de tramitação das medidas provisórias. Onze MPs enviadas pelo governo ao Legislativo estão à espera de votação.
Base

Não foi à toa que Lula segurou Juscelino – apesar de denúncias que pesam contra ele, reveladas pelo Estadão – no mesmo dia em que o presidente da Câmara fez duro diagnóstico sobre a articulação política do Planalto, em palestra na Associação Comercial de São Paulo. Ao falar sobre a expectativa de aprovação da reforma tributária, Lira afirmou que o governo não tinha base consistente nem na Câmara nem no Senado.

Em jantar com o presidente, na última quinta-feira, Lira foi além e disse que a situação caminhava para uma crise porque, na ponta do lápis, o Planalto não contava com apoio nem de 200 deputados, de um total de 513. Ele também reclamou das críticas dirigidas ao Centrão pela presidente do PT, deputada Gleisi Hoffmann (PR).

Gleisi declarou que o União Brasil não estava fazendo “entregas” ao governo, defendeu o afastamento de Juscelino e avisou que o Centrão não teria “porteira fechada” na equipe de Lula. No jargão político, “porteira fechada” significa dar a um mesmo partido autonomia para nomear todos os cargos da estrutura que comanda.

A conversa de Lira com o presidente ocorreu na casa do ministro da Secretaria de Comunicação Social, Paulo Pimenta, e contou com a presença do titular de Relações Institucionais, Alexandre Padilha, além de líderes do governo.
Presidente do PT, Gleisi Hoffmann declarou que o União Brasil não estava fazendo ‘entregas’ ao governo e defendeu o afastamento de Juscelino Filho.

Lula planejava liberar os cargos apenas após deputados e senadores retirarem as assinaturas que permitem a instalação da CPMI dos atos golpistas, mas resolveu acelerar o “loteamento”. Dos 59 deputados do União Brasil na Câmara, 28 subscreveram o requerimento pedindo a abertura da comissão.

“Somos contra essa CPMI porque a extrema direita bolsonarista quer fazer do Congresso um cercadinho de fake news e dizer que havia infiltrados na tentativa de golpe”, afirmou o vice-líder do governo na Câmara, Rogério Correia (PT-MG). “Nós estamos achando que o PT tem algo a esconder”, devolveu o deputado Sóstenes Cavalcante (PL-RJ), da Frente Parlamentar Evangélica.

Para tirar o foco do Planalto, o governo orientou aliados a apoiar outras CPIs, como a que pretende investigar denúncias de fraude de R$ 20 bilhões nas contas das Americanas, proposta pelo líder do PP, deputado André Fufuca (MA). O próprio Correia é autor de requerimento que pede a apuração da entrada irregular de joias trazidas da Arábia Saudita para o então presidente Jair Bolsonaro e a primeira-dama Michelle.

Como mostrou o Estadão, o conjunto foi avaliado em R$ 16,5 milhões e seria presente do regime saudita. Aliados de Lula obtiveram até agora 87 assinaturas para a CPI das joias, mas precisam de 171. Já a CPMI dos atos golpistas tem apoio de 189 deputados e 33 senadores.

Após a advertência de Lira, Lula disse a ministros que quer ver as nomeações no Diário Oficial a partir desta semana. A presidência da Telebrás ficará com Eurico de Jesus Teles Neto, apadrinhado pelo União Brasil, e a do Dnocs continuará com o Avante.

O comando da Codevasf, por sua vez, será mantido com Marcelo Moreira, indicado pelo líder do União Brasil na Câmara, Elmar Nascimento (BA). O partido também terá duas diretorias da Codevasf e outras da Sudene, Sudeco e Sudam. Atualmente, o União Brasil controla três ministérios (Comunicações, Turismo e Integração), mas, mesmo assim, diz que será independente, e não da base aliada do Planalto.

Veja o orçamento de cada órgão para 2023

  • DNOCS – R$ 905 milhões
  • FNDE – R$ 84,3 bilhões
  • BNB – R$ 35,6 bilhões
  • DNIT – R$ 18,5 bilhões
  • CODEVASF – R$ 2,2 bilhões

Estadão

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Brasil

Live de Janja rende segundo processo contra a EBC em menos de uma semana

Foto: TV Brasil/Reprodução

A EBC se tornou alvo nesta segunda-feira (14) de um novo processo na Justiça Federal em decorrência da produção e da transmissão nas redes sociais da live “Papo de Respeito”, com a participação de Janja, na semana passada. A ofensiva, apresentada à primeira instância do TRF-5 pelo deputado estadual Carmelo Neto, do PL no Ceará, é a segunda em uma semana contra a empresa pública diante da empreitada da primeira-dama.

Janja produziu, no último dia 7, uma transmissão ao vivo para as suas próprias redes sociais, com retransmissão em contas da TV Brasil nessas plataformas. O programa utilizou as dependências da emissora em Brasília e, além de Janja, contou com a participação da ministra Cida Gonçalves (Mulheres) e da atriz e apresentadora Luana Xavier.

A atração foi dedicada aos direitos femininos, em alusão ao Dia Internacional da Mulher.

No dia seguinte à exibição, o vereador de São Paulo Rubinho Nunes, do União Brasil, entrou com uma ação na Justiça Federal em SP pedindo que o vídeo fosse retirado do ar e Janja vetada de novos programas da TV Brasil, em nome da impessoalidade da administração pública. A ação de Carmelo Neto, aberta hoje, contém os mesmos pedidos.

Lauro Jardim – O Globo

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Brasil

Lula escolhe ministros e aliados para ganhar até R$ 40 mil Brasília

O presidente da República, Luiz Inácio Lula da Silva (PT), decidiu indicar atuais e ex-ministros para compor os conselhos de empresas estatais, além de secretários e aliados políticos que ocuparam cargos em governos anteriores do PT.

Os encontros dos conselhos, em geral, ocorrem uma vez a cada um ou dois meses. Cada estatal tem uma remuneração diferente para as pessoas que integram os conselhos, que em alguns casos chega à casa dos R$ 40 mil. Quem já ocupa cargo público e é indicado para o posto pode acumular os salários, mesmo se o valor ultrapassar o teto para o funcionalismo público.

Para o Conselho de Administração do Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES), por exemplo, o presidente nomeou Izabella Teixeira, que foi ministra de Meio Ambiente no segundo mandato de Lula e durante a passagem de Dilma Rousseff (PT) pela Presidência da República.

Além dela, o governo federal indicou Jean Keiji Uema, assessor especial da Secretaria de Relações Institucionais da Presidência da República, e Robinson Barreirinhas, secretário especial da Receita Federal.

Para presidir o Conselho de Administração do BNDES, a gestão Lula nomeou Rafael Lucchesi, que foi secretário de Ciência e Tecnologia do governo da Bahia durante a gestão de Jaques Wagner (PT).

Cada um deles vai receber R$ 8,1 mil por mês e participar de, no máximo, seis reuniões por ano, visto que o Conselho de Administração do BNDES tem reuniões ordinárias a cada dois meses.

Para o Conselho Curador do Fundo de Garantia do Tempo de Serviço, vinculado à Caixa Econômica Federal, o governo nomeou o ministro do Trabalho e Emprego, Luiz Marinho. Ele vai receber um salário mínimo a cada sessão que comparecer. Até o fim do ano, o conselho tem seis reuniões previstas.

Maiores remunerações

Os cargos nos conselhos de estatais que pagam as maiores remunerações, contudo, ainda não foram preenchidos, casos de Petrobras e Itaipu Binacional. Para a petroleira, o governo Lula já apresentou oito nomes, mas eles ainda serão analisados pela empresa durante assembleia no próximo mês.

Já para a hidrelétrica, o Executivo deve apresentar os sete nomes a que tem direito até o fim deste mês. A tendência é de que todos os representantes sejam ministros de Estado. Dois deles já têm assento garantido: os ministros de Minas e Energia, Alexandre Silveira, e de Relações Internacionais, Mauro Vieira. A remuneração para quem integra o colegiado é de R$ 34 mil para reuniões a cada dois meses.

R7

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Brasil

Ex-ministro Eliseu Padilha morre em decorrência de câncer aos 77 anos


Foto: Marcelo Camargo/Agência Brasil

O ex-ministro Eliseu Padilha morreu, nesta segunda-feira (13), em decorrência de um câncer no estômago descoberto há um mês. Ele estava internado em estado grave no Hospital Moinhos de Vento, em Porto Alegre. A informação foi confirmada pela analista de política da CNN Basília Rodrigues.

Desde a semana passada, o quadro de saúde dele já era “grave e irreversível”, de acordo com assessoria dele, em decorrência de complicações de um mielomona, tipo de câncer que afeta células da medula óssea.

O velório será aberto ao público nesta quarta-feira (15), no Palácio Piratini, sede do governo gaúcho, das 10h às 17h. Após isso, o corpo será levado ao Angelus Memorial e Crematório para uma cerimônia restrita aos familiares.

Natural de Canela, na Serra Gaúcha, ele deixa a esposa, Simone Camargo, seis filhos e cinco netos. Padilha se formou em direito pela Universidade do Vale do Rio dos Sinos (Unisinos).

Ele foi prefeito de Tramandaí – no litoral norte do estado – entre e 1989 e 1993. Atuou como deputado federal de maneira ininterrupta entre 1995 e 2011. Durante a gestão do ex-presidente Fernando Henrique Cardoso (PSDB), foi ministro dos Transportes entre 1997 e 2001.

No governo de Dilma Rousseff (PT), esteve como ministro da Secretaria de Aviação Civil entre 1º de janeiro e 1º de dezembro de 2015.

No mandato de Michel Temer (MDB), foi ministro da Casa Civil entre maio de 2016 e 1º de janeiro de 2019.

CNN Brasil

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Brasil

Ministro da Justiça diz que governo prepara projeto para regulamentar redes sociais

Flávio Dino – (Foto: Tânia Rêgo/Agência Brasil)

O ministro da Justiça e Segurança Pública, Flávio Dino, disse nesta segunda-feira (13) que, junto com a Secretaria de Comunicação (Secom), a pasta está preparando proposta de projeto de lei de regulamentação das redes sociais. A estimativa, segundo ele, é encaminhar o texto – que já tem as linhas gerais definidas e unidade na equipe de governo – para avaliação do presidente Luiz Inácio Lula da Silva na próxima semana.

Dino informou que se o presidente concordar com a proposta, o texto será encaminhado à Câmara dos Deputados.

“Já temos a tramitação de um projeto de lei lá, sob a relatoria do deputado Orlando [Silva] e a nossa ideia inicial é que o conteúdo seja aproveitado para qualificar, e termos uma legislação moderna, adequada e que proteja as liberdades e garanta, ao mesmo tempo, que a internet não seja uma guerra. Que haja dever e cuidado por parte das empresas, e haja um sistema de responsabilidade, no caso de cometimento de crimes por intermédio dessas plataformas”, disse.

Segundo o ministro, o projeto em discussão na Câmara já passou pelo Senado e, aparentemente, vai ocorrer mudança por parte dos deputados e isso implica no retorno à avaliação dos senadores. Mesmo assim, ele disse esperar que a lei seja aprovada ainda neste ano.

Dino lembrou que, em paralelo, há duas ações diretas de inconstitucionalidade tramitando no STF. “Haverá uma audiência pública no dia 28 de março, e claro, concluída esta fase o Supremo também pode julgar, de modo que são dois caminhos diferentes que irão se complementar, no sentido de termos novos marcos jurídicos sobre internet no Brasil ainda neste ano de 2023, seja por deliberação do Congresso, seja por deliberação do Supremo”, completou.

Agência Brasil

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Brasil

Rogério Marinho questiona governo Lula rejeitar a criação da CPMI: “O que querem esconder?”


Foto: Alan Santos/PR

O senador Rogério Marinho questionou neste domingo (12) o motivo de o governo Lula rejeitar a criação da CPMI sobre os atos de 8 de janeiro.

Em publicação no Twitter, o parlamentar comentou a fala do senador petista Humberto Costa de que o governo “vai investir pesadamente” contra o requerimento para criação da comissão.

“O que querem esconder?”, perguntou Marinho.

O Palácio do Planalto, como mostramos, ameaçou não pagar emendas aos deputados de primeiro mandato que endossaram a investigação entre Câmara e Senado.

Lula tem se posicionado contrário à abertura de uma CPI desde janeiro. Segundo ele, a instalação de uma investigação pode “criar uma confusão tremenda”.

“Comissão de Inquérito pode não ajudar e causar uma confusão tremenda”, disse numa entrevista à GloboNews. “É uma decisão do Congresso Nacional, não é minha. Mas se eles me pedissem um conselho eu diria: não faça uma CPI porque não vai ajudar”.

O Antagonista

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Brasil

Deputados e senadores tentam reverter medidas de Lula que restringem armas de fogo


Foto: EDILSON RODRIGUES/AGÊNCIA SENADO

O grupo de deputados e senadores que defende o armamento da população civil tenta reverter medidas adotadas pelo governo Luiz Inácio Lula da Silva (PT) que restringem ou modificam o acesso a armas de fogo. O tema é discutido em ao menos dois projetos de decreto legislativo que revogam medidas do presidente da República.

A exigência de um cadastro eletrônico dos equipamentos no Sistema Nacional de Armas, da Polícia Federal, é um dos pontos questionados. A medida dá 60 dias para que os proprietários de armas adquiridas após decreto federal 9.785, assinado pelo então presidente Jair Bolsonaro (PL) em 7 de maio de 2019, insiram os dados no sistema.

O decreto do ex-presidente flexibilizou as regras para registro, posse, porte e comercialização de armas e munições a caçadores, atiradores e colecionadores (CACs). Lula estabeleceu 3 de abril como prazo para o cadastro, ficando o proprietário sujeito a ter a arma apreendida e ser alvo de apuração pelo cometimento de crime em caso de descumprimento.

O deputado Alberto Fraga (PL-DF) afirma que o decreto de Lula é ilegal. Ele explica que os cadastros devem ser feitos apenas junto ao Exército, conforme a lei. Ao condicionar o envio de informações à Polícia Federal, a norma estaria contrariando essa previsão legal. “A lei não pode ser alterada por decreto, isso o direito prevê. O decreto é para regulamentar a lei e não para modificá-la. Estamos discutindo isso”, disse.

Alberto Fraga e outros deputados ligados à segurança pública estiveram reunidos com o presidente da Câmara, Arthur Lira (PP-AL), para discutir o assunto. A frente quer espaço para discutir as medidas de Lula na Casa e buscam, ainda, maneiras de reverter o “revogaço” promovido pelo governo sobre o tema.

R7

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